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quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Água Gourmet,conheça e saiba qual a melhor para seu prato e vinho.

   

Lembra lá do tempo da escola onde se ensinava que agua éra , incolor e insípida então!,esqueça tudo a agua tem sim aromas e até sabores provenientes de suas mais diversas fontes naturais,quer seja vulcanica,de nascente ou lençol subterraneo,para cada ação ha uma reaçãoa no caso aromas mais minerais peso no corpo é a  água agora é gourmet também.
Até o final do século XVIII a água mineral rica em bicarbonato de sódio - composto presente no líquido - era tida como medicinal. A partir de 1800 passou a ser vendida e consumida normalmente e, engarrafada, ganhou o mundo. Atualmente, seu uso ultrapassa o terapêutico e o meramente refrescante e chega às gôndolas do supermercado como produto gourmet em 200 marcas disponíveis no mercado.

Para ganhar o status de premium a fonte deve ser de origem demarcada e ser sempre acompanhada para checagem de vulnerabilidades, ou seja, para que nenhum fator possa adulterála. Além disso, precisa possuir mineralidade de bicarbonato mínima de 120 mg, transparência no rótulo com informações acessíveis ao consumidor, preservação ambiental da fonte e ser digestiva e hidratante. Com estes aspectos, em uma mesa farta ela é o centro das atenções. É a primeira a entrar e a última a sair e ajuda a quebrar as gorduras dos alimentos.

    Na Tasmânia, na cidade britânica de Shropshire, em aquíferos distantes da Noruega ou em Pisões, Moura. Nos últimos anos, os fabricantes têm ido até ao fim do mundo em busca da água perfeita. Com as quantidades exactas de sódio e minerais, de pureza imaculada, com mais ou menos oxigenação e rica em bicarbonatos. Tudo é minucioso neste mercado crescente e que tem cada vez mais adeptos. Muito por causa da beleza das garrafas que transportam estas água de luxo.
 
Boa para a saúde

Vem de um aquífero em Inglaterra que se manteve intocável durante séculos. Uma espécie de lago subterrâneo que chegou mesmo a estar debaixo do mar por milhares de anos. A Elsenham é uma das águas mais sofisticadas do mundo, rica em minerais como o ferro e o cálcio e baixa em sódio, características que a levam a ser considerada muito benéfica para os ossos. Engarrafada na  própria fonte, vem numa embalagem de design simples, um cruzamento entre garrafa de vodka e frasco de perfume. Custa em média  8.75€.
 





Dos fiordes

A marca foi criada por dois noruegueses que repararam que, por todo o mundo, havia o hábito de transportar uma garrafa de água de plástico. Tendo em conta que a Noruega possui algumas das mais puras fontes de água existentes no mundo, foi apenas uma questão de juntar a qualidade a uma embalagem apelativa. Assim nasceu a Voss, tida por muitos como uma das mais imaculadas águas do mundo. É vendida numa espécie de garrafa/frasco transparente que oferece ao consumidor uma pureza autêntica vinda directamente da Natureza. Uma garrafa de 0.8 l custa 5€ no Supermercado do El Corte Inglés.
 

Sumo de nuvem

Qualquer água engarrafada tem que responder a requisitos mínimos para ser colocada à venda no mercado. Pois bem, a Cloud Juice tem 400 vezes esses requisitos! Tal como o nome indica (em português, “sumo de nuvem”), estamos a falar de água da chuva. Mas não é uma chuva qualquer. É aquela que cai em King Island, uma pequena ilha situada entre a Tasmânia e o sul da Austrália. Dizem os especialistas que o segredo reside na conjugação entre os ventos vindos de oeste e o ar limpo e frio da Antárctica. Três terços de litro ficam pelos 7.65€ na Deli Delux. E estamos a falar de qualquer coisa como 7 mil gotas de chuva.
 



By Stark

Ora aqui o design quase que chega a falar mais alto que a qualidade da água ou não tivesse a garrafa da Saint Georges sido concebida por Phillipe Stark, inspirado num frasco de remédio do tempo dos romanos. Quanto ao líquido, é captado na Córsega, a 1100 metros de altitude. Originária de uma nascente com fonte granítica, a água é tão pura que não necessita de nenhum tipo de tratamento.



