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segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Espumantes brasileiros presentes no São Paulo Fashion Week


Cinco vinícolas verde-amarelas – Aurora, Pizzato, Antônio Dias, Domno, Miolo e Casa Valduga – foram o casting formado pelo Ibravin.




Pelo segundo ano consecutivo, os espumantes brasileiros irão brilhar no São Paulo Fashion Week, que começa nesta sexta-feira (28) e segue até a próxima quarta-feira (2 de fevereiro). O casting de cinco vinícolas verde-amarelas que desfilarão na passarela do maior evento de moda do país está confirmado com Aurora, Pizzato, Antônio Dias, Domno, Miolo e Casa Valduga, reunidas pelo Ibravin (Instituto Brasileiro do Vinho), em parceria com a Abest (Associação Brasileira de Estilistas) e a Abit (Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecções).

As borbulhas brasileiras serão servidas no lounge da ABIT e da Abest na Fundação Bienal, no Parque do Ibirapuera, sede dos lançamentos do inverno 2011 da 30ª edição do São Paulo Fashion Week, que este ano receberá estrelas como o ator Ashton Kutcher, a atriz Demi Moore e a socialite Paris Hilton. O local, de aproximadamente 100 m², receberá diariamente cerca de 250 pessoas, entre estilistas, jornalistas, formadores de opinião e convidados vip das associações organizadoras. Cada vinícola é responsável por abastecer o loungecom um de seus espumantes durante um dia, de forma exclusiva. A ordem será a seguinte: Aurora (dia 28); Pizzato (29); Antônio Dias (30), Domno (31), Miolo (1º) e Casa Valduga (2). 


“Fizemos a nossa estreia no evento no ano passado e, como deu certo, vamos repetir este ano”, afirma o gerente de Promoção e Marketing do Ibravin, Diego Bertolini. “Espumante e moda tem tudo a ver, porque ambos têm glamour e são consumidos por pessoas de bom gosto”, destaca. No ano passado, o Ibravin colocou os espumantes de quatro vinícolas (Aurora, Irmãos Basso, Miolo e Salton) no São Paulo Fashion Week, que ocorreu de 8 a 14 de junho. Este ano, as borbulhas verde-amarelas estiveram presentes no Fashion Rio Outono/Inverno 2011, ocorrido de 11 a 15 de janeiro, com a participação das vinícolas Casa Valduga, Domno, Geisse, Pizzato e Cooperativa Vinícola Garibaldi.


Na capital da moda, Paris, todos os desfiles contam com a presença de champagnes. “Isso também acontecia no Brasil, mas agora os espumantes nacionais estão ganhando espaço no universo da moda, graças a visão de entidades como a Abit e a Abest”, lembra a gerente de Promoção Comercial do projeto Wines of Brasil (Wof), Andreia Gentilini Milan. O Wof é realizado pelo Ibravin e pela Apex-Brasil (Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos).

Em anexo, fotos do Fashion Rio, onde foram servidos os espumantes brasileiros.
Crédito: Iassanã dos Santos / Ibravin


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quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Moët Chandon Grand Vintage 2000 O Champagne da Virada Do Milênio Degustado

Grand Vintage 2000 Moët & Chandon

Como a chegada do século novo que trouxe com ele uma explosão do esplendor de excitamento e de prazer O Moet & Chandon Grand Vintage 2000 o 67º desde o primeiro lançamento do vintage em 1842 sempre com presença vitalidade e confiança. O Vintage 2000







 



Perlagem finíssima, constante e elegante. Amarelo palha com reflexos dourados. Buquê muito interessante, com tudo o que um clássico champagne safrado tem que ter. Frutas secas presentes como nozes e amêndoas, contrastada por frutas como damasco, pêssego e laranja cristalizada. Boa complexidade, com toques de abacaxi grelhado. Tem ainda tons florais e minerais. Na boca, é cremosa,cheia e encorpada. Deliciosa presença na boca, boa intensidade e final muito longo. Um dos melhores vintages da Möet dos últimos anos. Tem estrutura para evoluir por mais cinco ou seis anos. Composição: 50% Chardonnay, 34% Pinot Noir e 16% Pinot Meunier. Ficou muito perto da prestige cuvée da Moët, o Dom Perignon 2000. 




Nota: 95 

Produtor: Moët & Chandon 


Região: Champagne 
País: França 
Tipo: Espumante 
Assemblage: 50% Chardonnay, 34% Pinot Noir e 16% Pinot Meunier 
Safra: 2000 
Degustado em: 25/01/2011
Evolução: Beber ou Guardar  
Importador: LVMH, 
Preço: R$ 285,00   na Importadora
Restaurante Chakras R$ 410,00 na carta

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Baco o deus do vinho, da ebriedade, dos excessos, especialmente sexuais, e da natureza.



