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quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Azeite gaúcho extra-virgem está no mercado brasileiro


Interessante a notícia que nos foi trazida pelo professor Fuad Nader, sobre o cultivo e o esmagamento de azeitonas, colhidas manualmente, que estão gerando um produto de primeira extração a frio, na cidade de Cachoeira do Sul, dando início a fase de comercialização no Brasil.
Nader lembra o grande número de oliveiras plantadas nas ruas de nossa cidade e em outros pontos do Município, onde o solo se adapta perfeitamente ao cultivo desse fruto, que poderia gerar uma produção industrial, com a fabricação de azeite virgem. A ausência de um trabalho sério voltado a esse setor, por governos que passaram pelo Município, terminou por jogar fora uma grande opção de agregação de trabalho e renda, que, hoje, está sendo incentivada em outros municípios do Estado, como acontece em Cachoeira do Sul, em que a firma "Azeites Olivas do Sul" produz um produto de excelente qualidade.


A Olivas do Sul Ltda. iniciou suas atividades, em 2006 na cidade de Cachoeira do Sul, com a implementação de um pomar de 12 hectares, com mudas importadas da Espanha. A empresa se estruturou de maneira a agir em toda cadeia produtiva da agricultura, desde o enraizamento de estacas, a comercialização de mudas de diversas variedades, a prestação de assistência técnica, a representação e importação de máquinas extratoras de azeite da Itália, a compra de azeitonas, a prestação de serviços e a produção de azeite.

A empresa cachoeirense disponibiliza mudas em recipientes de 350ml, dois litros e ainda em bag-in-box, como plantas para paisagismo, já produzindo. As mudas em recipientes de 350mil possuem um tamanho de 45 a 60 cm e as comercializadas em recipientes de dois litros vão de 60 cm a um metro e apresentam a vantagem de um sistema radicular bem mais desenvolvido facilitando o pegamento e normalmente, em razão do crescimento obtido no viveiro, apresentam maior precocidade.

Azeites Olivas do Sul representa, no Brasil, a italiana RCM Rapanelli Construzioni Macchine, uma das empresas líder mundial em equipamentos para extração de azeite, atuando no mundo a mais de 100 anos, com plantas instaladas em locais do mundo em que a oliveira é cultivada.

O diretor da Olivas Sul, José Alberto Aued salienta que as empresas comerciais de Cachoeira do Sul, que já acenaram positivamente ao primeiro azeite de oliva gaúcho, aguardam com expectativa à chegada do azeite as prateleiras. Conforme o diretor da empresa, o azeite de oliva é um dos produtos mais nobres que existe, não só pelo valor agregado, como pelos comprovados benefícios que traz à saúde. "E é o óleo da vida e, dizem alguns, até da juventude", destacou. O que mais estimula o engenheiro a apostar na azeitona, no entanto, é a situação do mercado brasileiro, que possui um imenso potencial de crescimento. Atualmente o consumo anual per capita de óleo de oliva no País, de acordo com informações, não passa de 170 milímetros, enquanto os gregos, como exemplo, consomem, anualmente, 26 litros; os italianos 25 litros por ano e, os espanhóis, 12 litros por pessoa.

O professor Fuad Nader salienta ainda o exemplo de José Alberto Auede, que pode servir de motivação para outros agricultores gaúchos que buscam diversificar na propriedade rural, vislumbrando um bom horizonte para a produção, considerando que o pomar demora um período de quatro anos para chegar ao estágio médio de desenvolvimento. Auede quer despertar à atenção do governo do Estado e dos produtores que já começam a se movimentar para fomentar o plantio de oliveiras em solo gaúcho.
"O Estado tem apenas 300 hectares voltados ao cultivo e 13 unidades industriais. Esses números são praticamente nulos em relação a produção de azeite de oliva. No Brasil, a situação é semelhante. O País importa 34 milhões de litros por ano e não produz praticamente nada, sendo essa uma atividade que pode proporcionar rendimentos de até US$ 10 mil por hectare, segundo dados do governo do Estado", sinaliza Auede.

E entende que essa notícia pode trazer incentivo, também, ao agricultor desta região, como Rio Grande e São José do Norte, onde o terreno se adapta ao plantio da oliveira, como mais uma opção de agregação de renda com futuro promissor.

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Speranza é “a melhor Pizzaria de São Paulo” mais uma vez




Cantina e Pizzaria Speranza, em sua unidade de Moema, acaba de ser eleita “A Melhor Pizzaria de São Paulo” pelos leitores da Revista Época São Paulo. A edição especial com “O Melhor de São Paulo” acaba de chegar às bancas e traz o resultado da escolha de mais de 46 mil leitores, que votaram através do site da revista nos que consideravam os melhores estabelecimentos da capital - entre os pré-selecionados pela redação da revista - durante 10 dias. O sistema filtrou os acessos de forma a garantir que apenas um voto de cada computador fosse considerado. Este é mais um reconhecimento do público pela qualidade da Speranza, uma votação espontânea dos clientes escolhendo a Speranza como a melhor da capital mundial da pizza. 

A Speranza acumula prêmios pela qualidade de suas pizzas há vários anos, entre os seus 53 anos de história na gastronomia paulistana. Famosa pela autenticidade de sua cozinha e pelo jeito napolitano de fazer pizzas, a Speranza trouxe para o Brasil, nos anos 50, a pizza como é feita em Nápoles, cidade considerada o berço das redondas. Os Tarallo introduziram na gastronomia paulistana a pizza Margherita, o Calzone, a pizza Napolitana e o Tortano, o genuíno pão de lingüiça napolitano. Em abril de 2010, os dois endereços dos Tarallo foram as primeiras pizzarias da América Latina a conseguir o certificado de autenticidade e qualidade concedido pela entidade italiana “Associazione Verace Pizza Napoletana”, que regulamenta e certifica as verdadeiras pizzas napolitanas em todo o mundo. 



