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quinta-feira, 28 de julho de 2011

Os 10 melhores uísques do mundo,por um Habanosommelier


É claro que vale ressaltar são Uísques,isso envolve Whisky e Whiskeys.


Que beleza!!
 Pedi para um dos maiores especialistas em destilados e charutos do Brasil- César Adames-, fazer uma lista com o que ele acha melhor no mundo do malte. E olha que sabe o que diz: César é, todosos anos, jurado no concurso cubano Habanosommelier; é professor na Universidade Anhembi-Morumbi, no UCS-ICIF, no Senac e IBA-International Bartenders Association na cadeira de Bebidas e Charutos. Bom, então está aí: os 10 melhores uísques do mundo.
Ballantines Finest – Considerado o melhor blended whisky pela Whisky Bible em 2009. (40% de graduação alcoólica e preço médio de R$ 65)
Chivas Regal 18 Years – Ótimo blended whisky criado pelo master blender Colin Scott. (40%  de álcool e preço médio de R$ 200)
Famous Grouse – Outro blended whisky, o número 1 em consumo na Escócia (40% de álcool e preço médio de R$ 70)
Glenmorangie Nectar D’or – Este Single Malt tem uma segunda maturação (envelhecimento) em barris pelos quais passaram o vinho de sobremesa francês Sauternes. (46% de álcool)
Jack Daniels – Precisa de explicação? Não é a toa que é o Tenesse whiskey mais vendido no mundo. (40% de álcool e preço médio de R$ 100).
Macallan Cask Strenght –  Amadurecido em barris de carvalho selecionados por onde já passaram Jerez. É um dos mais potentes single malt do mercado com 58,6% de graduação alcoólica e preço médio de R$ 300.
Macallan Elegância 12 – Macallan é considerado o Rolls Royce dos whiskys por isso aparece duas vezes nesta lista. O Elegância 12 anos é um exemplo de fineza e requinte destes single malts. (40% de álcool).
Maker’s Mark – É o champagne dos Bourbons produzido em Loretto, Kentucky. Tem a linha de engarrafamento mais lenta do mundo por conta do seu acabamento em cera vermelha, uma garrafa nunca é igual à outra. (45% de álcool)
Talisker 10 anos - É conhecido por muitos pelo seu sabor picante e levemente salgado obtido através da utilização de turfa na sua produção na ilha de Skye. (45,8% de álcool)
Tullamore Dew – Uma descoberta recente é destilado três vezes e tem um sabor mais encorpado que os tradicionais Irish Whiskey. (43% de álcool)

quarta-feira, 27 de julho de 2011

Vinho de 200 anos é vendido por R$ 190 mil



Cada taça do vinho é avaliada em cerca de R$ 30 mil
O recorde mundial para o vinho branco mais caro do mundo foi quebrado nesta terça-feira em Londres, com a venda de uma garrafa de 200 anos de idade do Chateau d'Yquem por 75 mil libras, ou cerca de R$ 190 mil.
O empresário francês Christian Vanneque disse que vai exibir a garrafa por trás de um vídeo a prova de balas em seu restaurante em Bali, na Indonésia.
No vídeo acima, o enólogo Stephen Williams, da Antique Wine Company, examina as diferenças entre um vinho raro e um comum.

domingo, 17 de julho de 2011

Áustria,muito mais que apenas vinhos tardios.


História
Como outros países europeus que produzem vinhos, a Áustria tem séculos de experiência transformando uvas em vinho. Antes da era cristã, os Celtas cultivavam e fermentavam os frutos da vinha, e a produção de vinhos austríaca, mesmo interrompida com freqüência, vem se mantendo constante desde a época das invasões bárbaras.

Mas diferentemente da maioria dos outros produtores de vinhos europeus, a indústria austríaca possui uma cicatriz dolorosa e recente. Nos anos 70 e 80, uma grande porção da produção austríaca destinava-se a grandes empresas alemãs dedicadas a vinhos de baixo preço, doces e brancos. Infelizmente, quando as condições naturais de cultivo e os preços baixos impingidos por esses contratos tornaram impossível atender as demandas alemãs, alguns viticultores em Burgenland resolveram melhorar seus vinhos com um aditivo não venenoso, mas proibido, chamado dietileno glicol, propriamente utilizado como anti-congelante. De forma artificial, a substância química adoçou e encorpou os vinhos adulterados, os quais foram rotulados como 100% alemães.

