Que você já esta simplesmente seduzido pelos nossos belos espumantes isso é muito fácil de entender, pois temos um belo terroir para ele,mas sabemos também que o paladar de um champagne é único, sedutor, complexo e muito marcante. De sua origem às tradições que os tornaram símbolos da arte de viver, dos homens que os assinam às regras que eles obedecem, da fineza da efervescência às composições (“ assemblages”) que presidem sua confecção ,de sua diversidade dentro de um mesmo “terroir” às particularidades desta região privilegiada dentro da França, que cultiva o vinhedo como um jardim, tudo distingui o champagne.Desde o prazer que o aguarda ao “terroir” de nascimento, penetre mais além neste mundo. O fato de melhor conhece-los fará com que você os aprecie mais e mais.
UMA FESTA AOS SENTIDOS
Ei-lo, em sua roupagem de vidro escuro.
Seu frescor nos atrai,já imaginou quantas alegrias ele te prorciona.
O ouvido é atraído pelos sussurros das bolhas, os olhos se distraem com sua fina e constante perlagem finíssima, as cores se transformam no ouro, no límpido rosáceo ou na sua palidez cristalina.
Cuidado...È preciso parar por alguns segundos, apreciar os aromas antes de degustar, de descobrir todas as nuances de um sabor. O champagne é mais que um espumante é a festa dos sentidos.
UMA ARTE DE VIVER
Há três séculos, Os champagnes participam da arte de viver à francesa, levando sua elegância as festas frívolas do séc. XVIII, os românticos no séc.XIX, envolvidos por todas as fantasias da “Belle époque”, são ainda hoje companheiros indispensáveis nos momentos mais gloriosos de nossas vidas, nos íntimos e em qualquer celebração.
CELEBRAR
Dede de as sagrações reais Reims, o champagne é o vinho dos reis, das grandes personalidades da França e do mundo inteiro. Favorito das artes e letras, celebra tão bem as proezas esportivas quanto a assinatura de um contrato ou uma festa de família.
TRÊS SÉCULOS DE GÊNIO
Originalmente os vinhos de champagne eram “claros, leves, frescos e vibrantes”. O que lhes deu sucesso. Os “champenois” provaram ser geniais na arte de aperfeiçoar estas particularidades.
Primeiramente no final do séc. XVII, decidiram produzir vinhos brancos esmagando levemente as uvas, não somente com uvas brancas mas também tintas vinificadas em branco(sem a pele)para obter uma cor rara e de distinta luminosidade. Em seguida descobriram que era necessário misturar diversos vinhos do “terroir” de champagne para se obter o equilíbrio visado.Enfim.o controle da efervescência foi a terceira genialidade dos “champenois”
APERFEIÇOAR
Durante o século XX adotou se a seleção de leveduras para uma melhor fermentação, a melhora dos sistemas de poda e dos enxertos, a proteção do vinhedo contra os parasitas. A qualidade da prensagem e da vinificação foi garantida pela criação de 2.000 centros espalhados por todos os vinhedos
AS REGRAS DA ARTE
Sua reputação excepcional pelo mundo a fora, o champagne o deve às personalidades ilustres
E às marcas que foram suas primeiras embaixatrizes. Hoje são todos os ” Champenois” (habitantes de champagne) que se esforçam para preservar, valorizar e respeitar tal patrimônio.
Regras estritas,que respondem a normas exigentes, se aplicam para garantir que a denominação Champagne designe um vinho elaborado exclusivamente na região francesa de champagne : é a denominação de origem controlada.
A DENOMINAÇÃO
1927.A lei delimita o vinhedo em função da historia vitícola das comunas , dos lugarejos e das parcelas. Após 1927, somente três cepas são autorizadas: a pinot noir, a pinot menier e a chardonnay.E das regras de qualidade enunciadas: limitação de rendimento por hectare e na prensagem, poda das videiras, altura, espaçamento e densidade, colheita manual...Mais recentemente, foram tomadas medidas para prolongar a duração mínima do envelhecimento antes da comercialização(15 meses para um” brut” e 3 anos para um safrado” miléssimé”)
VINHOS ASSINADOS
Os rótulos de champagne levam o nome de seu elaborado. O uso quase temático do patronímico afirma em alto e bom son que cada vinho é uma criação à parte. Reconheceremos nele um estilo, uma personalidade, uma tradição..As maiores marcas tornaram seus nomes celebres no mundo todo.
QUEM FAZ O CHAMPAGNE ?
A elaboração do champagne é uma historia dos homens e das mulheres. As “Maisons” foram as primeiras a criarem seus vinhos, seja a partir de seus vinhedos ,seja com uvas compradas dos vinhateiros .