Speranza Moema
Av. Sabiá, 786 - Fones: (11) 5051-1229 / 5051-7615
Delivery pelos fones: (11) 5051-1229 / 5051-7615

Funcionamento: Segunda-feira - das 18:00h à 1:30h.
                          de terça a sexta-feira - das 12:00h às 15:30h e das 18:00h à 1:30h.
                          Sábado -  das 12:00h às 16:00h e das 18:00h às 2:00h.
                          Domingo - das 12:00h à 0:30h.

Estacionamento próprio, com manobrista –  R$13,00

Cartões: Mastercard, Visa, Dinners e Amex
Capacidade: 400 lugares
Mesas ao ar livre cobertas
Acesso para deficientes
Proibido Fumar



Speranza Bixiga
R. 13 de Maio, 1004 - Fones:  (11) 3288-8502 / 3288-3512
Delivery pelos telefones: (11) 3288-8502/ 3288-3512
Não tem Menu Executivo

Funcionamento: de segunda a sexta-feira - das 18:00h à 1:30h.
                           Sábado - das 18:00h às 2:00h.
                           Domingo - das 18:00h à 1:00h.

Estacionamento com manobrista: R$ 15,00

Cartões:  Mastercard, Visa e Dinners
Capacidade: 280 lugares
Mesas ao ar livre cobertas
Acesso para deficientes
Ar-condicionado
Proibido Fumar

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Azeite de Oliva: os benefícios do ouro líquido para uma vida mais saudável




O azeite de oliva é extraído da fruta da oliveira, uma árvore capaz de se regenerar e se autoproteger, natural da região do Mediterrâneo onde são produzidos cerca de 90% do azeite comercializado no mundo todo. O consumo do azeite de oliva é bastante antigo, sendo citado por diversas religiões da antiguidade, dada a sua importância como energizante, remédio e alimento. Para os povos mais antigos, a oliveira era considerada símbolo de sabedoria, paz e abundância. As oliveiras e seus frutos estão descritos na mitologia grega e inúmeras vezes citadas na Bíblia Sagrada, no Antigo e Novo Testamento. Jesus Cristo, antes de ser crucificado, passou suas ultimas horas no Getsêmani ou Jardim das Oliveiras, situado nos arredores da antiga Jerusalém. O nome Getsêmani significa lagar do azeite.
Além do aroma e sabor que lhe é peculiar, o azeite de oliva é comprovadamente benéfico à saúde e é considerado também uma espécie de elixir da longevidade. O azeite contém elementos que retardam o envelhecimento e protegem a pele. Na Europa, as indústrias de cosméticos utilizam o azeite para a fabricação de cremes para a pele. Estudos recentes realizados na Universidade de Milão revelaram a eficácia do azeite no retardo do processo de envelhecimento pelo fato da pele absorver os antioxidantes presentes no azeite, protegendo suas camadas mais profundas contra oxidação e neutralizando os radicais livres que são responsáveis por doenças degenerativas e pelo envelhecimento. Os pesquisadores destacam que há diferenças no processamento do azeite e que o de oliva virgem possui uma alta concentração de ácidos que não são benéficos ao consumidor, diferentemente do azeite de oliva extravirgem que possui uma alta concentração de ácidos monoinsaturados, antioxidante que através da vitamina E possui a função de prevenir o envelhecimento da pele.
Segundo pesquisadores europeus, os países que possuem o maior consumo do produto revelaram que a população é muito mais saudável. Nos paises onde o consumo é menor há mais casos de doenças do coração e de câncer, já nos paises onde o consumo é maior há uma redução considerável de mortes por doenças que mais afetam a terceira idade. Espanha, Itália e Grécia são os principais consumidores do azeite e com o menor índice de câncer de mama, intestino e doenças coronarianas.
O uso constante do azeite de oliva extravirgem que contém gorduras monoinsaturadas promove um aumento do HDL (bom colesterol) e diminuem o LDL (mau colesterol). O consumo do azeite pode prevenir a arteriosclerose e seus riscos, acelerar as funções metabólicas e é digerido com maior facilidade do que outras gorduras comestíveis, equilibra o funcionamento do estômago e do pâncreas, estimula o crescimento e favorece a absorção de cálcio e dos minerais.
Bastante apreciado também nos Estados Unidos, algumas marcas do azeite de oliva extravirgem disponíveis no mercado apresentam a seguinte inscrição no seu rotulo:
"Evidência científica limitada e não-conclusiva sugere que ingerir duas colheres de mesa (23 gramas) de azeite de oliva diariamente pode reduzir o risco de doença coronareana devido à gordura monoinsaturada. Para alcançar esse possível benefício, o azeite de oliva deve substituir uma quantidade similar de gordura saturada e não elevar a quantidade total de calorias ingeridas diariamente".
Médicos pesquisadores avaliaram que a ingestão de frutas e hortaliças, como tomate, alface, escarola, agrião e brócolis temperados com o azeite de oliva extravirgem podem evitar o desenvolvimento de tumores malignos e reduzir o surgimento de três tipos de câncer: o de próstata, com uma redução de até 10%, o câncer de mama com uma redução de cerca de 15% e de colo retal, com uma redução aproximada de 25%. O ouro líquido é também um forte aliado no combate ao depósito de gordura no abdômen, eliminando aquela barriga indesejada, combate a osteoporose, diversas inflamações, a gastrite e também o diabete.
É importante ressaltar que o consumo de azeite de oliva na terceira idade não é fator determinante para uma vida 100% saudável. Por isso é fundamental visitar um médico de sua confiança regularmente.

