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segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Para Robert Parker Sushi e sashimi já tem acompanhante autóctone.

KOSHU WINE
Há menos de uma década bastava mencionar, quando se falava de vinho, era suficiente mencionar a palavra Japão, para que olhares surpresos e palavras de desdém fossem gerados, por parte dos conhecedores de vinho em qualquer lugar do mundo. No passado, o país que apresentou ao mundo os Sakés Safrados e alguns Whiskes laureados era conhecido no universo vitivinícola, por elaborar e comercializar produtos de baixa qualidade, muito frequentemente, mistura de vinhos ruins acrescidos de suco de uva. Na atualidade, no entanto, embora falte a tradição vitivinícola dos paises do Velho Mundo, o Japão a exemplo da Nova Zelândia pretende estabelecer suas próprias credenciais enológicas. Há relatos históricos dando conta que o cultivo da videira existe no Japão, em Yamanashi, há cerca de mil anos e que na segunda metade do século XIX foi criado um modesto setor vitivinicola. Na região central do país, existem à sombra do Monte Fuji, 90 vinícolas produzindo vinhos, a partir de castas européias, como a Chardonnay, classificados como bebíveis.  Porém é na província de Yamanashi, próximo a Tókio, que se cultiva a uva Koshu, casta autóctone que chegou ao Japão há mais de um milênio, através da Ásia Central e China, onde estão depositadas as esperanças dos produtores de vinho japonês.
KOSHU
Em 2004, cientistas descobriram que a casta Koshu é Vitis vinifera e, portanto qualificada para produzir vinhos de qualidade. E é o que vem acontecendo.   Um deles, o Shizen 2007  Cuvée Denis Dubourdieu, de Millésimes,  tem recebido muito boas críticas desde que passou a fazer parte da carta de vinhos do Umu, restaurante japonês com uma estrela Michelin en Londres, em fevereiro de 2008.Para Robert Parker, o vinho seco e frutado, com apenas 10 º de álcool é vivo, amigável e com clara vocação para ser um vinho, para acompanhar sushi ou sashimi.

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