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sexta-feira, 16 de novembro de 2012

Revelado o “Vinho do Ano” – Lista Top 100 Wine Spectator 2012


Todos os anos, editores da Wine Spectator compilam uma lista dos vinhos mais interessantes que provaram em provas às cegas ao longo dos últimos 12 meses. Com base na qualidade (pontuação), valor (preço de lançamento), a disponibilidade (fácil de achar) e um fator X que chamam de emoção. O resultado dessa analise é a lista Top 100 2012, que começou a ser liberada na quarta com 5 vinhos: 10, 9, 8, 7 e 6º lugar, quinta com os 5, 4, 3 e 2º colocados, e hoje o primeiro colocado! Procurei referencia dele aqui no Brasil e não achei. Parece que não é importador por aqui.

A lista completa com os 100 vinhos estará disponível dia 26 desse mês de novembro e divulgada aqui.

1 Shafer Vinhedos Relentless Napa Valley


Vintage: 2008 Pontuação: 96 pontos, Rls Preço: 60 dólares 3.300 casos fez Napa Valley, na Califórnia

Relentless, a riveting blend of Syrah and Petite Sirah, is a groundbreaking red from a region and a winery better known for producing stellar Cabernet Sauvignons. From his first vintage in 1978, founder John Shafer, joined by his son, Doug, steadily built the family winery into one of Napa’s elite; their signature Hillside Select Cabernet is one of California’s most sought-after reds.

The Shafers credit Elias Fernandez, a migrant worker’s son who has been involved in the winemaking for 28 harvests, with steering the winery to a higher level of quality. To honor Fernandez’s commitment to perfection, they named this wine Relentless. To create the blend, the team planted a parcel on a knoll south of the winery, outside the Stags Leap District boundary, to 14 acres of Syrah and 4 acres of Petite Sirah. The grapes are cofermented, and the wine is aged 30 months in new French oak barrels. From its first vintage, 1999, Relentless has been a model of consistently high quality, closely tracking Hillside Select. The near-perfect growing conditions of 2008 are reflected in the wine’s complex array of flavors and textural nuances.

Relentless marks the second time in three years that a Rhône-inspired red from California has been chosen as Wine of the Year, and it is the seventh Napa wine to earn that honor. Read the Dec. 31 issue of Wine Spectator for the entire fascinating tale behind Relentless

sábado, 20 de outubro de 2012

Como se fazem as rolhas das garrafas de vinho Aprenda como funciona o processo de produção das rolhas de cortiça



Rolhas de cortiça são objetos muito comuns no nosso dia a dia, encontradas normalmente em garrafas de vinho. Mas você já parou para se perguntar como é o processo de produção de um desses itens? Pode-se dizer que tudo começa na floresta, com a seleção e a coleta nas árvores produtoras de cortiça (tradução livre para “Cork oaks”).
Esse tipo de árvore é muito comum em Portugal (com 50% da produção mundial), na Itália, na França e na Espanha e possui uma casca avermelhada grossa, bem característica. Elas podem crescer até 20 metros de altura em ambiente natural, embora não costumem ficar tão altas na prática, e vivem entre 150 a 250 anos.




Uma vez atingida a idade adulta, a árvore produtora de cortiça pode ser “colhida” a cada nove anos, em um processo que retira apenas a casca e não causa qualquer tipo de dano a ela. Cada vez que uma dessas árvores passa pelo processo de colheita, ela é marcada, para evitar que ocorra outro procedimento prematuramente.
As cascas de cortiça retiradas das árvores são estocadas em um chão de concreto ou um material do tipo, para evitar a contaminação. Então, a madeira sofre a primeira etapa da sua transformação: um processo de cozimento, para que as placas sejam amolecidas, além de essa ser uma maneira de limpá-las.



Para evitar qualquer tipo de contaminação, a água utilizada é filtrada e trocada regularmente, além de haver a retirada de detritos. Uma vez passadas por esse processo de fervura, as placas ficam mais planas, facilitando o manuseio. Em seguida, elas são niveladas e cortadas na medida certa para começar o trabalho.

A fase de corte requer muita habilidade para evitar desperdício ou a escolha de material ruim para rolhas de “alta qualidade”, por exemplo. Uma parte do material vira as “rolhas naturais”, que são aquelas retiradas por completo de um pedaço de madeira. Outras viram “rolhas técnicas”, feitas a partir da junção de vários recortes (que sobraram do primeiro processo).

Então, as rolhas são colocadas em esteiras e escolhidas manualmente (a olho nu), em busca dos modelos perfeitos. Uma vez concluído esse processo, elas já estão prontas para a venda e o custo é de aproximadamente 1 euro por unidade.




Degustado,Raventós i Blanc Elisabet Raventós Miléssime 2003

Degustado na ultima sexta este inesquecível Cava da Raventós umas das mais respeitadas e tradicionais Cavas da Cataluña,um 2003 cheio ainda de vida com um frescor e complexibilidade  de dar inveja a alguns grandes Champagnes!


Elisabet Raventós 2003 – Cava DO – Cataluña - Espanha

 Elizabeth é filha de Manuel Raventos "e esta cava é uma homenagem a ela. Cava feito de Xarel.lo e Chardonnay, com um toque de Monastrell que lhe confere um carácter original e elegância. 54 meses-envelhecimento.
A produção limitada: 34.132 garrafas.

Composição: 63% Xarel-lo, 30% Chardonnay, 7% Monastrel. Teor alcoólico de 12 GL. Permanência mínima do 48 meses em garrafa, em contato com as lias, depois da segunda fermentação.
Cor cobre-palha, brilhante. Perlage fino, incansavel. Aromas remetendo a frutas secas (nozes e amendoas), notas minerais, brioche e toques tostados, lembrando bala de coco queimado. Boca com excelente frescor e cremosidade. Intensa.
Ficou muito bem na harmonização com um queijo Asiago,com flor de sal e azeite Rocca de La Macie. 


PRÊMIOS
2006 - Baco Oro
2006 - Madrid Fusión-Mejor Cava
2005 - Madrid Fusion-Mejor Cava

Enfim a queda da Sanvaguarda para vinhos Nacionais


BRASÍLIA - O brasileiro continuará podendo escolher vinhos importados no restaurante e no supermercado. O governo desistiu de impor uma salvaguarda, restringindo a entrada de vinhos produzidos fora do País, segundo fontes envolvidas na discussão. Em contrapartida, produtores nacionais, importadores e supermercados farão esforço para aumentar a exposição do vinho brasileiro nas gôndolas e deixarão de comprar as bebidas estrangeiras que tiverem preços muito baixos.

Não há definição sobre que preço seria esse, mas negociadores disseram ao Estado que se trata de vinhos de mesa, mais populares. Não estão incluídos, por exemplo, os vinhos finos, mais caros e sofisticados, fabricados a partir de uvas reconhecidas, como Carmenére, Syrah e Cabernet Sauvignon.