Justiça mantém selo fiscal para todos os vinhos nacionais e importados



Todos os vinhos nacionais ou importados, associados ou não à ABBA, passam a ser obrigados a colocar o Selo de Controle Fiscal.
O desembargador federal Olindo Menezes, presidente do Tribunal Regional Federal da Primeira Região de Brasília (TRF1), determinou, no dia 12 de agosto, que todos os vinhos, nacionais ou importados, sejam sócios ou não da Associação Brasileira de Exportadores e Importadores de Alimentos e Bebidas (ABBA), continuam obrigados a respeitar a legislação referente ao Selo de Controle Fiscal. O desembargador decidiu que até que forem julgadas todas as ações e recursos contra o instrumento de controle da Receita Federal do Brasil, todos os vinhos e derivados são obrigados a colocar os selos da cor vermelha nos produtos importados e da cor verde nos nacionais. “A deliberação do presidente do TRF1 dá segurança aos produtores e importadores que estavam cumprindo a lei, tornando o selo válido até que todas as ações na justiça sejam concluídas”, explica a consultora jurídica do Ibravin (Instituto Brasileiro do Vinho), Kelly Bruch. 

Conforme  o procurador Luiz Fernando Jucá Filho, o despacho do presidente do TRF1 definiu que enquanto não houver uma decisão conclusiva do mandado de segurança, transitada em julgado, após esgotados todos os recursos que a lei permite, a suspensão da liminar e portanto a declaração de ilegalidade dos selos e inexigibilidade do seu uso dos associados da ABBA continuará suspensa.

O selo é legal

Em sua decisão anterior favorável ao selo fiscal, o desembargador federal Olindo Menezes declarou que “não há que se falar em ilegalidade do selo”. Para o presidente do TRF1, se o processo de selagem não poderá impedir totalmente o descaminho na importação de vinhos, é evidente que ele certamente auxiliará na coibição da conduta criminosa, posto que se trata de um instrumento auxiliar eficaz para dar suporte à atividade fiscalizatória.

O desembargador disse que o processo de selagem promove uma concorrência leal no mercado de vinhos, obrigando todos a pagar devidamente os impostos, não havendo tratamento diferenciado entre vinhos nacionais e importados, pois todos deverão portar o selo de controle. A introdução de milhões de litros de vinhos importados no mercado brasileiro sem o pagamento de impostos (descaminho) gera uma considerável perda na arrecadação de impostos, estimada em um levantamento de 2005 em R$ 32 milhões ao ano.

Saiba mais
A implantação do Selo de Controle Fiscal foi determinada pela Receita Federal, atendendo a um pedido da Câmara Setorial do Vinho e Derivados da Uva e do Vinho. Os selos a serem utilizados desde o dia 1º de janeiro deste ano nos vinhos importados serão da cor vermelha e nos nacionais da cor verde.

A partir do dia 1º de janeiro de 2012, os atacadistas e varejistas (lojas, supermercados, bares, entre outros) não poderão comercializar os vinhos sem o selo de controle, independente da data de aquisição. O objetivo do selo é aumentar o controle no comércio de vinhos brasileiros e importados, beneficiando quem trabalha dentro das obrigações legais e de mercado.

Confira os prazos de implantação do Selo de Controle Fiscal nos vinhos


1) Desde o dia 1º de janeiro de 2011, os vinhos só podem sair das vinícolas e engarrafadoras com o Selo de Controle Fiscal. O mesmo vale para a importação dos vinhos estrangeiros. 

2) A partir do dia 1º de janeiro de 2012, os atacadistas e varejistas (lojas, supermercados, bares, entre outros) só poderão comercializar os vinhos com selo de controle fiscal.

Entenda o caso


Veja, a seguir, todos os passos do processo principal nº 0057324-16.2010.4.01.3400, que corre na 21º Vara Federal do Distrito Federal:

Em 14/12/2010, a Associação Brasileira de Exportadores e Importadores de Alimentos e Bebidas (ABBA) apresentou um Mandado de Segurança Coletivo contra o secretário da Receita Federal do Brasil, perante a 21º Vara Federal da Justiça Federal do Distrito Federal - JFDF, que faz parte do Tribunal Regional Federal da Primeira Região – TRF1. O objetivo era isentar as empresas associadas à ABBA do uso do Selo de Controle.

Em 17/12/2010,o Juiz Federal Hamilton de Sá Dantas deferiu cautelarmente o pedido da ABBA até a chegada de informações da Autoridade Coatora – o Secretário da Receita Federal do Brasil, as quais haviam sido juntadas aos autos no mesmo dia 17/12/2010, por meio da Fazenda Nacional na figura da Procuradoria Geral da Fazenda Nacional, prestando as informações necessárias para a comprovação da constitucionalidade e legalidade do selo de controle.

Além disso, em 19/01/2011, primeiro dia após as férias forenses, a Autoridade Coatora, o Secretário da Receita Federal do Brasil, Carlos Alberto Freitas Barretos, apresentou seus esclarecimentos com base em parecer da Procuradoria Geral da Fazenda Nacional, que também apresentou os elemento necessários para a comprovação da constitucionalidade e legalidade do selo de controle.

Em 19/01/2011, a Receita Federal também comunica que apresentou um Recurso de Agravo de Instrumento com pedido de efeito suspensivo n. 0003264-74.2011.4.01.0000/DFperante o TRF1, em face da medida cautelar que foi concedida para a ABBA.

Em 07/02/2011, a ABRABE – Associação Brasileira de Bebidas, apresentou pedido para ingressar no processo para que se estendesse aos seus associados os efeitos desta cautelar.

Em 24/02/2011, a Juíza Federal Substituta RAQUEL SOARES CHIARELLI indeferiu o pedido da ABRABE, tendo em vista que esta já tivera seu mandado de segurança coletivo impetrado perante a 8 Vara Federal da JFDF indeferido sem exame de mérito (processo n.) e a ABRABE também entrara com a mesma ação perante a X Vara Federal da Justiça Federal de São Paulo, onde seu pedido cautelar para deixar de usar selos foi indeferido. Além disso, a Juíza manteve a liminar nos mesmos termos da decisão anterior – que havia concedido liminar até que a Autoridade Coatora se manifestasse. Ou seja, sem fundamentação.