Do Pacífico

Longe de tudo e de todos. É assim que os produtores da Fiji Water defendem a sua marca. Longe da poluição, da chuva ácida e da globalização. Esta água é colhida e engarrafada num aquífero artesanal situado em plena floresta primitiva, havendo assim muito pouco contacto com o Homem. A nascente é protegida por rochas de origem vulcânica que não só a protegem, como lhe atribuem características únicas. A garrafa de 1/2l pode ser comprada por 1.90€ .
 




Do Ártico

80 ° Norte Iceberg Água vem de icebergs na calota polar ártica, onde a pureza da água está bloqueado com segurança no tempo. Com um sabor aveludado suave e não minerais adicionados, foi a escolha da bebida dos povos do Ártico há milhares de anos.


Das Celebridades

É claro que não podemos falar de águas gourmet sem fazer referência a marcas como a Bling H2O. Esta vale pela garrafa, incrustada com cristais Swarovski e cujo preço é de 60€ a agua mais encontrada nos camarins dos mega stars como por exemplo Mariah Carey. Mas também há edições especiais que chegam quase aos 2 mil euros. Depois há ainda águas como a Ogo (2.5€ / 330 ml na Garrafeira Nacional) ou a Oxigizer (2.5€ / 330 ml) , mais direccionadas para desportistas uma vez que lhe são reconhecidas as seus benefícios ao nível da oxigenação.
 



 Para adega


Destaque ainda para a dinamarquesa Iskilde , oriunda de lagos situados em terrenos de reserva nacional. A garrafa é simples mas requintada, fazendo até lembrar uma garrafa de vinho.

Do outro lado do mundo
Apesar do nome, a água mineral Fillico Beverly Hills é japonesa, vinda diretamente dos mananciais de Kobe. As luxuosas garrafas são feitas de vidro fosco e enfeitada com cristais Swarovski. Para dar o retoque final, a tinta utilizada para as inscrições tem partículas de ouro. Cada uma destas garrafas custa 100 dólares, mas o preço poderá subir para o dobro se preferir uma garrafa com a coroa de prata ou coroa de ouro. (na foto mostra duas versões, o rei e a rainha). A bebida é vendida apenas em locais selecionados, e já é a água mineral mais pedida no hotel Ritz Carlton, de Tóquio.






Do berço da humanidade


Seguramente esta é uma água que não passa despercebida. Na forma, no design, na qualidade espero. Sai da África do Sul originária de um subsolo geologica e fisicamente protegido no sopé do Monte Magaliesburg, considerado o berço da humanidade. A sua forma esférica alude aos 75% de água do planeta azul, a Terra; a tampa em aço inox simboliza o gelo polar e a força natural que encerra a água.
As nacionais


As empresas portuguesas especializadas em água engarrafada têm também estado particularmente atentas a este fenómeno. O país tem recursos de qualidade para produzir águas tão boas como as que chegam de outros países. Prova disso mesmo é o facto de, já este ano, a Água Castello Finna (1€ / 750 ml no Continente), a primeira água gourmet lançada pela Água Castello, ter sido eleita produto do ano pelos consumidores nacionais.

Também a Unicer se aventurou recentemente neste mercado, tendo apostado na Vitalis Premium (2€ / 1 l no Continente), uma água indicada para refeições especiais ou momentos de degustação, tal como refere a própria marca.

As 10 águas provadas -fonte revista Adega
Importadas:
1) Acqua Panna, Fonte Panna Scarpenia – Toscana (Itália): Sem gás, leve e bastante neutra. Diferencia-se pela delicadeza.
2) Pedras Salgadas, Fonte Alto Tâmega – Trás os Montes (Portugal): Com gás, alta salinidade, ainda assim macia. O perlage persistente agrada e ajuda a limpar o paladar.
3) Perrier, Fonte Perrier – Rhône (França): Com gás, sabor nítido e leve, com um bom equilíbrio.
4) S.Pellegrino, Fonte S.Pellegrino – Bergamo (Itália): Com gás, rica em minerais, bastante marcante e agradável.