Ficou acertado que os importadores e supermercados brasileiros deixarão voluntariamente de comprar os vinhos de mesa fabricados fora do Brasil. O mesmo procedimento que já adotam em relação à Argentina.

Já os vinhos finos continuarão entrando no País, mas a diferença é que tendem a enfrentar mais concorrência dos vinhos finos brasileiros.

Consumo

Para conseguir isso, os supermercados lançarão campanhas para divulgar a qualidade do vinho nacional, aumentarão a exposição dos produtos na gôndola e cumprirão uma agenda de feiras, degustações e rodadas de negócio com produtores nacionais para ressaltar a qualidade dos bons vinhos brasileiros.

Por trás do acordo está a ideia de obrigar os vinhos importados a concorrer com os melhores vinhos nacionais. Um grupo de trabalho do setor privado, acompanhado pelo governo, vai monitorar o acordo, fechado na quinta-feira.

Por trás deste esforço, está a ideia de aumentar o consumo de vinho no Brasil, hoje em torno de 1,9 litro da bebida por ano per capita, para cerca de 2,5 litros por ano por pessoa. Na Argentina, essa média é de 40 litros anualmente.

Com o aumento para 2,5 litros, o governo e o setor privado acreditam que haverá espaço para consumir toda a produção nacional e ainda por cima sobraria espaço para importar os vinhos finos de fora, sem prejuízo aos produtores domésticos.

Salvaguarda

Já está confirmado, no entanto, que não haverá salvaguarda para vinhos importados, assunto que poderia render queixas internacionais de protecionismo contra o governo Dilma Rousseff.

Durante a Festa da Uva em Caxias do Sul (RS), Dilma prometeu em fevereiro deste ano proteger os produtores nacionais contra "práticas predatórias" de vinícolas estrangeiras.

Agora, o acordo privado livra o governo de criar uma briga com outros produtores, como o Chile e a União Europeia, na Organização Mundial do Comércio (OMC).

Os fabricantes nacionais ficam satisfeitos com o esforço em prol da bebida brasileira e os importadores mantêm a liberdade de comprar vinhos finos do exterior.

sábado, 25 de agosto de 2012

Master of Wine inglês prova e aprova os vinhos brasileiros




Peter Richards destaca o estilo próprio dos rótulos verde-amarelos, qualificados como refrescantes, leves e com álcool moderado

O Master of Wine inglês, Peter Richards, acaba de divulgar suas impressões sobre a degustação de 13 vinhos e espumantes brasileiros realizada no dia 7 de agosto, no restaurante Brasil a Gosto, em São Paulo. A promoção foi do projeto Wines of Brasil, realizado entre o Instituto Brasileiro do Vinho (Ibravin) e a Apex-Brasil (Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos). Na ocasião, ele provou três vinhos brancos (Lidio Carraro Chardonnay 2011, Basso Moscatel Virtus 2012 e Villa Francioni Sauvignon Blanc), seis vinhos tintos (Boscato Reserva Merlot 2007, Dunamis Cabernet Franc 2011, Miolo Castas Portuguesas 2008, Pizzato DNA99 Merlot 2005, Salton Talento 2007 e Salton Talento 2006) e quatro espumantes (Aurora Moscatel, Cave Geisse Brut Tradicional, Espumante 130 Casa Valduga e Miolo Terra Nova Brut Rosé).

Em termos gerais, Richards menciona o potencial do vinho brasileiro. Ele ficou impressionado com os novos terroirs que nasceram recentemente no Brasil, citando a Campanha Gaúcha e Santa Catarina. “O estilo próprio é nítido, refrescante e leve – a maioria dos tintos tem 12,5% de álcool”, escreve, em tradução livre. O Master of Wine inglês diz que esta é uma peculiaridade brasileira em comparação com outros países produtores de vinhos do Novo Mundo. Richards fala que os espumantes pelo método charmat é um ponto forte do Brasil, sobretudo por serem bem feitos e de preços acessíveis. Sua aposta de sucesso ficou nos Moscatos, com álcool baixo, refrescantes e agradáveis de beber. “Pode ser um verdadeiro vencedor aqui, tanto no mercado interno como externo”, vaticina.

Segundo Ana Paula Kleinowski, do Wines of Brasil, que acompanhou a degustação, Richards acredita que a tendência de consumo de vinhos espumantes Moscatos, iniciada nos Estados Unidos, tende a se espalhar pela Europa nos próximos anos. Em seu site (http://susieandpeter.com/cheers-brazil/), ele destaca seis rótulos – Dunamis Cabernet Franc 2011, Lidio Carraro Dadivas Chardonay 2011, Pizzato Merlot 2005 DNA99, Quinta do Seival Castas Portuguesas, Salton Talento 2006 e Villa Francioni Sauvignon Blanc.

Pelos comentários publicados no site e feitos ao longo da degustação, Richards ficou especialmente surpreso com o Dunamis Cabernet Franc. Além de considerar o vinho muito bem feito, harmonizando muito bem com a carne servida no almoço, ele comenta que nunca imaginou encontrar um Cabernet Franc com características desta variedade na América do Sul. Entre os rótulos Talento, da Salton, safras 2007 e 2006, ele preferiu este último. Para ele, são dois vinhos completamente diferentes. O Pizzato Merlot 2005 DNA99 foi, para ele, o mais maduro, mais completo e moderno representante dos vinhos tintos brasileiros. O Quinta do Seival Castas Portuguesas 2008, da Miolo, foi descrito como “delicioso”. “Este vinho fala eloquentemente do património Português do Brasil. É muito floral, elegante e um pouco agridoce”. Sobre o Villa Francioni Sauvignon Blanc 2010, diz que encontrou um “estilo ousado”.

O espumante Terra Nova Brut Rosé, da Miolo, agradou pela fruta e cor bonita. “É fácil de beber”, aponta. Os espumantes elaborados pelo método tradicional apresentaram boa fruta, mas, para o Master of Wine, faltou maior acidez e complexidade. “Todos são bem feitos e os charmat são um achado”, relata.

Saiba mais
Peter Richards é Master of Wine e apresentador do programa de TV da BBC1 Saturday Kitchen. Escreve também para a revista Decanter e tem dois livros de vinhos publicados (Wineries with Style eThe Wines of Chile). Ainda participa de outros programas de TV: Include ESPN, Taste (Sky One), Saturday Kitchen Best Bites (BBC2), The Alan Titchmarsh Show (ITV1), Market Kitchen (BBC2/UKTV) e Great Food Live and Food Uncut (UKTV Food).

VERTICAL DE LUIGI BOSCA ÍCONO. MAS TEVE MUITO MAIS…




Postado por andrerossi,ENODECO
Tive o prazer de participar recentemente de um almoço que foi muito mais que um almoço. Organizado pela importadora Decanter, o dono da importadora, Adolar Hermann, o sommelier Guilherme Correa e Cezar França, Gerente Comercial, apresentaram uma degustação vertical do vinho ícone da importante e conhecida vinícola Luigi Bosca, o ÍCONO. E ninguém melhor para apresentar a degustação que o "pai"das crianças, o atual presidente da vinícola, Alberto Arizu. Arizu é hoje quem toca a operação da Luigi Bosca, vinícola de sua família. Além de tocar o negócio, Alberto é Presidente da Wines of Argentina.


