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quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Marula o Fruto que move a África.



Colheita do fruto do licor Amarula acontece nos próximos meses e mobilizará 60 mil pessoas
Entre o fim de janeiro e o fim de março, no auge do calor africano, acontece a colheita da Marula, fruta mística que dá origem ao licor Amarula Cream. A atividade mobiliza mais de 60 mil pessoas no nordeste da África do Sul. Como a Maruleira – cientificamente conhecida como “Sclerocarrya birrea” –, não pode ser cultivada pelo homem, a prática adquire toques ancestrais, onde predominam o respeito pela natureza e a convivência do homem com outros animais.
Nesta época, a fruta verde da Maruleira atinge um tom amarelo claro. À medida que vai amadurecendo, emite uma fragrância intensa, tropical, que flutua na brisa quente do verão e atrai várias espécies de animais silvestres de milhas ao redor. Manadas de elefantes viajam durante dias para empanturrar-se com a deliciosa fruta madura. Por este motivo, a árvore de Marula é também conhecido como "A árvore do elefante". Como o calor provoca um processo de fermentação natural do fruto, é comum encontrar pequenos animais, principalmente macacos, levemente embriagados.

Rica em vitamina C, e com amêndoas contendo óleo natural, a suculenta fruta azeda tem diversos usos terapêuticos, no combate à malária, por exemplo, e mesmo na alimentação. Esses usos são muito anteriores à própria marca de licor, criada em 1989: estudos arqueológicos estimam que o fruto já fosse consumido há cerca 12 mil anos.
A planta ainda é reconhecida por propriedades afrodisíacas. Como curiosidade, as árvores são dióicas, ou seja, têm sexo determinado. Esse fato contribui para a crença entre povos locais de que uma infusão da casca pode ser usada para determinar o sexo de um feto. Se uma mulher quer um filho do sexo masculino, deve fazer uma infusão à base do fruto da árvore-macho, e, por uma filha, a árvore do sexo feminino. Se a criança do sexo oposto nasce, diz-se que é por ser muito especial, pois foi capaz de desafiar os espíritos.
Por fim, e naturalmente, a fruta é Ingrediente básico do licor Amarula Cream, cuja receita leva também o creme de leite e é apreciada em mais de 150 países, nos cinco continentes.
Perfil-Desde 1989 no mercado de bebidas da África do Sul, o Amarula Cream, produzido pelo grupo Distell, é considerado o melhor licor do mundo por respeitáveis associações. Feito com o fruto da árvore africana Maruleira (Sclerocarya birrea), a preparação da bebida está envolta em uma história mística.
Natural da África subequatorial, a Maruleira, também conhecida como a árvore dos Elefantes e do casamento, carrega o misticismo de não ser plantada pelos homens, e de ter propriedades afrodisíacas. Seu fruto oval é rico em vitamina C que, uma vez fora do pé, começa a fermentar, proporcionando um sabor adocicado e levemente alcoólico. Destilado juntamente com outros ingredientes, resulta no mais saboroso licor Amarula.
Além de ser bebida é líder do mercado brasileiro no segmento de licores e estar à venda em mais de 150 países, em todos os continentes, Amarula também está associada a projetos de desenvolvimento econômico e social, como o programa de proteção aos elefantes. O licor Amarula foi eleito por 3 vezes consecutivas como o melhor licor do mundo pela ''The International Wine & Spirit Competition''. Site: [www.amarula.com]

Rede social do apreciador de vinho winetag,eu curti!


Que eu me lembre, primeiro foi o Orkut. Depois, Facebook, Twitter e tantas outras. Agora, são as redes sociais temáticas. Eu confesso que ignoro todos os novos convites de adesão a novas redes do tipo, tipo Plaxo e tantas outras. Ao Winetag, não resisti.

No Brasil foi lançada há uns seis meses o Winetag, um site dedicado a facilitar a vida, e incentivar o debate e a troca de informações, dos amantes do vinho. Uma espécie de Facewinebook.

Esta semana me encontrei com os seus três idealizadores, que desenvolveram todo o projeto dentro da PUC, como uma tese de mestrado. Um trio superprofissional, e bem divertido. Gente competente e que gosta de comer. O que mais me impressionou na conversa é como foi tudo bem bolado. Todas as minhas perguntas não apenas tinham uma resposta na ponta da língua, mas também tinham uma solução para as questões. Quando eu achava que ia pegar os caras, eles já tinham pensado no assunto, e resolvido bem a parada.

A ideia é simples ao mesmo tempo em que complexa. Como dizia, é uma rede social dedicada ao vinho e, assim, também envolve restaurantes, importadoras, revendedores. Há desde avaliações de vinhos feitas pelos usuários, no melhor estilo TripAdvisor, bem como as fichas técnicas, catadas na internet em sites oficiais. Há receitas, dicas de harmonização, reportagens e artigos, links para endereços relevantes, calendário de eventos.

Quando o usuário chega em um restaurante ou loja cadastrada, caso esteja de posso de um Iphone ou Ipad, um GPS localiza o estabelecimento, e já pode apresentar vinhos e pratos. Há ferramentas de busca espertas. E uma etiqueta colocada nas garrafas permite uma imediata identificação do rótulo, se fotografada pelo celular.

Eles não vendem vinho, mas quem quiser vender lá vinho com desconto, pode (eles não ganham nada com essa operação). E fiquei me perguntando como ganhar dinheiro assim. Só publicidade?

Não, definitivamente. A rentabilidade dos sócios virá daí também, mas pelo que entendi, virá principalmente das parcerias com os restaurantes e lojas de vinho, que passam a colocar os seus menus e cartas de vinhos na parada.

No Rio, a Grand Cru de Ipanema foi a primeira a aderir e quem quiser pode receber a lista de vinhos e pratos da casa num Ipad, navegando livremente pelo conteúdo gerado pelos usuários, e também àquele produzido pela própria Grand Cru, que dá dicas de harmonização para os pratos e também para os vinhos, sempre apresentando possibilidades em distintas faixas de preço.

Para garantir uma produção de conteúdo consistente eles dão maior ou menor peso aos usuários. Quem fala muita coisa diferente da média, perde pontos, por exemplo. Se escrever muita besteira, por exemplo, as suas avaliações sequer são classificadas.



A listas de discussão, às vezes com debates acalorados. E também existe uma geração própria de conteúdo, com reportagens e um blog abastecido por vários colaboradores, como Euclides Penedo Borges e Marcelo Valduga, da família gaúcha que é sinônimo de vinho (não apenas na sua própria vinícola, mas também em outras, como Vallontano e Dom Cândido, ambas também tocada por gente que traz um Valduga no nome).

Eu gosto de coisas bem feitas (e quem não gosta?). Sejam elas vinhos, casas, cardápios ou sites. Por isso, curti o Winetag.


Para encerrar, deixo um link interessante, para uma retrospectiva de 2010. Nela há pérolas como a constatação de que "Pele de Salame é sinônimo de qualidade para 18 usuários, que atribuíram nota média de 4,86 para os vinhos que possuíam este tipo de aroma".