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terça-feira, 26 de outubro de 2010

CHAMPAGNE ,da arte de fazer à arte de viver.


Que você já esta simplesmente seduzido pelos nossos belos espumantes isso é muito fácil de entender, pois temos um belo terroir para ele,mas sabemos também que o paladar de um champagne é único, sedutor, complexo e muito marcante. De sua origem às tradições que os tornaram símbolos da arte de viver, dos homens que os assinam às regras que eles obedecem, da fineza da efervescência às composições (“ assemblages”) que presidem sua confecção ,de sua diversidade dentro de um mesmo “terroir” às particularidades desta região privilegiada dentro da França, que cultiva o vinhedo como um jardim, tudo distingui o champagne.Desde o prazer que o aguarda ao “terroir” de nascimento, penetre mais além neste mundo. O fato de melhor conhece-los fará com que você os aprecie mais e mais.

UMA FESTA AOS SENTIDOS

Ei-lo, em sua roupagem de vidro escuro.
Seu frescor nos atrai,já imaginou quantas alegrias ele te prorciona.
O ouvido é atraído pelos  sussurros das bolhas, os olhos  se distraem com sua fina e constante perlagem finíssima, as cores se transformam no ouro, no límpido rosáceo ou na sua palidez cristalina.
Cuidado...È preciso parar por alguns segundos, apreciar os aromas  antes de degustar, de descobrir todas as nuances de um sabor. O champagne é mais que um espumante é a festa dos sentidos.

UMA ARTE DE VIVER

Há três séculos, Os champagnes participam da arte de viver à francesa, levando sua elegância  as festas frívolas do séc. XVIII, os românticos no séc.XIX, envolvidos por todas as fantasias da “Belle époque”, são ainda hoje companheiros indispensáveis  nos momentos mais gloriosos de nossas  vidas, nos íntimos e em qualquer celebração.

CELEBRAR

Dede de as sagrações  reais Reims, o champagne é o vinho dos reis, das grandes personalidades da França e do mundo inteiro. Favorito das artes e letras, celebra tão bem as proezas esportivas  quanto a assinatura de um contrato ou uma festa de família.

TRÊS SÉCULOS DE GÊNIO

Originalmente os vinhos de champagne eram “claros, leves, frescos e vibrantes”. O que lhes deu sucesso. Os “champenois” provaram ser geniais na arte de aperfeiçoar estas  particularidades.
Primeiramente no final do séc. XVII, decidiram produzir vinhos brancos esmagando levemente as uvas, não somente com uvas brancas mas também tintas vinificadas em branco(sem a pele)para obter uma cor rara e de distinta luminosidade. Em seguida descobriram que era necessário misturar diversos vinhos do  “terroir” de champagne para se obter o equilíbrio visado.Enfim.o controle da efervescência foi  a terceira genialidade dos “champenois”

                                                   APERFEIÇOAR

Durante o século XX  adotou se a seleção de leveduras para uma melhor fermentação, a melhora dos sistemas de poda e dos enxertos, a proteção do vinhedo contra os parasitas. A qualidade da prensagem e da vinificação foi garantida pela criação de 2.000 centros espalhados por todos os vinhedos

AS REGRAS DA ARTE

Sua reputação excepcional pelo mundo a fora, o champagne o deve  às personalidades  ilustres
E às marcas que foram suas primeiras embaixatrizes. Hoje são todos os ” Champenois” (habitantes de champagne) que se esforçam para preservar, valorizar e respeitar tal patrimônio.
Regras estritas,que respondem a normas exigentes, se aplicam para garantir que a denominação Champagne designe um vinho elaborado exclusivamente na região francesa de champagne : é a denominação de origem  controlada.

 A DENOMINAÇÃO

1927.A lei delimita o vinhedo em função  da historia vitícola das comunas , dos lugarejos e das parcelas. Após 1927, somente três cepas são autorizadas: a pinot noir, a pinot menier e a chardonnay.E das regras de qualidade enunciadas: limitação de rendimento por hectare e na prensagem, poda das videiras, altura, espaçamento e densidade, colheita manual...Mais recentemente, foram tomadas medidas para prolongar a duração mínima do envelhecimento antes da comercialização(15 meses para um” brut” e 3 anos para um safrado” miléssimé”)

 VINHOS ASSINADOS

Os rótulos de champagne  levam o nome de seu elaborado. O uso quase temático do patronímico afirma em alto e bom son que cada vinho é uma criação à parte. Reconheceremos nele  um estilo, uma personalidade, uma  tradição..As maiores marcas tornaram seus nomes celebres no mundo todo.

 QUEM FAZ  O CHAMPAGNE ?

A elaboração do champagne é uma historia dos homens e das mulheres. As “Maisons” foram as primeiras a criarem seus vinhos, seja a partir de seus vinhedos ,seja com uvas compradas dos vinhateiros .
Os vinhateiros elaboram também seu próprio champagne ,ou confiam suas uvas a um grupo de produtores  ou ainda as vendem a uma Maison.

