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quinta-feira, 26 de maio de 2011

Veuve Clicquot,o Império do Champagne construído pela viúva Barbe Nicole Clicquot Posardin




Se o frei Dom Pérignon criou o champanhe, a viúva Clicquot o reinventou, transformando a bebida borbulhante em um ícone do consumo de luxo. A marca VEUVE CLICQUOT, um mito entre os amantes da bebida de Baco, se transformou em uma instituição francesa. Um produto para os paladares mais endinheirados do mundo que se transformou em um mito de qualidade. Sempre procurou assegurar, mais que preço, um compromisso com a qualidade e o buquê inconfundível, isto é, aquele aroma e sabor borbulhante que fizeram desse um precioso líquido, apreciado por reis, rainhas e até seus súditos endinheirados.

A história 
A história da vinícola começou em 1772 quando Philippe Clicquot-Muiron fundou um pequeno comércio de vinhos com o nome Clicquot na pitoresca região de Reims na França. Três anos mais tarde seria o primeiro a introduzir o champanhe rose no mundo. Um fato que mudaria os rumos da empresa e tornaria a marca uma das mais luxuosas do mundo ocorreu em 1798 quando seu filho, François, casou-se com Nicole-Barbe Ponsardin. Em 1805, Madame Clicquot ficou viúva (veuve em francês) aos 27 anos de idade, depois que seu jovem marido morreu vítima de febre tifóide, e assumiu o controle dos negócios, que até aquele momento dividia suas atividades entre a produção de champanhe, serviços bancários e comercialização de lã. Sob comando de Madame Clicquot, a empresa concentrou seu foco inteiramente na produção de champanhe. Em 1810, ano em que foi feito o primeiro champanhe millesimé, ou seja, de uma única safra, a Maison Clicquot passou então a denominar-se Veuve Clicquot-Ponsardin. Surgia assim a marca VEUVE CLICQUOT. Pouco depois, em 1811, a Maison produziu seu primeiro champanhe vintage: Comet Cuvée.


Dedicada e exigente, ela se tornou uma das primeiras mulheres de negócio dos tempos modernos. A viúva apresentou seu champanhe em todas as cortes da Europa, primando sempre pela alta qualidade da bebida. Nesta época, representantes da produtora de champanhe foram enviados para Rússia, resultando na importação de 25 mil garrafas do produto em 1814. Disputadas a peso de ouro, foram vendidas pelo equivalente a US$ 100 cada uma. Foi o único champanhe servido no aniversário do rei da Prússia e saudado como o melhor do mundo, e começou a tornar Madame Clicquot em uma das mulheres mais ricas da época. Uma década depois, o champanhe VEUVE CLICQUOT já havia conquistado a Rússia com grande sucesso. A corte russa dos czares foi uma das principais compradoras, bem como o imperador Frederico-Guilherme IV da Prússia.


Em 1816, a viúva desenvolveu, com a ajuda de Antoine de Müller, o “remuage”, processo pelo qual se retira o sedimento do champanhe, tornando-o mais cristalino. Para isso, Madame Clicquot criou uma mesa com furos, onde eram encaixadas as garrafas de ponta cabeça para que os depósitos se acumulassem no gargalo para posterior remoção. Por quase uma década, essa descoberta seria mantida em segredo graças ao respeito que ela inspirava e a um sistema de participação nos lucros a empregados em posições-chave. Com o tempo outros produtores acabaram introduzindo a criação de Madame Clicquot em seus processos de fabricação. Neste mesmo ano as primeiras garrafas do champanhe chegaram ao Brasil para atender uma encomenda feita por carta escrita de próprio punho pelo imperador D. Pedro II.



Madame Clicquot morreu no dia 29 de julho de 1866 aos 89 anos, deixando como herança uma marca bem estabelecida, que vendia 750 mil garrafas anualmente e um legado no segmento de champanhe. Em 1877, a Maison francesa registrou oficialmente o tradicional rótulo amarelo como marca registrada da VEUVE CLICQUOT. Nos anos seguintes seus sucessores mantiveram a obsessão pela alta qualidade e expandiram seus negócios pelo mundo afora. Em 1970 uma remessa de reserva especial do champanhe foi enviada para a Inglaterra em comemoração ao jubileu da Rainha. Pouco depois, em 1972, para comemorar o bicentenário da empresa, foi lançado o champanhe La Grande Dame, uma homenagem à Madame Clicquot. Seu rosto também passou a figurar na tampa de metal das garrafas, uma segurança para os compradores de que se tratava do legítimo produto da Maison Veuve Clicquot-Ponsardin. Em 1986, a empresa foi adquirida pelo grupo LVMH. E, assim, conquistou novos mercados e ganhou campanhas de marketing ainda mais agressivas, que as de relacionamento que a viúva comandou quando viva. A segunda versão do champanhe La Grande Dame seria lançada em 1995, feita com 62.5% de uvas Pinot Noir e 37.5% com uvas Chardonnay. Neste mesmo ano a marca foi pioneira ao introduzir a Rich Reserve, primeiro champanhe para ser servido exclusivamente com comida.