Baco (em grego: Βάκχος, transl. Bákkhos; em latim: Bacchus) era um nome alternativo, e posteriormente adotado pelos romanos, do deus grego Dioniso, cujo mito é considerado ainda mais antigo por alguns estudiosos. Os romanos o adotaram, como muitas de suas divindades, estrangeiras à mitologia romana, e o assimilaram com o velho deus itálico Liber Pater. Algumas lendas mencionam que a cidade de Nysa, na Índia (atual Nagar) teria sido consagrada a ele.
É o deus do vinho, da ebriedade, dos excessos, especialmente sexuais, e da natureza. Príapo é um de seus companheiros favoritos (também é considerado seu filho, em algumas versões de seu mito). As festas em sua homenagem eram chamadas de bacanais - a percepção contemporânea de que tais eventos eram "bacanais" no sentido moderno do termo, ou seja, orgias, ainda é motivo de controvérsia.
A pantera, o cântaro, a vinha e um cacho de uvas. Outras associações que não eram feitas com Baco foram atribuídas a Dioniso, como o tirso que ele empunha ocasionalmente.

História

Sémele quando estava grávida exigiu a Júpiter que se apresentasse na sua presença em toda a glória, para que ela pudesse ver o verdadeiro aspecto do pai do seu filho. O deus ainda tentou dissuadi-la, mas em vão. Quando finalmente apareceu em todo o seu esplendor, Sémele, como mortal que era, não pôde suportar tal visão e caiu fulminada. Júpiter tomou então das cinzas o feto ainda no sexto mês e meteu-o dentro da barriga da sua própria perna, onde terminou a gestação.
Ao tornar-se adulto, Baco apaixona-se pela cultura da vinha e descobre a arte de extrair o suco da fruta. Porém, a inveja de Juno levou-a a torná-lo louco a vagar por várias partes da Terra. Quando passa pela Frígia, a deusa Cíbele cura-o e o instrui nos seus ritos religiosos. Curado, ele atravessa a Ásia ensinando a cultura da vinha. Quis introduzir o seu culto na Grécia depois de voltar triunfalmente da sua expedição à Índia, mas encontrou oposição por alguns príncipes receosos do alvoroço por ele causado.


Baco e Ariadne, por Agostino Carracci, séc. XVI

O rei Penteu proíbe os ritos do novo culto ao aproximar-se de Tebas, sua terra natal. Porém, quando Baco se aproxima, mulheres, crianças, velhos e jovens correm a dar-lhe boas vindas e participar de sua marcha triunfal. Penteu manda seus servos procurarem Baco e levá-lo até ele. Porém, estes só conseguem fazer prisioneiro um dos companheiros de Baco, que Penteu interroga querendo saber desses novos ritos. Este se apresenta como Acetes, um piloto, e conta que, certa vez velejando para Delos, ele e seus marinheiros tocaram na ilha de Dia e lá desembarcaram. Na manhã seguinte os marinheiros encontraram um jovem de aparencia delicada adormecido, que julgaram ser um filho de um rei, e que conseguiriam uma boa quantia em seu resgate. Observando-o, Acetes percebe algo superior aos mortais no jovem e pensa se tratar de alguma divindade e pede perdão a ele pelos maus tratos. Porém seus companheiros, cegados pela cobiça, levam-no a bordo mesmo com a oposição de Acetes. Os marinheiros mentem dizendo que levariam Baco (pois era realmente ele) onde ele quisesse estar, e Baco responde dizendo que Naxos era sua terra natal e que se eles o levassem a até lá seriam bem recompensados. Eles prometem fazer isso e dizem a Acetes para levar o menino a Naxos. Porém, quando ele começa a manobrar em direção a Naxos ouve sussurros e vê sinais de que deveria levá-lo ao Egito para ser vendido como escravo, e se recusa a participar do ato de baixeza.


Baco, de da Vinci

Baco percebe a trama, olha para o mar entristecido, e de repente a nau pára no meio do mar como se fincada em terra. Assustados, os homens impelem seus remos e soltam mais as velas, tudo em vão. O cheiro agradável de vinho se alastra por toda a nau e percebe-se que vinhas crescem, carregadas de frutos sob o mastro e por toda a extensão do casco do navio e ouve-se sons melodiosos de flauta. Baco aparece com uma coroa de folhas de parra empunhando uma lança enfeitada de hera. Formas ágeis de animais selvagens brincam em torno de sua figura. Os marinheiros levados à loucura começam a se atirar para fora do barco e ao atingir a água seus corpos se achatavam e terminavam numa cauda retorcida. Os outros começam a ganhar membros de peixes, suas bocas alargam-se e narinas dilatam, escamas revestem-lhes todo o corpo e ganham nadadeiras em lugar dos braços. Toda a tripulação fôra transformada e dos 20 homens só restava Acetes, trêmulo de medo. Baco, porém, pede para que nada receie e navegue em direção a Naxos, onde encontra Ariadne e a toma como esposa. Cansado de ouvir aquela historia, Penteu manda aprisionar Acetes. E enquanto eram preparados os instrumentos de execução, as portas da prisão se abrem sozinhas e caem as cadeias que prendiam os membros de Acetes. Não se dando por vencido, Penteu se dirige ao local do culto encontrando sua própria mãe cega pelo deus, que ao ver Penteu manda as suas irmãs atacarem-no, dizendo ser um javali, o maior monstro que anda pelos bosques. Elas avançam, e ignorando as súplicas e pedidos de desculpa, matam-no. Assim é estabelecido na Grécia o culto de Baco. Certa vez, seu mestre e pai de criação, Sileno, perdeu-se e dias depois quando Midas o levou de volta e disse tê-lo encontrado perdido, Baco concedeu-lhe um pedido. Embora entristecido por ele não ter escolhido algo melhor, deu a ele o poder de transformar tudo o que tocasse em ouro. Depois, sendo ele uma divindade benévola, ouve as súplicas do mesmo para que tirasse dele esse poder.

