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sábado, 18 de dezembro de 2010

Críticos ingleses destacam que espumante brasileiro precisa de um nome

Após visitarem vinícolas na Serra Gaúcha, Jonathan Ray e Charles Metcalfe chegaram a uma conclusão – os espumantes são um símbolo do Brasil e devem se tornar uma categoria única.
Charles Metcalfe e Marcelo Copello na sede do Ibravin degustando 30 espumantes

Dois conhecidos jornalistas e escritores ingleses especialistas em vinhos – Jonathan Ray e Charles Metcalfe – são unânimes em apontar a necessidade de se encontrar um nome para o espumante brasileiro. A conclusão de ambos os críticos veio depois de eles visitaram, separadamente, algumas vinícolas da Serra Gaúcha, onde puderam experimentar a diversidade e a qualidade do espumante elaborado no Brasil. Eles foram trazidos à principal região produtora de vinhos e derivados do País pelo projeto Wines of Brasil(Wof), realizado pelo Ibravin (Instituto Brasileiro do Vinho) e pela Apex-Brasil (Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos).
“Os espumantes são o futuro do Brasil. Ele poderão ser para o Brasil o que a Carménère é para o Chile, a Malbec para Argentina e a Tannat para o Uruguai”, disse Jonathan Ray, reconhecido escritor de vinhos e jornalista colaborador de diversas publicações no Reino Unido. “Acredito que os espumantes poderiam ser uma categoria especial – algo como Brut de Brazil – do mesmo modo que a África do Sul, por exemplo tem o cap classique”, observou, acrescentando que os consumidores brasileiros e os visitantes estrangeiros, especialmente atraídos pela Copa do Mundo de Futebol e pelas Olimpíadas, poderiam se acostumar a reconhecer esta nova categoria de bebidas genuinamente brasileira. “Ele poderiam pedir, posso ter uma taça de Brut de Brazil, por favor?”, exemplificou.
Jonhatan Ray e Flávio Piazzato


Após degustar 30 espumantes brasileiros, ao lado do jornalista brasileiro Marcelo Copello, na sede do Ibravin, em Bento Gonçalves, Charles Metcalfe foi enfático: “vocês precisam encontrar um nome para o espumante brasileiro, a exemplo da Cava”. Copello concordou, dizendo que as borbulhas verde-amarelas são um diferencial do Brasil no mundo do vinho, pela variedade de estilos e aromas.
“Vocês têm a vantagem que o Brasil tem uma imagem muito positiva no mundo inteiro. A maior parte das pessoas enxerga o Brasil como  um país amável e divertido”, disse Metcalfe, jornalista independente que escreve para Decanter (Reino Unido), Meininger Wine Business International (Alemanha), World of Fine Wine (Reino Unido) e Wine, a essência do Vinho (Portugal), entre outras publicações.

Dos 30 espumantes degustados por Metcalfe e Copello, 13 receberam nota acima de 88. “Foi um resultado excelente”, comenta a gerente de Promoção Comercial do Wines of Brasil, Andreia Gentilini Milan.

As fotos são da Bárbara Ruppel / Wines of Brasil.

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Justiça nega liminar que pedia cancelamento do Selo Fiscal nos vinhos

Obrigatoriedade para implantação do selo nos produtos nacionais e importados, nas vinícolas, engarrafadoras e importadoras, começa dia 1º de janeiro de 2011.
A 8ª Vara da Justiça Federal do Distrito Federal negou um pedido de liminar impetrado pela Abrade (Associação Brasileira de Bebidas) contra a aplicação do Selo de Controle Fiscal, determinado pelo secretário da Receita Federal, por meio da Instrução Normativa RFB nº 1.026, publicada dia 16 de abril deste ano no Diário Oficial da União. O juiz Márcio de França Moreira indeferiu o mandado de segurança coletivo da Abrade que solicitava o direito dos seus associados (um em Pernambuco e todos os demais no Rio Grande do Sul) de proceder a produção e a importação de vinhos sem a necessidade de implantar a “selagem especial”.

