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terça-feira, 5 de outubro de 2010

O VINHO E A BÍBLIA


Que vinho foi transformado por Cristo?

Alguns dizem que é suco de uva... será? O que havia no copo? Vinho fermentado, não suco de uva. Quando as Escrituras mencionam vinho, não se referem ao suco de uva não fermentado. Por exemplo, o vinho fermentado, não o suco de uva, rebentaria “odres velhos”, (odres = bolsa de pele. Um odre novo, com vinho novo, faz esticar a bolsa. Um odre velho com vinho novo vai estourar a bolsa; porque a bolsa não tem mais elasticidade. O vinho fermenta o açucar e transforma-se em (àlcool) como Jesus disse. E os inimigos de Cristo o acusavam de ser “dado a beber vinho”. Esta acusação não teria sentido se o vinho fosse apenas suco de uva. (Mateus 9:17; 11:19) Bebia-se vinho durante a celebração da Páscoa, e Cristo o usou quando instituiu a comemoração da sua morte. Alguns argumentam que o “vinho” mencionado nesses textos bíblicos era simples suco de uva. No entanto, a Cyclopedia de McClintock e Strong lembra-nos que “a Bíblia não faz distinção entre vinhos inebriantes e não-inebriantes — nunca menciona ou alude a tal distinção”. Coerente com isso, mostra-se na Bíblia que o “vinho” é bebida inebriante, e ele é associado com “bebida forte”. — Gênesis 9:21; Lucas 1:15; Deuteronômio 14:26; Provérbios 31:4, 6. É interessante notar que o primeiro milagre de Jesus, foi transformar água em vinho. O relato bíblico diz: “Ora, quando o diretor da festa provou . . . [o] vinho, mas sem saber donde vinha, . . . chamou o noivo e disse-lhe: "Todo outro homem apresenta primeiro o vinho excelente, e, quando as pessoas ficam inebriadas, o inferior. Tu reservaste o vinho excelente até agora." (João 2:9, 10). Sim, “o vinho excelente” que Jesus produziu era realmente vinho. Veja agora, efeitos medicinais: Uma taça de vinho junto com as refeições limpa as veias artérias. Pesquisas feitas em ratos e depois em humanos mostram que aqueles que tomavam vinho tinham apenas 37% de placas de gordura nas veias contras 80% dos que não bebiam. Essas placas de gordura podem causar entupimento das veias. Obs. Moderadamente pode beber sim! O vinho alegra o coração. (Salmos 104:15) “. . .E vinho que alegra o coração do homem mortal,. . .”Como pode o suco de uva ter o mesmo efeito? Ecles 9:7: “Vai, come o teu alimento com alegria e bebe o teu vinho com um bom coração, porque o [verdadeiro] Deus já achou prazer nos teus trabalhos.”(Eclesiastes 10:19) “O pão é para o riso dos trabalhadores, e o próprio vinho alegra a vida". Obs. Este estudo, não é uma apologia a beberagem, pois eu mesmo já fui um bêbado, com outros vícios a mais. Porém, querer mudar aquilo que está explícito na Palavra de Deus, e fazer regra, doutrina ou costume a seu bel prazer; é acrescentar, diminuir, ou brincar com a inteligência do povo de Deus. O que não se deve é demorar-se, ser viciado ou compulsivo. Noé bebeu da sua vinha. Mas não deixou de ser servo de Deus e de ter achado graça aos olhos do Todo Poderoso Gn 6.8; 9.20-23. DEUS TE ABENÇOE.