Dossiê Malbec

"fonte enoleigos"


Malbec é uma das uvas mais famosas da atualidade, mas já existe há muito tempo e tem uma história interessante.
Esta a cepa tem sua origem no sudoeste da França, numa região conhecida como Cahors e era chamada de "Cot" ou "Auxerrois". Após sua enorme fama na Argentina, os franceses passaram a chamá-la de Malbec.
Fala-se que o nome Malbec teve origem a partir de um produtor húngaro chamado Malbeck, que levava as uvas e plantas desta cepa para vendê-las em Bordeaux.
Nessa época o vinho originado da uva Malbec era chamado de "Vinho preto de Cahors", isso graças a cor intensa que a uva dá aos seus vinhos. Fatos históricos dizem, que durante o reinado de Napoléon, Pedro o Grande curou-se de uma úlcera de estômago bebendo o tal "Vinho preto de Cahors". Muito contente com isso, ele ordenou que essa uva fosse levada e plantada na península de Crimea, junto com outras variedades como Cabernet Sauvignon, Merlot e Cabernet Franc. Essa é uma das inúmeras histórias relacionadas a essa cepa.
Cahors é a região onde existe o centro de produção mais antigo dessa cepa e possui uma lei específica para produção de vinhos originados dela, conhecida como a lei de Cahors AOC, (Apelação de Origem Controlada). Nesta apelação, as vinícolas devem utilizar uma quantidade mínima de 70% de Malbec e os outros 30% de Merlot ou Tannat.

A Malbec Argentina

Sem sombra de dúvida, a cada dia que passa, a Argentina elabora grandes vinhos dessa tão saborosa uva, a malbec. Originária da região de Cahors no sudoeste da França, onde até hoje se produz vinho dessa cepa, mas com características mais rústicas e com a legislação de corte mínimo de 70%, foi trazida para a América do Sul, em meados do século XIX, e se adaptou perfeitamente aos solos mendoncinos e posteriormente por toda Argentina.
Após mais de 150 anos de existência na Argentina e com propostas diferentes de plantio, com baixos rendimentos por hectare, podemos notar que os vinhos provenientes dessa uva encantam por serem sempre muito macios e sedosos, com muita personalidade, boa complexidade (fruta – pimenta), além de terem força para suportar alguns anos de garrafa em guarda, para evoluírem.
É atualmente a principal uva do país e símbolo emblemático, responsável pelo crescimento da vitivinicultura por toda extensão nacional, além de representar muito bem o país por onde passa, como, por exemplo, ao redor do mundo em exposições. Prova disso é o mercado inglês, que se rendeu a essa uva e hoje é um dos principais investidores e consumidores no mundo da malbec.
Os vinhos da Malbec na Argentina vem também recebendo pontuações altíssimas pelos grandes críticos mundiais como a Wine Advocate, de Robert Parker, e a Wine Spectator, dentre outras. É cada vez mais comum ver vinhos produzidos com a Malbec nas listas TOP destes veículos.

Características

Seus vinhos costumam apresentar aromas de ameixa, cereja em compota e notas florais e, além do perfume, são densos e escuros. Com taninos menos potentes que os da Cabernet Sauvignon e Syrah, por exemplo, a uva tem boa acidez e pode ganhar complexidade se amadurecida em carvalho. Apesar de os melhores vinhos apresentarem potencial de envelhecimento por vários anos, o ponto ideal de consumo fica entre o segundo e o quinto ano de colheita.
Como destacado também sobre as outras uvas, a Malbec tem características distintas de país para país onde é cultivada:
Na Argentina, a Malbec tem a maior superfície entre as uvas finas tintas, ultrapassando a clássica Cabernet Sauvignon. Os vários Terroirs argentinos oferecem vários estilos e as principais áreas produtoras são Mendonza, Salta, San Juan e Patagônia. Em Mendonza, o vinho é estruturado e pleno, com sabor vivo e taninos maduros. Salta e San Juan originam vinhos de bom corpo, porém menos estruturados que os mendoncinos. Da região da Patagônia têm origem os vinhos mais moderados, de aromas condimentados, notas florais e de pimenta seca, embora o aroma de fruta madura seja o que mais se sobressai.
Na região Francesa de Cahors é denominada Cot. Os vinhos da região são encorpados e densos, com amadurecimento obrigatório em madeira. Com bom potencial de envelhecimento, podem evoluir por mais de 15 anos em garrafa.
No Chile, onde muitos acreditam não haver o cultivo da uva Malbec, ela origina vinhos mais encorpados, ácidos e taninosos que os argentinos. Os vinhos são geralmente loteados com Cabernet Sauvignon, Carménère ou Syrah.

