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sábado, 9 de outubro de 2010

SABRAGEM ASSISTA E FAÇA CERTO!

ESTA REALMENTE NÃO É UMA TÉCNICA QUE EU ACONSELHO,POIS SE PERDE MUITO DOS AROMAS E  SABORES DE UM BELO ESPUMANTE OU CHAMPAGNE,POREN PARA FINS FESTIVOS FICA BEM BONITO TODO O RITUAL!!!
ENTÃO JA QUE VAI FAZER ASSISTA E FAÇA CERTO!

O$ 10 VINHO$ MAI$ CARO$ DO MUNDO + 3 DE BÔNU$ !!!

Não muito comuns em cartas e Enotecas por ai estes vinhos são encontrados cada vez mais em adegas pessoais de colecionadores,investidores e aficionados por vinhos raros, o segmento de leilões de vinhos caros e raros movimenta milhões de dólares por ano. Nessa arena operada por casas de leilões como a Christie’s, a Sotheby’s e a Antique Wine Company, não ha espaço para meros enófilos apreciadores de vinho. A atuação está muito mais para colecionadores e investidores profissionais do ramo. Cada dólar investido numa garrafa, caixa ou lote pode representar ganhos consideráveis. Claroe neste caso se tratando de vinhos de potencia,longevidadealcançada por suas safras excepcionais, o retorno nem sempre é de curto prazo.pelo contrario,será na mioria das vezes a longo prazo. No ano de 2007, um lote de 12 garrafas de Hermitage La Chapelle 1961 foi arrematado, na Christie´s de Londres, por 123.750 libras (aproximadamente US$20 mil / garrafa). O Hermitage La Chapelle não é um vinho dos mais caros quando comparado a certos Bordeaux e Borgonhas. Em safras recentes ele não chega a passar de US$ 200 a garrafa, porém na safra 1961, o La Chapelle bateu um recorde. Da mesma forma uma garrafa Magnum do legendário Château Mouton-Rothschild 1982 pode alcançar facilmente US$ 10 mil! Outro termo tipicamente do mercado financeiro também é utilizado aqui. São os vinhos conhecidos como “The blue chips”. Nesse rol estão: Lafite, Margaux, Mouton-Rothschild, Latour, Haut Brion, Petrus, Cheval Blanc e o clássico vinho doce, Château d’Yquem. Assim como ações de alta liquidez esses rótulos fazem brilhar os olhos de emergentes da Rússia, China, India e Brasil.

Na lista abaixo foram selecionados alguns vinhos que obtiveram os preços mais elevados em leilões. Talvez nesses mesmos intervalos existam outros vinhos que alcançaram preços similares, mas nessa seleção já dá ter uma idéia:

       Chateau_lafite_1

1. Château Lafite Rothschild 1787

Valor: $156.450

Dezembro de 1985, Christie’s, Londres

     
2. Château d’Yquem 1811

Valor: $100.000

Fevereiro de 2006, Antique Wine Company, Londres

                                                                        

3. Penfolds Grange Hermitage 1951

Valor: $50.200 dólares australianos (aproximadamente US$38,420)
Maio de 2004, Melbourne, Austrália

                                                                             

4. Cheval Blanc 1947

Valor: $33.781 por uma garrafa de 750 ml. ($135,125 por 3 garrafas)

Julho de 2006, Vinfolio, San Francisco

     

5. Château Mouton-Rothschild 1945

Valor: $28.750

Setembro de 2006 – Christie’s, Los Angeles


6. Inglenook Cabernet Sauvignon Napa Valley 1941

Valor: $24.675 / garrafa

Outubro de 2004 – Zachys, Los Angeles
   

7. Montrachet Domaine de la Romanée Conti 1978

Valor: $23.929 / garrafa

2001 – Sotheby’s, Nova Iorque


8. DRC Romanée Conti 1934

Valor: $20.145 / garrafa

Junho de 2006 – Hart Davis Hart, Chicago

                                                                                                                                                   

      

9. Hermitage La Chapelle 1961

Valor: $ 20.130 / garrafa (lote de 12 garrafas por 123.750 libras)

Setembro de 2007 – Christie’s, Londres

10. DRC Romanée Conti 2003

Valor: $4.650 / garrafa
Bônus 
 $275,000 – Shipwrecked 1907 Heidsieck & Co. Monopole Champagne



Varias caixas do Champagne eram destinada para Czar Nicholas II da Russia, porem foram perdidos em 1917 quando um submarino alemao acertou o navio onde os Champagnes estavam sendo transportados com um torpedo. durante a primeira guerra mundial.

Em 1998 2000 garrafas do Champagne foram resgatada do naufragio e sao vendidas por precos exorbitantes em eliloes.


$43,500 - 1775 Sherry from Massandra Collection


O vinho mais antigo da vineraria Massandra foi vendido em um Leilao por $43,500. Garrafa tao rara que leva consigo o selo imperial dos Czar.
$80,000 - 1992 Screaming Eagle




Com coloraçao roxa nas bordas, o 1992 screaming Eagle ee um dois vinhos mais cobiçados da "Nappa valley"
Esse Cabenet é intenso, rico e cremoso, seu elegante sabor de frutas parece dancar em sua boca.