Quando a adulteração foi revelada, a reputação dos vinhos austríacos foi arruinada da noite para o dia e as exportações caíram virtualmente. As vendas de vinhos austríacos caíram drasticamente 80% no ano seguinte. Todas as empresas que tinham participado da adulteração faliram, assim como uma grande porcentagem de empresas inocentes que não estavam envolvidas. Estranhamente, o escândalo afetou muito menos a reputação da Alemanha do que a da Áustria.

Para lidar com essa situação, os austríacos se responsabilizaram totalmente e começaram do zero. Eles reescreveram as regulamentações de vinhos de acordo com os padrões mundiais mais exigentes e reconstruíram sua indústria viticultora com uma perspectiva totalmente nova. Embora sempre tivesse havido um número de produtores de vinhos austríacos concentrando-se em alta qualidade ao invés de grande volume, sua filosofia agora é retomar a antiga boa reputação durante o longo e duro processo de reconstrução e recuperação econômica.

Os resultados da batalha dos últimos quinze anos têm sido inacreditáveis. Uma nova geração de produtores de vinhos dedicados à qualidade recriaram a categoria de vinhos austríacos através da produção de vinhos brancos secos de mesa, requintados e complexos que não poderiam, por definição ser, comprometidos por aditivos. Muitos dos melhores vinhos de mesa do país tinham sido doces ou de sobremesa, mas a demanda em relação a eles caiu drasticamente e apenas agora está começando a renascer, uma vez que a reputação do país se torna estável suficiente para passar confiança, e os produtores de vinhos mais uma vez ousam produzi-los e oferecê-los.

Os novos vinhos brancos secos austríacos, descritos por especialistas com adjetivos do tipo sensacional, excitante e acima de qualquer crítica, combinam muitíssimo bem com as cozinhas modernas e típicas, e não restauraram apenas a reputação do vinho austríaco, como também melhoraram essa reputação. Com uma crescente legião de devotos espalhados pelo mundo, os vinhos austríacos continuam a se aperfeiçoar, e o reconhecimento por sua excelência tem colocado os preços dos mais finos vinhos do país dentro dos mesmos limites de preços dos Bourgogne brancos e de outros vinhos brancos distintos. Embora a indústria renascida ainda esteja jovem, os vinhos brancos austríacos hoje podem perfeitamente ser incluídos à classe mundial, o que esperamos que continue. Geralmente os vinhos austríacos são mais facilmente encontrados em restaurantes do que em lojas de vinhos, mas as importações têm dobrado nos últimos três anos e devem se tornar mais fáceis de serem encontrados.

Clima / Cultivo
Os altos Alpes dificultam a viticultura na sua face oeste, então a região austríaca produtora de vinhos fica naturalmente confinada na parte leste, região menos montanhosa. Na Europa central, a região produtora tem um clima continental, invernos frios com uma temperatura média de 5 graus Celsius negativos, e riscos de geadas tardias na primavera. Mas com influências climáticas das correntes do Atlântico vindas do oeste e do Mediterrâneo em direção ao sul, os verões austríacos na região produtora são mais quentes e mais secos do que se deveria esperar, e uma época de florescimento longa, quente e relativamente seca permite que determinados viticultores produzam vinhos fortes que possuem uma surpreendente quantidade de álcool. As varietais de amadurecimento tardio como as Riesling são freqüentemente colhidas em outubro e até mesmo no início de novembro. Dirigindo-se a oeste, Wachau registra a variação de temperatura diária mais alta da Áustria, com dias quentes e noites frescas que confere a seus vinhos acidez e aroma finos.

Styria e Burgenland possuem os climas mais quentes com a maior incidência de luz solar por ano, e Styria a maior quantidade de chuvas de verão. Algumas áreas, especificamente em Weinviertel, recebem apenas cerca de 40 centímetros de chuva por ano e podem precisar de irrigação no verão. O mesmo geralmente acontece também em Burgenland (embora as neblinas de outono aqui ainda permitam o crescimento desejado de fungos na maioria dos anos).

O sistema mais comum é o de cultura alta de Lenz Moser, onde as vinhas são cultivadas acima do solo a fim de se evitar geadas de primavera tardias. A maioria das propriedades dos vinhedos é pequena. A média é de 2 ½ acres (1 hectare), mas mais do que a metade de todos os cultivadores de vinhas possuem menos do que isso; portanto, é essencial que haja uma boa organização e cooperação entre eles. Apenas cerca de 7.000 donos de propriedades engarrafam os vinhos sob seus próprios nomes, embora todos devem contribuir para o serviço de propaganda de vinhos patrocinado pelo governo, uma agência centralizada que faz a promoção dos vinhos austríacos pelo mundo.