A empresa foi percussora na produção do champanhe Rosé, comercializado pela primeira vez em 1775. Com um “savoir-faire” inigualável, a Maison VEUVE CLICQUOT fez deste tipo de champanhe sua especialidade, elaborando vinhos rosados a cada grande safra desde o final do século XVIII. A VEUVE CLICQUOT é reconhecida por sua cor amarela-palha, com espuma abundante e fina, além de sua tradicional embalagem e rótulo amarelo.


Na pitoresca Reims, é possível visitar a grande cave da Clicquot. Construída em 1910 e com 24 quilômetros, ela abriga todo o champanhe produzido, o que está passando pela segunda fermentação, pela “remuage” ou mesmo o que está envelhecendo e ganhando complexidade. A cave fica a 18 metros de profundidade para manter a temperatura e umidade ideal. Numa parte reservada do subterrâneo gelado encontram-se os champanhes de safras antigas, sendo 1904 a mais antiga de todas elas. No final do tour é possível degustar e comprar os champanhes e os incríveis acessórios da marca em uma loja super bem montada.


Os champanhes 
Atualmente o champanhe VEUVE CLICQUOT pode ser encontrado nas seguintes versões: 
● Brut Yellow Label – o mais conhecido de seus champanhes deve sua estrutura sólida à predominância do Pinot Noir e sua elegância e fineza a quase um terço de uva Chardonnay. Seu aroma, intenso e agradável, tem notas fruitadas e de brioche. Sua harmonia, seu frescor e sua notável estrutura fruitadas atingem plenamente o paladar. Este complexo e poderoso champanhe é identificado pelo inconfundível rótulo amarelo. 
● Rosé – primeiro champanhe rose que o mundo conheceu em 1775. Em 2006 volta a fazer história com o lançamento do seu Champagne Rosé NonMillésimé. A delicada cuvée ingressou no universo restrito do champanee após haver maturado lentamente em adega, fiel ao espírito dos enólogos da Maison. 
● Demi Sec – um dos maiores clássicos da Maison francesa, este champanhe é ideal para ser servido na sobremesa. Identificado pelo rótulo branco. 
● La Grande Dame – este champanhe é elaborado em anos de safras excepcionais. As oito regiões históricas da Maison Veuve Clicquot, às quais são conferidas a demarcação de excelênciade “Grands Crus”, definem uma personalidade inconfundível: o vigor do Pinot Noir une-se à delicadeza do Chardonnay. Durante um período mínimo de seis anos, nas profundezas das cavernas transformadas em adegas (as famosas “Crayéres”), os aromas se revelam e as nuances se definem. Com paciência e paixão, La Grande Dame se faz cada vez mais desejada. 
● The Vintages – esta linha de champanhes, composta pelo Brut, Rosé e Vinatge Rich, é fabricada somente quando as colheitas são antológicas. 
● Cave Privée – são os mais raros e extraordinários champanhes produzidos pela Maison. Esses champanhes são apresentados em dois tamanhos: a garrafa normal, de 750 ml, e a 1.5 litros (denominada magnum), nas versões rosé e branco. Todos são procedentes de vinhedos especiais, classificados como Grand Cru ou Premier Cru, com as variedades tradicionais da região: pinot noir, pinot meunier e chardonnay. No caso do rosé, são adicionados 15% de vinho tinto com a pinot noir colhida no vinhedo de Bouzy.


Embalagens que se tornam ícones 
O champanhe VEUVE CLICQUOT é um dos produtos mais cobiçados e luxuosos do mundo. Para atingir este patamar contou com a excepcional qualidade do líquido de suas cobiçadas garrafas. Porém, outro fator ajudou, e muito, a escalada rumo ao sucesso: cor amarela + embalagens especiais exclusivas. Famosa pelo seu rótulo amarelo, a VEUVE CLICQUOT abusa das formas e consegue inovar fortalecendo sua marca através do design das embalagens e acessórios, algumas vezes assinados por famosos designs. Comprar uma garrafa de VEUVE CLICQUOT é uma experiência fantástica em virtude da variedade e modernidade de suas embalagens, e ganhá-la deve ter a mesma emoção do que comprá-la.


