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segunda-feira, 20 de setembro de 2010

O 1° AZEITE DE OLIVA DO BRASIL SERÁ MINEIRO!

 País importador de 100% do que consome, o Brasil pode se tornar, em uma década, autossuficiente na produção de azeitonas e de azeite.
A previsão é da Fazenda Experimental da Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (Epamig), em Maria da Fé, o município mais frio de Minas. Oliveiras plantadas nas ruas e praças são o símbolo dessa aposta que pode revitalizar a economia do município.
Na fazenda, há um ano, foi feita oficialmente a primeira extração de azeite do País - alguns produtores do Rio Grande do Sul já fizeram o mesmo, mas no Uruguai -, comprovando que, apesar de haver diferenças de clima e de solo em relação às principais áreas de produção no mundo, como Espanha e Portugal, aqui também é possível cultivar as autênticas oliveiras .
Fim de ciclo
O acontecimento também fecha um ciclo de pesquisas que datam quatro décadas e que começa a atrair produtores, interessados em suprir um mercado que consome por ano 60 mil toneladas de azeitona e 35 mil de azeite de oliva, segundo a Associação Brasileira de Produtores, Importadores e Comerciantes de Azeite de Oliveira (Oliva). Na América do Sul, Chile e Argentina são os grandes produtores e Itália, Grécia, Espanha e Portugal são os maiores produtores e exportadores da Europa. "Apesar da aridez, eles também têm frio e a azeitona passa por um período de baixas temperaturas. Aqui nós temos essas mesmas condições", diz o pesquisador da Epamig, João Vieira Neto.
Embora a colheita deste ano (para os pesquisadores, a primeira safra comercial do País) tenha sido frustrada por causa de duas chuvas de granizo em plena floração, o ânimo dos técnicos não foi abalado. "Esperávamos colher 10 toneladas, mas não chegaremos a 10% disso. O que não diminui nossa expectativa em relação ao potencial produtivo", diz Vieira. Uma nova extração será feita nesta sexta-feira, num dia de campo na Fazenda, com participantes até de outros países.
O pomar da Fazenda Experimental de Maria da Fé tem 400 árvores adultas (recentemente foram plantadas mais mil), com produção de 1 tonelada de azeitonas/ano. São 37 variedades, destacando-se a grapollo, para azeite, e a ascolana, para azeitonas de mesa.
Outras duas variedades são a JB e a maria da fé, sendo ambas resultados de cruzamentos feitos na própria fazenda. A área é destinada exclusivamente à pesquisa e à produção de mudas de oliva - cerca de 20 mil por ano. As mudas são enxertadas, técnica que permite que a planta produza já a partir do quarto ano, em vez do décimo ano de plantio.  
Falsa azeitona causa confusão  
Uma fruta que nada tem a ver com a verdadeira azeitona costuma provocar muita confusão, sobretudo entre sitiantes e chacareiros, nos meses de agosto e setembro. É a azeitona-do-ceilão (Elaeocarpus serratus L.), que nesses meses, está em plena safra. Fora a aparência, porém, nada tem a ver com a verdadeira azeitona. Por causa da semelhança, quem não conhece a "falsa azeitona" tenta prepará-la como conserva, sem sucesso. "O gosto é adstringente, ?amarra? na boca, como o de banana verde", diz a engenheira de alimentos Shirley Garcia Berbari, pesquisadora do Instituto de Tecnologia de Alimentos (Ital-Apta). Ela explica que, embora a azeitona-do-ceilão tenha sido classificada como olerácea (planta que produz frutos ricos em óleo), tem a polpa seca. "Ela não tem valor nutricional comprovado. É uma árvore ornamental."


Para Robert Parker Sushi e sashimi já tem acompanhante autóctone.

KOSHU WINE
Há menos de uma década bastava mencionar, quando se falava de vinho, era suficiente mencionar a palavra Japão, para que olhares surpresos e palavras de desdém fossem gerados, por parte dos conhecedores de vinho em qualquer lugar do mundo. No passado, o país que apresentou ao mundo os Sakés Safrados e alguns Whiskes laureados era conhecido no universo vitivinícola, por elaborar e comercializar produtos de baixa qualidade, muito frequentemente, mistura de vinhos ruins acrescidos de suco de uva. Na atualidade, no entanto, embora falte a tradição vitivinícola dos paises do Velho Mundo, o Japão a exemplo da Nova Zelândia pretende estabelecer suas próprias credenciais enológicas. Há relatos históricos dando conta que o cultivo da videira existe no Japão, em Yamanashi, há cerca de mil anos e que na segunda metade do século XIX foi criado um modesto setor vitivinicola. Na região central do país, existem à sombra do Monte Fuji, 90 vinícolas produzindo vinhos, a partir de castas européias, como a Chardonnay, classificados como bebíveis.  Porém é na província de Yamanashi, próximo a Tókio, que se cultiva a uva Koshu, casta autóctone que chegou ao Japão há mais de um milênio, através da Ásia Central e China, onde estão depositadas as esperanças dos produtores de vinho japonês.
KOSHU
Em 2004, cientistas descobriram que a casta Koshu é Vitis vinifera e, portanto qualificada para produzir vinhos de qualidade. E é o que vem acontecendo.   Um deles, o Shizen 2007  Cuvée Denis Dubourdieu, de Millésimes,  tem recebido muito boas críticas desde que passou a fazer parte da carta de vinhos do Umu, restaurante japonês com uma estrela Michelin en Londres, em fevereiro de 2008.Para Robert Parker, o vinho seco e frutado, com apenas 10 º de álcool é vivo, amigável e com clara vocação para ser um vinho, para acompanhar sushi ou sashimi.

