Se Amarre Na Tannat!!!

Na mina umilde opinião um putaaaaa Tannat até os mais básicos,vale a pena!

O Uruguai está na mesma latitude que as melhores regiões vitivinícolas da Argentina, Chile, África do Sul e Austrália. Localizado entre a Argentina e o Brasil e voltado para o Oceano Atlântico e o Rio de la Plata, possui um território de 177 mil km2 . A produção de vinhos no Uruguai teve inicio no final do século XIX, com a imigração de bascos e franceses para a região. Um deles, Pascual Harriague, teria sido o introdutor da variedade Tannat na região, que até hoje se vê sendo produzida no país.
A Tannat, como seu próprio nome indica (taninos em frances), é uma uva com grande quantidade de taninos, que são os elementos que além da cor, dão ao vinho tinto sua característica de maior ou menor adstringência, pois possuem a capacidade de travar a saliva, dando a sensação de adstringência na boca.

Variedade Tannat é rica em antioxidantes naturais, que também ajudam a prevenir doenças, entre elas, alguns tipos de câncer e sim o envelhecimento.
Muita gente torce, literalmente, o nariz para a uva pois tem na memória um vinho muito adstringente. Mas quando o vinho é bem trabalhado e a vinícola possui a qualidade de elaboração sem citar quando é amdurecido, o vinho torna-se elegante e esta característica marcante da uva ressalta suas qualidades e torna este estilo de vinho uma boa alternativa para as carnes, como as parrillas, o corte uruguaio por excelência.

Apresentando Grüner Veltliner

No mar de vinhos disponíveis atualmente, existem alguns que realmente apresentam características interessantes. Uma variedade cada vez mais popular é o Grüner Veltliner, uma variedade indígena da Áustria. Esta variedade tem silenciosamente se infiltrada no mundo dos amantes do vinho, aqueles que procuram algo diferente do que os vinhos com aroma de baunilha onipresente. Grüner, como é conhecida entre seus fãs, exibe um ampla variedade de aromas e sabores cintilantes,exóticos e acidez refrescante.

A origem da Grüner Veltliner não é exatamente conhecida, embora ela já foi encontrada na época romana. A uva foi documentada no século XVIII com o nome Grüner Muskateller (Grün = verde). Hoje ela é a mais plantada uva branca na Áustria, representando por mais de 36% da área vitícola lá e, principalmente, encontradas nas regiões de Weinviertel, Kamptal, Kremstal, Wagram e Wachau. Apesar de outras variedades ter nomes similares, Gruner Veltliner botanicamente não está relacionado com Brauner Veltliner, Veltliner Roter ou Veltliner Frühroter. Testes de DNA mostraram que uma mãe de Grüner Veltliner poderia ser Gewürztraminer, embora o outro progenitor permanece desconhecida e provavelmente não é encontrada na Áustria moderna.

Após a segunda Guerra Mundial, a Áustria buscou variedades produtivas que não exigem muita atenção. Grüner Veltliner foi uma boa opção, a este respeito, uma vez que prospera em vários tipos de solos, e até mesmo em alto rendimento que produz vinhos leves e picantes. Quando crescido em solos pobres como aqueles em Kamptal, Kremstal ou Wachau, e com uma produção limitada, os vinhos desenvolvem aromas intensos e sabores profundos e manten uma acidez refrescante. E graças a essa acidez dos melhores exemplares da casta, como os melhores Riesling, pode amadurecer ao longo de décadas em garrafa. Os exemplos mais claros de Grüner Veltliner tem uma acidez refrescante, com notas de doce de maçã, frutas cítricas e ervas, mas o aroma mais associado com Grüner Veltliner é pimenta branca, chamada pfefferl pelos austríacos. Os melhores exemplos são a seco, encorpado e com aromas de pimenta e as lentilhas e os amadurecidos com a idade podem desenvolver características típicas dos Borgonhas brancos, macios e agradáveis. A grande maioria dos Grüner Veltliners da Áustria são secos. Olhe para a palavra "trocken" no rótulo, que significa "seco" em alemão.