As variedades de embalagens criativas e únicas são muitas: Clicot Box(embalagem surpresa que se transforma em balde impermeável); City Traveller(embalagem especial com duas taças, uma garrafa de 375 ml ou 750 ml e uma pequena mala, feita de neoprene e cujas alças foram feitas pela Louis Vuitton, para manter a temperatura ideal do champanhe por duas horas, acolhendo a garrafa e as taças sem perigo de quebrar); Paint Box (embalagem composta por uma lata moderna e 4 garrafinhas de 200 ml do champanhe com biqueiras, especialmente para beber no gargalo sem deixar cair uma gota sequer); Ice Jacket (embalagem térmica “roupa” de neoprene com costuras pespontadas, acabamentos de couro e zíper, que conserva sua temperatura por duas horas, substituindo o tradicional balde de gelo); Tw’ice Bucket (balde de gelo, feito de borracha, alumínio escovado e plástico, que gira 180 graus podendo ser acoplado no canto do balcão ou funcionar como balde tradicional); Cellar Box (caixa extremamente moderna criada por Pablo Reinoso para o champanhe Rare Vintage Rosé 1985 e Rare Vintage 1988, protegendo a bebida das variações de luz e temperatura); além das embalagens exclusivas da linha VEUVE CLICQUOT La Grand Dame, como a edição especial da safra 1996 (apenas 9.000 garrafas produzidas), criada pela Maison Pucci, com um forte contraste de cores que estampam o rótulo e o interior da moderna caixa.


Recentemente a marca francesa, como de costume, lançou inovadoras embalagens em edição limitada como o Trendy Box, um estojo ecologicamente correto, com design inovador, que combina a elegância do Veuve Clicquot Brut Yellow Label (garrafa de 750 ml) com o charme das taças Trendy; La Grande Dame Cruiser Box, um luxuoso estojo térmico confeccionado em laca negra recoberta de mogno, com detalhes cromados e design único da Riva; e Ice Cube Veuve Clicquot, uma peça composta por uma alça de alumínio que permite transportá-la com maior facilidade, onde na parte superior do cubo há cinco espaços, quatro para as taças Veuve Clicquot Trendy e um para a garrafa do champagne Veuve Clicquot Brut de 750 ml. Em 2010 foi a vez do Clicquot Fridge, uma pequena geladeira em estilo retro, que mantém resfriada a garrafa durante duas horas, criada por Denis Boudard.


Mais recentemente a marca lançou no mercado a Champagne Dubbed Yellowboam, uma edição limitada elaborada para comemorar o aniversário de 130 anos do famoso rótulo amarelo. As 3.600 garrafas são feitas com vidro soprado por processo artesanal e decoradas com ouro, couro de avestruz, crocodilo ou arraia, e detalhes na cor de açafrão com um lacre banhado a ouro. O preço da garrafa, que contém 3 litros do néctar dos Deuses, sai por US$ 2 mil. Além disso, para comemorar seus 130 anos lançou uma edição especial super sofisticada: Veuve Clicquot La Grande Dame Riva. O líquido é um Chardonnay vintage 1998 que repousou por 10 anos em grutas de calcário, protegida da luz e à temperatura constante de 11 graus, e vem em um estojo térmico todo feito em laca preta recoberta por mogno, criado em parceria com a empresa italiana Riva Yachts, fabricante de luxuosos motoryachts. O conjunto acompanha duas taças feitas especialmente para esta embalagem.


As lojas-conceito 
Os Estados Unidos, um dos maiores mercados consumidores do mundo, ainda não tinha uma. Dubai, a meca dos milionários do Oriente Médio, nunca viu uma dessas. A França, onde ficam os lendários vinhedos de Champagne, desconhecia esse tipo de estratégia. Por mais incrível que pareça, o lugar escolhido pela Maison de champanhes VEUVE CLICQUOT para abrir uma loja própria foi o Brasil. O ponto escolhido pela grife para abrigar sua pop-up store (loja temporária que funciona somente por um determinado período) foi o shopping Iguatemi em São Paulo. Em um espaço de 40 metros quadrados, foram expostos produtos que o consumidor não encontrava em lojas comuns. A idéia era fazer com que os clientes sentissem o DNA da lendária marca. Mas não por muito tempo.


