Diante da polêmica que envolve a nova descoberta, os médicos alertam que, na dúvida, o ideal é que a mulher fique longe dos drinques alcoólicos. |
Degustar uma taça de vinho ou degustar um drink em encontros sociais pode não ser mais um risco para gestantes. De acordo com uma pesquisa publicada noJournal of Epidemiology and Community Health, beber até dois copos de bebida alcoólica por semana durante a gravidez não representa um risco para a criança. Muito pelo contrário. As crianças nascidas de mães que beberam pouco nos nove meses da gestação são menos suscetíveis a ter problemas comportamentais e tem melhores resultados em testes comportamentais e cognitivos.
Quando uma mulher grávida ingere uma bebida alcoólica, as substâncias presentes no líquido são transferidas para o feto pela placenta. Com o organismo ainda em formação, o bebê tem menos capacidade de lidar com o álcool e, acreditava-se, poderia ser prejudicado independente da quantidade absorvida. Os problemas emocionais e de comportamento, no entanto, foram vistos apenas em filhos de mulheres com o costume de exagerar constantemente da bebida.
“Apesar da pesquisa, é importante lembrar que beber com moderação tem significados diferentes para cada pessoa”, diz Chris Sorek, executivo da organização britânica Drinkaware. “Há um risco de que as gestantes vejam essa pesquisa como um sinal verde para beber quantidades pequenas, mas elas podem acabar bebendo mais do esperavam e causar danos ao feto”, diz. Diante das polêmicas que envolvem a nova descoberta, os médicos alertam que, na dúvida, o ideal é que a mulher fique longe dos drinques alcoólicos.
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