Nacionais: 
Sem Gás


1) Blue Ouro Fino, Fonte Ouro Fino - Paraná (Brasil);
2) Prata, Fonte Sítio Prata, Águas da Prata – (Brasil);
3) Schincariol, Fonte Nossa Senhora Aparecida, Itu (Brasil).

As águas sem gás nacionais receberam comentários mais harmônicos dos participantes, com maior ênfase na Schincariol e na Prata. Isso se deve à leveza natural de nossas águas e ao seu frescor, resultantes da concentração de minerais nas águas brasileiras, que é menor do que nas européias.


Com Gás 
1) Prata, Fonte Sítio Prata, Águas da Prata – (Brasil)
2) São Lourenço, Fonte Oriente – São Lourenço (Brasil)
3) Schincariol, Fonte Nossa Senhora Aparecida, Itu (Brasil)

As gaseificadas dividiram opiniões. A Schincariol foi considerada saborosa, quase um refrigerante. Já a Prata foi considerada harmônica e a São Lourenço, a única naturalmente gaseificada, bastante leve.

As variadas opiniões reforçam a teoria de que quando se trata de água, é preciso atender ao próprio paladar, mas sem deixar de provar o que aparecer de novo. No entanto, é interessante perceber que algumas águas têm características que as aproximam de um prato, de uma necessidade física e até mesmo de um vinho. “Águas mais pesadas (como as naturalmente gaseificadas ou mais salinas) são interessantes em jejum, fazem bem para o organismo e limpam o palato. As que são gaseificadas artificialmente têm uma utilização muito agradável quando se procura uma bebida que é quase uma soda”, diz Pedro Cardoso. Água de beber, água de degustar, água de refrescar. Prove e escolha a sua!

Com que água eu vou
A combinação entre águas, vinhos e gastronomia é um caminho muito sutil. O professor do Senac, Pedro Cardoso, conta que uma água delicada, apesar de carbonatada, como a Perrier francesa, não pode ser tomada para acompanhar uma massa com molho de tomates. Ele explica que a acidez do molho e seu aroma “matam” a água. Nesse caso, é melhor pedir uma água sem gás, leve por natureza. Não se esqueça de que uma boa água deixará sua boca ainda mais preparada para um grande vinho. Abaixo, algumas regras gerais para não errar na escolha:

•Não servir a água extremamente gelada. Ela adormecerá suas papilas e impedirá que você perceba os sabores dos vinhos;
•Não colocar gelo no copo, ele altera as propriedades da água;
•Vinhos brancos, em geral, combinam muito bem com águas sem gás, mais leves e suaves;
•Vinhos rosés dependem de sua intensidade e corpo, os mais intensos podem acompanhar água gaseificada, os mais leves, sem gás;
•Vinhos tintos jovens merecem águas pouco mineralizadas, mas não necessariamente sem gás;
•Vinhos tintos encorpados podem ser tomados com águas com gás e mineralizadas, elas potencializam os taninos;
•Vinhos tintos especiais merecem uma água leve, sem gás, nada que atrapalhe sua sutileza e grandeza de sabores;
•Vinhos de sobremesa, em geral, combinam bem com águas com gás, mas uma combinação mais ousada é provar os vinhos do Porto com uma água gaseificada. É uma grata surpresa;
•Espumantes tradicionais vão bem com os dois tipos de água. Já os Champagnes especiais (Vintage, Milesimé) devem ser degustados com águas leves e sem gás.


Agora você já sabe água não é apenas água é acompanhamento gourmet,Boa Harmonização !!!

É DIA DE QUEIJOS E VINHOS ? ENTÃO VAI ALGUMAS DICAS DO SOMMELIER!





Ainda que nosso inverno não seja rigoroso, é comum em dias mais frios ou apenas uma boa opção para receber amigos em casa e fazer bonito,  oferecer um queijos e vinhos. Apesar de ser esse um hábito antigo, a mistura não é tão simples quanto parece. O vinho errado pode matar o sabor do queijo ou o contrario tambem,a textura é tambem um ponto importante pois se voce escolher um vinho muito especial e o queijo for por exemplo de massa muito mole pode criar uma capa na lingua e assim anular os sabores e prazeres do seu  tão esperado vinho.