A loja foi inaugurada em 10 de setembro de 2008 e fechou as portas em 31 de dezembro. A rigor, era uma jogada de marketing para reforçar a imagem da marca com seus clientes fiéis e outros potenciais. Essa não foi a primeira vez que a casa de champanhes fez isso. Em 2007, a empresa abriu uma loja em Hamburgo, na Alemanha - a primeira e única até a inauguração no Brasil. Depois, chegou a vez doVeuve Clicquot Lounge Bar, localizado no MGM Grand Hotel, em Macao, na China; e do bar e boutique dentro da sofisticada loja de departamento inglesa Harrods em Londres. Os vendedores da loja brasileira, por exemplo, foram treinados para explicar a história da viúva Clicquot e da marca para qualquer pessoa que entrasse no moderno ponto-de-venda. No ambiente, os visitantes podiam ver os acessórios mais badalados da marca como o cooler Prestige, que mantém a garrafa gelada durante várias horas, baldes de gelo, rolhas herméticas e taças, além da desejada adega Vertical Limit, que guarda preciosas garrafas de safras dos anos 55, 59, 61, 62, 69, 75, 79, 82, 85 e 89. Assinada pelo Porsche Design Studio, o mesmo que cria as linhas dos bólidos da montadora alemã, a Vertical Limit mede 2,10 m de altura por 60 cm de largura. A VEUVE CLICQUOT produziu somente dez exemplares para serem vendidos ao redor do mundo.


Os fãs também podiam encontrar exemplares raros e desejados como Veuve Clicquot Brut, Magnum, Jeroboam Veuve Clicquot Brut, Magnum Veuve Clicquot Rosé, Veuve Clicquot Vintage 2002 Blanc e La Grande Dame by Andrée Putman. A idéia era que o espaço fosse um lugar para o que eles chamam de “viver uma experiência Veuve Clicquot”: do brut Yellow Label aos Vintages, passando pela prestigiosa cuvée La Grande Dame, o consumidor literalmente mergulhava no universo borbulhante da grife francesa.


Os símbolos 
A VEUVE CLICQUOT sempre foi reconhecida pela qualidade excepcional de seus champanhes. Mas três símbolos também foram de extrema importância para a construção e o mito que envolve a tradicional marca francesa: 
● A âncora: este símbolo cristão da esperança e do rigor foi escolhido por Philippe Clicquot-Muiron em 1798 para servir como marca em suas rolhas, numa época em que não existiam rótulos na garrafa. 
● O cometa: foi utilizado pela primeira vez em 1811 quando a Maison produziu os primeiros champanhes vintages, que são fabricados somente nos anos em que a safra de uvas é excepcional. Isto porque, foi neste ano que na primavera, um grande cometa atravessou o céu do Hemisfério Norte, anunciando, segundo a crença popular, a melhor vindima (colheita da uva) de todos os tempos e o fim da guerra. A primeira previsão estava correta. 
● O rótulo amarelo: utilizado pela primeira vez em 1873 nas garrafas de champanhes vintages da Maison, se tornou o maior símbolo de reconhecimento da marca por parte dos consumidores. Foi registrado como marca da VEUVE CLICQUOT no dia 12 de fevereiro de 1877.


O gênio por trás da marca 
Sempre que a aristocracia européia do século 19 queria brindar com a mais pura espuma fervilhante de champanhe, pedia “la veuve” (a viúva). Não era preciso dizer mais nada. Todos sabiam que a senhora em questão era uma garrafa de VEUVE CLICQUOT, na época o único champanhe cristalino, doce na medida certa e cujas bolhas formavam uma delicada coroa ao chegar à borda da taça. Mas raramente madame Barbe-Nicole Clicquot Ponsardin, a viúva em pessoa, estava presente nestes tipos de comemoração. Diferentemente da famosa bebida que tinha seu nome, não há notícia de que algum dia ela tenha saído da França; no máximo, viajava a Paris, a 140 quilômetros de Reims, onde nasceu e trabalhou a vida inteira. Com o tempo, tal invisibilidade social fez dela uma das mais ilustres desconhecidas dos últimos 200 anos. Dessa mulher restou apenas uma única imagem, estampada desde 1972 na tampa de metal dos milhões de garrafas produzidas anualmente pela Maison francesa. O retrato, pintado na década de 1860 por Léon Cognie, mostra uma octogenária vestida de negro. A imagem não condiz com a empreendedora batalhadora, muitas vezes temerária, que fez de uma pequena empresa familiar um verdadeiro império no segmento dos champanhes. Nascida em uma das mais ricas famílias de Reims, filha de um rico e próspero empresário têxtil, ao se casar com o herdeiro do milionário produtor têxtil e champanhe Philippe Clicquot, ela iniciava de forma natural sua caminhada para se tornar uma das primeiras mulheres empresárias do mundo. Além do trabalho, a viúva tinha três paixões: romances de cavalaria, comprar e decorar casas e homens jovens e bonitos. Ao se aposentar, aos 64 anos, em 1841, cedeu 50% da Maison a um de seus protegidos, Édouard Werlé, um alemão que ela preparou para sucedê-la. Afinal, madame Clicquot sabia não ter herdeiros para tocar os negócios (após sua morte, a casa foi administrada por Werlé e seus descendentes até ser comprada, em 1986, pelo grupo Louis Vuitton Moët Hennessy).