MICHEL TORINO, BODEGA EL ESTECO NO CORAÇÃO DE SALTA


HOTEL PATIOS DE CAFAYATE

DR JUNIOR FURLAN
Em uma viajem promovida Por Junior Furlan proprietário da importadora Bruck a pouco tempo atrás tivemos eu e mais alguns sommelieres de restaurantes e enotecas, um imenso prazer em conhecer no coração saltenho ,a espetacular e muito bem equipada  "BODEGA EL ESTECO"  mais conhecida como MICHEL TORINO, vinícola responsável pelos maravilhosos vinhos de altitude e potência, agrega também em sua vinícola um Spa e um ótimo serviço de hotel com quartos coloniais e muito boa gastronomia.
saímos de são paulo as 06:00 da manha e chegamos em Buenos Aires às 11:00hs e de la como não tinha aeroporto em salta nem nas proximidades, pegamos outro voo ate Ezeiza, chegando em Ezeiza uma viajem bem cansativa ainda nos aguardava pois subiríamos de van até salta mais 2 horas de van pelo árido deserto de Cafayat, mas viria dali por diante uma bela e inesquecível viajem.
ao chegarmos na vinícola logo fomos recebidos com os  chaveiros de prata em formato de cacho de uvas  com os números dos respectivos quartos de cada um ,uma maravilha de acomodação com muita agua aquecida á gás para contornar o frio do anoitecer, pois fazia apenas 3 °  graus, depois de acomodados fomos todos nos encontrando no louge da vinícola para o jantar, antes do jantar muita cultura saltenha, foi apresentado, um espetáculo de crianças dançando sua músicas culturais, foi inesquecível.
no jantar muitas surpresas nos aguardavam, de entrada salada folhas verdes e quesirro um tipo de queijo empanado e frito bem forte que foi muito bem acompanhado de um sauvignon blanc ciclos fumé uma maravilha de exemplar fumé de novo mundo com notas tostadas e de gengibre fresca encantador de acidez boa para o queijo frito, depois veio o prato principal este sim surpreendeu mais ainda, um filé alto de nada menos que carne de lhama, acompanhada de batatas rústicas assadas e regadas ao molho de vinho tinto, um prato raçudo forte marcante uma carne muito intensa em sabores e aromas bem particulares que foi bem acompanhado de um Altimus vinhão potente, complexo e o top da Michel Torino, por fim como não poderia deixar de ser o jantar, mais surpresas gastronômicas uma sobremesa única mousse de folha de coca acompanhado de torrontés late harvest semi botritizado delicioso com muita fruta seca e abacaxi cristalizado no nariz e na boca.
VAI UM FLÉ DE LHAMA AI?
Ao amanhecer do dia um belo café da manha e fomos direto ao que interessa os vinhedos, ta certo que ir a uma vinícola em tempo da colheita é muito mais belo, mas depois da vindima tem suas vantagens, como poder provar o vinho cru (nos tanques) e o melhor conversar com o enólogo a vontade, um cara muito bacana por sinal (Alexandre) que degustou, fez tour com todos, explicou os equipamentos, técnicas e nos levou até o vinhedo orgânico da vinícola, onde cabras e cavalos adubam tudo ao natural os patos soltos no vinhedo fazem o controle dos caracóis e as joaninhas criadas no próprio laboratório da vinícola dão conta dos pulgões e outras pragas menores ai então no próprio vinhedo foi  trazido em um balde de gelo um sauvignon blanc orgânico dali mesmo o CUMA ORGANIC VINEYARDS muito bem feito o que é o mais difícil para os orgânicos com muita fruta branca e cítricas frescas veio bem a calhar no sol saltenho de 1.700 metros de altitude que ao 12:00 pega 
forte.

Ao entardecer fomos todos ao spa da vinícola, com ofurô, massagem à mão, massagem com pedra quente, hidro linfática e pra mim a melhor de todas as surpresas, escolher  relaxar em uma hidro com vinho tinto (malbec) ou branco (torrontés) e com uma taça sem sabão então ficou perfeito.
Para finalizar uma noite de show de tango no EL QUERANDI,o melhor do tango em Buenos Aires com um belo jantar em harmonia com os vinhos da linha orgânica, CUMA SAUVIGNON BLANC  E CUMA MALBEC ORGÂNICO.
Um forte abraço ao Junior Furlan que junto com a Michel Torino fez possível esta maravilhosa viajem!