Pode parecer um shock mas é verdade a maioria dos queijos se harmonizão e pedem o vinho branco,mas não se assuste para tintos tambem tem boas oções.Muito apreciados pelo paladar nacional, os queijos frescos são ideais para iniciar uma reunião e pedem vinhos brancos frescos, secos, com boa acidez e aromáticos, como o Gewürztraminer, Riesling, Moscatel e Malvasia. Vale abrir também uma garrafa de um rosé de certa acidez viva. A maioria dos queijos cremosos de leite de cabra também casam perfeitamente com esses vinhos.

Queijos macios
BRIE
CAMEMBERT
Tanto o brie quanto o camembert combinam com vinhos brancos estruturados, como um Chardonnay que tenha permanecido em barrica de madeira por algum tempo. Um Sancerre é outra alternativa de primeira. Tintos leves, pouco tânicos, como os conhecidos Côtes du Rhône, ou um cru Beaujolais, são outros exemplos de boa companhia. Na Normandia, região de origem do camembert, acompanha-se esse queijo com goles de calvados, destilado feito de maçã, assim como a sidra, o fermentado da mesma fruta. Um camembert maduro e de boa procedência não fará feio se for saboreado com um champagne ou um belo espumante.


Queijos azuis 
GORGONZOLA
ROQUEFORT
O sabor complexo e picante do roquefort combina com um Sauternes, vinho francês de sobremesa de alta concentração de açúcar. Com um Tokaji húngaro, o resultado também será agradável. No caso do italiano gorgonzola, a combinação clássica é um tinto leve como um Valpolicella nobre, um Barbera ou Bardolino. Arrisque também com um Passito di Pantelleria, o vinho licoroso da Sicília. Você verá que não fica nada mal. Outra possibilidade é abrir um Moscatel do douro vinho portugues fortificado.



Queijos semi-duros


gruyère
emmenthal
Queijos como o emmenthal, o gruyère e o queijo-de-minas curado e semicurado ficam bem com tintos leves, no máximo de médio corpo, como um Côtes du Rhône, um Pinot Noir ou um Beaujolais (feito com a uva Gamay, já tem versões brasileiras), todos poucos tânicos. Também vão bem com alguns italianos mais leves como o Barbera e o Dolcetto. Podem ser bons parceiros brancos secos como os Chardonnays estruturados que permaneceram em barricas de carvalho. Os holandeses gouda e edam e o italiano asiago têm sabor mais pronunciado e pedem vinhos potentes, como os da uva Shiraz - não a casta original francesa Syrah, mas sua variação espalhada pelo Novo Mundo (Austrália, África do Sul, Argentina). Também formam ótima parceria com um Rioja Reserva, um Cabernet Sauvignon proveniente do Chile ou mesmo um Tannat uruguaio. O provolone pode ser associado com um Chianti Clássico, tinto da Toscana, ou um outro tinto de médio corpo. A mussarela funciona bem com um tinto leve ou de médio corpo.




Queijos duros



parmiggiano reggiano

Em geral, esses queijos são reservados para a seqüência final, uma vez que com sabor demasiadamente marcante, acabam ofuscando os demais. As virtudes de um parmiggiano reggiano ou de um grana padano são ressaltadas com tintos potentes como um Cabernet Sauvignon Reserva chileno, um Amarone della Valpolicella ou um Zinfandel californiano encorpado. O pecorino vai bem com vinhos de médio corpo. Vale provar com um Malbec argentino, por exemplo. O Malbec traz uma doçura que produz um interessante contraste com esse queijo.
 grana padano





"Uma opção interessante é contrariar a regra clássica de aproximar queijos duros e salgados de vinhos encorpados. Experimente prová-los com vinhos generosos, como um Porto ou Madeira. A mesma sugestão se aplica ao provolone. A bebida licorosa rompe com o gosto de defumado desse queijo". By Sommelier Daniel Santos