Espumante Japonês | Nosso Vinho

Espumante Japonês | Nosso Vinho

HISTÓRIAS DO VINHO-O GALLO NERO















              Mas o que significa o galo preto no contorno da capsúla da garrafa de chiante.

" PORQUE UM GALO NEGRO? "  O NOME CHIANTE SURGIU NO SÉCULO XIII PARA DISIGNAR ESTA REGIÃO DE COLINAS QUE COMEÇA NO SUL DE FLORENÇA E SE ESTENDE ATÉ OS LIMITES DA ÚMBRIA. 
TANTO FLORENÇA, COMO SIENA PRODUZIAM VINHOS CHIANTI.

Consorzio Chianti Classico Gallo Nero
A Toscana é uma região conhecida em todo o mundo como e berço de grandes vinhos. Entre eles está o Chianti Clássico que também é famoso pela sua etiqueta que vêm reproduzida um galo negro.

Vamos conhecer essa história...

O Símbolo que identifica todo o território do Chianti Classico é o Gallo Nero, a sua origem está perdida no tempo e vem contada uma bonita lenda que fala da rivalidade ente Sienna e Firenze nos anos medievais.

As duas cidades toscanas para colocar um fim a sua interminável guerra decidiram confiar a definição das suas fronteiras a uma diferente prova entre os dois cavaleiros: onde eles se encontrassem partindo ao amanhacer das respectivas cidades ao canto do galo, ali seria o limite entre as duas repúblicas.

Os senesis criaram e mimaram para esta tarefa um belo galo branco, que logo estaria gordinho pelo excessso de comida, os Fiorentinos escolheram um galinho negro cujo davam tão pouco para comer que no dia fatídico começou a cantar de fome  antes mesmo que chegasse o amanhecer.

E assim o cavaleiro fiorentino partiu muito cedo e somente quando chegou a Fonterutoli- uma dezena de quilômetros de Siena- encontrou o cavaleiro senese: foi por isso que quase todo o território do Chianti Clássico passou para a jurisdição da república gigliata.

Se esta é uma lenda e portanto um fato que o Consorcio escolheu este símbolo antigo de sete séculos como garantia de seus vinhos.

"OLIVA DA VEZ" Picual a Cabernet Sauvignon das Olivas.

PICUAL A VARIEDADE MAIS IMPORTANTE DO MUNDO!
A oliveira Picual tem um porte vigoroso e é de fácil cultivo. Fato que explica sua vasta predominância nos olivares que a tornou a mais importante variedade de todo o mundo. É comum da Andaluzia, em particular de Jaén. O cultivo da Picual na Espanha ocupa 650.000 hectares, representando 50% da produção deste país e aproximadamente 20%  do mundo.
Sua presença na Espanha é a seguinte: 85% da produção provém de Jaén e o restante encontra-se em Granada, Málaga, Ciudad Real e Badajoz. A Picual recebe diversos nomes conforme a região de produção, mas seu nome principal (Picual) deriva do formato do fruto que termina com uma protuberância afilada.
Característica da azeitona picual
O tempo médio da maturação do fruto: 41 dias.
Peso da fruta: 3,2 g
Relação polpa/caroço:  5,6
Rendimento de gordura (%):  22,1
Ácido oléico (%):  78,4
Estabilidade do azeite (horas a 98,8 ºC):  119,4
Outras denominações da picual: Marteño, Jabata, Lopereño e Nevadillo
 