Informação varietal
Embora tanto as uvas tintas como as brancas sejam cultivadas, o clima da Áustria é mais indicado para as uvas brancas, que representam 80% da produção. As varietais nos vinhedos austríacos refletem a localização da Áustria no meio da Europa, com influências européias ao nordeste, leste e oeste. A mais importante de suas uvas brancas é a Grüner Veltliner, que compreende 36% de todo o plantio dos vinhedos. Na seqüência de qualidade (mas com apenas 3.850 acres, não quantidade) encontramos a Riesling, ambas na maioria das vezes produzidas no moderno estilo seco. Pinot Blanc (Weissburgunder), Pinot Gris (Grauburgunder) e Sauvignon Blanc também são utilizadas em vinhos delicados e límpidos.

Grüner Veltliner é facilmente produzida na Áustria e tem sido, tradicionalmente, o carro chefe nas casas de vinho (conhecidas como heurigen), nos subúrbios de Viena que servem comida simples e vinhos novos e comuns, geralmente das mais recentes safras, como uma forma agradável e típica de se passar uma noite de verão. Mas quando os vinhedos têm que reduzir a produção e as uvas podem amadurecer completamente, a Grüner Veltliner também pode ser transformada em vinhos fortes e de vida longa com grande qualidade e personalidade, com sabores e aromas picantes, frutados cítricos e de minerais, acentuados por aromas de tabaco e condimentos. Como outros vinhos austríacos, eles também têm maior teor alcoólico do que os vinhos alemães com os quais eles são geralmente comparados, atingindo 13% ou mais. O grau mais requintado dos Grüner Veltliners é quando eles se encontram totalmente encorpados, vinhos secos exóticos que combinam o corpo e a riqueza do vinho da Alsácia com os adoráveis aromas florais associados com os da Alemanha, e o equilíbrio da secura controlada e delicada do Loire.

A uva branca Müller-Thurgau de mais baixa qualidade, aqui chamada de Riesling-Sylvaner, cobre a segunda maior parte das propriedades de vinhedos da Áustria. Ela pode ser agradavelmente aromática, mas com a ênfase moderna em vinhos finos, sua influência está diminuindo. Outras uvas brancas incluem a estonteante Welschriesling, a qual não tem relação com a verdadeira Riesling, mas que na Áustria faz vinhos muito bons; Chardonnay (aqui chamada Morillon); e as varietais Zeirfandler e Rotgipfler, especialidades de Gumpoldskirchen na área de Thermenregion. Muscat (Muskateller) e a Gewürztraminer são utilizadas para especialidades regionais.

A maioria dos vinhos tintos austríacos depende das varietais regionais naturalmente adaptadas ao clima, com a maior parte vindo da área mais quente de Burgenland. Elas tradicionalmente têm a tendência de serem médias ou totalmente encorpadas, vinhos menos sérios, e raramente são exportadas devido a sua relativa escassez. Muitos apresentam caráter sólido, mas são menos respeitados do que os vinhos brancos.

A uva tinta mais cultivada, surpreendentemente ocupando 10% do total da área do vinhedo, é a Zweilgelt (Blauer), que tem tanino moderado, bom caráter geral, e um bouquet característico de cerejas e chocolate nas melhores versões. Blaufränkisch, a segunda maior variedade cultivada, tem cor profunda e boa acidez, mas a melhor uva tinta austríaca é a St. Laurent, que se assemelha a Pinot Noir. Um St. Laurent fino será aquele que for completamente seco e ácido, com um bouquet complexo e levemente herbáceo com cor vermelha clara ou púrpura clara.

Blauer Portugieser, uma outra uva nativa muito cultivada na Baixa Áustria, é a terceira varietal tinta mais popular, com a Blauer Wildbacher que é uma outra uva regional. Nos últimos anos, houve também a introdução da Pinot Noir, aqui conhecida como Blauer Spätburgunder e da Cabernet Sauvignon.

Classificações
 O sistema de classificação de vinhos austríacos é parecido, mas não idêntico àquele utilizado na Alemanha. Em relação ao estilo, hoje quase todos os vinhos não botritizados são fermentados completamente secos, ou secos (trocken). O vinho de mesa mais comum é o Tafelwein, seguido do Landwein, não muito encontrado, mas um pouco mais regional com relação às características. Num nível mais alto estão os Qualititätswein (incluindo o Kabinett) e o finíssimo Prädikatswein.