O vinho, que atualmente está à venda na safra 2007 e custa por volta de R$ 430,00 é realmente um vinho exemplar. As safras degustadas foram 2005, 2006, 2007 e 2008 e começamos por um caminho não muito comum, que é o do mais novo para o mais velho. E foi essencial neste caso a inversão da ordem e nos permitiu ver melhor as diferenças. Começamos com o 2008, mais alcoólico, mais fechado e mais potente em frutas e fomos caminhando ao longo dos anos, até chegarmos ao 2005, que incrivelmente ainda apresentava muita fruta. Um vinho argentino de 7 anos que parecia fácil, um bebê de 2, 3 anos. Pouquíssima evolução na cor, mas no nariz haviam já alguns indícios de idade e de um vinho um pouco diferente, mas que para 3 anos, era muito pouco. Para mim, o melhor vinho foi o 2006, com um equilíbrio fantástico de acidez, taninos e corpo. Pra mim, o mais elegante e diferente de todos, com um toque de ervas que não tinha nos outros. Mas o que mais me chamou a atenção foi a consistencia entre uma safra e outra. E mesmo o 2008, apesar de novo para um vinho deste porte, já estava ótimo para beber, sem excessos de álcool, nem acidez. Mas é recomendável abri-lo uns 40 minutos antes!



O almoço seguiu em frente e vieram outros "monstros" da vinícola de Alberto. Começando com um maravilhoso e fresco Chardonnay Finca Los Nobles Chardonnay 2010 (Harmonização com uma Polenta com Taleggio), seguindo para um Gala 4 Cabernet Franc/Malbec que arrebentou harmonizando com uma massa maravilhosa e encerrou os pratos quentes com um cordeiro acompanhado por um vinho diferente e sensacional: Finca Los Nobles Cabernet Bouchet 2007. Depois vale um post para explicar esta uva, pouquíssimo conhecida! E a sobremesa que fechou com chave mais do que de ouro foi acompanhada por um Gewuztraminner Granos Nobles 2008 de sobremesa. Um vinhaço! Alías, 8 vinhos maravilhosos e um almoço como poucos que participei, seja pelo nível da comida do Tre Bicchieri, seja pelos vinhos estupendos da Luigi Bosca ou pelas companhias que lá estavam para presenciar esta verdadeira orgia eno-gastronomica! E sobre as harmonizações, um capítulo a parte para o show e as explicações do competente amigo Guilherme Correa, sem dúvida um dos grandes sommeliers que temos por aqui e por que não, um dos grandes que temos no mundo dos vinhos. Sempre carregando muita simplicidade e competencia, fatores que poucos que atuam no mercado hoje conseguem juntar tão bem!

sexta-feira, 3 de agosto de 2012

A Vinícola Valentín Bianchi Em parceria com Lionel Messi Lança linha de vinhos com Nome do Craque!




O jogador argentino Lionel Messi, que atualmente integra o time do Barcelona, está lançando a sua própria marca de vinhos. Nomeados como “Leo”, é um projeto da Fundação Leo Messi e das Adegas Bianchi, localizadas na província de Mendoza, na Argentina.

A marca que possui o slogan “Leo, a essência criadora”, terá quatro diferentes tipos da bebida: um branco (
“Torrontés”, com o logo em forma de camisa), dois tintos (“Malbec”, também com o logotipo em formato de camisa, e o “Malbec Premium”, com a etiqueta em forma de bola) e, por último, um especial (“Extra Brut”).





O valor arrecadado com as vendas das garrafas será revertido para a fundação do jogador, que ajuda causas sociais.

quinta-feira, 2 de agosto de 2012

Tão puro que deve ser degustado Nu !



Parece que tem vinho que é tão puro, mas tão puro, que merece ser degustado nu! Ou pelo menos é o que a Domaine Henri Beurdin quer que os consumidores pensem do seu novo Sauvignon Blanc com a sua campanha de marketing no mínimo inusitada.

Segundo os criadores, o "Cuvée Nue" tem aromas e sabor tão puros que não é necessário enriquecê-los com carvalho, prática adotada por muitos produtos da região
do Loire, o que acaba mascarando a intensidade natural do vinho.

De certa forma, o vinho chega ao consumidor como veio ao mundo. Então nada mais justo do que ser bebido da mesma forma, né? hehe

Já pensou se a moda pega? As cartas de vinho vão ter que vir com indicação de vestimenta. Talvez um vinho que não seja tão bom assim você só precisa tirar a parte de cima.

sexta-feira, 25 de maio de 2012

VINHO DE R$ 11,50 É ELEITO UM DOS MELHORES DO MUNDO NO REINO UNIDO


VINHO DE R$ 11,50 É ELEITO UM DOS MELHORES DO MUNDO NO REINO UNIDO

Um grupo de especialistas elegeu um vinho vendido em um supermercado popular por apenas 3,59 libras (cerca de R$ 11,50) como um dos melhores do mundo.

O vinho espanhol Toro Loco Tempranillo, de 2011, da marca do próprio supermercado, ganhou a medalha de prata em competição internacional no Reino Unido. Ele foi fabricado na região de Utiel-Requena, na província espanhola de Valencia.

Segundo a imprensa britânica, nos chamados ‘testes cegos’ a bebida superou outras que custam até dez vezes o valor.


A Competição Internacional de Vinhos e Destilados foi criada em 1969.



ESTUDO SUGERE QUE VINHO CARO É DESPERDÍCIO
De acordo com uma pesquisa feita na Escócia, os consumidores têm dificuldades de perceber diferenças no gosto de um vinho barato e de outro caro. O experimento foi realizado com mais de 400 pessoas que degustaram às escuras bebidas durante o Festival Internacional de Ciência e o acerto ficou na casa dos 50%.

"Os resultados são notáveis", afirmou o psicólogo da Universidade de Hertfordshire, Richard Wiseman. "Nestes tempos de dificuldade financeira a mensagem é clara: os vinhos baratos que nós testamos têm o mesmo sabor que seus semelhantes mais caros".

As bebidas mais em conta custavam menos do que 5 libras (R$ 12,85)*, enquanto que os que tinham preço mais elevado custavam entre 10 e 30 libras (R$ 25,70 e R$ 77,11)*. Os pesquisadores ofereceram vinhos tintos e brancos de vários países, incluindo Sauvignon, Blanc, La Rioja, Claret e Champagne.
Fonte: UOL, São Paulo, 24/05/2012

terça-feira, 15 de maio de 2012

Afinal o vinho faz mesmo bem ao coração, e quanto ?


Estudos apontam que a bebida previne doenças cardiovasculares, mas médicos fazem alerta sobre riscos


Você já ouviu a frase “Uma taça de vinho por dia faz bem ao coração”? Alguns médicos não apenas comprovam essa afirmação, como também revelam que outras bebidas alcoólicas garantem benefícios à saúde – desde que ingeridas na quantidade correta.    

