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segunda-feira, 21 de abril de 2014

Seja o Bartender, com 15 receitas de Drinks Chandon !

Uma coisa é certa, se há algo de bom em um encontro de amigos é o ato de celebrar, bater aquele papo, cozinhar e claro recepcionar bem, e por que não animar sua recepção ou ainda deixar se tornar o tema da noite, uma seleção dos Drinks mais pedidos em bares de todo Brasil, os Drink's criados ou adaptados por Chandon Henessy Brasil.

Drink's perfeitos para nosso Brasil, pois alem de conterem a acescência de nossas frutas e cultura (Caipichandon), são feiro utilizando um dos melhores espumantes que nossa terra tem a oferecer, não pense estar cometendo uma heresia, ao colocar este belo espumante em uma mistura para Drink's, pois é como um molho de vinho  "Se você coloca qualquer vinho, você terá qualquer coisa próxima de um bom molho" então cresça hoje mesmo a qualidade de seus drink's,  prove de seus dotes de Barman e comente se deu tudo certo, que seja um sucesso sua Drink's Night, Saúde !!!

Bellini

1 toque de purê de pêssego
1 taça de Chandon
Bata o pêssego em um liquidificador. Coloque açúcar, se desejar. Congele e, em seguida, bata o purê de pêssego com uma colher. Despeje o purê na taça com Chandon e mexa levemente.



CaipiChandon

4 a 5 morangos médios
1 colher (sopa) de açúcar
Gelo picado
Chandon para completar
Macerar bem o morango com o açúcar e acrescentar a sua Chandon preferida (Rosé ou Brut) e gelo. Agite muito bem e pronto!


Kir Royale

1 taça de Chandon
1 toque de creme de cassis
1 fatia de carambola
Despeje o creme de cassis na taça. Coloque a Chandon vagarosamente. Decore com a fatia de carambola.



Chandon mojito


Em uma coqueteleira misture 10 folhas de menta com 15 ml de xarope de açucar e suco de limão. Adicione 30 ml de rum branco e agite com gelo. Coloque a mistura em um copo e complete com chandon réserve brut.
 


Chandon Sangria

10 morangos
1 carambola
2 kiwis
2 pêssegos em calda
1 laranja
1 tangerina
1 fatia de abacaxi
Folhas de hortelã
1 maçã verde
1 maçã vermelha
2 colheres de açúcar
Gelo
Em um jarra, corte as frutas em fatias; em seguida, coloque as 2 colheres de açúcar, adicione gelo e complete com a sua Chandon preferida (Brut ou Rosé).


Coquetel de Chandon

1 taça de Chandon
1 colher de chá de brandy
1 colher de chá de Hennessy
1 gota de Angostura
1 cubo de açúcar
1 fatia de limão
Coloque uma gota de Angostura no cubo de açúcar e coloque na taça. Adicione o Hennessy lentamente, o brandy, e a Chandon. Decore com a fatia de limão.
 


French 75

1 colher de sopa de gim
1 toque de suco de limão
1 toque de licor azul
1 taça de Chandon
1 fatia de abacaxi
Coloque o gim, o licor azul e o suco de limão em uma taça. Despeje a Chandon vagarosamente e decore com a fatia de abacaxi.



Maria Antonieta

1 toque de licor de morango
1 toque de Cointreau
1 toque de Calvados
1 toque de suco de limão fresco
1 taça de Chandon
Coloque o licor de morango combinado com Cointreau, calvados e o suco de limão em um shaker cheio de gelo. Coloque na taça e adicione a Chandon lentamente. Decore com fatias de laranja!



Banho de Chandon

1 toque de licor
1 ou 2 gotas de água de rosas
1 taça de Chandon
1 cereja
3 pétalas de rosa
Coloque as pétalas de rosa e a cereja na taça. Adicione o licor e a água de rosas, depois adicione a Chandon vagarosamente. Decore com a fatia de laranja.