O Prädikatswein é subdividido em seis categorias de acordo com o peso do mosto de seu suco não fermentado (os açúcares mais naturais dando um maior peso ao mosto). Em ordem são Spätlese, Auslese, Beerenauslese, Ausbruch, Trockenbeerenauslese e Einswein.  Os vinhos Beerenauslese e Trockenbeerenauslese são afetados por podridão nobre ou botritizados, concentrando seu sabor e doçura. A categoria Ausbruch é única na Áustria, indicando uvas que secaram ligeiramente na videira. Como na Alemanha, as uvas Eiswein são colhidas enquanto congeladas; tanto na Áustria, como na Alemanha, elas precisam ter pelo menos o mesmo peso de mosto que a Beerenauslese.

O sistema Wachau é diferente do das demais regiões da Áustria, mas é similar no que se refere no conteúdo de açúcar presente no mosto: Steinfeder, a categoria mais leve cujo nome foi dado devido a um tipo de grama local, contém cerca de 11% de álcool e é sempre consumido jovem. Federspiel, um vinho mais substancial com 12% de álcool, é geralmente envelhecido de três a cinco anos. O nível mais alto para vinhos Wachau brancos é a prestigiosa categoria Smaragd, nome dado devido aos lagartos de cor verde esmeralda que vivem nas paredes de pedra dos vinhedos. Os vinhos Smaragd atingem o nível do Spätlese alemão com teor alcoólico de um mínimo de 12,5% até o poderoso 15%. O sistema de rótulos austríaco aceita algumas variações, incluindo tradições. Em certas áreas, o nome de uma cidade (acrescido de er) será seguido pelo nome do vinhedo e da varietal, enquanto outras áreas seguem uma seqüência de marca, varietal e região, como por exemplo, Gross Morillon Ried Nussberg 1993. Com todos os rótulos de vinho escritos em alemão, seria de grande ajuda ter um pequeno conhecimento da língua a fim de decifrar os conteúdos.

Regiões

A Áustria tem quatro regiões viticultoras separadas totalizando cerca de 56.930 hectares. A menor está localizada próximo à capital Viena, com cerca de 1.800 acres de vinhedos em áreas vizinhas. Como sendo a única capital européia com seu próprio distrito de vinhos, localizada nas montanhas a oeste da cidade central, Viena mantém a tradição de vender muito do seu vinho local em casas de vinho nas vilas vizinhas. O vinho é leve, fresco e levemente ácido, mesmo sendo um pouco frisante às vezes, não muito sério e feito para ser consumido jovem.

A maior parte das outras três regiões produtoras de vinho do país está localizada a cerca de 80 km de Viena. O vinho mais produtivo do país encontra-se especialmente nas áreas banhadas pelo Rio Danúbio, ou na planície nordeste da Baixa Áustria, responsável por cerca de 60% do total de vinhos produzidos. Esta área inclui Weinviertel, a qual faz fronteira com a República Tcheca ao norte e a Eslováquia ao leste. Aqui é onde se encontra a maioria dos vinhedos de Grüner Veltliner.

Na base das montanhas a oeste do das regiões produtoras de vinho (mas ainda no centro do país) localizam-se as menores sub-regiões de Wachau, Kremstal e Kamptal, tradicionalmente a localização mais fina do país para vinhos secos Riesling e Grüner Veltliner. Embora elas abranjam o lado mais ocidental da Baixa Áustria e o menor distrito de vinho, os espetaculares vinhedos de Wachau sobre o Danúbio são famosos por sua beleza pitoresca e qualidade de vinho. Os arredores - o granito, gneiss e xisto que substituem o solo do vinhedo, e o clima excepcionalmente seco - são condições perfeitas para grandes Grüner Veltliners e Rieslings totalmente secos e minerais. Próximo ao Danúbio Kremstal e Kamptal dividem muitas das características geográficas e de estilo de Wachau.

