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quinta-feira, 26 de maio de 2011

Dicionário traz mais de 17 mil verbetes sobre vinho


Mauricio Tagliari, colunista de bebidas de Terra Magazine, lança nesta quarta-feira (25), ao lado de Rogério de Campos, o Dicionário do Vinho, livro que tem mais de 17 mil verbetes em português e outras cinco línguas sobre o universo desta bebida.
A publicação é resultado de um trabalho de seis anos, como conta Tagliari. Os autores procuram diminuir as barreiras entre especialistas e apreciadores, esclarecendo termos como o "blend" ou "assemblage". Mas se o vinho não for o principal o tema de interesse do leitor, o livro apresenta outras informações. "O dicionário traz mais de 40 formas de se dizer bêbado", brinca Tagliari.
"Sempre gostei de vinhos, mas sou autodidata e esbarrava em uma série de palavras específicas toda vez que ia ler sobre o assunto", relata o crítico. Daí, a motivação. O trabalho é novidade no Brasil, um dos poucos voltados para quem fala português.
A arte de beber
No caso de Tagliari, a paixão pelas taças veio cedo. "Meu avô não fazia uma recepção em casa sem vinho", conta. "Desde criança, lá em casa não entrava refrigerante, pra mim era vinho com água".
É por isso que o trabalho também é pensado para os apaixonados. "Muitas vezes é até difícil comprar um vinho se você não entende o rótulo que pode estar em alemão", pondera.
Detalhes sobre regiões produtoras no mundo todo e uma infinidade de variedades de uvas também estão listados para facilitar o desafio árduo - mas bem recompensado - dos seguidores de Baco.
Serviço
Dicionário do Vinho Tagliari e Campos
Companhia Editora Nacional
600 páginas
R$ 119,90

2 comentários:

  1. olá Daniel!

    Sinto te informar que esse Dicionário do Vinho Tagliari e Campos não é uma obra original e inédita no mundo como anunciam orgulhosamente os autores, inclusive na introdução do próprio livro. Fui sócia da Conrad, na época em que a editora desenvolveu o tal dicionário, e o projeto é baseado no DIZIONARIO ENOLOGICO, Giuseppe Sicheri e Michele Perinotti, EDITORE ULRICO HOELPI MILANO, 1999. Todos os envolvidos no trabalho sabiam que o projeto era baseado no original italiano, porém seria mais completo. Muito me admira agora no lançamento do dicionário por outra editora, os autores alardearem tamanha originalidade. Uma falta de ética que ofende a inteligência dos profissionais do vinho e tb editores do Brasil e do mundo. Postei esse esclarecimento primeiro diretamente na coluna do Sr Maurício Tagliari no site terramagazine dia 20/05 e até agora os autores não se manifestaram sobre o assunto. Mas me enviaram email truculento me ameaçando de processo por ter revelado a fonte de tamanha originalidade.
    A gigantesca falta de ética dos "autores" em todos os aspectos de seu comportamento é chocante: auto-promoçao, propaganda enganosa, abuso do poder de comunicação, ameaças íntimas, enfim. Um comportamento completamente arbitrário e desprovido de ética para um jornalista e um publicitário que sabem muito bem o que estão fazendo.Espero que eles não tenham usado o conteúdo do original italiano e só tenham copiado o projeto, como faria a Conrad. Mas isso deixo para os profissionais do vinho e editores descobrirem. Minha relação com vinhos não é intelectual e sim de puro prazer!
    Espero que os "autores" brasileiros bebam mais, e como dizem no livro, apredam um pouco de humildade com a ressaca.
    Abraço
    Cris

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  2. Fica difícil tratar como apenas ampliação de número de verbetes este trabalho quando se passa de 160 para quase 700 páginas...
    Fora a diferença entre um dicionário de equivalentes e um com definições.
    Simplesmente não há termos de comparação entre as duas obras. basta dar um google no tal dicionário italiano e comparar.

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