Em 22/03/2011, após pedido de reconsideração por parte da ABRABE, o Juiz Federal Hamilton de Sá Dantas manteve o indeferimento de seu ingresso como parte no processo.

Em 28/03/2011, o IBRAVIN se apresentou como assistente do Delegado da Receita Federal do Brasil, apresentando toda a discussão que foi feita na Câmara Setorial da Cadeia Produtiva da Viticultura, Vinhos e Derivados (de atuação nacional), bem como o embasamento técnico que comprova a legalidade e constitucionalidade do selo de controle.

Ainda em 28/03/2011, a ABRABE entrou com Recurso de Agravo de Instrumento n. 00172100-16.2011.4.01.000, em face da decisão que indeferiu seu ingresso no processo.

Em 05/04/2011, a Fazenda Nacional apresentou novo Recurso de Agravo de Instrumento com pedido de efeito suspensivo sob n. 0019022-93.2011.4.01.000, em face da cautelar concedida e tendo em vista que o recurso anterior ainda não havia sido julgado.

Em 08/04/2011, o Ministério Público Federal opinou pela concessão da segurança.

Em 08/04/2011, o TRF1 negou o pedido o seguimento do agravo de instrumento apresentado pela ABRABE, o que a tirou definitivamente do processo.

Em 26/04/2011, Desembargador Federal Olindo Menezes, Presidente do TRF1, acatou o pedido da Fazenda Nacional e deferiu o pedido de suspensão da Liminar / Cautelar concedida em primeira instância nos autos da Suspensão de Liminar nº 0020812-15.2011.4.01.0000/DF.

Em 07/06/2011, o Juiz de primeira instância indeferiu a participação do Ibravin no processo na condição de assistente da autoridade coatora.
Por fim, em 20/07/2011, o Juiz Federal Hamilton de Sá Dantas da 21 VFDF proferiu a sentença do Mandado de Segurança, concedendo a segurança à ABBA para declarar a ilegalidade do selo de controle especial, instituído pelos arts. 1° e 2º da IN-RFB nº 1.026/2010, com as alterações da IN-RFB nº 1.065/2010, assegurando-se, aos associados da impetrante, o direito de comercializar, em todo o território nacional, os vinhos importados, sem a aposição daquele selo. Sem honorários advocatícios. Custas na forma da lei. Sentença sujeita ao reexame necessário. Ou seja, obrigatoriamente o TRF1 deverá apreciar esta sentença, independentemente inclusive de recurso de apelação por qualquer das partes.

Em 12/08/2011, o Desembargador Federal Olindo Menezes, Presidente do TRF1, em face do pedido da Fazenda Nacional nos autos da Suspensão de Liminar nº 0020812-15.2011.4.01.0000/DF, determinou que os efeitos da sentença do mandado de segurança que declarou a ilegalidade do selo encontram-se suspenso, pois, segundo o Procurador Luiz Fernando Jucá Filho “a decisão original da Presidência do TRF não foi expressa ao declarar até quando vigorariam os efeitos da suspensão da liminar, ingressamos com pedido de extensão dos efeitos da suspensão até o trânsito em julgado do feito, na forma da Súmula 626 do STF e da legislação de regência.” Isso significa que enquanto não houver uma decisão definitiva do mandado de segurança, transitada em julgado, após esgotados todos os recursos que a lei permite, a suspensão da liminar e portanto a declaração de ilegalidade dos selos e inexigibilidade do seu uso dos associados da ABBA continuará suspensa.

Crédito das fotos: Orestes de Andrade Jr. / Ibravin

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domingo, 21 de agosto de 2011

Prosecco Ecco! Você merece esse luxo



A Expand lança no Brasil o Prosecco Ecco DOC. A vinícola Il Colle responsável pela produção deste vinho está localizada em Treviso, na Itália, região produtora do Prosecco DOC, que fica entre Conegliano e Valdobiadene. O terroir da região produz vinhos frescos e fáceis de beber, cujo consumo combina tanto com o verão quanto inverno.
Segundo historiadores, o Prosecco Ecco DOC foi intitulado por um turista desavisado, um jovem artista que viajava pela Itália em busca de inspiração. Quando chegou a Treviso, ele se encantou pelas belezas da região e por lá resolveu ficar. Convidado para um jantar na residência de uma tradicional família local, ele ficou surpreso com a bebida de cor dourada e disse após degusta-lá: “Ecco, essa é uma obra de arte”.
O prosecco foi por muitos anos visto como uma bebida para as comemorações especiais, hoje é encontrado nas mais diversas ocasiões do cotidiano. Entre as características do Prosecco Ecco estão cor amarelo-palha, brilhante, com um perlage finíssimo e persistente. No nariz possui agradáveis aromas de frutas brancas, cítricos e minerais. Na boca é elegante, leve, de acidez média e com boa persistência. Um vinho simples, leve e prazeroso. A harmonização perfeita são pratos à base de peixes, frutos do mar e aperitivos.
A Il Colle foi fundada em 1978, mas a família dedica-se à produção vitivinícola desde os anos 20 e hoje é sinônimo de qualidade e referência no panorama dos produtores locais. Devido à localização geográfica, a maior parte da produção é voltada para o Prosecco.  Todo o vinho engarrafado na vinícola é produzido com uvas selecionadas e colhidas à mão, vinificadas e engarrafadas com todo cuidado e paixão que é refletida no Prosecco.
Preço: R$45,00
Expand
Informações e televendas: (11) 3017-3000