Chandon Pearl

Basta colocar uma lichia dentro da taça de Chandon Réserve Brut.



Chandon Julep

1 cubo de açúcar
2 ramos de hortelãs frescas
1 taça de Chandon
1 casca de laranja
Amasse suavemente o cubo de açúcar com um ramo de hortelã já na taça de champanhe. Coloque a Chandon. Misture delicadamente e decore com o ramo restante de hortelã e a casca da laranja.



Fabuloso

1 toque de gim seco
1 taça de Chandon
1 fatia de carambola
Coloque o gim em uma taça e gradualmente adicione a Chandon. Decore com uma fatia de carambola



Americana


1 colher de chá de Bourbon
1 toque de Angostura
1 taça de Chandon
1 fatia de pêssego fresco
Coloque o Bourbon e a Angostura na taça. Depois adicione a Chandon lentamente e decore com a fatia de pêssego.


Du Monde

1 toque de licor de limão
1 taça de Chandon
3 folhas de abacaxi
Coloque o licor de limão em uma taça. Adicione a Chandon lentamente e decore com três folhas de abacaxi.



Passion On Ice

Chandon Passion, gelo e um toque de vodka Belvedere – opcional.



domingo, 20 de abril de 2014

Homenagem Malbec Wine Day 17 de Abril



Em sua primeira edição em Londrina , o Malbec Day foi celebrado na Século Bebidas, a uva francesa que se tornou símbolo da Argentina. é homenageada pelo Wines of Argentina, órgão responsável pela divulgação dos vinhos do país, o Malbec Day é formado por uma série de eventos culturais simultâneos em 44 países pelo mundo e e na Século contamos com um publico seleto de apenas 17 lugares preenchidos com antecipação, por clientes e amigos.

Como tudo começou

Domingo Faustino Sarmiento
O intelectual argentino Domingo Faustino Sarmiento teve grande influência na transformação da indústria vitivinícola argentina e foi a pedido dele que as primeiras espécies de malbec chegaram ao país, vindas do Chile. Mais tarde, Sarmento foi o sétimo presidente do país e a malbec se tornou a mais conhecida varietal argentina.



Vinhos da Noite
Para o Welcome drink com nossos clientes, selecionamos o Belasco de Baquedano Rosa de Malbec Espumoso Brut Nature, uma bela surpresa, como muitos bons espumantes, era fresco e com boa estrutura, afinal nascera de um Malbec, o que diferenciava era a Coloração Salmão casca de cebola, quase um Provence tênue, sabor carregado de frutas vermelhas maduras, fresco e de leve amargor que chegava a implorar um belisco, mas o que realmente nos marcou foi o respeito da garrafa extremamente translucida (Vidro Branco) o que não é comum em espumantes, isso demonstrou o respeito do produtor com o seu enófilo, pois possibilita acompanhar a cor do do produto, e para fechar o pacote da bebericagem, era safrado "2013" , jovem e delicioso !

O Menu foi todo idealizado pelo Chef Taico e Nosso Enólogo Alcioni Dümes, e se você está curioso para saber se deu certo, confira !

Para entrada foi escolhido um Rosé de Malbec, o Vinho foi o Punto Final Rosé de Malbec 2013, Intenso Rosado, em cor & sabor, Um rosado para comida, sem dúvida, com taninos presentes "Isso mesmo taninos" e implorando uma entrada de textura, aliamos uma Mozzarella de Búfala, com tomates sweet grape e geleia de Malbec, pense em uma combinação que colocou á todos o pensamento de " Nossa se está é a entrada imagine o que tem, por vir ", o VINHO,

Punto Final Malbec Rosé 2013

Tom rosado partindo para o cereja. É um  típico  novo mundo, levemente encorpado e tem aromas de frutas vermelhas esfaqueadas na hora(rs), com um leve mineral e um fundo bem vegetal. A acidez é Pinicante, deixando-o muito bom de beber, é um vinho rose de acompanhamento, esqueça a piscina. Bom final de boca. Para peixes como truta, pescada amarela, congrio rosa e salmão na brasa ou também carnes brancas leves, como o peito de frango. 

