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quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Dossiê Charutos Cubanos

Por que os charutos cubanos são os melhores do mundo


É um consenso: caipirinha, só brasileira e charuto, só cubano. Os mais famosos são o Monte Cristo, o mais vendido no mundo, e o lendário Cohiba, preferido do comandante Fidel Castro. Atualmente a ilha já comercializa marcas mais populares como a Guantanamera. Hábito cultivado por Winston Churchill, Ernest Hemingway, Michael Jordan, Linda Evangelista, Grouxo Marx, Catarina Rússia, Freud, Tony Belotto e Roberta Miranda, hoje é apreciado também por mulheres e jovens. Em Cuba, ele é fumado em ruas e praças. Já os brasileiros degustam em momentos de relaxamento como um ritual, um passatempo. Os europeus fumam no dia-a-dia a qualquer hora, enquanto caminham pelas ruas ou trabalham.

                             

"Fumar charuto não masculiniza. Foi uma mulher quem inventou o selo (de charuto) para não amarelar os dedos"


Roberta Miranda ao Conta Mais SP em agosto de 2001

Os puros, como são chamados pelos cubanos, são o terceiro produto de exportação da ilha, atrás somente da cana-de-açúcar e do café. Das 300 milhões de unidades produzidas por ano, metade é exportada para mais de 120 países. São os chamados puro premium – confecionados à mão – que também são destinados ao consumo interno de turistas. Só o Brasil consome 1 milhão de charutos cubanos por ano.

A maior fabricante de charutos do mundo, a Habanos, é uma fusão da estatal Cuba Tabaco e da empresa franco-espanhola Altadis. Existem mais de 50 fábricas de charutos na ilha, que juntas geram cerca de 220 000 empregos. Os preços podem variar de US$ 100 a unidade do Cohiba, a R$ 12,00 o Guantanamera.

O consumo do produto na ilha não é restrito como outros ítens. Por isso, é muito comum encontrar o povo fumando. Eles fumam as marca inferiores de tabaco, produzidas nas regiões menos nobres. O consumo é alto, carca de 150 mil unidades por ano.

                                                           


"Tenho 95 anos de idade e há 90 não dispenso um puro charuto cubano"


Compay Segundo ao Guantanamera em outubro de 2002

História

A história dos charutos começa muito antes da chegada do navegador Cristóvão Colombo à ilha, em 1492. A península de Yucatán, no México, é provavelmente o local que deu origem ao cultivo do tabaco. Alguns pesquisadores afirmam que as folhas de tabaco eram plantadas há cerca de dois mil anos nesta região. Depois de descobertas pelos Maias, teriam espalhado-se pelo continente, especialmente na América Central. As folhas do tabaco eram consumidas pelos povos nativos em charutos rudimentares: folhas de tabaco enroladas em folhas de palmeira. Eram usadas em cerimônias e rituais.

A Europa só conheceu o tabaco após a viagem de Colombo. Dois marinheiros que haviam sido escolhidos para procurar ouro na ilha relataram que viram nativos "com um tição entre as mãos e ervas para tomar a defumação à qual estavam acostumados", conforme o diário de bordo. Um dos marinheiros, Rodrigo de Jerez, resolveu levar para sua família amostras do fumo. Acabou preso pelo Santo Ofício quando foi visto soltando pelas narinas e pela boca. Foi dado como possuído por forças do mal.

Itália e França, através do embaixador francês em Portugal, Jean Nicot, tiveram contato com a planta pouco tempo depois. A Inglaterra teve seu primeiro contato com o fumo por Sir Walter Raleigh, que o conheceu em viagem pelas Américas. Os primeiros fumantes foram acusados de heresia. Em outras culturas o fumo também demorou a ser aceito, como na Pérsia, onde os fumantes eram condenados à morte. Em 1626 um cientista alemão publicou um estudo sobre as propriedades terapêuticas do tabaco que ajudou a diminuir o preconceito. Durante muito tempo o tabaco foi utilizado como erva medicinal na Europa.

As colônias americanas no século XVII utilizavam cachimbos para fumar. O charuto com o formato que conhecemos hoje foi confeccionado em 1726. Neste mesmo ano, Israel Putman, levou para a os Estados Unidos, que já plantavam o fumo, charutos e sementes de tabaco cubanos.

A produção dos charutos em Cuba foi estimulada em 1821 por um decreto do rei Ferdinando VII da Espanha. Até então, Cuba fornecia o tabaco para a Espanha, sua metrópole, fabricar os charutos em Sevilha.

Em 1840 Cuba já era a maior produtora de charutos do mundo. A qualidade do produto era reconhecida em diversos países. Durante esta década, a produção triplicou no país. Surgiram as tradicionais marcas Partagas, H. Upmann e Romeo y Julieta.

No século XIX os norte-americanos além de importar os charutos cubanos também tinham fábricas do produto que era símbolo de status no país. No período da Guerra Civil americana, 1860, o consumo de charutos aumentou no país.

Com a Primeira Guerra Mundial o consumo cresceu e outros países, como a República Dominicana e México, aumentaram seus números de fábricas. Já a segunda Grande Guerra dificultou o consumo do fumo cubano e colônias como a Jamaica investiram ainda mais no produto.

Um grande marco na produção foi a revolução comunista liderada por Fidel Castro em 1959. As companhias de tabaco foram estatizadas e a Cubatabaco (atual Habanos S.A.) foi criada. Mestres na arte de produzir charutos saíram do país e procuraram outros locais para instalar suas fábricas.

O embargo total imposto pelos Estados Unidos à ilha, ocorrido em 1962, prejudicou a exportação do produto para vários países. Segundo uma lenda, antes de assinar o embrargo, o então presidente americado, John Kennedy, encomendou uma enorme quantidade do produto para abastecer seu estoque pessoal.

                                                     

Grandes marcas

Em todo o mundo, nenhum charuto é mais vendido que o Monte Cristo. Seu formato mais conhecido é o Nº 2, de sabor acentuado e próprio para apreciadores. Surgiu da união de Alonso Menendez a José Garcia que criou a marca Particulares. Foi criado em 1935 para a venda no mercado exterior. Também é vendido nos formatos Nº 1 (lonsdale), Nº 2 (torpedo), Nº 3 (corona), Nº 4 (petit corona), Nº 5 (trés petit corona), além dos tubos (corona).

O puro mais famoso é o Cohiba, nome pelo qual os índios chamavam as folhas de tabaco. O charuto preferido do comandante Fidel Castro nasceu para ser presenteado por ele e por muito tempo foi conhecido como o "Embaixador Extraordinário" da ilha. De sua criação, em 1966, até 1982 não era comercializado, somente presenteado por Fidel Castro, daí parte da mística em torno do produto. Além disso, é um dos dois únicos que passa por três fermentações. É um dos mais caros da ilha e é considerado pelos plantadores como o mais seleto: suas folhas de tabaco são cultivadas exclusivamente em Vulta Abajo, na Província de Pinar Del Rio. Por causa da produção limitada é um puro muito disputado. A história da sua criação é peculiar: um segurança do comandante estava fumando um puro preparado por um amigo "torcedor" com aroma diferente, que chamou a atenção de Fidel Castro. Após provar o produto, o comandante quis conhecer o torcedor. Interessado em gerar empregos para as mulheres, o comandante mandou o torcedor ensinar o ofício a um grupo delas e inaugurou a fábrica do Cohiba. Seus principais tipos são o Coronas Especiales, Esplendidos, Lanceros, Robusto, Linea Siglo I, II, III, IV, V e VI.