“O álcool presente nas bebidas reduz os riscos de doenças cardiovasculares, como   enfarte e derrames, diminui as dores articulares e garante a cognição quando a pessoa chegar na velhice”, explica o médico Oscarino Barreto, diretor de Comunicação da Sociedade Brasileira de Medicina de Família e Comunidade (SBMFC).

“Mas a dosagem precisa ser entre 10 e 25 gramas de álcool por dia (veja ao lado). Acima de 25 já é considerado consumo excessivo.”
Há quem discorde das propriedades medicinais atribuídas à cerveja e aos destilados – vodka, cachaça, uísque e outros. André Negrão, clínico geral do Hospital e Maternidade São Luiz, mostra-se cético para com as pesquisas sobre o assunto.

“Na literatura médica, há estudos confiáveis  somente sobre o vinho tinto. É preciso ter cuidado com esse tipo de pesquisa. Para garantir que um líquido ou alimento ofereça benefícios, é preciso analisar uma amostragem considerável de pessoas que consomem a substância de maneira isolada e diariamente, o que é muito difícil.”

No caso do vinho, o médico ainda ressalta que a bebida deve ser ingerida constantemente para fazer bem à saúde. “Não adianta tomar ocasionalmente. Só quem bebe uma taça todos os dias tem acesso às propriedades cardiovasculares.”
Negócio Arriscado

No entanto, ambos os especialistas concordam que o hábito de beber diariamente pode ser perigoso. “Como o alcoolismo não está ligado à quantidade de bebida ingerida, as melhores formas de prevenção de doenças continuam sendo cuidar do peso e fazer exercícios físicos. Além disso, quem toma remédios ou já sofre de doenças cardiovasculares não pode beber”, afirma Oscarino Barreto. “Pessoas hipertensas não devem fazer uso de nenhuma quantidade”, completa André.

Qual é a dose certa?

Segundo o médico Oscarino Barreto, é saudável – desde que o indivíduo não sofra de alguma doença – ingerir entre 10 g e
25 g do álcool presente nas bebidas por dia.  Confira abaixo as doses  que correspondem a 10 g diárias de álcool.

Cerveja:  350 ml (uma lata)

Vinho:  150 ml (meia taça)

Destilados:  50 ml

PESQUISA

Um estudo feito na Dinamarca revelou que beber uma taça de vinho tinto por dia diminui em 35% o risco de desenvolver doenças cardiovasculares

segunda-feira, 23 de abril de 2012

DOMNO E O PRIMEIRO ESPUMANTE COM OURO DA AMÉRICA


O novo rótulo que está sendo acrescentado à variada linha da Domno do Brasil é um espumante elaborado com ouro comestível puro de 23 quilates. Este é o novo lançamento da marca, sob o rótulo Nero Gold, que será apresentado na ExpoVinis 2012, de 24 a 26 de abril, no Centernorte, em São Paulo.

Além do visual único e brilhante que conferem as 25 miligramas de ouro por garrafa usadas na sua composição, o .Nero Gold é um espumante do tipo Blanc de Blancs (100% Chardonnay), com 18 meses de autólise nas leveduras. “Sem o ouro, seria um espumante de extrema qualidade, com o ouro, é um produto excepcional”, destaca Jones Valduga.

Ele também destaca: “Este produto inédito e exclusivo será a estrela de festas, casamentos e comemorações Brasil afora. É um espumante destinado a quem nasceu para brilhar”.



O ouro, que sempre é associado a poder, riqueza e sucesso, comprovadamente possui diversas propriedades benéficas ao organismo. Ele é usado na medicina desde o século 15 para melhorar a função cerebral ou regenerar órgãos em falência. Hoje em dia, ainda é recomendado para o esgotamento nervoso e para a depressão. O metal nobre também possibilita melhoras na circulação sanguínea e estimula a atividade celular, e, além disso, alguns até dizem que é afrodisíaco.

Apesar da exclusividade e requinte, o .Nero Gold tem um preço com a marca do custo-benefício dos espumantes da Domno. Será comercializado a R$ 98 no Rio Grande do Sul e a aproximadamente R$ 120 em São Paulo.

segunda-feira, 16 de abril de 2012

Vodka Iceberg patrocina evento de lançamento sobre a tragédia do Titanic e acaba irritando os familiares dos sobreviventes!

























Parece uma brincadeira de mau gosto, mas não é. A vodka canadense Iceberg achou que seria uma boa ação de oportunidade patrocinar o evento de lançamento de um livro sobre dois sobreviventes do Titanic. Os familiares não gostaram da ideia, e agora a marca passa por uma situação delicada.

Os jogadores de tênis americanos Dick Williams e Karl Behr, que se conheceram a bordo de um navio de resgate e depois se tornaram companheiros de equipe na Copa Davis, são os personagens principais do livro “Titanic: The Tennis Story”, Lindsay Gibbs.

O patrocínio da bebida à festa que coloca o livro no mercado foi considerado inapropriado pelas duas famílias. Ao site New York Post, a neta de Williams, Lydia Williams Griffin, comentou que o envolvimento da Iceberg é "de mau gosto, desanimador e preocupante."

    Como se não bastasse a desastrosa ação de marketing, o livro de Gibbs está sendo acusado pela família de ser "impreciso, inaceitável e repugnante", de acordo com o site.

O Titanic, um dos mais luxuosos transatlânticos já construídos, afundou no Atlântico Norte em 15 de abril de 1912, depois de colidir com um iceberg.

Das mais de 2 mil pessoas que viajavam de Southampton, na Inglaterra, a Nova York, estima-se que 1.500 tenham morrido no naufrágio.

quinta-feira, 12 de abril de 2012

Europeus prometem reagir a barreiras ao vinho estrangeiro no Brasil



Os produtores de vinhos europeus consideram que a eventual adoção, pelo governo brasileiro, de medidas de salvaguarda ao produto nacional seria "inaceitável" e afirmam que farão "tudo" para proteger os interesses comerciais das vinícolas do continente.
O governo brasileiro estuda a possibilidade de aumentar os impostos de importação de vinhos (que têm atualmente alíquota de 27%) ou limitar sua entrada no país por meio de cotas.

"Estamos em contato com as autoridades europeias e faremos todo o necessário para impedir que o Brasil adote ações protecionistas", completa.A possível adoção da medida "é totalmente injustificável", disse à BBC Brasil José Ramón Fernandez, secretário-geral do Comitê Europeu das Empresas de Vinho (CEEV), que diz representar 90% das exportações europeias da bebida.
A Secretaria de Comércio Exterior abriu, em 15 de março, uma investigação para avaliar se o vinho brasileiro estaria ameaçado pela concorrência dos importados, que se tornaram mais competitivos com a valorização do real.
"O Brasil precisa ser sério e pensar duas vezes se deseja construir relações sérias com seus parceiros comerciais", diz o representante do CEEV, se referindo às negociações – que existem há anos - para a criação de uma área de livre comércio entre a União Europeia e o Mercosul.