O DOM DA EFERVESCÊNCIA

Não existiriam champagnes  sem  a mágica  presença  das  bolhas, frutos do trabalho lento
Das leveduras no frescor das adegas. Dançarinas incansáveis, elas sobem para  desenhar na  superfície  um “colar de pérolas” , liberando assim os  aromas  de frutas e  flores.

ESPUMAÇÃO

Originalmente,  a fermentação natural dos vinhos , iniciada no outono ,diminuía  com o  frescor do inverno nas  adegas.
Os vinhos  conservavam uma parte  de seu  açúcar e , tão logo a primavera, e com isto o calor, a fermentação retomava.
Esta segunda fermentação se produzia no interior das garrafas hermeticamente  fechadas e não em tonéis , efervescência  ficava  presa até  a abertura  da  garrafa.
O gênio todo do “champenois” foi de nominar, ao longo dos séculos, este  fenômeno natural, afim de obter uma firmeza extrema  de  bolhas  e  uma persistência excelente.

A DIVERSIDADE DAS SENSAÇÕES

Quando se leva  o tempo necessário, todos os matizes da diversidade dos champagnes aparecem.
O olho distingue o tom  pálido cristalino  de um vinho  vivo e leve , da densidade  de um champagne  maduro, ouro velho. O nariz pode captar os aromas amadeirados ou de frutas cítricas, reconhecer violetas ou amêndoas frescas. O paladar sente  enfim o frescor , o crepitar e, em seguida, a  longa persistência  na boca  que  varia  com  vinhos.

AS FAMÍLIAS DOS CHAMPAGNES

Distinguimos 4:

·         Os champagnes de corpo, sensuais, potentes, estruturados e intensos, com toques  de “sous-bois” , de especiarias e de  frutas vermelhas.

·         Os champagnes de espíritos, repletos de vivacidade, delicadeza e  leveza , libertando  notas vegetais e de  frutas cítricas.

·         Os champagnes de coração, generosos, calorosos, fundidos, com aromas de brioche, de canela, de mel, que são ás vezes  vinhos rosados ou meio -secos  (“demi - secs”).

·         Os champagnes de alma, maduros, complexos e ricos, com buquê de especiarias preciosas e delicadas. Incluímos entre eles, as “cuvées” especiais, as safras raras.

A COMPOSIÇÃO “ASSEMBLAGE”

A pratica de compor vinhos oriundos de anos diferentes,  e de cepas diferentes (vinhos ditos de reserva) e de crus de diferentes lugarejos ou parcelas, estabeleceu se  na champagne  desde o final do sec. XVII.Degustação  após degustação ,procura se obter, a partir de elementos  diferentes, uma harmonia própria  ao estilo de cada marca.
Este método imaginado pelo gênio “ champenois” usa a memoria sensorial tanto quanto a experiência.

AS CEPAS

Somente 3 cepas são autorizadas:
·         Pinot noir , uva negra de sumo branco, majoritária em  torno da montanha de Reims(MONTAGNE DE REIMS) e na encostas dos bar ( CÔTE DES BAR),dá aos vinhos aromas de frutas vermelhas e trás  corpo e potencia.
·         Pinot menier, uva igualmente negra de sumo branco, provém sobretudo do Vale do Marne e se caracteriza pela sua suavidade. Oferece aos vinhos  seu caráter redondo e e seu buquê.
·         Chardonnay, uva branca, principalmente situada  na encosta dos Blancs(CÔTES DES BLANCS),é a cepa da fineza. Suas notas florais, às vezes até minerais.

A EXCEÇÃO DO TERROIR

Enfim, os componentes particulares do terroir champanhês dão origem, eles também ,à unicidade do vinho.
O rigor do clima é compensado por duas particularidades geográficas: um assento calcário permitindo a drenagem  natural do solo e uma implantação em encostas favorecendo a melhor insolação  possível. A vinha ali produz o melhor dela mesma.


AS GRANDES REGIÕES

A trilogia clima-solo-sub-solo varia  no interior da zona de denominação, mas podemos no entanto definir 4 grandes regiões:

·         Montagne de Reims, onde as vinhas serpenteiam o flanco das encostas entre o planalto e os vales do Ardree do Vesle no parque natural regional.

·         Vale do Marne, onde as encostas se espalham pelas duas margens, acompanhando os meandros, de Aÿ até o Aisne , além do Château-Thierry.

·         Côtes des Blancs, cujas vinhas seguem a falésia  que liga de norte ao sul Èperney às encostas do Sézannais.

Côtes de Bar, Montgueux, onde as encostas arredondadas situadas entre o Seine e o Aube ao sul da champanhe oferecem uma paisagem de grande suavidade

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