Outro puro tradicional é o Montecristo. Criado em 1935 na fábrica de H. Upmann, também é feito das seletas folhas de tabaco cultivadas em Vuelta Abajo. Dizem que seu nome é inspirado no romance O Conde de Montecristo, de Alexandre Dumas, pois era a leitura preferida de um grupo de torcedores. Seus tipos mais conhecidos são Nº 1 ao Nº 5.

                                           

"Como disse Chico Buarque, dinheiro é bom para comprar uísque, charuto e pagar o aluguel"


Frase de Tom Jobim em seu site oficial

Como nasce um verdadeiro puro

Um dos motivos que torna os charutos cubanos os melhores do mundo é o microclima da ilha. As características do solo, da temperatura e do ar são extremamente particulares. Cada região de cultivo produz um tipo diferente de tabaco. A província de Pinar del Rio é a maior produtora de fumo, em especial na região de Vuelta Abajo, uma área de cerca de mil hectares onde encontra-se o subdistrito de San Luis e San Juan y Martínez. O banco de sementes do governo controla o estoque que é entregue pelas empresas produtoras e redistribui as sementes para que cada produtor tenha a exclusividade do tipo de fumo que cultiva. Do plantio das sementes à colheita das folhas de tabaco leva-se de 45 a 60 dias. A planta do tabaco mede entre 1 e 2 metros de altura.

                                                         

Processo de produção

Um charuto é composto por três partes: miolo, capote e capa. Depois de colhidas, as folhas da planta são amarradas em maços e penduradas em suportes nas casas de tabaco para secar e amadurecer. Essas casas têm rigoroso controle de unidade e temperatura. Então, as folhas perdem volume e ficam mais espessas e amarronzadas. Os talos são separados das folhas para a fermentação. Durante a fermentação as folhas ficam em caixas agrupadas por maços e são movimentadas constantemente para que o processo seja homogêneo. Cada fermentação dura em torno de um mês. A fermentação elimina as impurezas, a nicotina e refina o sabor do fumo. Na primeira fermentação a temperatura atinge 42º.

Entre as fermentações, as folhas são separadas de acordo com a cor (entre castanho claro e marrom escuro), o formato, a espessura e a resistência. As folhas de tabaco destinadas aos charutos Cohiba e Montecristo passam por três fermentações, já as demais por duas. Os tabaqueiros elaboram os charutos manualmente. Preparam o miolo torcendo e agrupando as folhas. Depois, colocam em formas diferenciadas e prensam por uma hora. Cada profissional faz mais de 100 unidades por dia. O charuto recebe uma capa, também feita de folha de tabaco. Então o puro é cortado com uma faca curva chamada chaveta. Uma das pontas é selada com uma goma vegetal incolor e inodora. Depois ele é guilhotinado de acordo com seu tipo. É enviado a um rigoroso controle de qualidade manual que verifica tamanho e espessura. Para harmonizar os aromas da capa e do miolo, os charutos descansam em caixas de um tipo de madeira que não transmite odores por cerca de quatro semanas. Então são separados de acordo com suas matizes para que cada caixa tenha as mesmas cores. Em cada charuto é colocado um anel de identificação.

"Bebo muito. Quase não durmo e fumo um charuto atrás do outro. É por isso que estou 200 por cento em boas condições físicas e mentais"


de Winston Churchill para um marechal
                                          
Conservação

O aroma e o sabor do charuto ficam garantidos se a umidade estiver em torno de 70% e a temperatura 21ºC. Com este grau de umidade a capa não fica seca a ponto de romper-se e o puro não mofa. Caso o consumidor não tenha um umidificador profissional, pode guardar seus charutos em um armário comum onde circule ar fresco e não bata sol. Um pequeno pote de água garante a umidade adequada. Não é recomendável guarda-los em geladeira.

Como reconhecer um verdadeiro puro

Para ter o prazer de degustar um legítimo charuto cubano deve-se observar algumas condições que garantem que não é um produto falsificado. Deve-se comprar somente em lojas autorizadas, verificar o selo de importador exclusivo e o selo de Cuba na caixa. A caixa tem um único prego, usado para fechá-la. A palavra Habanos deve estar em um selo vermelho e amarelo no lado superior direito da tampa. Deve estar lacrada com um selo verde na lateral esquerda. No fundo da caixa deve estar escrito em relevo Habanos S.A. e Hecho en Cuba. Caso seja feito à mão, deve estar também escritoTotalmente a mano ou Hecho a mano se o miolo for feito à máquina e a capa enrolada manualmente. Se for feito totalmente em processo industrial nada estará escrito. Esta marca é feita com ferro quente. Os charutos devem ser do mesmo tamanho e ter a mesma cor. Os pequenos anéis que envolvem cada unidade devem estar voltados para frente. Se você retirar duas unidades da direita, deve conseguir ver a segunda camada de charutos através de um corte na folha de cedro que separa as camadas.

"O charuto é quase uma extensão do meu rosto. Este é um dos meus vícios, é vício confessável, exibido. Um bom charuto é um prazer cotidiano, mágica fumaça consoladora"


de Câmara Cascudo - site Memória Viva



Veja a lista de onde comprar e degustar puros cubanos em seis capitais:

Belo Horizonte

Café Kahlúa – Centro

Palmieri Café Club

Cafeteria 3 Corações

Brasília

Atual Office Tabacaria – Parkshopping

Revistaria & Tabacaria Midia – Lago Sul

Varanda do Fred – Lago Norte

Curitiba

Bice – Batel

Boulevard – Centro

Café Maria – Champanhat

Chalet Suisse – Santa Felicidade

Durski – Alto do São Francisco

Empório Anarco – Batel

Hotel Bourdon – Centro

Il Cenacolo – Jardim Schaffer

Ille de France – Centro

Le Réchaud – Mercês

Maison Suisse – Cabral

Serafinni – Batel

Tesoros de Cuba – Batel

Varadero Cigar Club – Batel

Loja Expand – Batel

Tabacaria Pipe Shop – Shop Hauer

Porto Alegre

Favorite

John Bull Pub – Shopping Total

Mercato Jazz – Moinhos de Vento

Puros Tabaccos

Rio de Janeiro

Esch Café – Centro

Esch Café – Leblon

Tabacaria Africana – Praça XV

São Paulo

Tabacaria Lenat – Shopping Iguatemi

Hotel Emiliano

Figueira Rubayat – Jardins

Leopolldo Plaza – Jardim Europa

Tamanduá Cigar Bar – Moema

Davidoff – Moema

Lenat – Oscar Freire

O Drake's Bar & Deck – Pinheiros

Rey Castro

Amauri Café – Jardim Europa

Dinossauros Rock Bar – Pinheiros

Oxford Pub – Consolação

Baar Indepandente – Consolação

Corcoran's Irish Pub – Itaim Bibi

All Black Irish Pub – Jardins

Rosmarino – Pinheiros

Consulado Del Charuto – Brooklin

Lenat – Cidade Jardim

The View Bar

Sir Winston

Na Mata Café – Itaim Bibi

Upstairs Bar & Lounge – Grand Hyatt São Paulo

Mr Blues – Itaim Bibi

Tonton – Moema

O´Malleys – Jardins

Toro – Jardim Paulistano

Anquier – Higienópolis

Restaurante Hampton

Mercearia Do Jockey Club

Bar Havana Club

Hampton

Hotel Renaissence – Alameda Santos

A Estalagem – Moema

Fidel – Vila Madalena

Montecristo

Federação Paulista De Golf – Congonhas

Sympá

Paralelo 12:27 – Vila Mariana

Astor – Vila Madalena

20 coisas gastrônomicas para você fazer antes que 2011 termine



fonte jornal estadão
Você já decidiu: em 2011 vai fazer ioga, aprender chinês, casar... O Paladar colabora com outras sugestões.