Como Nosso jantar era todo focado em homenagear a uva malbec, e temos o prazer de termos como clientes a confraria Argentina de Londrina, Fomos a mais alguns Beliscos, Emanadas Saltenhas de Carne, que responsabilidade ein Taico ?, vamos ao próximo vinho,




Antis Malbec 2011

A tradição vinícola da Antis Wines já atingiu a terceira geração, com vinhas de  Malbec de mais de 90 anos. Estão localizados em Maipú e Lujan de Cuyo, na província de Mendoza, em altitudes que variam de 800 ao 1.050 metros. Os vinhedos de Lujan de Cuyo são irrigados por um sistema de inundação de água do degelo dos Andes. Já os vinhedos de Maipú contam com irrigação controlada por gotejamento. 
Os rótulos são obras da artista Midori Curtis, japonesa nascida em Kobe e que foi para Nova York após formar-se em artes em Tókio.

Aromas de boa intensidade, de um frutado delicado e predominância floral. O nariz já indicava sua riqueza, que se confirmou em boca. Taninos doces e boa acidez, com destaque para uso moderado de madeira. Equilbrado e simples em boca.
Final mediano, com boa fruta em companhia do floral sentido nos aromas. Enfim, um vinho leve de malbec que se encaixou perfeitamente as empanas, redondo, sem defeitos, com boa relação qualidade x prazer. 



Agora a coisa ficou séria, Couscous Marroquino e Paleta de cordeiro ao vinho de Malbec, Brilhou demais ao  ser acompanhado deste Malbec da Achaval Ferrer, absolutamente um grande concorrenteao melhor da noite, um vinho que já estava pronto, vamos ao vinho, ops a Achaval, depois vinho,

A Achaval Ferrer foi fundada em 1998 no distrito de Perdriel, região de Luján de Cuyo (província de Mendoza), por seis amigos sonhadores e apaixonados por vinho. Dois princípios fundamentais regem os objetivos dessa bodega: a busca pela qualidade em todos os seus vinhos e o respeito pelo terroir.

A direção técnica foi assumida pelo sócio italiano Roberto Cipresso, um dos mais respeitados e requisitados enólogos do mundo na atualidade.

Achaval Ferrer Malbec Mendoza 2011

Com notas amadeiradas no aroma, este malbec possui sabor de futas compotadas e forte presença de goiabas maduras, foi perfeito com o Cordeiro, que estava no ponto certo (de soltar do osso sozinho) e liberando o colágenano, que era todos removido de forma deliciosa do paladar pelos seu taninos uniformes e bem distribuídos,. É produzido nas quentes terras mendocinas, pelo talentoso enólogo italiano Roberto Cipresso, o mesmo que assina os vinho do Galvão Bueno.

Estrela da noite degustada em foco, sem prato !

Achaval Ferrrer Finca Mirador, 1 hora de Decantação !
Eleito pelo livro “Decorchados” o melhor tinto Argentino de 2009.
Segundo a Wine Spectator o vinho tem um aroma estonteante, de violetas, figo e framboesa. Seu sabor é soberano e com muita fruta. Final longo e marcante. Finca Mirador  envelheceu 18 meses em barricas de carvalho.  Um vinho poderoso que pode ser guardado por 10 anos. Comercializado nos Estados Unidos por 80 dólares, Mirador é um vinho “experimento” da Achaval Ferrer, que tem procurado ampliar seu nível de qualidade neste Terroir.




Fechando com Vinho de Ouro, Antracita Malbec Ice 

Ice Wine é o vinho produzido a partir de uvas congeladas pela neve ainda nos vinhedos. O açúcar e outros compostos sólidos da uva não congelam, mas a água sim. Esse processo natural torna a uva ainda mais doce. Sua doçura é refrescante, equilibrada pela acidez elevada. Mas esse nome “Ice Wine” não significa você precise servir gelado. Ao contrário, ele deve ser degustado entre 16ºC e 18ºC.