Mercosul
Caso aplicadas, as medidas de salvaguarda do setor não afetariam os países do Mercosul por conta de acordos firmados, afirma o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.
Segundo dados do Instituto Brasileiro do Vinho (Ibravin), o Chile continua na liderança no ranking dos maiores exportadores da bebida ao Brasil, com 26,7 milhões de litros vendidos em 2011.
O Chile e a Argentina (com 17,7 milhões de litros) representam sozinhos mais da metade do mercado de vinhos importados vendidos no Brasil em 2011, que foi de 77,6 milhões de litros.

Europa
Os produtores europeus, que também têm uma participação expressiva nas vendas de vinhos no Brasil, seriam os principais penalizados pela eventual medida.
Itália, Portugal, França e Espanha estão, respectivamente, no terceiro ao sexto lugar no ranking dos principais países exportadores de vinhos estrangeiros para o Brasil, segundo a Ibravin.
A Itália exportou 13,1 milhões de litros de vinho ao Brasil em 2011. Portugal totalizou 8,6 milhões de litros, com aumento de 6,2% no volume no ano passado.
Já a França e a Espanha tiveram um crescimento significativo em termos de volume em 2011: as vendas de vinhos franceses, que totalizaram 5,1 milhões de litros, aumentaram 20,4% e, a dos espanhóis (2,8 milhões de litros), subiram 31,7%, diz a Ibravin.

França
Os vinhos franceses, considerados mais prestigiosos, são os mais caros do mercado brasileiro, diz um estudo do Comitê Europeu do Vinho.
Em termos de faturamento, as vendas de vinhos franceses no Brasil, incluindo champanhes e outros espumantes, cresceram 161% entre 2002 e 2011, afirma Benoît Stenne, diretor-adjunto da Federação de Exportadores de Vinhos e Destilados (FEVS, na sigla em francês).
As vendas de vinhos franceses (incluindo champanhes) passaram de 14,2 milhões de euros em 2002 para 37,2 milhões de euros no ano passado, segundo a federação.
O mercado brasileiro ainda é minúsculo na comparação com as vendas globais de vinhos franceses (é apenas o 29° mercado do produto) mas "há um grande interesse das vinícolas da França em relação ao Brasil", afirma Stenne.
O porta-voz da entidade ressalta que o Brasil "é um dos países que registram maior crescimento nas vendas nos últimos anos".
As medidas em estudo pelo governo provocaram reações também no Brasil, com propostas de boicote ao vinho nacional para protestar contra as eventuais salvaguardas aos importados.

sexta-feira, 30 de março de 2012

Manoel Beato anuncia " não compraremos mais vinhos Nacionais,assim que forem acabando não serão repostos nas cartas do Grupo Fasano"




 Manoel Beato, um dos mais conceituados sommeliers do Brasil, decidiu também tirar os vinhos brasileiros das cartas dos dez restaurantes do grupo Fasano. Os rótulos nacionais vão saindo das adegas das casas de Rogério Fasano conforme as cartas de cada restaurante forem sendo refeitas nos próximos meses. “Não vou mudar a carta agora, mas conforme os vinhos forem acabando, não vamos comprar mais. E nas novas cartas não teremos vinhos brasileiros”, afirma Beato.

O sommelier tomou a decisão de tirar todos os vinhos brasileiros das cartas como forma de pressionar a Ibravin e demais associações que apóiam a salvaguarda a desistirem do projeto. “Sei que a medida é forte, pela imagem do Fasano, mas é como conseguimos reagir ao projeto de limitar a diversidade do vinho”, diz Beato. “A salvaguarda é um retrocesso, em um momento em que a imagem de qualidade do vinho brasileiro está crescendo”, acrescenta. Dos mais de 350 rótulos da carta do Fasano, os brasileiros representam 10 rótulos – é um volume pequeno, mas importante para a imagem de qualidade do vinho nacional.

Mais: Beato é um sommelier conhecido por valorizar a produção nacional. Não raro, ele coloca tintos brasileiros em provas às cegas com grandes marcas européias para clientes e enófilos. São sempre vinhos que ele provou, gostou e se surpreendeu. E faz um trabalho importante para diminuir (ou acabar) com o preconceito de muitos consumidores com os vinhos elaborados em nosso país.


Além do Fasano, várias casas de alta gastronomia anunciaram que estão tirando os vinhos das vinícolas brasileiras que apóiam a salvaguarda de suas adegas. Roberta Sudbrack, Claude Troisgros e Felipe Bronze, no Rio de Janeiro, e a Tasca da Esquina, em São Paulo, são os principais. Ontem, o D.O.M. e o Dalva e Dito, em São Paulo, anunciaram que estão tirando todos os rótulos, e não apenas os das vinícolas que apóiam a salvaguarda, de suas cartas.

quarta-feira, 28 de março de 2012

Páscoa Com vinho para todos os pratos e para o o Ovo de Páscoa.



Para os pratos tradicionais da semana santa vamos em busca do que melhor casa com suas escolhas.
A tradicional bacalhoada, o chocolate e a colomba pascal não ficam nunca de fora dos especiais  almoços de páscoa. Para que a refeição fique ainda mais prazerosa, nada como harmonizar com bons vinhos as estrelas da mesa de semana santa. Sommelier Daniel Santos  dá algumas pitadas para quem quer acertar  na escolha dos vinhos servidos nesta data. As dicas são do sommelier da Decanter Londrina, Daniel Santos
Bacalhau - Tradicional na páscoa, o Bacalhau pode ser feito de diversas formas. As mais conhecidas - Gomes de Sá e bacalhau à Brasileira – são uma explosão de sabores. Graças à essa grande variedade de ingredientes e gostos, muitas vezes, o consumidor não sabe qual vinho escolher para harmonizar com a iguaria.
 “Nunca deixe de lado seu gosto pessoal ele com certeza se encaixa em algum vinho para seu prato". O Bacalhau pode ser harmonizado tanto com tinto quanto com vinho branco o que abre o leque de possibilidades, porém alguns pontos devem ser considerados, como os ingredientes da receita.” Daniel.
O Bacalhau com um toque mais condimentado, como é o caso do à moda Brasileira, pode ser harmonizado com um vinho mais estruturado e encorpado como o Marquês de Montemor Reserva VR  - o vinho passou 6 meses em barricas de carvalho francês, o que lhe garante toque de frutas maduras e especiarias. Já a tradicional receita do bacalhau à Gomes de Sá pode ser harmonizada com um chadornnay Piemontês o L' Altro Chardonnay Piemonte 2010 e perfeito para pratos com textura suave e delicados no paladar, ele descansa 5 meses em barricas novas de carvalho francês sobre as lias (25% do vinho) transferindo textura sedosa e aveludada ao corpo deste chardonnay.