 
Se depender da equipe do Paladar, que se reuniu para pensar em ideias gastronomicamente interessantes para 2011, seu ano será, no mínimo,saboroso.Não esperamos que você incorpore todas as nossas sugestões à sua "todo list"- bem, não seria má ideia.Mas esperamos que você aproveite algumas e programe seu ano gastronômico.

Torcemos para que no próximo ano você possa visitar o restaurante dos seus sonhos, tirar da gaveta aquele projeto de equipar melhor a cozinha de casa, ou montar uma adega.E não se preocupe:

nem tudo que sugerimos depende de grandes investimentos. Seu ano já será mais gastronômico se você cultivar ervas aromáticas numa floreira, comprar ingredientes direto do produtor, cultivar

fermento em casa ou ler tudo que puder sobre chocolate, com direito a reunir os amigos para degustações. Nesta e nas três páginas seguintes estão nossas 20 sugestões para tornar seu ano gastronômico inesquecível.

1 Faça uma viagem gastronômica guiada por Anissa Helou




Já imaginou ser apresentado aos sabores do Oriente Médio por uma chef e escritora sírio-libanesa? Duas vezes por ano, Anissa Helou, filha de pai sírio e mãe libanesa, organiza viagens gastronômicas para a Síria e outros países do Oriente Médio, como Líbano e Irã. Conhecedora da culinária árabe, ela guia um pequeno grupo a restaurantes e mercados em meio a uma miríade de vendedores de comida de rua, provando o que a cidade tem de melhor.

A viagem de oito dias começa em Damasco, onde estão programados jantares em bons restaurantes,uma visita ao melhor confeiteiro da capital, especialista em baklava, e um passeio pelo Souk al-Tanabel, entre outros mercados. Em Palmira, o destaque é um jantar beduíno no deserto,com vista para as ruínas da antiga cidade romana. O roteiro inclui Alepo, que faz parte do Patrimônio Cultural da Unesco e é considerada a capital gastronômica do Oriente Médio.Lá,estão programadas degustações de especialidades locais de inspiração turca, armênia e persa.

Além da certeza de comer bem e aprender a história e hábitos alimentares, outro grande motivo para embarcar nessa viagem é a companhia afável da anfitriã. Especialista em arte islâmica, Anissa foi marchand e consultora de arte da família real do Kuwait até começar a escrever sobre comida. É autora dos livros Lebanese Cuisine, Mediterranean Street Food e Street Cafe Morocco e dá aulas de especialidades árabes em sua cozinha, em Londres.

Como ir:

Viagens ao Oriente Médio em 2011, as viagens à Síria serão do dia 9 a 18 de maio e do dia 12 a 21 de outubro. Anissa planeja viagens culinárias à Turquia no fim de 2011 e ao Irã em maio de 2012. Cada viagem sai por cerca de US$ 4.500 por pessoa, sem contar a parte aérea. travels@anissas.com

2 Reserve uma mesa no melhor restaurante do mundo, o Noma



Em pouco tempo, o discreto restaurante dinamarquês de René Redzepi, situado num velho armazém de cais em Copenhague, saiu do anonimato completo e foi subindo no conceito dos gourmets do mundo todo. O auge foi neste ano.Nalista de 2010 dos 50 melhores do mundo da revista inglesa Restaurant, o Noma ficou em primeiro lugar, batendo até mesmo os prestigiados elBulli e Fat Duck. As reservas, que eram muito fáceis de conseguir, quase bastando passar na porta e entrar, viraram moeda rara. São meses de espera e peleja para conseguir uma mesa, mas se tiver chance, não hesite. Vá ao Noma para provar a comida vanguardista com toques regionalistas que é a vitrine da nova cozinha nórdica. Mas se a pretensão furar, há o livro sobre o Noma que acaba de ser publicado em inglês. Muito bem editado, custa R$ 112,89 na Livraria Cultura e US$ 33 na Amazon.com.

Onde fica:

Noma

93 Strandgade, Copenhague, Dinamarca, 0/xx/45/3296-3297.O menu custa 1.395 coroas dinamarquesas (US$ 245), mais 1.045 coroas (US$ 183) se incluir os vinhos.

3 Organize um piquenique ao pôr do sol



Tudo que você precisa é boa companhia, comidinhas gostosas, uma toalha impermeável (porque piquenique tem de ser na grama) e uma cesta de vime. Procure um lugar plano, agradável, de preferência sob a sombra de uma árvore, para ajeitar a toalha, que deve ser grande e forrada com plástico( ou impermeável) para evitar que a umidade do chão pegue o tecido, as comidas e quem vai sentar sobre ela.

"O cuidado com a preparação e a apresentação dos pratos dá um charme especial", diz a cozinheira e escritora Heloisa Bacellar. E o que levar para comer? Heloisa recomenda uma sopa de fruta gelada, acondicionada numa garrafa térmica, e espetinhos de cenoura, aipo, rabanete, pepino, nabo e tomatinho cereja com molhos variados (de queijo e ervas) e torradinhas de pão sírio (com queijo ralado, sal, tomilho, alho e azeite).

Onde comprar:



La da Venda

R. Harmonia, 161, Vila Madalena, 3037-7702

Toalha de piquenique de plástico xadrez (R$ 21) cesto de vime redondo (R$ 142) ou de palha quadrado (R$ 93)

Ricafestas

Av. Pres. Juscelino Kubitschek, 273, Itaim Bibi, 3045-4700

Pratos e copos descartáveis

4 Recupere antigas receitas de família



Antes que você se arrependa amargamente por não ter aprendido a fazer aquele prato da sua avó de que tanto gosta,investigue a memória familiar. Não perca a chance de documentar uma receita associada a um momento bom da vida. Você pode pedir uma aula particular para sua avó, perguntar à sua mãe ou vasculhar aquele livro de receitas de páginas amareladas.Ou pode se lançar num projeto mais ambicioso, como o de registrar em vídeo o guardião da receita com a mão na massa, explicando passo a passo como fazer o prato perfeito.

5 Monte uma adega básica



Diante de tanta oferta de rótulos e taças, o iniciante pode ficar zonzo antes mesmo de beber um gole de vinho, sem saber como começar uma adega. Quer saber o que é realmente necessário? Um sacarrolhaseficiente(não precisa ser caro nem complicado, basta um de dois tempos, daqueles que os garçons franceses usam); uma pequena adega climatizada, para 30 vinhos, é o bastante - pouca gente tem mais de três dezenas de vinhos que precisam ser longamente guardados; taças para brancos e para tintos, as mais finas possíveis - não precisam ser de cristal, como as Riedel, caríssimas. Há as francesas de vidro reforçado,corte fino, difíceis de quebrar, com bom desenho e agradável contato com os lábios, chamadas Open Up; um decantador para aerar alguns vinhos. Como no caso das taças, beleza e design são um bônus, mas o propósito é apenas expor o líquido ao ar,portanto,um recipiente de vidro limpo e transparente serve. Um balde de gelo completa o equipamento básico da adega.