O azeite de oliva da azeitona picual
O azeite produzido desta variedade tem qualidade média, que por sua vez é compensada pela elevado índice de estabilidade. A azeitona picual tem como característica um longo processo de oxidação e de formação de ranço. Ou seja, é preciso mais tempo em uma elevada temperatura para que o azeite perca a estabilidade e as qualidades organolépticas.
Do ponto de vista físico-químico tem uma boa composição de ácidos graxos, principalmente, pela elevada proporção de monoinsaturados, que participam ativamente na prevenção no aparecimento de doenças cardiovasculares.
Trata-se de um tipo de azeite de oliva mais estáveis, devido ao seu baixo conteúdo de ácido linolênico e elevada proporção de polifénois. Isso significa uma maior estabilidade quando usado no preparo de alimentos, ou seja, quando o azeite é submetido a elevadas temperaturas.
O azeite de oliva da variedade picual é ligeiramente amargo, cujas substâncias responsáveis por este sabor tem maior poder antioxidante . Por isso, este azeite é muito usado para mesclar com outras variedades que se oxidam com mais facildade e rancificam em menos de nove meses.
Denominação de Origem Controlada
A variedade picual é amparada pelos Conselhos Reguladores com as seguintes denominações de origem: Sierra de Segura, Sierra de Carzola e Sierra Mágina.
Azeite da Denominação do azeite de Sierra Segura
1.       Cor: amarelado ou esverdeado.
2.       Aroma: afrutado verde, ervas recém cortadas, lembra o aroma de maçã verde. Tem um aroma limpo e perfumado.
3.       Sabor: fresco, suave, com um ligeiro picor.
Azeite da Denominação do azeite novo de Sierra de Carzola
1.       Cor: verde amarelado.
2.       Aroma: aroma fresco, erva verde (feno), ligeiro aroma de alloza.
3.       Sabor: fruto fresco ligeiramente amargo e com suave picor.
Azeite da Denominação do azeite de Sierra Mágina
1.       Cor: verde amarelo-dourado.
2.       Aroma: afrutado verde, agradável aroma de erva verde recém cortada, lembra o aroma de maçã.  Tem um aroma limpo e perfumado.
Sabor: fruto fresco, denso, com muito corpo, um pouco amargo e picante.
OBS : OLIVA DE CULTIVO FÁCIL SE ADAPTA BEM EM VARIOS CLIMAS INCLUSIVE EM PAISES DO NOVO MUNDO A EXEMPLO TEMOS NO CHILE ALGUNS BELOS EXEMPLARES DE PICUAL COMO UM QUE PROVE E GOSTEI MUITO O LAS DOSCIENTAS 200 100% PICUAL,COM BOA NOTAS VEGETAIS FRESCA,BANANA VERDE E PALHA DE PICOR E AMARGOR CONSIDERAVEL,BOM PARA GRELHADOS (LEMBRANDO QUE AZEITE SE HARMONIZA POR SEMELHANÇA DE SABORES DIFERENTE DO VINHO QUE TREMOS N TIPOS DE HARMONIZALO).
 

RIEDEL A RAINHA DAS TAÇAS.


                                                                                                                                                                             No mundo dos vinhos só existe uma unanimidade: os copos de cristal que a austríaca Riedel produz desde 1756 . 



Apreciadores de vinhos possuem um tipo ou uma marca preferida. Raros, porém, são os que se arriscam a apontar o melhor do mundo, tal a qualidade das bebidas e o apurado paladar de quem as conhece. Mas há uma unanimidade no universo de aficionados. São as taças Riedel, que, produzidas na Áustria desde 1756, sempre foram apontadas por dez entre dez sommeliers como as mais perfeitas do mundo. "O efeito de uma Riedel é imenso", afirma o crítico americano Robert Parker, maior autoridade mundial em vinhos. "Nem consigo enfatizar de maneira suficiente quanta diferença essas taças fazem ao se sorver um vinho."

O recente lançamento da linha Sommelier Maxi, a mais exclusiva da marca, agitou o mercado. Ao preço de 250 libras a mais cara -- cerca de 1 000 reais por unidade --, as Maxi se tornaram objeto de cobiça de enófilos 
mundo afora. São tão disputadas quanto as garrafas das melhores safras dos melhores vinhos franceses. No Brasil, a rede de lojas Spicy vende cerca de 120 000 unidades de vários modelos da Riedel por ano. "Essas taças têm a capacidade de extrair o melhor de um vinho", diz o especialista Mathieu Péluchon, diretor da importadora Terroir. Prova disso foi um teste cego feito anos atrás, em que um mesmo vinho foi servido em cinco taças diferentes. As cobaias foram respeitados sommeliers do Brasil e da França. "Em seus veredictos, todos disseram se tratar de bebidas diferentes", diz Péluchon.

Por enquanto, a coleção completa está disponível somente na Europa, mas há a promessa de Georg Riedel, presidente da empresa, de desembarcá-las nos Estados Unidos e no Brasil ainda neste ano. Todas as outras linhas da casa européia -- Vinum, Vinum Extreme, Wine e Sommelier -- já estão à venda no país. "Tenho tanto cuidado com elas que jamais deixo alguém lavá-las", afirma Mário Telles Jr., ex-presidente da Associação Brasileira de Sommeliers e dono de uma coleção Riedel Sommelier. O motivo de tanta veneração está no modo artesanal como essas taças são produzidas. O bojo, a haste e a base respeitam medidas milimétricas. Apenas profissionais com pelo menos 20 anos de experiência, ex-alunos da universidade interna da Riedel, podem soprar uma Sommelier Maxi.

Há outra característica cultuada na Riedel: existe uma taça para cada tipo de vinho, capaz de realçar sua característica mais marcante, considerando até mesmo os traços de algumas regiões vinícolas famosas, como as de Bordeaux e de Borgonha, na França. A geometria da taça de um Bordeaux, por exemplo, faz o líquido escorrer para o centro da língua, o ponto que percebe a sensação encorpada do vinho.