Chocolate - Apesar de não ser muito freqüente, o vinho e chocolate rendem uma bela combinação. Amargo, preto, ao leite, branco, com castanhas ou frutas, o chocolate oferece um gosto só dele. “O sabor doce do chocolate pede um vinho potente e estruturado, como os vinhosfortificados ou um belo tannat maduro. Neste caso, o vinho potente diluirá a gordura do chocolate e ressaltará o açúcar” explica Daniel.
" Gosto muito do casamento do Tannat Bouza com chocolate amargo ou de 70% acima de cacau,fica tudo muito equilibrado e final de boca infinito"

Para os chocolates amargos a sugestão é o vinho do Porto estruturado e encorpado, o rótulo possui sabores complexos, graças aos 5 anos em barrica de carvalho. Para os chocolates brancos a indicação é do Porto Quinta da Gaivosa Vintage 2003 , perfeito para acompanhar receitas feitas com esse tipo de chocolate, pois possui corpo leve e intenso.

Colomba Pascal - Ao contrário do que se pensa, a colomba pascal é diferente do panetone. Com diferentes coberturas e recheios como amêndoas, chocolate e glacê, por exemplo, a colomba pascal também pode ser harmonizada com vinhos. Para a receita tradicional de colomba, o sabor suave da colomba combina perfeitamente com a doçura e delicadeza do vinho de sobremesa.


Gewurztraminer Granos Nobles 2008






Características Organolépticas:Coloração dourada muito luminosa. Seduz pela intensidade terpênica de lichia, rosas, gengibre e notas etéreas. Revela em boca delicada doçura, untuoso e equilibrado por ótimo frescor.

Graduação Alcoólica13° GL
Diretrizes Enogastronômicas Sobremesas à base de frutas assadas. Tarte tatin de Frutas da estação com gengibre ou amendoas. Foie gras com algumas reduções de frutas e destilados. Torta folhada de pêras ao roquefort ou só com queijos azuis, mas a estrela nesta a harmonização é colomba não deixe de prova la junto a este belo dessert wine!!!


Obrigado e uma bela páscoa  a todos!




sábado, 24 de março de 2012

Protecionismo e vinho: uma questão delicada








Mauricio Tagliari
De São Paulo



Ser brasileiro é uma aventura, sabemos. Já dizia o maestro soberano Tom Jobim que o Brasil é para profissionais. E quando um brasileiro brilha no exterior parece que desperta uma mescla do complexo de vira-latas com ufanismo irracional.

É engraçado, por exemplo, ver um jornalista esportivo, que lida com conteúdo, defender a ida de Neymar para o exterior. O que deseja este cidadão? Trabalhar num mundo pior e sem beleza? Dirigentes, empresários, que defendam seus interesses. Nós, meros mortais, representantes do típico cidadão-consumidor-eleitor, nada temos a ganhar com isso. Mas é assim. Parece que para muita gente, se o Neymar não brilhar na Europa, não vale muita coisa. Lá será respeitado.

Recebi a informação de que Ricardo Castilho, diretor da "Prazeres da Mesa" e expert em vinhos, está em Madri para participar do júri do Bacchus, principal concurso internacional, num grupo seleto de especialistas que elegerá os melhores vinhos do mundo. Dias atrás, o chef Alex Atala, glória da gastronomia nacional, foi o primeiro brasileiro convidado a ser presidente de honra do evento gastronômico mais prestigiado do mundo, o Bocuse d'Or, considerado o "Oscar" do ramo, em Bruxelas, na Bélgica. O Bocuse d'Or reúne profissionais do mundo inteiro há mais de 20 anos.

Minha caixa postal vive repleta de informações sobre as conquistas do vinho brasileiro mundo afora. Crescimento das exportações. Espumantes elogiados porJancis Robinson, Julia Harding e Adam Strum, Oz Clarke, os mais renomados críticos do mundo. O anúncio da inclusão do ótimo Quinta do Seival Castas Portuguesas na lista dos vinhos oficiais da Olimpíada de Londres.

E qual a razão de tanto sucesso da enogastronomia brasileira no mundo? A sua inegável evolução qualitativa. Os vinhos são muito melhores do que nos anos 80. Foram anos de trabalho duro, investimento e pesquisa por parte dos produtores. O mesmo aconteceu com a explosão de criatividade dos chefs. Muita gente estudou fora e voltou com vontade de aplicar as técnicas aprendidas na matéria-prima brasileira.

No âmbito dos vinhos, aumentou-se a exposição a produtos de qualidade do mundo todo, e tanto produtores quanto consumidores brasileiros, escudados por um exército crescente de profissionais (sommelliers, enólogos, críticos, blogueiros, etc.), saíram ganhando e estão aptos a distinguir um vinho de qualidade como nunca antes neste país...

Futebol, vinho, gastronomia, música. Formas culturais. Nossa seleção brasileira, antes orgulho e fonte de identidade nacional, hoje não tem identificação com o torcedor, pois a maioria dos jogadores está na Europa. A música ainda resiste como um elemento cultural forte mesmo diante de todo o investimento da poderosa indústria de entretenimento anglo-americana. Apesar das várias e riquíssimas culinárias regionais, ainda nos falta uma identidade gastronômica. Ela se constroi, ainda. O mesmo ocorre com nosso vinho.

Passei o ano de 2011 escrevendo sobre minhas surpresas positivas, descobertas e esperanças no que tange ao vinho brasileiro. Em meio a elogios, sempre apontei a dificuldade concorrencial diante, principalmente, do vinho do Cone Sul. Desvantagens tributárias imensas, sendo a principal delas a substituição tributária do ICMS, quase uma taxa de importação dentro do próprio país. Um vinho de R$ 15 no Rio Grande do Sul acaba saindo quase o dobro em São Paulo, o principal mercado consumidor. Isto é perverso.

Há que se encontrar solução para estes desequilíbrios. E aí vem o nosso susto semanal. O anúncio de estudo de salvaguardas por parte do governo brasileiro, pleiteado pelo Ibravin em nome de produtores nacionais, caiu como uma bomba no meio enófilo.

Das redes sociais aos blogs e jornais, ninguém se furtou a um debate acirrado. Não é para menos. Salvaguarda pode ser muita coisa. De aumento de imposto a imposição de cotas por país. Resultado óbvio é o prejuízo ao bolso do consumidor. Ou pior: restrição à sua liberdade de escolha.

A reação foi intensa. Muitos, mais viscerais, propuseram boicote imediato ao vinho brasileiro! Importadores se posicionaram e colocaram seus argumentos. Ciro Lilla, um dos grandes responsáveis pela chegada de vinhos de qualidade ao mercado, escreveu uma carta aberta. Houve da parte de vários jornalistas questionamento aos dados apresentados sobre a possível ameaça que sofre a indústria vitivinícola nacional.

Aos poucos, algumas posições mais serenas apareceram e nota-se um intenso jogo de xadrez na frente de batalha de corações e mentes. E um importante player, a Salton, retirou seu apoio à demanda (leia aqui: Suzana Barelli:http://revistamenu.terra.com.br/2012/03/22/salton-volta-atras/).