E os vinhos? Uma lista de menos de dez vinhos atende a todas as situações cotidianas: um espumante para celebrar ou como aperitivo; um branco seco para entradas frias e frutos do mar; um branco mais encorpado e com madeira para peixes com molhos mais intensos; um tinto leve para pratos grelhados; um tinto com boa acidez para os molhos de tomate e o frango assado; um tinto encorpado e mais austero para os pratos de carnes com molhos densos; um vinho de sobremesa para os doces; e um Porto Tawnyou Madeira para o final da refeição e os momentos de conversa sem pressa.

6 Faça uma super faxina na prateleira de temperos


Tempero bom é tempero novo, com aroma intenso e textura íntegra. Por isso comece seu ano gastronômico com uma faxina na prateleira de condimentos. Tire o que estiver vencido, ou aberto há tempo, já longe da melhor fase. E quando for repor, lembre-se: tempero se compra em pequena quantidade. Eis uma lista daquilo que você vai precisar para cozinhar.

Pimenta-do-reino - Compre em grãos e moa na hora, fica mais saborosa. Guarde em local seco, escuro.Para aproveitar melhor o sabor, use-a no final do preparo.

Sal gourmet - Flor de sal ou um sal gourmet como o inglês Maldon fazem maravilhas na finalização dos pratos.

Pimenta rosa - Tecnicamente não é pimenta,mas o que vale é que aromatiza saladas, queijos, carnes. Use os grãos crus: quando cozidos,perdem o perfume.

Louro - As folhas secas têm mais sabor, mas perdem intensidade com o tempo. Retire da panela no fim do preparo.

Mostarda em grãos - combina com carnes, molhos e saladas. Para acentuar seu sabor, deixe em água fria por 15 minutos. Use no final do preparo e aqueça pouco.

Pimenta calabresa - Vendida em flocos, é levemente picante. Dá sabor a carnes e molhos. Guarde em pote vedado.

Páprica - É o pimentão-doce seco e moído. Quanto mais novo, melhor. Combina com carnes, ovos, caldos, peixes e legumes. Guarde em latinhas bem vedadas.

Canela - Em pau ou pó, é indispensável na cozinha, usada em doces e salgados. Você vai precisar ter em casa as duas versões. Em pó, enriquece caldos, recheios. Em pau, vai bem com bebidas quentes.

Cominho - Compre as sementes e moa na hora de usar. Para reavivar o sabor, toste rapidamente. Use em picles, comida mexicana, carnes e molhos de tomate.

Açafrão - Quanto melhor a qualidade, melhor o resultado - mas açafrão é uma especiaria cara.Os melhores são os iranianos, os espanhóis e os marroquinos. Use com peixes, aves, arroz. É indispensável na paella e no risoto milanês.

Curry - Use com lentilha, chutneys, carnes, arroz, e aves. Guarde longe da luz. Cardamomo - Compre as sementes, descasque e moa na hora de usar em doces, massas e pratos de carne. Guarde em local seco e escuro.

Cravo - Use para aromatizar carnes, doces, chutneys. Guarde em local seco.

Zimbro - Compre em grãos e amasse na hora de usar. O sabor é marcante, mas some com o tempo.

Noz-moscada - Compre inteira, moa na hora e use na fase final de preparo porque o calor reduz seu sabor.Guarde em potes, em lugar protegido da luz.

7 Organize uma degustação com grand crus de chocolates




Que tal reunir uns amigos e fazer uma degustação a sério, nos moldes das provas de vinho? Comece comprando chocolates em barra de diferentes origens e porcentagens de cacau - escolha só os preparados a partir de grãos de cacau torrados e moídos e com manteiga de cacau (fuja dos feitos com gorduras menos nobres ou produtos artificiais). Quatro ou cinco chocolates são suficientes, e quanto mais diferente for sua composição, melhor. Se quiser, retire os chocolates das embalagens antes da prova para que ninguém seja influenciado pela marca. Numere as amostras (faça uma lista para identificá-las no final da degustação).

Numa prova de chocolates devem ser observados determinados parâmetros. Se quiser caprichar, prepare fichas de degustação a partir da lista abaixo e distribua entre os participantes. Entre uma amostra e outra, beba água para limpar o palato.

Você deve avaliar:

1. O aspecto: a superfície está lisa, brilhante, uniforme, sem bolhas?

2. A cor: a tonalidade varia conforme a porcentagem de cacau - quanto mais cacau. Compare. Mas qualquer que seja a cor, ela deve ser uniforme.

3. A textura: pegue o pedaço do chocolate - ele deve ser sedoso, liso.

4. O‘clec’: quebre de uma vez. Som cheio,decisivo, indica que a cristalização foi bem feita.

5. Os aromas: a fragrância aromática de um bom chocolate é doce,sem ser enjoativa. Você consegue perceber toques de baunilha? Um certo perfume de caramelo? Se tiver cheiro de queimado, tostado ou de ranço, o chocolate é ruim.

6. A reação na boca: ponha um pedaço de chocolate na boca e morda delicadamente. Ele deve ser crocante no primeiro toque e se desfazer suavemente em sua boca. Primeiro, fica macio, depois cremoso e no finzinho, líquido. Se ficar pegajoso ou granulado, é ruim. 7. Enfim, o sabor: morda outro pedaço (você terá de fazer o sacrifício...): o bom chocolate tem doçura, amargor e acidez, tudo equilibrado. Se quando a prova terminar você já estiver pensando na próxima, a saída pode ser formar uma confraria e se reunir com os amigos regularmente, organizando diferentes provas temáticas.

8 Programe-se para comer pratos que não estão no cardápio



Neste ano, programe-se para comer aqueles pratos feitos só sob encomenda, com dias de antecedência. Precisa de ideias? O Paladar ajuda com algumas. De todas, a que talvez exija mais organização é o famosocordeiro assado do Carlinhos Restaurante, porque, antes de encomendar,você vai ter de reunir outros 11 interessados em compartilhá-lo. Mas o esforço vale a pena. O cordeiro é marinado por dois dias, assado por 6 a 8 horas e servido com brócolis ao alho e óleo e batatas (R$ 650).

Outro prato que não está no cardápio (e é quase impossível de encontrar em São Paulo) é a galinha de cabidela do Mocotó. O restaurante aceita encomendas o ano todo."Só não faço quando não acho os ingredientes", diz Rodrigo Oliveira, que pede dois dias para prepará-lo (R$ 80 para quatro).

Roberto Deyrmendjian, dono da Casa Garabed, faz a Armênia se encontrar com Portugal quando prepara um bacalhau assado no forno a lenha com cebola, pimentão, azeite, alho, batatas e pinole, acompanhado de arroz armênio(feito com cabelinho-de-anjo e grão-de-bico). O prato, que serve três pessoas e custa R$ 192, deve ser pedido dois dias antes.

Quem frequentava o A1 lembra com saudade da rabada de Shin Koike. Ela não faz parte do cardápio do atual restaurante do chef, o Aizomê, mas pode ser encomendada. Shin aceita o pedido até dois dias antes (R$ 18). Já no Amadeus, quem quiser levar para casa o tradicional cuscuz paulista tem de pedir com um dia de antecedência (R$ 190 para 8 a 12 pessoas e R$ 295 para 15 a 18 pessoas).

