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sábado, 20 de outubro de 2012

Como se fazem as rolhas das garrafas de vinho Aprenda como funciona o processo de produção das rolhas de cortiça



Rolhas de cortiça são objetos muito comuns no nosso dia a dia, encontradas normalmente em garrafas de vinho. Mas você já parou para se perguntar como é o processo de produção de um desses itens? Pode-se dizer que tudo começa na floresta, com a seleção e a coleta nas árvores produtoras de cortiça (tradução livre para “Cork oaks”).
Esse tipo de árvore é muito comum em Portugal (com 50% da produção mundial), na Itália, na França e na Espanha e possui uma casca avermelhada grossa, bem característica. Elas podem crescer até 20 metros de altura em ambiente natural, embora não costumem ficar tão altas na prática, e vivem entre 150 a 250 anos.




Uma vez atingida a idade adulta, a árvore produtora de cortiça pode ser “colhida” a cada nove anos, em um processo que retira apenas a casca e não causa qualquer tipo de dano a ela. Cada vez que uma dessas árvores passa pelo processo de colheita, ela é marcada, para evitar que ocorra outro procedimento prematuramente.
As cascas de cortiça retiradas das árvores são estocadas em um chão de concreto ou um material do tipo, para evitar a contaminação. Então, a madeira sofre a primeira etapa da sua transformação: um processo de cozimento, para que as placas sejam amolecidas, além de essa ser uma maneira de limpá-las.



Para evitar qualquer tipo de contaminação, a água utilizada é filtrada e trocada regularmente, além de haver a retirada de detritos. Uma vez passadas por esse processo de fervura, as placas ficam mais planas, facilitando o manuseio. Em seguida, elas são niveladas e cortadas na medida certa para começar o trabalho.

A fase de corte requer muita habilidade para evitar desperdício ou a escolha de material ruim para rolhas de “alta qualidade”, por exemplo. Uma parte do material vira as “rolhas naturais”, que são aquelas retiradas por completo de um pedaço de madeira. Outras viram “rolhas técnicas”, feitas a partir da junção de vários recortes (que sobraram do primeiro processo).

Então, as rolhas são colocadas em esteiras e escolhidas manualmente (a olho nu), em busca dos modelos perfeitos. Uma vez concluído esse processo, elas já estão prontas para a venda e o custo é de aproximadamente 1 euro por unidade.




Degustado,Raventós i Blanc Elisabet Raventós Miléssime 2003

Degustado na ultima sexta este inesquecível Cava da Raventós umas das mais respeitadas e tradicionais Cavas da Cataluña,um 2003 cheio ainda de vida com um frescor e complexibilidade  de dar inveja a alguns grandes Champagnes!


Elisabet Raventós 2003 – Cava DO – Cataluña - Espanha

 Elizabeth é filha de Manuel Raventos "e esta cava é uma homenagem a ela. Cava feito de Xarel.lo e Chardonnay, com um toque de Monastrell que lhe confere um carácter original e elegância. 54 meses-envelhecimento.
A produção limitada: 34.132 garrafas.

Composição: 63% Xarel-lo, 30% Chardonnay, 7% Monastrel. Teor alcoólico de 12 GL. Permanência mínima do 48 meses em garrafa, em contato com as lias, depois da segunda fermentação.
Cor cobre-palha, brilhante. Perlage fino, incansavel. Aromas remetendo a frutas secas (nozes e amendoas), notas minerais, brioche e toques tostados, lembrando bala de coco queimado. Boca com excelente frescor e cremosidade. Intensa.
Ficou muito bem na harmonização com um queijo Asiago,com flor de sal e azeite Rocca de La Macie. 


PRÊMIOS
2006 - Baco Oro
2006 - Madrid Fusión-Mejor Cava
2005 - Madrid Fusion-Mejor Cava

Enfim a queda da Sanvaguarda para vinhos Nacionais


BRASÍLIA - O brasileiro continuará podendo escolher vinhos importados no restaurante e no supermercado. O governo desistiu de impor uma salvaguarda, restringindo a entrada de vinhos produzidos fora do País, segundo fontes envolvidas na discussão. Em contrapartida, produtores nacionais, importadores e supermercados farão esforço para aumentar a exposição do vinho brasileiro nas gôndolas e deixarão de comprar as bebidas estrangeiras que tiverem preços muito baixos.

Não há definição sobre que preço seria esse, mas negociadores disseram ao Estado que se trata de vinhos de mesa, mais populares. Não estão incluídos, por exemplo, os vinhos finos, mais caros e sofisticados, fabricados a partir de uvas reconhecidas, como Carmenére, Syrah e Cabernet Sauvignon.

Ficou acertado que os importadores e supermercados brasileiros deixarão voluntariamente de comprar os vinhos de mesa fabricados fora do Brasil. O mesmo procedimento que já adotam em relação à Argentina.

Já os vinhos finos continuarão entrando no País, mas a diferença é que tendem a enfrentar mais concorrência dos vinhos finos brasileiros.

Consumo

Para conseguir isso, os supermercados lançarão campanhas para divulgar a qualidade do vinho nacional, aumentarão a exposição dos produtos na gôndola e cumprirão uma agenda de feiras, degustações e rodadas de negócio com produtores nacionais para ressaltar a qualidade dos bons vinhos brasileiros.

Por trás do acordo está a ideia de obrigar os vinhos importados a concorrer com os melhores vinhos nacionais. Um grupo de trabalho do setor privado, acompanhado pelo governo, vai monitorar o acordo, fechado na quinta-feira.

Por trás deste esforço, está a ideia de aumentar o consumo de vinho no Brasil, hoje em torno de 1,9 litro da bebida por ano per capita, para cerca de 2,5 litros por ano por pessoa. Na Argentina, essa média é de 40 litros anualmente.

Com o aumento para 2,5 litros, o governo e o setor privado acreditam que haverá espaço para consumir toda a produção nacional e ainda por cima sobraria espaço para importar os vinhos finos de fora, sem prejuízo aos produtores domésticos.

Salvaguarda

Já está confirmado, no entanto, que não haverá salvaguarda para vinhos importados, assunto que poderia render queixas internacionais de protecionismo contra o governo Dilma Rousseff.

Durante a Festa da Uva em Caxias do Sul (RS), Dilma prometeu em fevereiro deste ano proteger os produtores nacionais contra "práticas predatórias" de vinícolas estrangeiras.

Agora, o acordo privado livra o governo de criar uma briga com outros produtores, como o Chile e a União Europeia, na Organização Mundial do Comércio (OMC).

Os fabricantes nacionais ficam satisfeitos com o esforço em prol da bebida brasileira e os importadores mantêm a liberdade de comprar vinhos finos do exterior.