sábado, 20 de agosto de 2011

A esperada safra "2007" de Don Melchor desembarca no Brasil



 Enrique Tirado, enólogo renomado, esteve no país para promover o lançamento da safra de 2007 e comemorar o 20º aniversário de um dos rótulos mais importantes da Concha y Toro.
Em 2011, a mais tradicional vinícola chilena, Concha y Toro, celebra o 20º aniversário de Don Melchor, primeiro vinho super premium do Chile, com o lançamento da esperada safra de 2007 deste rótulo. A temporada 2007 no terroir de Puente Alto, onde se localiza o vinhedo de Cabernet Sauvignon de Don Melchor, foi agraciada por condições climáticas perfeitas e que resultaram numa colheita única e especial.
Diversos fatores favoreceram o bom desenvolvimento da vinha. Um inverno mais ameno que o habitual permitiu um bom desenvolvimento do vinhedo. O início quente do verão seguido de uma queda de temperatura favoreceu a perfeita maturação das uvas. A grande condição climática em toda temporada, somada à exclusividade da colheita, concentraram a qualidade deste terroir, que pode agora ser apreciada em Don Melchor 2007.
A VCT Brasil, filial da Viña Concha y Toro no país, promoveu uma sequência de eventos enaltecendo os 20 anos de sucesso do rótulo e celebrando a chegada da safra 2007 ao mercado brasileiro.
A estratégia desenvolvida pela VCT Brasil contemplou todos os públicos de interesse do vinho como consumidor final, sommeliers, chefs de cozinha e figuras importantes do negócio do vinho nacional. Durante uma semana, Enrique Tirado esteve em São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília para demonstrar as características únicas deste “clássico contemporâneo” chileno.
A VCT Brasil, em parceria com a MasterCard Black, ofereceu aos portadores deste cartão um jantar exclusivo com a presença de Enrique Tirado no comando de uma degustação com Don Melchor 2007. Os jantares aconteceram em São Paulo no restaurante Charlô (08/08), no Rio de Janeiro no Cavist Bistrô (11/08) e em Brasília no Zuu Restaurante (12/08).
Don Melchor 2007-A safra 2007 teve 15 meses de guarda em barricas de carvalho francês e apresenta cor vermelho rubi intenso. Possui aromas complexos e elegantes, muito expressivos e marcados por frutas vermelhas, com suaves notas de chocolate e tabaco.
Na boca apresenta um grande equilíbrio, com taninos maduros e amigáveis. Um vinho com grande profundidade, estrutura e persistência.
Enólogo Enrique Tirado- Enrique Tirado é considerado pela imprensa local e nacional e internacional como um dos grandes enólogos do Chile. Sua personalidade rigorosa e excelência no trabalho conseguiram situar cada uma das diferentes colheitas de Don Melchor consistentemente dentro dos destacados vinhos do ano.
“Don Melchor é para mim a procura constante de um conhecimento sensorial de cada uma das parreiras dentro do vinhedo, de modo de me aproximar e conseguir atingir cada vez mais a beleza do equilíbrio nele. Essa é a minha verdadeira paixão. Utilizo a tecnologia como ferramenta para alcançar um maior conhecimento. Mas Don Melchor está em cada parreira do vinhedo. Gosto de observá-las e ouvir cada uma delas, para trabalhá-las de modo de conseguir o equilíbrio perfeito em cada colheita”.
Ano após ano, sua mistura final é elaborada em conjunto com Jacques Boissenot, o destacado assessor francês dos mais conotados Chateaux de Bordô. É nesta instância onde voltam a unir-se os dois mundos, e onde ambos buscam colheita após colheita a fineza e a elegância dos grandes vinhos de Bordô e a grande expressão frutal dos vinhos do Novo Mundo.
“O estilo, complexidade e fineza de Don Melchor, nasce do perfeito equilíbrio entre o solo pedregoso de Puente Alto, o vento frio que desce da Cordilheira dos Andes, o generoso clima do vale do Alto Maipo, os anos que demoraram suas parreiras para oferecer suas melhores uvas e o cuidadoso trabalho do homem”.

Perfil-A VCT Brasil, filial e distribuidora do Grupo Concha y Toro, representa no País todos os produtos das vinícolas Concha y Toro e Trivento. Fundada em 1883, a Concha y Toro é a principal vinícola chilena e uma das maiores produtoras e exportadoras mundiais de vinho. Seus produtos são comercializados para mais de 135 países e está entre as 10 maiores companhias de vinho do mundo. Possui cerca de 9.300 hectares de vinhedos, o que permite à empresa garantir a qualidade na sua produção de vinho. Entre seus principais rótulos, destacam-se Amelia, Carmín de Peumo, Frontera, Gran Reserva, Sendero, Sunrise, Trio e Terrunyo, com destaque para as premiadas marcas Casillero del Diablo, Don Melchor e Marques de Casa Concha. A Trivento Bodegas y Viñedos é resultado da expansão do Grupo Concha y Toro para a Argentina, em 1996. Com um crescimento superior ao da indústria transandina, a Trivento ocupa a segunda posição no ranking de exportações de vinho argentino. Em seu portfólio estão vinhos como Amado Sur, Brisa de Otoño, Colección Fincas, Eolo, Golden Reserve, Reserva, Tribu e Trivento Espumantes, entre outros. [ SAC (11) 5105-1599].

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Clima na França prenuncia um ano de vinhos bons ou excepcionais



PARIS (Reuters) - Os turistas podem estar achando deplorável o tempo úmido na França neste verão, mas o lado bom de todos os dias nublados na praia pode, no final, ser um ano de bom a "excepcional" para o setor vinícola francês.
Muitos especialistas em vinho dizem que somente a volta das fortes chuvas, tempestades, granizo ou pragas na última parte da temporada de maturação do fruto vai interromper o que parece ser uma colheita prestes a se beneficiar do clima atípico deste ano.
Produtores de todo o país encontraram um novo alento depois de um início fraco na temporada de maturação, o que os fez temer o pior.
A França é o maior exportador mundial de vinho, em valor. O setor emprega 120 mil pessoas e gera 18 bilhões de euros (25 bilhões de dólares) em receitas.