Onde comer

Aizomê . Al. Fernão Cardim, 39, Jardim Paulista, 3251-5157

Amadeus . R. Haddock Lobo, 807, Jardim Paulista, 3061-2859

Carlinhos Restaurante . R. Rio Bonito, 1.641, Pari, 3315-9474

Casa Garabed . R. Jose Margarido, 216, Santana, 2976-2750

Mocotó . Av. Nossa Senhora do Loreto, 1,100, Vila Medeiros, 2951-3056

9 Cultive uma verdura na janela de casa



Se você tiver uma janela onde bata sol, que comporte uma floreira, já pode começar sua plantação. O espaço reduzido limita o tamanho do cultivo, mas a ideia não é plantar verduras para suprir o consumo da casa e sim cultivar pequenos prazeres, como o de ver um pezinho de escarola brotar e crescer dia a dia, até o momento de colher e fazer uma salada.

Além da floreira,do sol e de um pouquinho de dedicação você vai precisar de substrato orgânico, húmus e sementes - prefira as sem defensivo, para fazer um cultivo orgânico. O primeiro passo é montar a sementeira - para isso, reaproveite uma caixa de ovos ou uma embalagem plástica de iogurte. Coloque terra até o topo de cada buraco, ponha a semente, sem afundá-la muito, e cubra com terra, empurrando com a ponta do dedo. "Não pode aguar com regador. Use um pulverizador, e deixe no sol. Em menos de dez dias as sementes germinam", ensina Silvia Jeha, proprietária da Sabor de Fazenda (/externo/?url=http%3A%2F%2Fwww.sabordefazenda.com.br%2F).

Depois, é só transplantar as mudinhas para a floreira (ela deve ter, no mínimo, 15 cm de profundidade). Mas antes forre a floreira com pedra (ou cacos de telha), espalhe uma camada de areia por cima(ela tem função de filtrar a água, não deixando que fique parada) e cubra com o substrato já misturado ao húmus e à areia. Ajeite as mudas a meio palmo de distância, cubra com mais terra e regue bastante, até escorrer água no prato.

Nos dias seguintes, apalpe a terra para ver se precisa ser molhada - "cuidado para não afogar a planta", alerta Silvia. As verdurinhas precisam de4 a 5 horas de sol por dia, e a terra dever ser readubada a cada 40 dias.

10 Use as férias para fazer um curso de gastronomia fora do país

Aproveite a viagem de férias para aprender a cozinhar. Foodies viajantes dispõem de boas opções de cursos de culinária ao redor do mundo, como estas selecionadas pelo Paladar.

No Piemonte, a Icif ( /externo/?url=http%3A%2F%2Fwww.icif.com%2F ) realiza o sonho de todo comilão que quer aprender a fazer massas caseiras ou harmonizar queijos e vinhos da região, a partir de €50 por aula.Na Toscana, em um casarão do século 15,o Saporita ( /externo/?url=http%3A%2F%2Fwww.toscanasaporita.com%2F ) organiza aulas de um dia com degustações, ou aulas de técnicas avançadas, com possibilidade de hospedagem e visitas aos mercados e provas de azeite e vinho.

Prefere a França? Susan Hermann Loomis, a escritora que trocou Washington por Louviers, na Normandia, comanda a escola On Rue Tatin ( /externo/?url=http%3A%2F%2Fwww.onruetatin.com%2F ).Há cursos de um ou três dias, a partir de € 210. De abril a novembro de 2011, Susan leva suas aulas para a Rive Gauche, em Paris.

Em Portugal, o chef Vítor Sobral ( /externo/?url=http%3A%2F%2Fwww.vitorsobral.com%2F ) recebe visitantes em Oeiras, a leste de Lisboa, para cursos de duas aulas de quatro horas cada, em geral no período da noite - encerrando comum jantar harmonizado. Custam a partir de € 185 por pessoa. O lendário hotel Quinta das Lágrimas, em Coimbra, também oferece cursos de técnicas e receitas portuguesas, porém com uma verve mais contemporânea, conduzidos pelo chef Albano Lourenço.

Na Tailândia, se a intenção for fazer uma imersão na cozinha há em Koh Samui a escola Samui Institute of Thai Culinary Arts, quase à beira mar. Ali, os alunos têm aulas temáticas sobre pratos típicos, como curry, tomyumgoon e noodles fritos com carne de porco.

Cozinha turca? Istambul tem duas opções interessantes. Com aulas em francês, inglês e alemão, o CookingAlaturka( /externo/?url=http%3A%2F%2Fwww.cookingalaturka.com%2F ) tem cursos individuais ou para grupos que incluem city tour, degustações e um roteiro de casas e restaurantes da cidade. A Turkish Flavours ( /externo/?url=http%3A%2F%2Fwww.turkishflavours.com%2F) é outra escola que concilia passeios pela cidade com aulas.

Para quem não quer ir tão longe ( nem fazer um investimento muito alto ), a Cookingwith Teresita, nos arredores de Buenos Aires( /externo/?url=http%3A%2F%2Fwww.cookingwithteresita.com%2F ), é uma boa opção. Oferece aulas temáticas sobre empanadas e outros clássicos argentinos. Outro destino interessante no continente americano é o México. Em Oaxaca, a chef Pilar Cabrera, do restaurante La Olla, dá aulas sobre uma variedade incrível de moles, sopas e tamales (os cursos custam a partir de US$ 70; veja no site /externo/?url=http%3A%2F%2Fwww.casadelossabores.com%2F . Na cidade do México, os alunos saem com canudo da Escuela de Gastronomía Mexicana ( www.esgamex.com/index.htm ), que oferece cursos de curta duração.

Para viajantes mais ambiciosos, que queiram aprimorar o repertório técnico nos Estados Unidos, mas por curtos períodos,uma boa opção é o Culinary Institute of America da Califórnia, que organiza cursos de técnicas de culinária e de vinhos nos fins de semana ( /externo/?url=http%3A%2F%2Fwww.ciachef.edu%2F ).

11 Aproveite a onda das artesanais para se tornar um homebrewer: fabrique sua cerveja em casa


Moer e aquecer o malte em água, colocar o lúpulo, reduzir a temperatura, pôr o fermento, selar e deixar o líquido repousar. Em versão bem resumida, esses são os passos seguidos pelos homebrewers para fabricar uma cerveja caseira, hobby que a cada ano ganha mais adeptos aqui.

É um processo trabalhoso e demorado - oito horas, em média. E embora quem produza diga que é como seguir uma receita culinária complexa, há variáveis que podem fazer a cerveja desandar e pôr toda a produção a perder.

Mas as vantagens são numerosas e a principal é a possibilidade de degustar exatamente a receita que se quer. Sem falar que seu empenho pode incrementar o status social - afinal, quem não convidaria para a festa o cara que faz a própria cerveja e a compartilha com os amigos?

O aspirante a cervejeiro caseiro precisa de equipamento, matéria-prima e aprendizado. O investimento inicial em material varia de R$ 600 a R$ 2 mil - os homebrewers dizem que a partir de R$ 1 mil dá para conseguir um kit eficiente (e há, ainda, a possibilidade de comprar panelas, fermentadores e resfriadores usados e já adaptados). Quanto à matéria-prima, o melhor é se juntar a outros cervejeiros e comprar malte, lúpulo e fermento em quantidades maiores a custo menor.