As sub-regiões restantes da Baixa Áustria incluem Donauland a oeste de Viena, também o local onde se encontra o famoso instituto viticultor de Klosterneuburg; Carnuntum, uma região produtora de vinhos diversificada; e Thermenregion, uma área de nascentes quentes e minerais centradas no vilarejo de Gumpoldskirchen, a qual é tradicionalmente especializada em vinhos de longa vida e levemente doces das varietais Rotgipfler e Zierfhandler (também chamadas de Spätrot). Sua indústria sofreu substancialmente no escândalo de 1985 e está apenas começando a renascer.
Na região central leste da viticultura austríaca, Burgenland, fazendo fronteira com a Hungria, representa 1/3 de todo o vinho austríaco, e como a micro região mais quente, ela também produz a maioria dos vinhos tintos. Ela inclui o famoso Neusiedlersee, um grande lago cuja umidade regularmente induz à podridão nobre nos vinhedos das redondezas, consistentemente permitindo que os produtores de vinhos produzam os vinhos Beerenauslese e Trockenbeerenauslese de boa acidez e características. Desde o século XVII, a cidade de Rust tem se especializado em Ausbruch, um vinho com influências húngaras, similar ao famoso Aszu. O Ausbruch é feito com uvas botritizadas e não botritizadas permitindo que elas oxidem levemente juntas no tonel. Sua doçura fica entre a do Beerenauslese e a do Trockenbeerenauslese.
A região produtora de vinhos na porção mais sudeste da Áustria (o sudeste da Áustria por si só) é a Styria, uma região montanhosa com vinhedos a mais de 600 metros de altura em relação ao nível do mar. Faz fronteira com a Eslovênia, com sub-regiões Weststeiermark, Südsteiermark e Süd- Oststeiermark. Os vinhos de Styria, austeros e pouco maduros, são conhecidos pelo frescor e alta acidez, tornando-os uma escolha popular para o paladar austríaco. Südesteiermark produz boas versões de Sauvignon Blanc, Chardonnay (cultivada lá há mais de 100 anos), Pinot Blanc e Pinot Gris.
Em resumo, os produtores de vinhos austríacos têm mostrado sabedoria em relação ao processo de reconstrução da reputação arruinada. Através do cultivo cuidadoso e de cooperação juntamente com novas normas exigentes, eles elevaram o status de sua indústria viticultora num espaço de tempo bem curto. Hoje, os vinhos brancos secos austríacos combinam especialmente com estilos de vida modernos uma vez que exigem pequeno envelhecimento e combinam muito bem com comidas populares. Com paciência (e dependendo da evolução dos gostos dos mercados de vinho) podemos também notar uma volta à tradição austríaca de grandes vinhos doces. Os amantes de vinho deveriam dar oportunidade aos vinhos austríacos modernos uma vez que eles se tornam cada vez mais acessíveis.


Fonte: About Wines

sábado, 16 de julho de 2011

Memórias de adega e cozinha



Sergio de Paula Santos, provando novamente que por prato e copo passam a história e a cultura do mundo, em especial quando se trata dessa nobre bebida, o vinho, traz uma sucessão de textos capaz de abrir afortunadas perspectivas para o leitor, não só informando sobre o que há de fascinante na adega e na cozinha nacionais e internacionais, como aprimorando o paladar graças à experiência de um mestre no assunto, que alia a alegria ao dom de escrever sobre comidas e bebidas, à sua maneira de forte personalidade. Os prazeres a desfilar por estas 'Memórias' são numerosos e variados a ponto de incluir também cerveja, cachaça, rum, tiquira, 'rabo de macaco', pão, batata, risoto, doce de leite, marzipan, um restaurante lisboeta famoso, Tavares Rico e muito mais.

Moscatel Português considerado Melhor Vinho do concurso “Muscats du Monde”


O vinho Venâncio da Costa Lima – Moscatel de Setúbal Reserva 2006 venceu o concurso “Muscats du Monde”, na categoria Melhor Vinho do Concurso.

A empresa teve ainda o seu Moscatel de Setúbal DOC na sexta posição do Top10 dos “Muscats du Monde”.
O concurso anual “Muscats du Monde” decorre na cidade francesa de Montpellier e dedica-se em exclusivo a vinhos produzidos com a casta “Muscat”, “pelo que todos os vinhos a concurso são avaliados por provadores especializados nesta casta e obedecem a um conjunto de regras de grande exigência, que caracterizam este certame como um dos mais credíveis a nível mundial”, diz um comunicado da Câmara Municipal de Palmela.
Nesta 11ª edição do concurso, foram analisados 210 vinhos de 23 países, ao longo de dois dias, por um painel de 55 provadores de várias nacionalidades, que avaliaram os concorrentes em prova cega.
No total, foram atribuídas 49 medalhas de ouro e 25 de prata.