Durante a primavera seca deste ano, as videiras procuraram água e suas raízes penetraram fundo no solo, momento em que o crescimento das uvas é menos prioritário.
Quando veio a chuva, numa época em que os turistas ansiavam pelas praias ensolaradas, a água irrigou as videiras e colocou a safra de volta nos trilhos.
Jérôme Despey, diretor do setor de vinhos do órgão France AgriMer, da área agrícola e de pesca, disse que a colheita deve começar de 10 a 30 dias mais cedo e será superior em volume à de 2010.
Ele declarou recentemente à rádio Europe 1 que a estimativa é de uma safra de 47,6 milhões de hectolitros, ou seja, mais do que os 45,3 milhões de hectolitros de 2010. 

sábado, 6 de agosto de 2011

Como escolher o vinho certo para o seu pai



Uma garrafa de vinho é o presente curinga nessas ocasiões. É um artigo com algum toque de sofisticação
Presentear os pais em seu dia é uma tarefa um pouco mais complicada do que, por exemplo, escolher um agrado para as mães. Quando o segundo domingo de agosto se aproxima sempre surge a dúvida: o que dar para o meu pai? Camisa, gravata, pijama? Pouco criativo, certo? Que tal um vinho! Uma garrafa de vinho é o presente curinga nessas ocasiões. É um artigo com algum toque de sofisticação, um objeto de desejo em alguns casos, um desejo de consumo em outros e no geral causa uma boa impressão tanto em quem sabe a diferença entre um cabernet sauvignon e um pinot noir como naqueles que se aproximam de uma garrafa do fermentado apenas em ocasiões especiais.
Decidido o presente, vem o segundo passo. Qual vinho comprar para o progenitor em seu dia? Aí a rolha torce o gargalo. São centenas de rótulos, variedades e preços. Como acertar no vinho? Gosto é um sentido muito particular, é resultado do meio que se vive, de experiências gastronômicas, e de um elemento mais subjetivo ainda, aquela associação entre o paladar e a memória. Já a escolha de um presente vem acompanhada também da grana que você pode gastar no mimo.
Você conhece o gosto do seu pai para vinhos? Se sabe, a escolha é fácil, basta comprar na sua loja de confiança ou site preferido. Se não conhece seu gosto, você pode optar por um corte diferente: escolher o vinho pelo tipo de experiência que seu velho tem com a bebida, ou mesmo baseado no momento de sua vida.
Para o pai que raramente bebe vinho
Aqui o elemento surpresa e de introdução ao vinho é o diferencial. Não vale a pena gastar muito dinheiro em uma garrafa bacana, pois o seu pai não vai perceber a diferença entre um vinho premiado e outro do dia-a-dia. Talvez até prefira o segundo ao primeiro. A dica é escolher mais de um rótulo de até 20 reais de vinícolas nacionais, chilenas, argentinas, portuguesas e até australianas em oferta, fáceis de encontrar em supermercados e em sites de compras. E você entrega no mínimo duas, três garrafas de presente. Se ele gostar da brincadeira e o vinho se tornar um hábito no ano que vem você terá de consultar a sugestão seguinte…
Para o pai que é um bebedor eventual
Seu pai já curte uma garrafa aos domingos, ou com os amigos, mas sempre com aquele argumento que gosta, mas não entende de vinhos. Aqui vale subir um pouco a régua de valor e qualidade, nos mesmos brasileiros, chilenos e argentinos e portugueses (os rótulos mais consumidos no país), e se possível tentar descobrir algum rótulo que ele já provou e tem boas lembranças, para firmar um hábito.
Para o pai que está começando a se interessar por vinhos
Seu pai já não é mais um principiante, lê revistas, livros e quem sabe é até leitor deste blog. Pode estar naquele limite entre o esnobismo (do tipo eu sei tudo) e amadorismo (gira até copo de coca-cola), mas está evoluindo na percepção do gosto e descobrindo novidades Este é o presente que ele espera do seu filho, até como reconhecimento desta sua nova habilidade.
Se o seu pai já tem uma adega, consulte os rótulos armazenados, eles podem dar uma dica de suas preferências. Outra saída é procurar algo diversificado, que aumente sua qualificação de degustador de vinhos, como por exemplo um rótulo da Grécia, uma região menos conhecida da Espanha, como o Priorato, ou um tinto ou branco mais premiado dos mesmo quarteto de países recomendado acima