As condições de clima e solo ideais para o cultivo da Malbec

O clima desértico continental da Argentina, com seus solos secos e pobres, suas intensas horas de sol, baixa umidade, terras de elevada altitude contribuíram para a fama da Malbec por lá, pois só nessas condições a uva atinge seu ápice. Em lugares com influência marítima como Chile e Califórnia podem até atrapalhar o desenvolvimento dessa cepa, porém cultivam bons exemplares.
Desde 2005, o Governo Nacional da Argentina aprovou a lei que cria a primeira Denominação de Origem Controlada da América do Sul para essa uva, trata-se do Lujan de Cuyo DOC (Denominação de Origem Controlada), com mais de 6,000 Has de Malbec. Essa iniciativa que já tinha sido criada em 1999, por algumas vinícolas famosas da Argentina, tais como Nieto Senetiner e Luigi Bosca.
Por essas e muitas outras, a Malbec se tornou a uva emblemática da Argentina, a uva mais plantada, valorizada e exportada do país, para todo o mundo.

Nomes e Variações da Malbec

Cot, Malbec, Malbeck, Auxerrois, Caours, Pressac, Luckens, Etranger, Grappe rouge, Noir Doux, Teinturier, Quercy, Pied rouge, Pied de perdrix, Pied noir, Gourdoux, Quillot, Jacobin, Cahors, Grifforin, Côte rouge, Plant du Roy, Beran, Beraou, Bérau, Bourguignon noir, Calarin, Calavu, Chalosse petite noire, Noir de Pressac, Nègre, Préchac, Préchat, Lutkens, Estrangey, Nègre doux, Balouzat, Parde, Teinturin, Doux same, Mourame, Moustère, Etaulier, Romieu, Cruchinet, Pied rouget, Oeil de perdrix,
Pied doux, Gourdaux, Fin Auxerrois, Périgord, plant houdée, Couissé, Prunelard musqué, Lou Salbaïre (Le Sauveur).

Dossiê Chardonnay



"fonte enoleigos"


A Chardonnay é a casta vinífera branca de maior prestígio no mundo, cultivada em todas as regiões produtoras, degustada por todos. Muitas pessoas se preferem a ela como a “rainha das uvas brancas”. Devido a sua popularidade, já foi chamada maldosamente de “a Coca-Cola do mundo dos vinhos”. Sua origem está associada à região francesa da Borgonha e, para alguns, ela é resultado do cruzamento entre as castas Pinot Noir e Gouais Blanc.
 Fácil de cultivar pode ser encontrada em praticamente todas as regiões produtoras. É uma uva versátil, produz desde vinhos brancos secos, passando pelos espumantes e até alguns vinhos de sobremesa. Dependendo da vontade do produtor, pode ser vinificada sozinha (varietal) ou em corte. Pode também estagiar em madeira ou não. Origina vinhos leves e frescos ou encorpados, quentes, quase doces.
 Devido a toda essa versatilidade, vários críticos acusam a Chardonnay de não possuir personalidade, de ser uma uva que expressa exatamente o desejo do vinicultor. Verdade ou não, o fato é que o mundo assistiu ao seu apogeu nas décadas de 80 e 90. Tornou-se sinônimo de vinho branco do novo mundo.

 Origem

 A origem da Chardonnay é duvidosa. Durante muito tempo muitos foram os que pensaram que se trataria de uma mutação branca da Pinot Noir, de tal forma, que foi com frequência apelidada de Pinot Chardonnay. No entanto, Galet mostra nas suas obras boas provas ampelográficas em como a Chardonnay é uma casta de direito próprio. Segundo Jancis Robinson, uma aldeia no Mâconnais chamada Chardonnay provocou diversas teorias, enquanto outros especulam que as origens do Chardonnay podem ser do Médio Oriente, justificando a sua longa história com os vinhedos do Líbano. Certo é que a Chardonnay é uma das castas mais procuradas do mundo, sendo cultivada praticamente em quase todos os países produtores de vinho.