História

O primeiro Ice Wine foi resultado de um acidente, em 1794 na Alemanha. A lenda diz que o proprietário de um vinhedo alemão estava fora da cidade na época da colheita. Após seu retorno, ele e sua equipe decidiram buscar e processar as uvas de qualquer maneira, mesmo congeladas. O resultado foi o um vinho extraordinariamente doce e agradável. Esta variedade permaneceu secreta da Alemanha até 1962, quando foi produzido comercialmente em toda a Europa.

O Vinho,

Para finalizar o este evento, foi servido um cupcake de doce de leite argentino, tudo acompanhado do Antracita que é um vinho de sobremesa feito com a colheita tardia da uva malbec. Após sua elaboração amadurece durante dois anos em barris novos de carvalho francês. Quando degustado apresentou cor violeta profundo. No nariz era nítido o aroma de passa de Ameixas e Tamaras, estando bem integrado com aqueles conferidos pelo repouso de 24 meses em barris de carvalho. Na boca era bastante macio, tendo perfeito equilíbrio entre acidez e doçura. Em momento algum pareceu enjoativo. Sem dúvida alguma fechou com chave de ouro nosso Malbec Day, um grande abraço aos clientes e amigos e aguardem a próxima Armonización, foi show !




quinta-feira, 28 de novembro de 2013

Hoje 40% das compras de vinhos já são realizadas por mulheres

As mulheres – principais responsáveis pela compra de produtos alimentares para casa – consomem vinho de forma menos assídua do que os homens, mas estão a assumir um papel cada vez mais relevante no mercado do vinho: 40% das compras de vinhos já é realizada por mulheres.
A conclusão é do estudo “O comportamento de consumo das mulheres no mercado dos vinhos”, realizado pelo IPAM – The Marketing School, que revela que os vinhos brancos com um perfil leve e frutado e os tintos leves são os favoritos das mulheres que consomem esta bebida com uma frequência semanal.
A investigação do IPAM avaliou a relação das mulheres com o vinho, em Lisboa e no Porto, traçando, assim o perfil da mulher urbana consumidora de vinho. A vontade de perceber mais sobre vinho e a possibilidade de o consumir socialmente são fatores apontados como potenciadores do aumento das vendas junto deste target, revela o estudo.
Quanto à frequência de compra, mais de metade (56%) adquire vinho pelo menos uma vez por mês, sendo os super e hipermercados os locais preferenciais das mulheres para a aquisição de vinhos , geralmente com o pensamento que em lojas especializadas os vinhos tendem a serem mais caros, isto não é verdade, hoje todos os logistas do ramos tem que possuir em seu portfólio vinhos para o dia dia, ainda mais se tratando de Brasil, onde o vinho é tratado como qualquer outra bebida alcoólica elevando seu preço mas nos obrigando a ser competitivos com Super e Hiper Mercados.


No momento de escolha, o universo feminino procura fatores de confiança. A seleção das lojas e, sobretudo, a procura de marcas consagradas ou recomendadas por terceiros são fatores que mais influenciam as compradoras de vinho. Também o aroma, o design e roupagem das garrafas são atributos que influenciam a preferência das consumidoras, mas nunca deixe de consulta o Sommelier, pois roupagem bonita não garante qualidade, vale então o ditado lá da capa do livro, obrigado e saúde Meninas.

segunda-feira, 25 de novembro de 2013

Vinho laranja, Um resgate Válido ou apenas um modismo?

Após uma Sofrida introdução de Roses de má qualidade, o Brasil enfim se delicia com roses frescos bem feitos, roses gastronomicos e com grande variedade de produtores sérios, assim também foi com os vinhos Verdes, a 10-15 anos contávamos apenas com Casal Garcia, um introdutor do estilo em nosso país, hoje contamos com excelência em vinhos da região que enche os olhos com seu verde infinito, o Minho!