VINHO IN NATURA

A onda de vinhos naturais está intrigando muita gente. Afinal todo vinho, por definição, já não é um produto natural, "a bebida resultante da fermentação de uvas maduras, sem que nada seja acrescentado"?  Pois esse conceito deixou de ser absoluto. Fica difícil, hoje, produzir vinhos em larga escala, a bom preço, na base do artesanato puro. A irrigação, os herbicidas ou a adição de corretores ao mosto para equilibrá-lo são práticas comuns, e tem sua virtude. Graças a elas, democratizou-se o consumo. Alguns produtores, entretanto, decidiram remar contra a correnteza, retomando formas de produção onde apenas os agentes naturais têm vez. Iniciado na ultima década, o movimento se consolidou não só por sintonizar com a busca de uma vida saudável, tendência da época, mas porque os vinhos são de fato melhores. E já não há apenas um único estilo de tintos e brancos naturébas. O ecoenófilo pode escolher entre orgânicosbiodinâmicos ou naturais.
Os orgânicos se distinguem pelo modo de conduzir a plantação. Adubação só a natural, de preferência com matéria vegetal. Proíbe-se a queima dos resíduos do cultivo. As enfermidades do vinhedo devem ser tratadas com sulfato de cobre, como se fazia nos tempos medievais. Na cantina, a elaboração é similar a do vinho comum. A fermentação, porém, deve ser feita apenas com leveduras autóctones, aquelas já presentes nas cascas da uva e no ambiente da adega. É permitido o acréscimo de anidrido sulforoso, um antioxidante e estabilizante que todos os vinhos utilizam. De qualquer modo, os orgânicos empregam 50% a menos de anidrido do que os demais. Detalhe final: limpeza da adega sem detergentes, apenas jatos de água quente com bastante pressão.
Os biodinâmicos seguem o mesmo andor, mas com viés "esotérico". Por exemplo: respeitam o calendário lunar no plantio e colheita e costumam borrifar as parreiras com porções à base de ervas, pelos de rabo de cavalo e raspas de chifre de boi. Aceitam, também, a adição de anidrido sulforoso aos caldos. Já os naturais são tidos como os xiitas, pelos seus métodos radicais. No vinhedo, adotam os mesmos preceitos, a diferença ficando por conta da forma de vinificação, onde nada pode ser acrescentado. Os produtores orgânicos, biodinâmicos e naturais tem muito em comum. Todos consideram o vinhedo um organismo vivo. A preocupação é prevenir os males que afetam a parreira, ao invés de usar compostos sintéticos para curá-los. Suas fórmulas se assemelham às da homeopatia.
No Brasil, o enólogo Juan Carrau é o único que produz vinhos certificados como orgânicos, em sua propriedade de Santana do Livramento, na fronteira com o Uruguai. São varietais de Cabernet Sauvignon, Semillon e Gewürztraminer. Não é fácil encontrá-los, mas o site da empresa (www.velhomuseu.com.br) traz informações. Entre as importadoras, a World Wine, de São Paulo, é bastante focada no tema. Em seu catálogo figuram craques como Michel Lapierre, do Beaujolais, Philippe Pacalet, da Borgonha, e Claude Courtois, do Vale do Loire. Ainda da França, um dos sacerdotes da área, o estupendo produtor Marcel Deiss (Alsácia), importado pela Mistral. Na América do Sul, destacam-se os orgânicos das vinícolas Família Zuccardi (Argentina), De Martino e Carmem (Chile), e Pisano (Uruguai).

 Enodicas
+ Está descartada a associação entre a loja de vinhos Lavínia, de Paris, e o restaurante Madero, de Curitiba. Júnior Durski, proprietário do restaurante, pretendia assumir a franquia da empresa francesa no Brasil, instalando em São Paulo uma loja que abrigaria, além do vasto catálogo da Lavínia, as carnes e hambúrgueres do Madero. Durski afirma que desistiu ao tomar conhecimento das exigências feitas no Brasil para a importação, especialmente a que manda entregar ao Ministério da Agricultura, para análise, duas garrafas dos diferentes vinhos e safras embarcados.
+ A La Vinotheque, do enólogo Alcioni Dümes, realiza, em outubro e novembro, o curso de iniciação ao mundo do vinho, sempre aos fins de semana e com turmas nos horários vespertino e noturno. O programa, além de conhecimentos gerais, abrange práticas da degustação da bebida. Informações pelo telefone (41) 3077.1020.
+ A 18ª Avaliação Nacional de Vinhos, da safra 2010, realizada na última semana em Bento Gonçalves, teve a participação de cerca de 750 enófilos de nove estados brasileiros e doze países. Chamou atenção o estágio de diversidade conquistado pela produção nacional. Metade das amostras mais representativas não era de vinícolas da Serra Gaúcha, mas de outras regiões, como Santa Catarina, Minas Gerais, Pernambuco e da própria campanha riograndense, na fronteira com o Uruguai.