 Características

 A Chardonnay é uma casta fantástica, didática. Fácil de cultivar, a videira se adapta muito bem aos mais diferentes solos e climas, a exceção dos extremos (quente e frio). Hoje em dia, só na França, existem mais de 30 variações clonais. Apresenta bagos verdes para âmbar, pequenos e bem redondos.
 Originalmente, ela é pouco aromática. Mas nenhuma outra casta pode absorver tantas características do solo e do processo de vinificação, como ela. Talvez isso explique o paradigma dessa casta que amada por muitos e desprezada por outros tantos.
Existe alguma facilidade, numa grande variedade de climas, de extrair colheitas relativamente elevadas desta videira. A única grande reserva dos viticultores é que os botões desta casta rebentam bastante cedo, o que regularmente a coloca à mercê de possíveis geadas. Pode sofrer desavinho e, ocasionalmente, de bagoinha, e das cascas, as uvas, relativamente finas, podem encorajar a podridão, se chover durante a vindima. No entanto, os viticultores gostam da Chardonnay pela segurança que dão os seus elevados níveis de maturação e pela sua flexibilidade, já que responderá a uma maior variedade de técnicas de vinificação do que a maior parte das castas brancas.
 Assim sendo, podemos dizer que os aromas e sabores da Chardonnay são muitos, dependendo da região e do produtor. Em linhas gerais, os aromas primários mais encontrados são: frutas cítricas (maçã verde, pêra, limão, lima, tangerina), frutas tropicais (abacaxi, maracujá, pêssego, damasco, banana, manga), florais (acácia, flor de laranjeira), amanteigados (manteiga, cera, mel, melaço, bala toffee, butterscotch, fermento), amadeirados (baunilha, coco, tostado, nozes). Dependendo da região, ainda podemos encontrar: minerais, pedra de isqueiro e esfumaçados.
 Na boca, a Chardonnay também pode se apresentar das mais variadas formas: espumante, seca ou doce. É a casta branca que mais se beneficia da fermentação em barrica e do estágio em madeira, além disso, a fermentação malolática normalmente é bem vinda. Seus vinhos podem variar em acidez e corpo, como em frescor e untuosidade. Em climas frios (Chablis e Margaret River) possui acidez e estrutura destacadas. Nas regiões mais quentes, apresenta-se com sabor mais intenso e acidez média. Os melhores vinhos apresentam acidez levemente destacada com o álcool bem integrado numa estrutura complexa e elegante. A textura é envolvente e, muitas vezes pode ser untuosa com corpo médio para maior.
 O fato de ser tão eclética nos permite degustá-la jovem ou não; tudo depende da região e do estilo do vinho que o produtor quis apresentar. Somente os melhores vinhos merecem ser guardados. Nessa linha temos: até 05 anos (vinhos mais simples), de 03 a 07 anos (chilenos, australianos, californianos), de 07 a 15 anos (Borgonha, Beaune), de 07 a 20 anos (Borgonha, Chablis), Porém, muito cuidado. Essa facilidade em cultivar e vinificar essa casta vem apresentando ao mundo uma enorme quantidade de vinho sem personalidade, com excesso de madeira, super maduros e enjoativos.


 Particularidades

 A uva Chardonnay é relativamente adaptável a diversos tipos de clima e o seu nome escrito num rótulo de vinho é, frequentemente, um infalível êxito de vendas. Trata-se de uma uva magnífica e produz, segundo alguns, o melhor vinho branco do mundo - o Borgonha branco – além de ser uma das principais uvas do champanhe. Os aromas e os sabores da uva Chardonnay são frutados e vão da maçã ao melão – em regiões mais frias – até aos frutos tropicais – especialmente o abacaxi - em regiões mais quentes. No entanto, também pode apresentar aromas de terra, tais como cogumelos ou minerais. Detentora de uma acidez média / alta, dá geralmente origem a vinhos ricos e encorpados. Por tradição, os vinhos Chardonnay são secos, mas recentemente a Califórnia tem produzido vinhos que não o são, sobretudo os de preços mais baixos. Os sabores desta casta são bastante compatíveis com os do carvalho, mas enquanto os mais caros são colocados em barricas de carvalho francês, os de média gama sofrem a adição de lascas ou essência de carvalho.

 Regiões

 A casta Chardonnay é muito usada por muitos países produtores mas, atualmente, é principalmente utilizada em França, nos EUA, na Austrália, na Nova Zelândia e na África do Sul. A sua popularidade durante a década de 80 tornou-se tão grande, que chegou a ultrapassar as castas Sémillon e Riesling, passando a ocupar mais superfície de vinha à escala mundial do que qualquer casta de bago branco – com exceção da Airén, da Trebbiano, da Rkatsiteli e, possivelmente, da Catarro siciliana - um feito notável para uma videira a que se atribui tanta nobreza.
 Na frança é plantada principalmente nas regiões de Borgonha, Chablis e Champagne. Em Champagne é uma das três variedades principais, sendo muito importante na fabricação do Champagne propriamente dito.

Azeite contra barriga e doenças

Azeite antibarriga 

O óleo extraído da oliva evita o acúmulo da gordura visceral, que provoca doenças cardiovasculares e diabete, combate a osteoporose e inflamações.

