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terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Felíz Harmonização entre Paleta de Cordeiro e Amarone Masi 2004



Como já anunciado no cabeçalho deste Blog agora sou o Sommelier do restaurante Chackas de estilo Índiano com pratos espetaculares e uma carta onde comando 150 rótulos do novo e velho mundo, com joias de vinhos Alemães à Gregos. Como sempre gosto de descrever as belas Harmonizações e as belas surpresas do vinho que nos cercam ao dia a dia, e ontem pude me despedir de um cliente da casa bem mais antigo do que meu trabalho por la com o prazer de ter feito um bom trabalho, o cliente ligou e pediu uma reserva pra mesma noite e já queria uma indicação de um belo vinho ao telefone ,disse a ele pra vir e escolher o prato e ai com calma escolheríamos o vinho para ele, pois bem, por volta de 22 Hrs ele chegou acompanhado e fui logo atendendo o casal, ofereci agua e tirei o pedido das entradas " 2 saladas Caprese ( tomates frescos, mozzarella de Búfala e azeite de ervas)" é incrível como todo cliente quer na maioria das vezes escolher o vinho já de inicio e leva-lo para todos os pratos, isso até é possível, mas bem difícil um tinto com salada por exemplo, pois amarga tudo e perde se o prazer da salada, então sugeri para que eles iniciassem a entrada com duas taças de nosso prosecco da casa, um prosecco harmônico com bela espumatização, coroa bem definida e longas perlages, com frutas brancas e cítricas ao paladar e o único prosecco biodinâmico da américa latina, feito pela 7 Nardi no Veneto.


Até ai tudo ótimo eles estavam adorando e ficaram em uma mesa ícone da casa bem casal mesmo ,uma espécie de mesa cama e coberta por uma tenda de seda "muito recomendável", bem chegamos aos pratos e ele deixou claro que iriam comer carne, de inicio eles haviam escolhido o carré de cordeiro na cama de coração de alcachofra e manteiga de trufada, belo prato e com certeza poderia encarar o mesmo vinho que escolhi para o prato de escolha final, isso mesmo eles não ficaram com o carré pois ao ver a carta ele me revelou que era uma ocasião especial e queria um vinho especial e preferia investir mais em um belo vinho do que no prato e jogou a responsabilidade para mim com o velho " sei que você consegue" então ofereci um prato que sou bem fã já apesar de estar por lá a 1 mês só, A paleta de Cordeiro, com molho redução de balsâmico e vinho do porto e acompanhado de risoto de açafrão um espetáculo de prato mas de peso e bem marcante o vinho lógico não poderia ter sido melhor escolhido para eles um belo Amarone da vinícola Mais.




Masi é o "rei do Amarone", e seu fantástico Mazzano foi considerado o melhor Amarone pela revista Wine Spectator.

A safra de 2004 foi bastante elogiada e rendeu alta pontuação das principais revistas especializadas.

Justamente o indicado para o prato, chegando os pratos foi muito prazeroso para mim sentir o cliente satisfeito mas fomos além do prato principal, chegamos à sobremesa e ele pediu uma sugestão e um vinho de sobremesa, indiquei para ele um belo profiterólis gigante recheado de nutella e amêndoas, foi ai que ganhamos o cliente disse a ele que nem precisava de um vinho para sobremesa pois o finalzinho do Amarone em seu decanter era a solução para o que viria, foi espetacular pois nem todos sabem que alguns tintos com chocolate dispensam outra escolha, foi o caso dele que saiu maravilhado dizendo voltar todos os aniversários possíveis de casamento deles e para mim sobrou mais uma experiência de belo atendimento e o melhor ver no semblante do cliente o fruto daquela harmonização bem sucedida.


Novos ricos Chineses anseiam por vinhos europeus caros

Por Farah Master


XANGAI (Reuters Life!) - Depois da explosão na demanda por bolsas de estilistas, ternos italianos e carros velozes, os vinhos caros franceses e italianos estão prestes a se tornarem o próximo acessório fundamental para todo consumidor chinês rico.

Vinherias estão se espalhando rapidamente por Xangai, a reluzente capital financeira do país, onde jovens profissionais chineses se reúnem depois do trabalho e costumam gastar cerca de 1.000 iuans (152 dólares) em uma garrafa de vinho.

"O povo chinês tem muitas ambições e é muito materialista, portanto, tão logo tenha comprado a melhor marca local eles começam a procurar algo melhor e mais caro", disse Ch'ng Poh Tiong, colunista especializado em vinhos e editor da revista The Wine Review, que tem como base o Sudeste Asiático, Hong Kong e China continental.

Embora a China tenha uma crescente produção interna de vinho, peritos do setor dizem que está mais na moda beber o produto importado. Eles prevêem que o consumo vá dobrar nos próximos cinco anos.

Os favoritos incluem rótulos de vinícolas francesas como o Chateau Lafite Rothschild, cujo preço inicial é de 1.000 dólares uma garrafa, e o Chateau Latour.

"Há pelo menos duas camadas de apreciação de vinho na China. Se uma pessoas está comprando e servindo o vinho para agradecer muito a alguém que lhe fez um favor, então há uma classificação social que significa que ela vai oferecer o vinho caro", disse Ch'ng.

"Mas você tem também a mesma pessoa bebendo com amigos e família, e aí não há mais status ligado à garrafa".

Aficcionados por vinho dizem que o consumo na China continental cresceu na base de dois dígitos nos últimos dez anos, resultando em forte incentivo para vinícolas e empresas que visam o lucrativo mercado chinês, o qual deve superar fortemente a demanda no Ocidente nos próximos anos.

O Chateau Lafite Rothschild incorporou o caracter chinês do número 8 nas garrafas de sua safra 2008, que deverá ser colocada no mercado em 2011.

Para ampliar as vendas, a vinícola não só usou o auspicioso número "oito", mas também a cor vermelha, considerada um símbolo da sorte na tradição chinesa.

O Chateau Mouton Rothschild usou um design do artista chinês Xu Lei para sua garrafa vintage 2008.

Em cidades cosmopolitas como Xangai e Pequim, há também robusto apetite por vinho como investimento de classe.