E como aprender? Cervejeiros caseiros,como os cariocas Leonardo Botto (www.bottobier.com.br) e Mauro Nogueira (www.confrariadomarques.com.br) e o paulista Afonso Landini (www.cervejaartesanal.com.br), dão cursos - Landini também fornece equipamentos e matéria-prima. Outra fonte indicada é a empresa WE ( www.weconsultoria.com.br). Em São Paulo, a associação dos cervejeiros caseiros do Estado, a Acerva Paulista, tem no site (www.acervapaulista.com.br) uma seção sobre homebrew. E um último conselho: se a primeira cerveja não der certo, há o incentivo de aperfeiçoar a leva seguinte. De todo modo, levar a cria para a degustação de cervejeiros experientes é uma oportunidade valiosa de receber dicas sobre eventuais defeitos e melhorias. E, quem sabe, até elogios.

12 Monte uma biblioteca gastronômica básica



Dê uma olhada nesta lista básica de livros de gastronomia e encontre os seus. Para o cozinheiro metódico que existe dentro de você, a dica é ter na cozinha a Larousse Gastronomique, um dos livros de referência mais confiáveis. Ensina métodos e técnicas básicas com precisão e clareza. Outro grande volume (em tamanho e qualidade) é a edição em português de Chef Profissional, produzido pelo CIA ( TheCulinary Institute of America), com técnicas e receitas. The Oxford Companion to Food explica origens e maneiras de usar os ingredientes. Para saber os porquês na cozinha confie no On Food and Cooking, de Harold McGee. A obra,que sai em português no ano que vem, explica quase tudo que acontece no forno e no fogão. Fundamentos da Cozinha Italiana Clássica, de Marcella Hazan, nos conduz num giro pela Itália com receitas que sempre dão certo. Para um passeio ao mundo do vinho, abra a bíblia dos enófilos, o Atlas Mundial do Vinho, de Hugh Johnson e Jancis Robinson, e uma garrafa.

Comida também rende belíssimas crônicas e memórias como as da escritora americana Ruth Reichl, exeditora da revista Gourmete ex-crítica de restaurantes do The New York Times. Em Alhos e Safiras ela descreveu, com humor, seus subterfúgios esdrúxulos para flanar pelos restaurantes de Nova York sem ser notada. Ou quase.

O Homem que Comeu de Tudo, relato obsessivo de um homem com uma enorme curiosidade pelo universo alimentar, o americano Jeffrey Steingarten, é obrigatório. Na categoria literatura disfarçada de comida a sugestão é ler M. F. K. Fisher. Em The Art of Eating os moluscos viram joias literárias. O compêndio de cinco livros da escritora americana é uma preciosidade.

13 Aprenda mais sobre café e melhore a qualidade da bebida que você toma



A presença do café no cotidiano não é garantia de qualidade, apesar de a oferta de bons grãos no Brasil ter aumentado muito nos últimos anos. Como levar à sua xícara um café mais gostoso?

Você só precisa experimentar. Essa é a recomendação do especialista em cafés Ensei Neto. "Tudo o que envolve a parte de sensações tem a ver com a experiência. Leitura e cursos nos ajudam a sistematizar esse conhecimento, a apontar caminhos para facilitar a compreensão de forma mais acadêmica. Mas o primeiro e mais importante passo é experimentar", diz. "Não tenha medo de provar, mesmo que seja um café ruim, porque isso vai te dar referências."

Para começar a variar seu repertório, mude a marca de café (procure as que têm selos de qualidade) e prove um diferente a cada nova compra. Depois, tente prepará-lo de maneira diferente a cada dia. Toma coado? Então tente a prensa francesa ou a cafeteira italiana.

Variar é o melhor jeito de aprimorar seu paladar porque experiências sensoriais são pessoais. Por mais informações que você tenha sobre um café, só saberá se gosta ou não daquele sabor depois de prová-lo. "A partir daí, quando começamos a ter uma carga de experiência, nossa própria biblioteca mental nos forçará a procurar uma forma de organização. É quando nos sentimos prontos para fazer um curso."

14 Ponha na mesa ingredientes comprados direto do produtor



A ideia é incluir em sua dieta ao menos um alimento comprado direto do produtor. Você terá dois prazeres: o de receber a encomenda e o de saboreá-la. Eis nossas quatro sugestões:

Caminhos da Roça - Basta entrar no site, pedir a lista e escolher um produtor e a periodicidade da entrega. As cestas têm, em média, dez alimentos e custam R$ 39 (mais R$ 6,20 da taxa de entrega). Quem preferir, pode montar a própria caixa escolhendo entre os mais de 400 produtos orgânicos, como os ovos Yamaguishi e as frutas do Sítio Terra Boa. Tel. 3733-6727. /externo/?url=http%3A%2F%2Fwww.caminhosdaroca.com.br%2F

Sítio Pedra Grande - Em São Francisco Xavier, no interior de São Paulo, produz queijos artesanais à base de leite fresco de cabra, como boursin (R$ 17, 100g), crottin (R$ 25, 140g), petit-chèvre (R$ 8,50, 50g), büchette (R$ 27, 165g) e chèvre à l"huille (R$ 20, 200g). Pedido mínimo de dois queijos para entregas em São Paulo, sem taxa. Tel. 9624-7248. /externo/?url=http%3A%2F%2Fwww.sitiopedragrande.com.br%2F

Fazenda Marinha Atlântico Sul - Fornecedora de frutos de mar dos restaurantes Kinoshita e A Figueira Rubaiyat, a Fazenda Marinha Atlântico Sul, em Santa Catarina, também vende direto ao consumidor pela internet ostras, mexilhões, vôngoles e vieras. Entrega em 24 horas, mas o cliente precisa se cadastrar. A caixa com 3 dúzias de ostras custa R$ 39 (mais o frete); 3 kg de mexilhões, R$ 18; e 5 dúzias de vieiras custam R$ 99. Tel. (48) 3338-2022. /externo/?url=http%3A%2F%2Fwww.clubedaostra.com.br%2F

Letti - Com uma tradição de 65 anos na produção de leite, a Fazenda Agrindus, em Descalvado, abastece o restaurante Due Cuochi, a rede Pão de Açúcar e a Casa Santa Luzia e entrega em casa o leite A integral ou desnatado (R$ 2,80 o litro), o iogurte natural com fibras (R$ 4,35, 900g) e o creme de leite fresco (R$ 6, 600g). Tels. 0800-7737170 e 2063-0488. /externo/?url=http%3A%2F%2Fwww.agrindus.com.br%2F

15 Crie um ser vivo: um fermento de pão ou um kefir



Dá trabalho, não vamos negar. Esses bichinhos exigem cuidado constante, têm de ser alimentados diariamente (ou quase) - ainda que você não vá consumi-los todos os dias. Por que estamos sugerindo, então, que você adote um (ou quem sabe os dois?) e arrume mais uma preocupação em 2011? Porque eles certamente o farão feliz.

Pense no prazer de comer, sempre que quiser, um pão feito com fermento natural, de casca crocante e miolo saboroso, denso, ou de ter iogurte fresquinho todas as manhãs.

No caso do fermento natural, tudo que você precisa para começar o processo é de um bocado de farinha de trigo e água - as leveduras presentes na farinha (e no ar) se encarregarão do resto. Já o kefir ("colônia"com vários tipos de bactérias lácticas e leveduras) você vai ter de adotar de algum amigo ou conhecido.

O cuidado que você terá de ter com ambos é, basicamente,alimentá-los.O fermento de pão deve ser nutrido com farinha e água sempre que você tirar uma parte para produzir pães (ou a cada dois ou três dias, se você não for usá-lo diariamente). Vez ou outra, também gosta de sair da geladeira e "tomar um ar". Já o kefir só precisa de leite. Se for consumir iogurte diariamente, é só deixá-lo fora da geladeira e repor com leite. Não quer iogurte hoje? Alimente a "colônia" com leite e mantenha - a na geladeira.E você, de tempos em tempos, ainda pode doar uma parte dele.