Para o pai que é especialista

Aqui temos um problema. Todo mundo tem sempre a mesma ideia, afinal papai é um enófilo juramentado, capaz de distinguir um vinho pelo aroma, que reconhece a região pelo rótulo e é até capaz de recitar de cor as principais safras de cada país. Ou seja, para o resto da família papai é um enochato e presentear com uma garrafa pode significar entrar em terreno minado.
Se você tem dinheiro disponível, a solução é fácil, vá até uma boa loja multimarcas ou sites de importadoras e procure aqueles rótulos com boa pontuação de Robert Parker, Wine Spectator, Gambero Rosso, Decanter etc e não tem muito erro (a não ser que ele seja daquele tipo off Broadway, que detesta os críticos de mercado). Se a grana está curta, um conselho, esqueça o vinho e parta para um produto relacionado, por exemplo um bom livro sobre o tema. A chance de você receber um sorriso amarelo diante de um rótulo mais ou menos é muito grande para arriscar seu rico dinheirinho.
Para o pai que defende causas verdes
Há vinho para todo estilo de gente. Pais verdes, militantes do planeta e que nem por isso abdicam de uma boa taça de vinho têm uma forte relação com produtos orgânicos e biodinâmicos. Estes tipos de vinho são certificados e seguem algumas regras mínimas: como buscam um vinho mais natural, não usam defensivos agrícolas – apelam para recursos naturais para controle de pestes -, evitam aquelas garrafas muito pesadas, são contra uso de leveduras de laboratório e outros artifícios químicos para correção das safras.
Como conceito, o vinho é um produto da natureza e qualquer interferência é condenada. Já os biodinâmicos têm uma relação mais etérea com o cosmo, as estrelas, as fases da Lua e o ciclo da terra. Pode até parecer papo alternativo mas é uma tendência que vem crescendo na indústria do vinho e o resultado de fato surpreende no sabor e aromas menos fabricados e mais instigantes. Para pai verde, um vinho odara! É fácil reconhecê-los, no geral eles alardeiam seu diferencial orgânico ou bio no próprio rótulo.
Para o pai que é estrangeiro ou morou no exterior
Se existe a escolha do vinho por tipo de consumidor, também existe a decisão por afinidades. Pais nascidos em outro país ou que viveram um período fora do Brasil provavelmente vão ter uma afinidade afetiva com caldos de sua origem – ou que remetam a um passado estrangeiro. Pais italianos, portugueses, espanhóis, franceses, chilenos e argentinos estão bem servidos de rótulos no país, mas mesmo aqueles libaneses, austríacos, alemães também podem ser contemplados. O Brasil importa vinhos de mais de 25 países. É fácil encontrar um que combine com as origens de seu pai. É uma maneira bacana de reforçar os laços que envolvem suas raízes. E uma boa desculpa para abrir um vinho com o velho, em memória dos bons tempos…
Se o seu pai é separado de sua mãe
Se a separação é recente, aposte num tinto encorpado, meio alcoólico, um vinho meio cowboy, quase mastigável, com forte presença de aromas tostados de barrica, daqueles que sua mãe certamente iria odiar. Serão dois prazeres em uma só garrafa. Geralmente são aquelas garrafas pesadonas, malbecs argentinos, tempranilos da Rioja, tannat uruguaios. Tanto melhor se forrem desarolhados junto a um suculento naco de picanha sangrando… Um momento ogro das vinhas.
Para o pai que resolveu assumir que é gay

Acontece, né? Se eventualmente seu pai resolveu sair da adega, então por que não brindar esta opção corajosa do velho com uma garrafa de vinho? Um pai gay, portanto, merece um espumante rosé nacional – são ótimos -, que claro não é uma bebida exclusiva para gays, mas é uma maneira bem-humorada de presenteá-lo e curtir sua opção sexual com brinde animado.
Para aproximar a relação com seu pai que está estremecida
Pais e filhos são humanos, demasiadamente humanos, e nem sempre a relação é boa. Se o vinho aproxima as pessoas, ele pode também resgatar uma relação familiar que o tempo, por alguma razão, arranhou. Um porto envelhecido, do tipo Tawny, ou de safras exclusivas, do tipo Vintage, são a dica. São fortificados intensos, chamados vinho de meditação, que acompanham bem um charuto e são o elixir da boa conversa. Pode ser um bom empurrão para uma aproximação entre vocês, um momento em que as fraquezas e fortalezas desta relação podem ser aplainadas. Afinal é um consenso entre os bebedores que compartilhar um vinho pode ser tão bom, ou melhor, do que apenas degustá-lo. E você e seu pai merecem este tempo mais esticado para passar a vida a limpo, entre um gole ou outro de um Porto.

Como escolher o vinho certo para o seu pai



Uma garrafa de vinho é o presente curinga nessas ocasiões. É um artigo com algum toque de sofisticação
Presentear os pais em seu dia é uma tarefa um pouco mais complicada do que, por exemplo, escolher um agrado para as mães. Quando o segundo domingo de agosto se aproxima sempre surge a dúvida: o que dar para o meu pai? Camisa, gravata, pijama? Pouco criativo, certo? Que tal um vinho! Uma garrafa de vinho é o presente curinga nessas ocasiões. É um artigo com algum toque de sofisticação, um objeto de desejo em alguns casos, um desejo de consumo em outros e no geral causa uma boa impressão tanto em quem sabe a diferença entre um cabernet sauvignon e um pinot noir como naqueles que se aproximam de uma garrafa do fermentado apenas em ocasiões especiais.
Decidido o presente, vem o segundo passo. Qual vinho comprar para o progenitor em seu dia? Aí a rolha torce o gargalo. São centenas de rótulos, variedades e preços. Como acertar no vinho? Gosto é um sentido muito particular, é resultado do meio que se vive, de experiências gastronômicas, e de um elemento mais subjetivo ainda, aquela associação entre o paladar e a memória. Já a escolha de um presente vem acompanhada também da grana que você pode gastar no mimo.
Você conhece o gosto do seu pai para vinhos? Se sabe, a escolha é fácil, basta comprar na sua loja de confiança ou site preferido. Se não conhece seu gosto, você pode optar por um corte diferente: escolher o vinho pelo tipo de experiência que seu velho tem com a bebida, ou mesmo baseado no momento de sua vida.
Para o pai que raramente bebe vinho
 
Aqui o elemento surpresa e de introdução ao vinho é o diferencial. Não vale a pena gastar muito dinheiro em uma garrafa bacana, pois o seu pai não vai perceber a diferença entre um vinho premiado e outro do dia-a-dia. Talvez até prefira o segundo ao primeiro. A dica é escolher mais de um rótulo de até 20 reais de vinícolas nacionais, chilenas, argentinas, portuguesas e até australianas em oferta, fáceis de encontrar em supermercados e em sites de compras. E você entrega no mínimo duas, três garrafas de presente. Se ele gostar da brincadeira e o vinho se tornar um hábito no ano que vem você terá de consultar a sugestão seguinte…
Para o pai que é um bebedor eventual
 