por Regina Célia 


  Basta um fio dourado do óleo da oliva para que aquela torrada dura e seca ganhe textura macia e sabor especial. Uma outra transformação ocorre no seu organismo, mais precisamente no abdômen, quando vocêconsome o azeite: ele impede o depósito de gordura bem ali, na linha da cintura. Parece um contra-senso, já que o alimento é dos mais calóricos cada grama oferece cerca de 9 calorias. Mas a descoberta é séria: oconsumo das azeitonas evita mesmo a barriga indesejada.
Quem assina embaixo são cientistas de diversas universidades européias. Juntos eles publicaram seu trabalho no periódico Diabetes Care, da Associação Americana de Diabete, em que compararam exames de imagem de voluntários, antes e depois do consumo do óleo. E observaram que esse bom hábito diminuiu os depósitos de banha no abdômen. Diga-se: o ideal seria que você consumisse duas colheres de sopa por dia do ingrediente para obter seus benefícios.
No fundo, o mérito é todo da gordura monoinsaturada, que predomina no azeite. Se ela já era festejada por varrer o colesterol ruim das artérias, agora os médicos têm ainda mais motivo para cobri-la de elogios. Isso porque estão empenhados em acabar com as barrigas avantajadas e não tem nada a ver com questões de beleza. A gordura visceral, justamente aquela da cintura, produz substâncias que dificultam a ação da insulina, o hormônio produzido pelo pâncreas que ajuda a glicose a entrar nas células.
Ou seja, barriga grande pode levar ao diabete do tipo 2, explica o endocrinologista Márcio Mancini, presidente eleito da Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica, Abeso. O diabete, ao lado da pressão alta, do colesterol, dos triglicérides alterados e, de novo, da tal barriga, é o componente básico de um mal que mata a síndrome metabólica. O azeite, no entanto, ajuda a quebrar esse círculo nefasto.
 

Um pouco da Rota dos vinhos da Argentina e seus Hotéis.

Fonte : HotelierNews




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www.valleperdido.com.ar

sábado, 15 de janeiro de 2011

Vinícola Aurora sugere harmonizações com seus premiados vinhos brancos e espumantes, ideais para os dias quentes do verão




                                                                           


Líder no mercado brasileiro em vinhos finos e com sua extensa linha de espumantes premiados nos mais importantes e renomados concursos internacionais oficiais, a Vinícola Aurora, maior e mais premiada do Brasil, tem uma série de sugestões para acompanhar vários pratos consumidos no verão.

Entre os melhores espumantes brasileiros, a linha Aurora é a top da vinícola. Integram essa linha os espumantes Aurora Chardonnay é ideal para acompanhar aperitivos e diversos pratos a base de peixes e frutos do mar, vários queijos, assados e grelhados de carnes brancas; o Aurora Prosecco é uma ótima opção como aperitivo ou como acompanhamento de pratos leves. O mais recente lançamento da Aurora,  o espumante Aurora 100% Pinot Noir,  (primeiro espumante de Pinot Noir vinificado em branco do Brasil), acompanha aperitivos e diversos pratos a base de peixes e frutos do mar (in natura ou até com preparos mais elaborados), carnes brancas leves, queijos de massa mole e suaves. Outra excelente e premiada opção é o Espumante Aurora Moscatel Branco, indicado para acompanhar aperitivos, vários queijos e frutas secas.

Entre os rótulos a base de uvas brancas, a vinícola sugere os Varietais Aurora, perfeitos para acompanharem peixes, frutos do mar, sashimis e ostras in natura, além de alguns queijos leves, massas e risotos com esses preparos. São eles: Aurora Varietal ChardonnayAurora Varietal Gewurztraminer e o Aurora Riesling Itálico

A linha Reserva sugere seu Aurora Reserva Chardonnay que combina bem com queijos leves e de massa mole e peixes grelhados ou com molho branco.

Outras opções:
Uma das melhores relações qualidade-preço do mercado são os espumantes Conde de Foucauld Brut,  Conde de Foucauld Demi-Séc,  Conde de Foucauld Rosé Demi-séc, Conde de Foucauld Rosé Brut,  Marcus James Brut e  Marcus James Demi-Séc.
  
Os produtos da Vinícola Aurora poderão ser encontrados em lojas especializadas e do grande varejo do país.



Cooperativa Vinícola Aurora
Visite o site: www.vinicolaaurora.com.br   
SAC:  0800 701 4555
Matriz Bento Gonçalves (RS): (54) 3455-2000
Filial São Paulo: (11) 3051-6124
Escritórios e representantes em todo o território nacional



Mais informações à imprensa:

Débora Ribeiro - jornalista responsável - debora.eco@uol.com.br 
ECO de Informação - assessoria e projetos em comunicação
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terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Descoberta a mais velha unidade de produção de vinho, datando de 6.100 anos,localizada na Armênia Veja !!!


Uma unidade de produção de vinho com 6100 anos, a mais antiga de que há memória, foi descoberta numa gruta na Arménia, anunciou hoje, terça-feira, uma equipa internacional de arqueólogos, citada pela AFP.



foto REUTERS/Gregory Areshian/UCLA/National Geographic/Handout






Imagens da área de produção de vinho, datadas de há seis mil anos
Antes desta descoberta, os vestígios de equipamento de produção vinicula datavam de há 5000 anos.


"Pela primeira vez, temos uma imagem arqueológica completa de uma produção de vinho com 6100 anos de idade", congratulou-se Gregory Areshian, responsável pelas escavações e director adjunto do Instituto de Arqueologia Cotsen na Universidade da Califórnia, em Los Angeles.