Veja como produzir seu fermento natural no site: www.estadao.com.br/paladar

16 Transforme sua cozinha em pastifício por um dia



Tire um dia para transformar sua casa num pequeno pastifício - mas sugerimos que você só faça isso quando tiver tempo e vontade de passar longas horas na cozinha. Preparar massa em casa dá trabalho. Talvez você desanime depois da primeira tentativa, se ela ficar grossa, ou fina, porém depois que você afinar a receita, há boas chances de querer reabrir o pastifício doméstico por vários fins de semana.

Você vai precisar de ovos frescos (caipiras, se possível), farinha de trigo de boa qualidade e uma maquininha daquelas de manivela, simples, para afinar e cortar a massa - abrir no rolo de madeira seria pedir demais, não?

A massa básica é a que leva um ovo para cada 100g de farinha de trigo. Limpe uma superfície lisa, faça uma montanha de farinha com um furo no meio e coloque os ovos ali. Misture aos poucos e amasse bem até a massa ficar homogênea. Quando estiver lisa e uniforme, enrole em papel-filme e deixe descansar na geladeira por ao menos uma hora. Só então comece a abrir - crianças adoram ajudar na tarefa: enquanto um segura a massa, o outro roda a manivela - adultos também costumam gostar da brincadeira. Improvise um varal com barbante e pendure os fios já cortados para secar. Ou se preferir, estenda a massa e distribua porções de recheio antes de cortar e dobrar em mezzaluna.

17 Troque os temperos secos por ervas aromáticas fresquinhas, colhidas na hora



 Para ter sempre ervas aromáticas frescas, o jeito é cultivá-las em casa. A tarefa tem alguns segredos. O erro mais recorrente é misturar espécies que gostam de água com as que não gostam (esquecer de aguar ou de pôr no sol são deslizes imperdoáveis).

O que pode ser cultivado no mesmo vaso? Sálvia, tomilho, manjerona e alecrim - nenhuma delas gosta muito de água. Em outro, você pode plantar manjericão, salsinha e cebolinha - todas elas gostam bastante de água. Hortelã é invasora. O melhor é deixá-la sozinha. Capim-limão também prefere a solidão, porque vira touceira.

Forre o fundo do vaso com pedras, ponha uma camada de areia por cima e preencha o restante do espaço com substrato misturado ao húmus. Distribua as plantas, ponha mais terra por cima e regue quando estiver seco. Importante: é preciso adubar o vaso de ervas a cada 45 dias. Do contrário, elas vão definhar e acabar morrendo.

Onde comprar:

Sabor de Fazenda

Av. Nadir Dias de Figueiredo, 395, V. Maria, 2631-4915

Muda de erva : R$ 3 a R$ 3,50 (as pequenas); R$ 30 a R$ 80 (as grandes)

Vaso de barro com prato: (R$ 15 para uma muda a R$ 45 para quatro mudas)

Terra orgânica adubada: R$ 12 (pacote de 5 kg)

Adubo orgânico: R$ 15

18 Melhore sua alimentação: leve uma‘lancheira’com você




 Tente, pelo menos uma vez por semana, levar uma refeição para o trabalho. Para animá-lo, selecionamos recipientes charmosos para armazenar frutas, sanduíches, castanhas e nozes, saladas de folhas e grãos, tortas e até sopa. Tem até uma marmita para guardar a comida que vem com aquecedor elétrico.

Lancheira - Ideal para levar frutas, sucos e sanduíches, a lancheira da Tupã é feita de nylon com revestimento interno impermeável que ajuda a manter a temperatura do alimento. Na loja 62 Graus (tel. 3813-8434), ela é vendida nas versões estampada (R$ 54) e lisa (R$ 62).

Pequenas porções - O pote da Coza, com capacidade para 800 ml, permite levar pequenas porções de alimentos na bolsa. Tem boa vedação e pode ir direto à mesa (R$ 19,46). SAC: 0800 7044 144.

Al dente - A tigela de cerâmica da Rosti Mepal vem dentro de um suporte plástico com alça antiderrapante, perfeita para comidas quentes. Na Raul"s (tel. 3814-8532), custa R$ 94,90.

A vez do caldo - O bowl 2 em 1, da canadense Trudeau, armazena alimentos quentes ou frios, não vaza e pode e ir ao micro-ondas. Tem capacidade para 470 ml e custa R$ 29, na Artmix (tel. 3853-2542).

Quentinha - Com dois recipientes, a pequena marmita esquenta a comida a vapor, por meio de um aquecedor elétrico. À venda na Marmi Quent (tel. 2899-3800), custa R$ 31.

Bentô - Feito na medida para levar uma refeição completa. São dois recipientes plásticos, um deles com quatro potinhos (R$ 49). Fácil de lavar. A loja Espaço Liberdade (tel. 3105-6355) também vende outras caixas.

19 Faça um curso e aprenda a cozinhar como um chef

 Para ajudá-lo a enriquecer o cardápio de sua casa indicamos três escolas de culinária. A opção exigirá investimento de tempo e dinheiro. A vantagem é que você poderá acompanhar o preparo das receitas, cozinhar junto com um chef e, o melhor, provar o resultado. Você verá que o esforço valeu a pena quando receber os elogios em casa.

Fundada há quase 30 anos, a Escola Wilma Kövesi de Cozinha abre a programação de 2011 com três cursos: Principiantes - Intensivo, Saladas e Cozinha Urbana. O primeiro inclui o preparo de seis cardápios, com tortas, peixes, panquecas, suflês e sobremesas. As aulas estão agendadas para os dias 26, 27 e 31 de janeiro, e 1º, 2 e 3 de fevereiro (R$ 890). Em Saladas, os cozinheiros aprenderão a usar ingredientes como grãos, sementes, folhas, massas, queijos, iogurte e ervas, para variar as texturas e combinações das receitas, como a salada de salmão assado, molho de creme azedo e ervilha torta; e a versão com folhas verdes, abacate, tiras de tortilla com vinagrete de gaspacho e mix de sementes. A aula será dia 7 de fevereiro (R$ 198). Já em Cozinha Urbana os alunos vão aprender a preparar dois cardápios rápidos a partir de produtos semiprontos. Entre as receitas estão robalo com leite de coco e figos secos assados em papel-alumínio; e creme de cogumelos com crocante de pão. Serão duas aulas, dias 10 e 17 de fevereiro (R$ 376).

O Atelier Gourmand - que estreia em 2011 seu curso de formação de chefs - também preparou uma programação variada para cozinheiros amadores, com temas como festa mexicana em casa (dia 13 de janeiro, R$ 230); risotos de verão (dia 17, R$ 234); e desvendando peixes e carnes (dias 18 e 19, R$ 492).

Já o Madame Aubergine, localizado no Itaim Bibi, iniciará as atividades em fevereiro com aulas para quem quiser aprender a cozinhar (R$ 150, duas aulas); aprimorar o trivial (R$ 80); e receitas para fazer em 15 minutos (R$ 90).