O processo foi julgado extinto, sem resolução do mérito, portanto, sem possibilidade de recurso. “A competência para expedir atos administrativos de caráter normativo sobre matéria tributária federal é exclusiva do secretário da Receita Federal, ao passo que aplicar concretamente as normas gerais é privativa dos delegados e inspetores da Receita Federal do Brasil”, justificou o magistrado. 
Dessa forma, a implantação do Selo de Controle Fiscal para os produtores nacionais e importadores começa no dia 1º de janeiro de 2011. A medida determinada pela Receita Federal atende a um pedido das principais entidades representativas do setor vitivinícola brasileiro. Os selos a serem utilizados nos vinhos importados serão da cor vermelha combinada com marrom. Os selos dos vinhos brasileiros serão verdes com marrom. 
Esta semana, várias vinícolas já começaram a selar seus vinhos e espumantes que chegarão ao mercado em janeiro. A Cooperativa Vinícola Garibaldi já prepara um lote novo de espumantes todo selado. “Inicialmente, estamos colocando o selo manualmente. Mas nos próximos dias vamos colocá-lo junto com a rotulagem automática”, afirma o presidente Oscar Ló. “O selo não atrapalha em nada o visual dos produtos, será sim uma forma de combater o comércio irregular de vinhos e derivados”, destaca.

Conforme a Receita Federal, os vinhos só poderão sair das vinícolas, engarrafadoras e importadoras com o Selo de Controle a partir de 1º de janeiro de 2011. Os atacadistas e varejistas deverão comercializar vinhos com o selo depois de 1º de janeiro de 2012. O objetivo do selo é aumentar o controle no comércio de vinhos brasileiros e importados, beneficiando quem trabalha dentro das obrigações legais e de mercado.

Confira os prazos de implantação do Selo de Controle Fiscal nos vinhos
1) As empresas que produzem, engarrafam e importam vinho tiveram até o dia 29 de outubro para pedir o Registro Especial, informando à Receita Federal a previsão de consumo de Selos de Controle para 2011.

2) A partir do dia 1º de janeiro de 2011, os vinhos só poderão sair das vinícolas e engarrafadoras com o Selo de Controle. O mesmo vale para os vinhos importados. A medida não vale para as safras mais antigas mantidas nos restaurantes.

3) A partir do dia 1º de janeiro de 2012, os atacadistas e varejistas só poderão comercializar os vinhos com selo de controle. Se a fiscalização da Receita encontrar nos estabelecimentos comerciais os vinhos sem o selo, apreenderá a mercadoria. 
Crédito das fotos em anexo: Orestes de Andrade Jr. / Ibravin

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Vinho ajuda no combate a diabetes, hipertensão e excesso de colesterol


Nas visitas aos vinhedos, descobrimos pequenos truques para proteger as plantas e os cachos de uva. Saquinhos plásticos evitam que as folhas se queimem na aplicação de fertilizantes e herbicidas. A companhia das oliveiras faz muito bem às parreiras. É que as plantas que dão azeitona crescem muito, e os vinhedos entram na competição e crescem também.

Como há rosas perto das parreiras, e não é só pela beleza das flores. É uma forma de saber se há pragas por perto. As rosas são mais sensíveis e são atacadas, primeiro. Assim, fica fácil o agricultor identificar a doença e evitar que ela se espalhe.
Esses tipos de associação são muito comuns na agricultura e também na ciência. Muitas vezes, é assim que se encontra a luz no fim do túnel.
Por exemplo, o vinho contribui para a longevidade na Serra Gaúcha? O povo da região acredita que sim, e fica fácil entender vendo a disposição da produtora de vinhos Maria Carrer, de 79 anos. Ela fica o dia inteiro na lida. Os filhos e netos se preocupam. “Ultimamente, eles não querem mais que eu trabalhe. Mas eu não consigo, eu gosto da roça”, diz. E a explicação que ela nos dá é muito simples: “eu me sinto feliz”.
O vinho está todos os dias na mesa da produtora de vinhos Maria Carrer, do enólogo Idalêncio Angheben, do enólogo Angel Antonio Mendoza e do engenheiro Ivan Carlos Regina. Não é à toa que os cientistas estão de olho no que guarda cada taça.
O pesquisador Guido Lenz, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), procurou respostas a respeito do câncer. Nos testes de laboratório, o resveratrol foi capaz de matar as células de câncer no cérebro e, ao contrário do que acontece na quimioterapia, ainda protegeu as células saudáveis. “Foi uma surpresa muito grande um composto que é tão bom com células boas ser tão mau com as células ruins”, aponta.
Em outro laboratório, agora da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, o professor Roberto Soares de Moura retirou o álcool do vinho. O líquido, transformado em pó, foi dado a ratinhos com pressão alta. Os animais tiveram a pressão normalizada. O resultado foi além do esperado. “Essas substâncias químicas extraídas do vinho ou da casca da uva têm efeito antihipertensivo, antidiabético e redução de colesterol, que seria benéfico no tratamento da chamada síndrome metabólica. É tudo em um pacote só”, afirma.