Entre os artigos encontrados figuram grainhas de uva, restos de uvas prensadas, ramos de videiras atrofiadas, uma prensa rudimentar, uma cuba de argila aparentemente utilizada para a fermentação, cacos impregnados de vinho, além de uma taça e de uma tigela para beber.

A descoberta foi feita na mesma rede de grutas onde foi encontrado, em Junho de 2010, "mocassin" de couro perfeitamente conservado e datando de há 5500 anos, o mais antigo sapato conhecido no mundo.
As grutas encontram-se num desfiladeiro situado na província arménia de Vayotz Dzor, uma região fronteiriça com o Irão e a Turquia.






segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Vinhos Bacalhôa avaliados na Wine Enthusiast

Publicado em: 07 Janeiro, 2011 por Inês C. e winetag.com.br




As pontuações atribuídas ao néctar dos deuses funcionam como uma verdadeira referência para a grande maioria dos consumidores de vinho. Recentemente, a prestigiada revista americana Wine Enthusiast Magazine distinguiu diversos vinhos da conceituada vinícola portuguesa Bacalhôa - Vinhos de Portugal, outrora denominada JP Vinhos.

No topo da classificação, com 94 pontos, foi distinguido o exuberante Palácio da Bacalhôa, da safra de 2007. Sendo reconhecido na categoria “Cellar Selection”, este premiado vinho, elaborado a partir das variedades Cabernet Sauvignon, Merlot e Petit Verdot, que beneficiam de condições naturais para uma maturação lenta e equilibrada, apresenta-se extremamente elegante. Descrito como suntuoso, denso e concentrado, apresenta uma sólida estrutura capaz de suportar seis anos de guarda.

Um dos maiores ícones dos vinhos portugueses, o Quinta da Bacalhôa Cabernet Sauvignon 2009 obteve 93 pontos, sendo reconhecido na categoria “Editor’s Choice” desta tão emblemática revista. Constituído predominantemente por Cabernet Sauvignon e amaciado com cerca de 10% de Merlot, realça uma poderosa concentração e complexidade, acompanhadas por uma acidez refrescante, capaz de suportar longos anos de envelhecimento em garrafa. Também reconhecido na mesma categoria, o Quinta da Bacalhôa Branco 2008 surpreende pela sua cremosidade e equilibrada estrutura. Elaborado através das castas Sémillon e Sauvignon Blanc, obteve uma fantástica classificação de 90 pontos.

Por seu turno, os brancos Catarina 2009, JP Azeitão 2009, bem como o Tinto da Ânfora 2007 foram distinguidos na categoria 'Best Buys'. O primeiro, produzido em homenagem a Dona Catarina de Bragança, rainha de Inglaterra e princesa de Portugal, obteve uma classificação de 91 pontos. Majoritariamente feito a partir da tradicional Fernão Pires, é mesclado com a clássica Chardonnay e pela também autóctone Arinto, e amadurecido em barricas de carvalho por quatro meses e meio, possui um subtil toque de madeira, bem integrado com notas de ameixa e pêra, boa acidez natural e um final de boca concentrado, firme e persistente, dando-lhe um toque refinado.



Com 87 pontos, o JP Azeitão, elaborado com as castas Moscatel e Fernão Pires, reflete o simbolismo e a tradição provenientes da conceituada região vitivinícola de Azeitão, localizada no coração da Península de Setúbal. De acordo com a publicação norte americana, este afamado vinho possui boa estrutura e um elegante bouquet, onde sobressaem as notas frutadas, bem combinadas com uma sensação de frescura e riqueza no palato.

Já o vinho Tinto da Ânfora, produzido pelas emblemáticas castas tradicionais portuguesas Aragonez, Touriga Nacional, Trincadeira e Alfrocheiro e a internacional Cabernet Sauvignon, obteve 91 pontos. A revista Wine Enthusiast realça o toque tradicional de madeira, uma densa sensação frutada e de especiarias, com taninos firmes e final longo e macio. A publicação realça ainda que este opulento vinho poderá ser consumido agora ou ser envelhecido por mais alguns anos.

Todavia, outros rótulos desta tão conceituada vinícola também mereceram destaque nesta edição. Foram eles o Só Syrah 2007, com 89 pontos; o Quinta dos Loridos 2008 e o JP Private Selection Castelão 2007, ambos distinguidos com 88 pontos; o JP Azeitão Tinto 2009, com 86 pontos, o Serras de Azeitão 2009, com 85 pontos, o Cova da Ursa Chardonnay 2008, com 88 pontos e o Quinta dos Loridos Alvarinho 2008, com 86 pontos.