Onde estudar

Atelier Gourmand - R. Bela Cintra, 1.783, Jd. Paulista, 3060-9547

Escola Wilma Kövesi de Cozinha - R. Cristiano Viana, 224, Cerq. César, 3082-9151

Madame Aubergine - R. Carla, 25, Itaim Bibi, 3168-7389

20 Percorra de bicicleta a rota das vinícolas na Califórnia.



Escolhemos a região de Napa Valley, na Califórnia, porque é bonita. Mas pode ser Mendoza, na Argentina, a região francesa da Borgonha, Canelones, no Uruguai, ou Maipo, no Chile. O que não dá é para pedalar no Douro, em Portugal, ou no Vale dos Vinhedos, no Rio Grande do Sul, só para citar duas regiões montanhosas. Conhecer um vinhedo, de preferência na época da colheita, ver o trabalho nas videiras e a recepção de uvas na cantina, o início do processo de fermentação e entender como nascem os vinhos, faz diferença na hora de apreciar a bebida. Tente visitar mais de uma vinícola numa mesma região, a comparação permite conhecer diferenças de terroir e as influências de clima e solo sobre as uvas. Não há lugar em que se produza vinhos que seja feio. Porém em lugar lindo ou comum, o processo é o mesmo e sempre é deslumbrante ver a transformação de uvas em vinho.

Como ir

Viagens de bicicleta

A agência americana Backroads organiza tours de cinco dias aos vinhedos da Califórnia. Veja itinerário diário completo em /externo/?url=http%3A%2F%2Fwww.backroads.com%2F

Azeite Gallo é reconhecido com selo de qualidade da Sociedade Brasileira de Cardiologia inédito para a categoria

Marca portuguesa é a primeira do setor a cumprir as exigências da SBC para ostentar o “Selo de Qualidade” nos azeites Gallo




Gallo é a primeira marca de azeites do país a ostentar o “Selo de Qualidade” da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC). A certificação, que poderá ser identificada pelo consumidor na própria embalagem do produto simbolizado por um coração vermelho a partir do próximo ano, deu-se por meio de um processo de avaliação realizado pela Sociedade Brasileira de Cardiologia, que segue normas internacionais de órgãos como American Heart Association (AHA), o Heart and Stroke Fundation of Canadá e a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA).



A certificação do “Selo de Qualidade” conquistada pelo Azeite Gallo reforça o produto como um dos ícones da alimentação saudável com benefícios comprovados cientificamente. “Toda mestria e excelência em fazer azeite nos fez merecedores desta importante conquista. O reconhecimento é muito gratificante e Gallo mais uma vez reforça seu respeito pelos consumidores com esta certificação inédita, de uma marca que prima pela qualidade de seus azeites”, comemora a diretora-geral da Gallo Brasil, Rita Bassi.



Prêmios: A Marca foi recentemente premiada pelo quinto ano consecutivo como a mais lembrada do país na categoria de azeite de oliva no Prêmio Top Of Mind. E teve também a edição 2009/2010 do Gallo Azeite Novo, produto premium com edição limitada, eleita como melhor azeite do mundo no Prêmio Mario Solinas, organizado pelo COI – Conselho Oleícola Internacional.



Sobre o Selo - Desde 1991, o “Selo de Qualidade” da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC) é a “marca da saúde” encontrada nas embalagens de diversos produtos e agora poderá ser encontrado também nas garrafas de azeites Gallo. Com este certificado que assegura a qualidade do produto, o consumidor tem a certeza de estar adquirindo um azeite com benefícios comprovados para a saúde, que foi avaliado por técnicos e profissionais da área médica sob os mais rigorosos padrões de qualidade



Informações para a Imprensa:

TARGET Assessoria em Comunicação www.targetsp.com.br

Cláudia Rozembrá

Email: claudia@targetsp.com.br

Tel: (11) 3063-0477 / Fax.: (11) 3082-0772

Apresentando o Café Biodinâmico e seus Beneficios.

A bebida torna o cérebro mais atento, estimula a memória, atenção e concentração, além de diminuir os riscos de depressão e suicídio.




São Paulo - São poucas as pessoas que não degustam pelo menos uma xícara de café logo pela manhã ao acordar, depois do almoço ou durante o expediente. Entretanto, poucas pessoas sabem que doses moderadas da bebida podem trazer muitos benefícios à saúde, além do simples prazer da degustação.



Oferecendo sempre as melhores opções em alimentos orgânicos, naturais e funcionais, a [www.NaturalemCasa.com] disponibiliza ao consumidor o lançamento Café Bio Orgânico Premium, fabricado pela IAO, que pode ser encontrado como Solúvel Liofilizado, Torrado e Moído e Torrado em Grãos.



"Por ter cafeína, é uma bebida que ajuda nas atividades diárias. O consumo regular e moderado torna o cérebro mais atento, estimula a memória, atenção e concentração, melhorando a atividade intelectual", explica a nutricionista Audrey Abe, colaboradora da loja virtual [www.NaturalemCasa.com]. "Por essa mesma razão, à noite o consumo deve ser reduzido a fim de não atrapalhar o sono", alerta.



Pesquisas recentes realizadas no Brasil e nos Estados Unidos entre jovens e adultos, homens e mulheres, mostram que o consumo de café pode diminuir o risco de depressão e suicídio. Além disso, durante a "torra" adequada, o café forma produtos que reduzem o desejo de consumir álcool e outras drogas.



Outros estudos comprovam que o consumo regular da bebida ainda pode proteger contra o surgimento de diabetes do adulto (tipo II). Isso acontece não devido a cafeína, mas aos ácidos clorogênicos, seus metabólitos ou aos minerais como o magnésio, dentre inúmeras substâncias ainda a serem estudadas, abrindo uma nova área de pesquisa sobre o papel protetor do consumo de café.



Os lançamentos - O Café Bio Orgânico Torrado e Moído Premium 250g, fabricado pela IAO, é cultivado sem o uso de pesticidas sintéticos ou fertilizantes químicos. Estas práticas de cultivo ajudam a manter um ambiente saudável e limpo. Após a colheita, os grãos precisam ser processados em torrefadoras certificadas para serem vendidos como cafés orgânicos. Este é o tradicional café, utilizado na maioria dos lugares pela praticidade de ser em pó. [ www.naturalemcasa.com].



O Café Bio Orgânico Solúvel Liofilizado Premium 100g, fabricado pela IAO, é um produto 100% arábico, certificado pelo IBD (Instituto Biodinâmico), o qual fiscaliza e certifica produtos orgânicos no Brasil, de acordo com as normas internacionais. O café orgânico evita problemas de saúde causados pela ingestão de substâncias químicas tóxicas. É uma ótima opção para preparos rápidos e práticos. [www.naturalemcasa.com].



O Café Bio Orgânico Torrado em Grãos Premium 500g, fabricado pela IAO, é da mesma origem que os anteriores e uma ótima opção para quem possui máquinas que processam os grãos do café na hora.[www.naturalemcasa.com].



Os produtos podem ser encontrados em: www.naturalemcasa.com Atenção! Para o consumo desses produtos, mesmo que naturais, é indicado o acompanhamento e recomendação de um médico.



A NaturalemCasa.com é uma loja de comércio eletrônico especializada na venda de produtos naturais, orgânicos, funcionais e suplementos, escolhidos cuidadosamente para melhorar a qualidade de vida dos seus consumidores. Com sede na capital paulista, a empresa é distribuidora de marcas exclusivas deste mercado e atende pedidos feitos em todo o país. Os seus produtos são devidamente registrados no Ministério da Saúde, garantindo qualidade e resultados satisfatórios. Rápida e eficiente, a entrega é feita com segurança desde o momento da compra até a chegada do produto no local solicitado.[Twitter: @naturalemcasa
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Blog: http://blog.naturalemcasa.com].