Em 09 de junho de 2002, Jan Paulson de Vinhos Raros organizou um concurso, patrocinado pela VieVinum, dos melhores Veltliners Grüner da Áustria e os melhores Chardonnays de Borgonha e da Califórnia. Os resultados foram surpreendentes, com Grüner Veltliner a vencer todas as três categorias. Ainda mais surpreendente era que o Borgonha apareceu na parte inferior da lista de 37 vinhos. Embora se possa criticar a competição por várias razões, que o é importante é que a competição mostrou que Grüner Veltliner pode produzir vinhos de qualidade de classe mundial, e que os amantes dos vinhos sérios que não estão familiarizados com ela deven procurá-la.

Última moda na Inglaterra e Estados Unidos, a uva Grüner Veltiner dá brancos deliciosos e é a mais emblemática da Áustria. Este é encorpado, seco e bastante complexo, com ótima acidez e um aroma delicado e muito fino. Na boca é refrescante e simplesmente uma delícia.

Assim como o Riesling, Grüner Veltliner pode produzir vinhos de diversos estilos. É uma escolha popular para a produção de Sekt, o vinho espumante da Áustria e da Alemanha. Os vinhos jovens podem ser encontrados no Heuriger da Áustria, as tabernas que servem os novos vinhos . Embora não seja típico de muitos enólogos ter experimentado amadurecimento em carvalho . E, na tradição de vinhos de sobremesa, Grüner Veltliner pode produzir excelentes Eiswein, Beerenauslesene Trockenbeerenauslesen. Grüner Veltliner é excelente, com vários tipos de cozinha e é um dos poucos vinhos que podem resistir até mesmo aspargos. Os exemplos mais claros são ideais como aperitivo ou com vários canapés, mariscos e saladas. Os encorpados e estruturados são versões ótimas com vitela, frango e peixes com molhos complexos. Os melhores vinhos com idade em garrafa podem até acompanhar carnes vermelhas. Os vinhos também são muito bons com salmão, truta e culinária tailandesa. A versão colheita tardia dos vinhos doces são deliciosos com sobremesas baseadas maçã, ou de um sabor especial ficam ótimos com foie gras ou patê.

Ótimo branco de sobremesa do vinhedo (ried) Loiser Berg, que é considerado pelo próprio produtor como o seu melhor para a cepa Grüner Veltliner. Ao contrário de alguns de seus outros vinhos, que envelhecem em carvalho alemão, este estagia em cascos de acácia.   

Embora a Áustria é a pátria espiritual de Grüner Veltliner, também é cultivado em pequenas quantidades na região do Palatinado da Alemanha, onde é conhecida simplesmente como Veltliner, na República Checa como Veltlínské Zelené;. E na Hungria como Zöldveltelini Há também pequenas quantidades cresceu na Califórnia,Otago e Nova Zelândia.

Café & Saúde

O café não é remédio, mas a comunidade médico-científica já considera a planta como funcional (previne doenças mantendo a saúde) ou mesmo nutracêutica (nutricional e farmacêutico). Isso porque o café não possui apenas cafeína, mas também potássio, zinco, ferro, magnésio e diversos outros minerais, embora em pequenas quantidades. O grão do café também possui aminoácidos, proteínas, lipídeos, além de açúcares e polissacarídeos. Mas, o principal segredo: possui uma enorme quantidade de polifenóis antioxidantes, chamados ácidos clorogênicos. Durante a torra do café, esses ácidos clorogênicos formam novos compostos bioativos: os quinídeos. É nessa etapa também que as proteínas, aminoácidos, lipídeos e açúcares formam os quase mil compostos voláteis responsáveis pelo aroma característico do café. É toda essa composição que faz do café uma bebida natural e saudável.