Os vinhateiros elaboram também seu próprio champagne ,ou confiam suas uvas a um grupo de produtores ou ainda as vendem a uma Maison.
O DOM DA EFERVESCÊNCIA
Não existiriam champagnes sem a mágica presença das bolhas, frutos do trabalho lento
Das leveduras no frescor das adegas. Dançarinas incansáveis, elas sobem para desenhar na superfície um “colar de pérolas” , liberando assim os aromas de frutas e flores.
ESPUMAÇÃO
Originalmente, a fermentação natural dos vinhos , iniciada no outono ,diminuía com o frescor do inverno nas adegas.
Os vinhos conservavam uma parte de seu açúcar e , tão logo a primavera, e com isto o calor, a fermentação retomava.
Esta segunda fermentação se produzia no interior das garrafas hermeticamente fechadas e não em tonéis , efervescência ficava presa até a abertura da garrafa.
O gênio todo do “champenois” foi de nominar, ao longo dos séculos, este fenômeno natural, afim de obter uma firmeza extrema de bolhas e uma persistência excelente.
A DIVERSIDADE DAS SENSAÇÕES
Quando se leva o tempo necessário, todos os matizes da diversidade dos champagnes aparecem.
O olho distingue o tom pálido cristalino de um vinho vivo e leve , da densidade de um champagne maduro, ouro velho. O nariz pode captar os aromas amadeirados ou de frutas cítricas, reconhecer violetas ou amêndoas frescas. O paladar sente enfim o frescor , o crepitar e, em seguida, a longa persistência na boca que varia com vinhos.
AS FAMÍLIAS DOS CHAMPAGNES
Distinguimos 4:
· Os champagnes de corpo, sensuais, potentes, estruturados e intensos, com toques de “sous-bois” , de especiarias e de frutas vermelhas.
· Os champagnes de espíritos, repletos de vivacidade, delicadeza e leveza , libertando notas vegetais e de frutas cítricas.
· Os champagnes de coração, generosos, calorosos, fundidos, com aromas de brioche, de canela, de mel, que são ás vezes vinhos rosados ou meio -secos (“demi - secs”).
· Os champagnes de alma, maduros, complexos e ricos, com buquê de especiarias preciosas e delicadas. Incluímos entre eles, as “cuvées” especiais, as safras raras.
A COMPOSIÇÃO “ASSEMBLAGE”
A pratica de compor vinhos oriundos de anos diferentes, e de cepas diferentes (vinhos ditos de reserva) e de crus de diferentes lugarejos ou parcelas, estabeleceu se na champagne desde o final do sec. XVII.Degustação após degustação ,procura se obter, a partir de elementos diferentes, uma harmonia própria ao estilo de cada marca.
Este método imaginado pelo gênio “ champenois” usa a memoria sensorial tanto quanto a experiência.
AS CEPAS
Somente 3 cepas são autorizadas:
· Pinot noir , uva negra de sumo branco, majoritária em torno da montanha de Reims(MONTAGNE DE REIMS) e na encostas dos bar ( CÔTE DES BAR),dá aos vinhos aromas de frutas vermelhas e trás corpo e potencia.
· Pinot menier, uva igualmente negra de sumo branco, provém sobretudo do Vale do Marne e se caracteriza pela sua suavidade. Oferece aos vinhos seu caráter redondo e e seu buquê.
· Chardonnay, uva branca, principalmente situada na encosta dos Blancs(CÔTES DES BLANCS),é a cepa da fineza. Suas notas florais, às vezes até minerais.
A EXCEÇÃO DO TERROIR
Enfim, os componentes particulares do terroir champanhês dão origem, eles também ,à unicidade do vinho.
O rigor do clima é compensado por duas particularidades geográficas: um assento calcário permitindo a drenagem natural do solo e uma implantação em encostas favorecendo a melhor insolação possível. A vinha ali produz o melhor dela mesma.
AS GRANDES REGIÕES
A trilogia clima-solo-sub-solo varia no interior da zona de denominação, mas podemos no entanto definir 4 grandes regiões:
· Montagne de Reims, onde as vinhas serpenteiam o flanco das encostas entre o planalto e os vales do Ardree do Vesle no parque natural regional.
· Vale do Marne, onde as encostas se espalham pelas duas margens, acompanhando os meandros, de Aÿ até o Aisne , além do Château-Thierry.
· Côtes des Blancs, cujas vinhas seguem a falésia que liga de norte ao sul Èperney às encostas do Sézannais.
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