Dados corporativos 
● Origem: França 
● Fundação: 1772 
● Fundador: Philippe Clicquot-Muiron 
● Sede mundial: Reims, França 
● Proprietário da marca: LVHM 
● Capital aberto: Não (subsidiária) 
● Chairman: Bernard Arnault (LVHM) 
● CEO & Presidente: Cécile Bonnefond 
● Faturamento: €500 milhões (estimado) 
● Lucro: Não divulgado 
● Vendas globais: + 10 milhões garrafas/ano 
● Presença global: 150 países 
● Presença no Brasil: Sim 
● Funcionários: 1.000 
● Segmento: Champanhes 
● Principais produtos: Champanhes 
● Ícones: A cor amarela e suas modernas embalagens 
● Slogan: The champagne of the season. 

A marca no mundo 
Atualmente a marca está presente em mais de 150 países, possuindo subsidiárias na Alemanha, Estados Unidos, Japão, Inglaterra, Bélgica e Suíça, exportando 85% de sua produção e ocupando a segunda posição no mundo em seu segmento. A marca, que pertence ao conglomerado de luxo LVMH (Louis Vuitton Moët Hennessy), produz cerca de 10 milhões de garrafas por ano. Os vinhedos da Maison situados em Reims na França se estendem por 515 hectares, que cobrem apenas 25% da quantidade de uvas necessárias, tendo que comprar os outros 75% de fornecedores da região, e suas adegas subterrâneas abrigam aproximadamente 35 milhões de garrafas, que adquirem durante seu envelhecimento a maturidade e o caráter típicos do estilo VEUVE CLICQUOT. O atual Chefe de Cave da Maison Veuve Clicquot é Dominique Demarville.

Você sabia? 
 Os champanhes VEUVE CLICQUOT são comercializados em garrafas de 200 ml, 375 ml, 750 ml, 1 litro (magnum) e 1.5 litros. 
 Em alguns países a marca reliza em outubro a YELLOWEEN, a incrível e tradicional festa de Halloween na visão da VEUVE CLICQUOT. A festa com experiências inesquecíveis tem este nome em homenagem à cor símbolo da marca, o “amarelo Clicquot”.


As fontes: as informações foram retiradas e compiladas do site oficial da empresa (em várias línguas), revistas (Fortune, Forbes, Newsweek, BusinessWeek e Time), sites especializados em Marketing e Branding (BrandChannel e Interbrand), Wikipedia (informações devidamente checadas) e sites financeiros (Google Finance, Yahoo Finance e Hoovers).

Dicionário traz mais de 17 mil verbetes sobre vinho


Mauricio Tagliari, colunista de bebidas de Terra Magazine, lança nesta quarta-feira (25), ao lado de Rogério de Campos, o Dicionário do Vinho, livro que tem mais de 17 mil verbetes em português e outras cinco línguas sobre o universo desta bebida.
A publicação é resultado de um trabalho de seis anos, como conta Tagliari. Os autores procuram diminuir as barreiras entre especialistas e apreciadores, esclarecendo termos como o "blend" ou "assemblage". Mas se o vinho não for o principal o tema de interesse do leitor, o livro apresenta outras informações. "O dicionário traz mais de 40 formas de se dizer bêbado", brinca Tagliari.
"Sempre gostei de vinhos, mas sou autodidata e esbarrava em uma série de palavras específicas toda vez que ia ler sobre o assunto", relata o crítico. Daí, a motivação. O trabalho é novidade no Brasil, um dos poucos voltados para quem fala português.
A arte de beber
No caso de Tagliari, a paixão pelas taças veio cedo. "Meu avô não fazia uma recepção em casa sem vinho", conta. "Desde criança, lá em casa não entrava refrigerante, pra mim era vinho com água".
É por isso que o trabalho também é pensado para os apaixonados. "Muitas vezes é até difícil comprar um vinho se você não entende o rótulo que pode estar em alemão", pondera.
Detalhes sobre regiões produtoras no mundo todo e uma infinidade de variedades de uvas também estão listados para facilitar o desafio árduo - mas bem recompensado - dos seguidores de Baco.
Serviço
Dicionário do Vinho Tagliari e Campos
Companhia Editora Nacional
600 páginas
R$ 119,90