Coloco aqui os links de alguns dos textos mais isentos e informativos:

Luiz Horta -http://www.estadao.com.br/suplementos/paladar/not_sup4898,0.shtm
Beto Gerosa- http://colunistas.ig.com.br/vinho/2012/03/22/a-salvaguarda-azedou-o-mundo-do-vinho-e-deve-aumentar-o-preco-do-importado-saiba-por-que/
Paul Medder - http://www.jancisrobinson.com/articles/a201203232.html


Salvaguardas não constituem pecados mortais. Os EUA, assim como a União Europeia, agem de maneira extremamente protecionista. São inerentes ao capitalismo a disputa e a proteção de mercados e empregos. Mas numa democracia a regra permite oposição a tais ideias. A bola está em jogo. A próxima semana será crucial, pois o Ibravin deverá encontrar blogueiros e jornalistas para explicar suas posições e, espera-se, ouvir a opinião de todos. O mercado (produtores, consumidores, profissionais da área, importadores, formadores de opinião, apaixonados por vinho em geral) precisa se entender e se unir. Sob risco de um belíssimo trabalho de imagem e posicionamento de mercado em defesa do crescimento e da qualidade do vinho brasileiro sofrer um golpe de consequências imprevisíveis.

quinta-feira, 8 de março de 2012

Noemía, simplesmente o "Top Wine" da Argentina para a Wine Spectator








A edição de 15 de dezembro da revista Wine Spectator publicou a maior degustação de vinhos argentinos já realizada pela revista, com nada menos que 700 vinhos provados. Com 96 pontos, o "maravilhoso" Noemía 2009 foi apontado como o melhor vinho do país para a revista, sendo eleito o "Top Wine" da Argentina entre todos os vinhos provados. Com uma minúscula produção de pouco mais de 3.000 garrafas, o cultuado Noemía é elaborado com uvas Malbec de vinhedos plantados em 1932 e cultivados de maneira biodinâmica nas frias terras da Patagônia. Incrivelmente complexo, elegante e repleto de finesse, é um vinho capaz de envelhecer em garrafa por mais de 20 anos!




R$ 308,88

 A Bodega Noemía também elabora com uvas de outros excepcionais vinhedos na Patagônia, dois excelentes tintos de vinhedo único com base na uva Malbec: o J. Alberto – um vinho "notável" na opinião da Wine Spectator, que mereceu 92 pontos de Robert Parker na safra de 2008; e o delicioso A Lisa, apontado como "uma excelente introdução à região da Pagônia e à casta Malbec" pela Wine Spectator. Robert Parker concedeu 91 pontos para a safra 2008, descrevendo o vinho como "concentrado, sedoso, elegante e cheio de camadas de fruta".
Descubra também porque a Patagônia está sendo apontada como uma das maiores descobertas da América do Sul com os vinhos do melhor produtor da região.



R$ 121,26






R$ 87,12







terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Um pouco mais de Malbec




A Malbec é hoje uma das uvas mais famosas da atualidade, de tons negros, aromas de frutos escuros e muitos estilos atraentes de vinhos,mas nem sempre foi assim,a muito tempo atrás remontando sua historia ela o patinho feio saiu enxotada de sua terra natal (Cahors) para vir brilhar além mar,na América do sul.


Em Cahors 
era chamada de "Cot" ou "Auxerrois". Após uma explosão de fama na Argentina e outros paises, os franceses passaram a chamá-la de Malbec.

Fala-se que o nome Malbec teve origem a partir de um produtor húngaro chamado Malbeck, que levava as uvas e plantas desta cepa para vendê-las em Bordeaux.

Nessa época o vinho originado da uva Malbec era chamado de "Vinho preto de Cahors", isso graças a cor intensa que a uva dá aos seus vinhos. Fatos históricos contam, que durante o reinado de Napoléon, Pedro o Grande curou-se de uma úlcera de estômago bebendo o tal "Vinho preto de Cahors". Muito feliz com isso, ele ordenou que essa uva fosse levada e plantada na península de Crimea, junto com outras variedades como Cabernet Sauvignon, Merlot e Cabernet Franc.Talvez iniciando se ai sua difusão para o mundo,essa é uma das inúmeras histórias relacionadas a essa cepa.



AOC Cahors

Cahors é a região onde existe o centro de produção mais antigo dessa cepa e possui uma lei específica para produção de vinhos originados dela, conhecida como a lei de Cahors AOC, (Apelação de Origem Controlada). Nesta apelação, as vinícolas devem utilizar uma quantidade mínima de 70% de Malbec e os outros 30% de Merlot ou Tannat permitidas pela lei local.


Malbec pelo mundo 

Nos dias atuais não é só na Argentina que podemos encontrar vinhos Malbec, a França, Crímea, Itália, Geórgia, Austrália, Hungria, África do Sul, Chile, EUA e até o Brasil também cultivam essa cepa.

As condições de clima e solo ideais para a produção de Malbec

O clima desértico continental da Argentina, com seus solos secos e pobres, suas intensas horas de sol, baixa umidade, terras de elevada altitude, com constantes ventos para refrescar e manter a sanidade dos frutos, contribuíram para o total desenvolvimento da Malbec por lá, pois só nessas condições a uva atinge seu ápice. Em locais com influência marítima como Chile e Califórnia podem até atrapalhar o desenvolvimento dessa cepa, porém cultivam bons exemplares.

Desde 2005, o Governo Nacional da Argentina aprovou a lei que cria a primeira Denominação de Origem Controlada da América do Sul para essa uva, trata-se do Lujan de Cuyo DOC (Denominação de Origem Controlada), com mais de 6,000 Has de Malbec. Essa iniciativa que já tinha sido criada em 1999, por algumas vinícolas famosas da Argentina, tais como Nieto Senetiner e Luigi Bosca.

Por essas e muitas outras, a Malbec se tornou a uva emblemática da Argentina, a uva mais plantada, valorizada e exportada do país, para todo o mundo.

As características organolépticas desta cepa

Seus vinhos costumam apresentar aromas de ameixa, tâmara secas,cereja em compota,Cassis, mentol ,notas florais e, além do perfume, são densos e escuros. Com taninos menos potentes que os da Cabernet Sauvignon e Syrah, por exemplo, a uva tem boa acidez e pode ganhar complexidade se amadurecida em carvalho. Apesar de os melhores vinhos apresentarem potencial de envelhecimento por vários anos, a Malbec fica pronta para consumo mais rapidamente que outras cepas, deixando a critério do degustador envelhece la ou não.

Como destacado também sobre as outras uvas, a Malbec tem características distintas de país para país onde é cultivada:



Na Argentina, a Malbec tem a maior superfície entre as uvas finas tintas, ultrapassando a clássica Cabernet Sauvignon. Os vários Terroirs argentinos oferecem vários estilos e as principais áreas produtoras são Mendonza, Salta, San Juan e Patagônia. Em Mendonza, o vinho é estruturado e pleno, com sabor vivo e taninos maduros. Salta e San Juan originam vinhos de bom corpo, porém menos estruturados que os mendoncinos. Da região da Patagônia têm origem os vinhos mais moderados, de aromas condimentados, notas florais e de pimenta seca, embora o aroma de fruta madura seja o que mais se sobressai.