Orgininalmente seria o nº 1 na lista, pois uma garrafa foi leioladao por $500,000 par aum CEO da Cisco, Porem o Leilao foi para caridade, quando voltou a devolucao do imposto de renda, para o CEO da Cisco, o Governo federal tinha Discontado $480,000 dos orginais $500,000 por que foi uma compra para uma caridade.

O VINHO DA CASA

FONTE  TERRA,Mauricio Tagliari

De São Paulo (SP)
As noites de inverno de meus anos de universidade muitas vezes se aqueciam com um delicioso caldo verde da saudosa Adega Portuguesa, que ficava na rua General Jardim, quase em frente ao mais caro e mais boêmio e também desaparecido Parreirinha, em São Paulo. Com os bolsos sempre vazios, o banquete se completava com alguns deliciosos bolinhos de bacalhau e uma jarra de vinho da casa.
Lá pelos inícios dos anos 80, a oferta de bons vinhos nos restaurantes e bares constituía raridade. Em tempos de fins da ditadura, o mercado se encontrava extremamente fechado. Na Adega Portuguesa, serviam um branco do barril trazido do sul. Não faço idéia de quais as uvas usadas, mas tenho claras na memória as características do vinho, que, se não eram maravilhosas, estavam longe de ser péssimas. Pareciam, digamos, peculiares.
De qualidade constante, cor puxando para dourado, aroma frutado e sabor muito seco e já ligeiramente oxidado, o vinho surgia sempre bem fresco à mesa. Na temperatura certa. Era meu "vinho da casa" preferido dentre os que bebia pela noite paulistana. Muito melhor do que os tintos quase intragáveis da conocorrência. Que meus colegas enófilos me perdoem, mas sempre que bebo um bom Jerez ou mesmo um ícone como o espanhol Viña Tondonia aquele vinho me vem à mente.
Mas veio a abertura democrática e, em seguida, uma maior liberalidade comercial. Novos e melhores sabores aportavam de terras distantes para nos educar. No meu aprendizado pessoal, foi importante conhecer uma pequena lojinha no bairro de Pinheiros onde um senhor italiano simpático e muito calmo tinha um bom estoque de rótulos então desconhecidos por mim. Era Luciano Percussi, um ex-comandante de navio e industrial, radicado no Brasil e apaixonado por vinhos.
Poucos anos mais tarde, já como restaurante, a Vinheria Percussi seria outro local onde beberia "vinho da casa". Se não me falha a memória, existiam um tinto e um branco chamados Maremma, em homenagem à bela região toscana, mas produzidos aqui mesmo no Rio Grande do Sul. Um outro rótulo um pouco mais caro era o Vila Cristina.
Avançando um pouco mais ainda no tempo, houve o quase desaparecimento do "vinho da casa" dos restaurantes em São Paulo. Com a invasão de chilenos e argentinos, a exigência do consumidor mudou. A nova sensibilidade pedia vinhos mais encorpados e frutados. Os brasileiros, na época, precisaram evoluir e se adaptar. Mas, ao retornar para a mesa, vieram na garrafa do produtor. Seria o fim do "vinho da casa"?
Na Europa, é comum até hoje que o dono de um pequeno restaurante compre diretamente do produtor por um preço mais em conta, um bom vinho de sua região. O "vinho da casa" no velho continente pode não ser um tesouro, mas é bem mais respeitado do que por estas bandas, onde ganhou a pecha de vinho ordinário.
Curiosamente, nos últimos anos, oferecer um vinho da casa tem-se tornado uma aposta de algumas ótimas casas. A própria Vinheria Percussi, depois de abandonar seus primeiros rótulos, relançou em 2008 seu Percussi Reserva Especial Castas Portuguesas, na verdade o Quinta do Seival, da Miolo, um dos bons vinhos brasileiros, com um rótulo exclusivo criado por Cláudio Tozzi para o restaurante.



Quinta do Seival, da Miolo (Foto: www.miolo.com.br/ Divulgação)
A tradicional pizzaria Speranza, que até pouco tempo ainda servia seu vinho em jarras, fechou um acordo com a Salton e oferece quatro rótulos diferentes. As vendas batem as três mil garrafas/mês.
Mas outros têm buscado o "vinho da casa" mais longe. O Piselli traz do Piemonte o seuRubino di Cantavenna. O clássico La Casserole também trouxe seu vinho de Bordeaux para servir com rótulo próprio. E a união da Adega Santiago com o pessoal da Cia Tradicional de Comércio (leia-se Astor, Brás, Original, Pirajá, etc.) traz de Montepulciano o seu BottaGallo. Um tinto leve da Toscana.
De toda esta onda, talvez a aposta mais interessante venha a ser a do Rubayat. Belarmino Iglesias, o proprietário, realizando um antigo sonho, comprou uma propriedade do século XVI na Galícia, em Lugo, sua terra natal, e convocou um enólogo experiente, Gregory Pérez (com passagens por Cos d'Estornel, Grand Puy Lacoste e Bodegas Luna Berberide, entre outras), para produzir um corte de Menía Gallega (70%), Merlot (15%) e Syrah (15%).
O resultado é o Pazo Rivas 2008, um tinto interessante e moderno, de 13% de álcool, com bom corpo, aroma frutado, boa acidez e que vai muito bem com comida. São "apenas" 13 mil garrafas vendidas nos restaurantes Figueira e Rubayat, por R$ 85 cada. O que demonstra que o "vinho da casa" já não é mais para universitários boêmios de bolsos furados.