De fato, estas altas pontuações refletem o exímio caráter, solidez e qualidade de todos os rótulos produzidos pela Bacalhôa – Vinhos de Portugal, conceituada vinícola que eleva os vinhos lusitanos ao mais alto patamar de qualidade e excelência, tendo em vista a criação de vinhos que proporcionem experiências únicas e surpreendentes, com uma elevada robustez e consistência.

domingo, 9 de janeiro de 2011

Saúde a cada gole

Bebida tem sido prescrita como remédio apesar da escassez de pesquisas nacionais
Remédio para o corpo e para alma. Assim o vinho tem sido apresentado por médicos e amantes da bebida que encontram saúde a cada novo gole. Muito já se propagou dos benefícios antioxidantes e regeneradores, mas o problema é a quase ausência de pesquisas nacionais que observem esses efeitos "milagrosos" na população brasileira, segundo a nutricionista Tatiana Uchôa, mestranda em Saúde Pública pela Universidade Estadual do Ceará (UECE).

"São escassos os estudos na América Latina, sobretudo no Brasil e especificamente no Nordeste, o que acaba por fazer com que generalizemos as descobertas internacionais para a nossa realidade", frisou a nutricionista apontando que estudos internacionais recentes enumeram novos poderes do vinho. Entre eles a possibilidade de redução do risco de câncer de próstata em até 60% e confirmação da prevenção - já relatada em anos anteriores - de doenças neurodegenerativas, Parkinson e Alzheimer.

Para a nutricionista, a constante divulgação de boas-novas tem levado centenas de pessoas à procura dos prazeres "baquianos" nas adegas e restaurantes de Fortaleza. A palavra da moda agora é o resveratrol, um composto fenólico encontrado na casca da uva. 

"Estudos têm mostrado que a redução do risco de doenças cardíacas, promovida pela ingestão adequada do vinho tinto ou do suco de uva, é um efeito gerado principalmente pelo poder do resveratrol de inibir ou minimizar a ação dos radicais livres que são conhecidos por levar ao envelhecimento precoce, entre outras complicações", frisou. As fontes mais abundantes de resveratrol são as uvas Vitis vinifera, V. labrusca, V. muscadine, as espécies mais empregadas na fabricação dos vinhos.

Tanto o vinho tinto quanto o suco de uva tem apresentado efeito inibidor na produção de endotelina, promovendo proteção para doenças, enquanto o vinho branco e o rose não registraram efeito sobre esta substância.

"O consumo moderado tem sido eficaz na prevenção de doenças cardíacas, aterosclerose e na melhora da circulação sanguínea por dificultar a formação de placas de gordura, reduzindo a concentração de "colesterol ruim" e aumentando a de "colesterol bom". Como os vasos distribuem sangue por todo o organismo, é possível perceber os bons efeitos por vários órgãos do corpo, principalmente no coração", explicou a nutricionista.

Sem exageros
Apesar dessas maravilhas, Tatiana Uchôa pede cautela na "alta dosagem" desse tinto remédio. Embora haja benefícios do vinho à saúde já comprovados, não se pode esquecer que se trata de uma bebida alcoólica. Por conta disso, ela recomenda a ingestão moderada a fim de evitar danos ao organismo, podendo ocasionar, de forma imediata, letargia e déficit de atenção.


"O consumo exagerado e de forma contínua de bebidas alcoólicas pode gerar dependência, além de causar outros problemas sérios à saúde, como hipertensão arterial sistêmica, deficiências nutricionais, cirrose hepática, pancreatites, insuficiência respiratória, patologias cardíacas e neurológicas e piorar doenças já existentes", alertou.

Para a nutricionista, a moderação é indispensável, assim como também é fundamental o consumo orientado por médico e nutricionista. Caso a ingestão do vinho não respeite a dose recomendada pelos especialistas, que é de duas taças por dia (250ml até 300ml) os benefícios mencionados podem não serão obtidos com sucesso.

Ela sugere ainda a ingestão no almoço e jantar, combinando os efeitos do vinho ou do suco de uva aos demais alimentos da refeição. A opção do vinho tinto ao suco de uva, também requer cuidados gerais com a alimentação, lembrando de evitar acompanhamentos calóricos durante o consumo (como queijos e doces) e de ter alimentação adequada.

Felicidade
Para o historiador e professor universitário Régis Lopes, 40, além do prazer dos sentidos, o vinho lhe traz conforto e bem-estar, principalmente após as refeições. "Sinto que a bebida me ajuda na digestão dos alimentos, é uma sensação boa, uma paz corporal e espiritual", disse o historiador comentando que após um gole, tudo flui melhor, até suas "células ficam mais felizes".

Cada novo estudo divulgado aumenta o trabalho para a sommelier, Maria Ritardo, 32, consultora de vinhos de uma rede de supermercados em Fortaleza. Para ela, mais de 50% do público que lhe procura pedindo orientações e sugestões para uma boa degustação de vinho, já trazem informações e conhecem os poderes curativos da bebida. 

"Começa a se fortalecer na capital essa cultura de tomar o vinho não só pelo prazer, mas também pela saúde. Não são só as pessoas mais velhas que nos procuram, jovens casais querendo cuidar do coração são quase maioria", explicou a consultora Ritardo. 


Consumo

2 litros por ano é o consumo de vinho per capita no Brasil. Assim, o país ocupa uma das últimas posições no mundo. A produção é de 300 milhões de litros anuais.

IVNA GIRÃOREPÓRTER