Orange Wine, Amarelos, Laranja, Vin Jaune.....
Um Branco que se degustado em taça negra, pode se confundir com tinto facilmente, Para fazer vinhos brancos, as uvas são prensadas e os sólidos são separados do mosto, para não passar peso ao vinho (estrutura) deixando o fresco, leve e com cor mais clara. Já os laranjas são os vinhos brancos produzidos à moda de tintos, com maceração pelicular, ou seja estes vinhos ficam com a casca, sementes e podem serem macerados assim por dias, adquirindo peso cor alaranjada, textura gorda e até mesmo taninos.

Muitos destes exemplares resgatam a mais antiga formula de o faze-los a mais de 5 mil anos, fermentados em ânforas de terracota (Barro) e muitos enterrados em solo para pós oxidação e riqueza de complexibilidade. Recentemente resgatados  pelos italianos e pelos eslovenos e hoje vem sendo feitos alguns exemplares intrigantes pelo mundo todo inclusive no Brasil.
Modismo ou não, os vinhos oferecem uma riqueza de virtudes.

Vinhos Laranjas são, na maior parte vinhos Naturais, com menor intervenção possível do homem, são muito complexos e alguns melhoram muito com decantação, ou ainda bebe-los um dia depois de abertos.


Gravner a tradição em ânfora.
Talvez a pessoa mais responsável pela reintrodução de vinhos laranja seja friulano Josko Gravner, que, uma vez produtor de vinhos brancos fáceis de beber, se desiludiu com as práticas tecnológicas que grassam em vinificação moderna.
No final dos anos 90, Gravner investiu em um qvevri, um vaso de barro tradicional georgiano. Ele enterrou-o e emulou técnicas antigas, fermentando e macerando vinhos brancos com pele. Os resultados foram temperados com mel e sabores de frutas secas.
Em menos de uma década, os vinhos do Gravner se tornaram onipresentes em restaurantes e Wine Bares.

Perspectiva de um Sommelier
"Quanto mais você os tratar como um Barolo, melhor estes vinhos são", Para maximizar os seus encantos, o melhor é servir estes vinhos a temperatura de 15 º graus, de preferência após decantação, para permitir que seus aromas e estrutura abram.

O Laranja Brasileiro

Uva Peverella
A Peverella foi a primeira variedade branca vitis vinífera a desembarcar no Brasil junto com os imigrantes italianos, no final do século XIX. Foi a primeira vinífera a ser introduzida no Rio Grande do Sul, no início do século XX, por João Dreher Filho. Sua difusão na Serra Gaúcha ocorreu a partir da década de 20, estimulada principalmente pela empresa Dreher. Nos anos 40, era a principal variedade vinífera branca cultivada no Estado, mantendo-se em posição de destaque nesse grupo até meados dos anos 70, onde foi praticamente extinta com a chegada ao Brasil de outras variedades viníferas impulsionadas pela força do marketing dos vinhos do Novo Mundo.

 A Era dos Ventos
Tudo começou com a iniciativa do enólogo Álvaro Escher em resgatar uma variedade esquecida, a Peverella, ideia que segue em frente com uma parceria do produtor com Luís Henrique Zanini e Pedro Hermeto. O nome vem de “pevero”, dialeto vêneto para “pimenta”.
 Hoje, a cepa está praticamente extinta na própria Itália, e no Brasil restam poucos vinhedos, de 50 até mais de 70 anos, concentrados na região de Bento Gonçalves. É dessas vinhas velhas, uma autêntica produção de garagem, que renasceu a Peverella. "Era dos Ventos"  passa a contar com a contribuição de Pedro Hermeto, do restaurante Aprazível (RJ) para a promoção e venda dos vinhos, diga-se de passagem, de pequeníssima produção (entre 500 e 800 garrafas, em média).