Seu pai já curte uma garrafa aos domingos, ou com os amigos, mas sempre com aquele argumento que gosta, mas não entende de vinhos. Aqui vale subir um pouco a régua de valor e qualidade, nos mesmos brasileiros, chilenos e argentinos e portugueses (os rótulos mais consumidos no país), e se possível tentar descobrir algum rótulo que ele já provou e tem boas lembranças, para firmar um hábito.
Para o pai que está começando a se interessar por vinhos
 
Seu pai já não é mais um principiante, lê revistas, livros e quem sabe é até leitor deste blog. Pode estar naquele limite entre o esnobismo (do tipo eu sei tudo) e amadorismo (gira até copo de coca-cola), mas está evoluindo na percepção do gosto e descobrindo novidades Este é o presente que ele espera do seu filho, até como reconhecimento desta sua nova habilidade.
Se o seu pai já tem uma adega, consulte os rótulos armazenados, eles podem dar uma dica de suas preferências. Outra saída é procurar algo diversificado, que aumente sua qualificação de degustador de vinhos, como por exemplo um rótulo da Grécia, uma região menos conhecida da Espanha, como o Priorato, ou um tinto ou branco mais premiado dos mesmo quarteto de países recomendado acima

Para o pai que é especialista

Aqui temos um problema. Todo mundo tem sempre a mesma ideia, afinal papai é um enófilo juramentado, capaz de distinguir um vinho pelo aroma, que reconhece a região pelo rótulo e é até capaz de recitar de cor as principais safras de cada país. Ou seja, para o resto da família papai é um enochato e presentear com uma garrafa pode significar entrar em terreno minado.
Se você tem dinheiro disponível, a solução é fácil, vá até uma boa loja multimarcas ou sites de importadoras e procure aqueles rótulos com boa pontuação de Robert Parker, Wine Spectator, Gambero Rosso, Decanter etc e não tem muito erro (a não ser que ele seja daquele tipo off Broadway, que detesta os críticos de mercado). Se a grana está curta, um conselho, esqueça o vinho e parta para um produto relacionado, por exemplo um bom livro sobre o tema. A chance de você receber um sorriso amarelo diante de um rótulo mais ou menos é muito grande para arriscar seu rico dinheirinho.
Para o pai que defende causas verdes
 
Há vinho para todo estilo de gente. Pais verdes, militantes do planeta e que nem por isso abdicam de uma boa taça de vinho têm uma forte relação com produtos orgânicos e biodinâmicos. Estes tipos de vinho são certificados e seguem algumas regras mínimas: como buscam um vinho mais natural, não usam defensivos agrícolas – apelam para recursos naturais para controle de pestes -, evitam aquelas garrafas muito pesadas, são contra uso de leveduras de laboratório e outros artifícios químicos para correção das safras.
Como conceito, o vinho é um produto da natureza e qualquer interferência é condenada. Já os biodinâmicos têm uma relação mais etérea com o cosmo, as estrelas, as fases da Lua e o ciclo da terra. Pode até parecer papo alternativo mas é uma tendência que vem crescendo na indústria do vinho e o resultado de fato surpreende no sabor e aromas menos fabricados e mais instigantes. Para pai verde, um vinho odara! É fácil reconhecê-los, no geral eles alardeiam seu diferencial orgânico ou bio no próprio rótulo.
Para o pai que é estrangeiro ou morou no exterior
 
Se existe a escolha do vinho por tipo de consumidor, também existe a decisão por afinidades. Pais nascidos em outro país ou que viveram um período fora do Brasil provavelmente vão ter uma afinidade afetiva com caldos de sua origem – ou que remetam a um passado estrangeiro. Pais italianos, portugueses, espanhóis, franceses, chilenos e argentinos estão bem servidos de rótulos no país, mas mesmo aqueles libaneses, austríacos, alemães também podem ser contemplados. O Brasil importa vinhos de mais de 25 países. É fácil encontrar um que combine com as origens de seu pai. É uma maneira bacana de reforçar os laços que envolvem suas raízes. E uma boa desculpa para abrir um vinho com o velho, em memória dos bons tempos…
Se o seu pai é separado de sua mãe
Se a separação é recente, aposte num tinto encorpado, meio alcoólico, um vinho meio cowboy, quase mastigável, com forte presença de aromas tostados de barrica, daqueles que sua mãe certamente iria odiar. Serão dois prazeres em uma só garrafa. Geralmente são aquelas garrafas pesadonas, malbecs argentinos, tempranilos da Rioja, tannat uruguaios. Tanto melhor se forrem desarolhados junto a um suculento naco de picanha sangrando… Um momento ogro das vinhas.
Para o pai que resolveu assumir que é gay

Acontece, né? Se eventualmente seu pai resolveu sair da adega, então por que não brindar esta opção corajosa do velho com uma garrafa de vinho? Um pai gay, portanto, merece um espumante rosé nacional – são ótimos -, que claro não é uma bebida exclusiva para gays, mas é uma maneira bem-humorada de presenteá-lo e curtir sua opção sexual com brinde animado.
Para aproximar a relação com seu pai que está estremecida
 
Pais e filhos são humanos, demasiadamente humanos, e nem sempre a relação é boa. Se o vinho aproxima as pessoas, ele pode também resgatar uma relação familiar que o tempo, por alguma razão, arranhou. Um porto envelhecido, do tipo Tawny, ou de safras exclusivas, do tipo Vintage, são a dica. São fortificados intensos, chamados vinho de meditação, que acompanham bem um charuto e são o elixir da boa conversa. Pode ser um bom empurrão para uma aproximação entre vocês, um momento em que as fraquezas e fortalezas desta relação podem ser aplainadas. Afinal é um consenso entre os bebedores que compartilhar um vinho pode ser tão bom, ou melhor, do que apenas degustá-lo. E você e seu pai merecem este tempo mais esticado para passar a vida a limpo, entre um gole ou outro de um Porto.