Na região Francesa de Cahors é denominada Cot. Os vinhos da região são encorpados e densos, com amadurecimento obrigatório em madeira. Com bom potencial de envelhecimento, podem evoluir por mais de 15 anos em garrafa.



No Chile, onde muitos acreditam não haver o cultivo da uva Malbec, ela origina vinhos mais encorpados, ácidos e taninosos que os argentinos. Os vinhos são geralmente loteados com Cabernet Sauvignon, Carménère ou Syrah.







Saúde e Muitos Goles!!!

TASTEVIN SAVENNIÈRES COULEE DE SERRANT 2005 1° PARTE



Muitas vezes ouvi falar em degustações ou roda de bebedores de vinhos deste fenômeno que é o vinho branco top do produtor Joly no Vale do Loire, o Coulée de Serrant,Joly diz que esse seu vinho (branco) atinge o ápice gustativo depois de 03a 05) dias de aberto. O jornalista de vinhos do Estado de São Paulo, Luiz Horta, fez esse TasteVin e publicou no caderno Paladar de 09/09/10.VEREMOS!!!


Nosso cliente aqui da Decanter Londrina também o fez e disse que o vinho estava mesmo espetacular e não saberia degustalo novamente se não desta forma,acho que após esta conversa do fim semana passado despertamos nele  o desejo de repetir o feito e ele acabou de trazer e abrir aqui no caixa da loja um 2005 (nada como bons amigos no portfólio, Rss) pois bem degustamos uma humilde taça ISO para não ficar desfalcado para sábado próximo.Posso dizer que é um vinho  de adoração no olfativo é de um abacaxi desidratado  escoltado por notas minerais elegantes,mel,parafina,flores brancas murchas e doce de marmelo,na boca é sem exagero um chute do Anderson Silva,potente,cheio,largo,carnoso,com acidez magnifica e final de boca amplo com mel e pera cozida em calda.

Vamos aguardar agora a segunda parte do TasteVin um Grande abraço a todos ,Sommelier Daniel Santos

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

Garrafa Decanter, Gênio !!!


Em meio a tantos e tantos apetrechos inventados para complicar mais ainda a vida do profissional do vinho como a do próprio consumidor,com tantos decanteres diferentes,abridores,os desnecessários e atrasadiços removedores de cápsulas,que para um charme até serve, mas para quem esta de sommelier com mais de 20 mesas a lhe aguardar, só faz atrasar o serviço e chatear o cliente com tantas parafernálias.Sou a favor sim de invenções e objetos para facilitar nossa vida e divulgar o vinho com simplicidade,a final temos que levar o vinho a mesa de todos para que possamos ser fortes perante outras bebidas,ainda mais no Brasil.

A uns 6 meses já tinha visto alguma coisa na net sobre esta garrafa que aos olhos de um enófilo ou profissional já chama  bem a atenção por seu designe atípico,mas o melhor é o que ela realmente faz e com louvor,ela decanta seu vinho ali mesmo sem complicação e economizando espaço à mesa.
Basta inclina la levemente e seu depósito de borras e sedimentos faz o papel de reter os sólidos de forma a simplificar nossa vida e ainda lhe informa se o vinho é ou não de guarda.

 Isso sim é util,inventada pelo chef espanhol Martín Berasategui num estalo de genialidade criou esta garrafa decanter. Pra quem não sabe, o Decanter é usado em vinhos mais velhos, guardados por muito tempo. Ele serve para separar os sedimentos da bebida e oxigená-la. E aqui, graças ao chef Martín não é preciso um decanter para oxigenar e limpar o vinho, a própria garrafa cumpre este papel já que o formato do fundo, retém os sedimentos.





Bodegas Benegas e o Sangiovese de 60 anos


Benegas


Bodegas Benegas é presidida pelo proprietário orgulhoso e enólogo Federico Benegas Lynch. Sob o patrocínio de Federico, a propriedade está desfrutando de um completo rejuvenescimento de uma antiga tradição familiar:Dom Tiburcio era bisavô de Federico,que trouxe as primeiras videiras francesas para a Argentina. Após uma carreira de negócios extremamente bem sucedido, Federico tomou de volta as rédeas deste estabelecimento tradicional em 1998 e começou a perceber uma visão que iria colocar o nome Benegas firmemente de volta nos corações e mentes dos amantes do vinho em casa e no exterior.


Bodega Benegas e seus 40 hectares de vinhedos, conhecida como Finca Libertad, faz parte do "lecho" leito de Mendoza, onde os antigos solos do leito oferecer pouca fertilidade e são compostas principalmente de pedras e cascalho, onde as vinhas estão expostos a condições extremas incluindo uma alta amplitude térmica (a diferença entre o dia e a noite em temperaturas) - perfeito para baixos rendimentos de fruta muito altamente concentrada.


Federico Benegas Lynch
 "Os vinhos Benegas tem uma personalidade forte que é o resultado de um terroir único e da combinação de tradições francesas e argentinas. Vinhos Benegas são um reflexo da paixão de Federico Benegas Lynch e sua constante busca pela excelência. " 
Michel Rolland


Será que o nome  Lynch tem alguma coisa com Château Lynch-Bages? Sim, existe uma ligação familiar, ainda que bem distante - o  vinho  esta  realmente no sangue aqui!







100% Sangiovese | EDIÇÃO LIMITADA


A Sangiovese típica da Toscana é muitas vezes combinada com outras variedades no velho mundo,foi pensando nisso Federico Benegas Lynch fez questão em desenvolver um vinho 100% Sangiovese com uma grande personalidade,ja que na américa do sul ela se deselvove de forma diferenciada a ponto de brilhar em carreira solo nesta botella de edição limitada,proveniente de vinhas de 55 a 60 anos. Este vinho demonstra a inovação, exclusividade e excelência dos vinhos Benegas.


Enólogo: Federico Benegas Lynch. 
enólogo consultor Michel Rolland. 
Origem: Costa del Alto Río Mendoza, Cruz de Piedra, Maipu, Mendoza, Argentina. 
próprios vinhedos: 40 hectares - Villa Liberty. 
Idade das vinhas:. médio de 55 anos 
de produção : O rendimento médio é 4.013 garrafas por hectare. 14,446 garrafas total. 
de armazenamento: 12 meses em barricas de carvalho francês.


Sensorial 
Cor: vermelho escuro, típico da estirpe e característico da Toscana. 
Aroma: Tem fresco e aromas frutados. 
Sabor: sabor intenso que lembra de framboesas, morangos, cerejas,licor de cassis,ervas secas e frutas vermelhas maduras.


Temperatura recomendada: 15 º C a 17 ° C.





http://www.calixvinhos.com.br/


http://www.bodegabenegas.com/