Era dos Ventos Peverella 2010
Bento Gonçalves, Brasi

Este vinho é uma verdadeira raidade. Feito de uma uva extinto no pais de orígem, a Italia, a Peverella agora apenas se destaca no Sul do Brasil. Dificil de produzir e ainda mais dificil de encontrar, pois foram feitos apenas 800 garrafas deste vinho e ja se destaca nas cartas dos restaurantes Aprazível e Viera Souto, da famosa chefe de cozinha carioca a Roberta Sudbrack.

Um toque tipicamente picante ao paladar faz jus ao nome desta uva, pois Peverella significa “pimenta". De cor dourada encantadora, é fruto de uma elaboração com mínima intervenção e longo tempo de maceração da uva com a casca, sem conservantes ou leveduras enológicas, e sem filtragem. Talvez a melhor expressão desta uva que existe hoje. Pura Peverella!

Com um pouco mais de tempo, vai revelando aromas cítricos, toques minerais e florais e, claro, a típica pimenta. Rico, amarelado, untuoso, uma verdadeira experiência única. 

Gradação alcoólica: 11,5%

By, Sonoma.

DEPOIMENTOS
"Isso é vinho de verdade, vinho de terroir, não parece com nada que eu tenha provado da América do Sul."
Jean Marc Roulot, da renomada vinícola Guy Roulot da Borgonha



domingo, 6 de outubro de 2013

Bouza Tannat Sín Barrica e sem espera !

A poucos dias abrimos um Tannat da Bouza , um destes vinhos de vinícolas de baixa produção, que certamente por seu processo seletivo e mais "Garage" seria de conquistar grandes sorrisos, já degustei muitas das jóias que a Bouza produz, Albariño e Tempranillo são suas grandes novidades para Uruguai, já que a família trouxe varias mudas da Espanha , Terra natal desdes Uruguaios de coração.

A Bodega Bouza é um empreendimento familiar, um conceito de trabalho que respeita o meio-ambiente e se baseia na pequena escala, na qual cada parcela de vinhedo é cultivada e vinificada separadamente, logrando assim a máxima expressão do "terroir". Um belo Exemplo é seu Tannat parcela B6 campeão em Bruxelas.

A tecnologia disponível é extremamente avançada, mas é empregada dentro de um conceito de respeito à fruta, de mínima intervenção em todos os processos de vinificação. A colheita se faz manualmente e as uvas são selecionadas grão por grão. As fermentações podem ser realizadas em cubas tronco-cônicas de carvalho francês com sistema de controle de temperatura ou em pequenos tanques de inox. A sala de envelhecimento dispõe de 200 barricas de carvalho francês e americano, climatizada a 15°C e controlada a 70% de umidade. Todo o deslocamento de uvas e caldos na vinícola se dá por gravidade, sem qualquer intervenção mecânica agressiva.

Já ouvimos dizer muitas vezes que Tannat vem de taninos, pois bem assim espera se um vinho auteiro, com taninos verdes e rústicos, bons Tannats são hoje uma realidade presente  e prazerosa, mas com devidos 3 a 6 anos de idade, encontra se vinhos redondos potentes e com notas fortes de café, tabaco e chocolate em alta.


Já o  Tannat Sín Barrica, contrapõe se  a tudo que se imagina, pois passando em madeira você pode potencializar os taninos mas amaciar o corpo e aumentar a complexabilidade, este não passa por carvalho é totalmente aço inox e lagar de mármore, uma fínesse de taninos, corpo estruturado e redondo (sem arestas) um Tannat "Hot" com seus 15,5 % de alcool muito bem resolvidos e integrados a este canhão de tinto com aromas de Fumo (Charuto), chocolate gritante, café, especiarias e muitas notas de torra e frutas negras, no paladar é macio, bom meio de boca , textura carnosa e acidez vivaz, Muito Teimoso ao deixar o paladar, arrancou muitos sorrisos e elogios frente a nossa costela Gaúcha Tche !

Disponível na importadora Decanter Por: 91,30.


Tim Tim e Saúde.