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quinta-feira, 31 de março de 2011

La Marie tem recorde de público e de lagostas no Rest Week


La Marie no São Paulo Restaurant Week
Vitelo à Romana, o mais pedido no almoço  

  
Restaurante do chef Edson Di Fonzo, em Pinheiros, tem movimento recorde nessa primeira semana;
 lagosta é o prato campeão de vendas no jantar e o vitelo, no almoço

             
   
         
                           
  

 Lagosta Toscana, prato campeão no jantar


Restaurante La Marie, que participa do São Paulo Restaurant Week desde a primeira edição, registrou nessa primeira semana da atual temporada um movimento 20% maior que o da primeira semana da edição anterior.  “O respeito à quantidade servida e à qualidade dos pratos explica o sucesso no La Marie no Restaurant Week”, afirma Edison Di Fonzo, chef e proprietário do restaurante. “O evento é uma grande vitrine para mostrar o seu melhor aos novos clientes e nos apresenta uma leitura mais precisa dos desejos do público”, avalia.

Lagosta Toscana é o prato mais pedido no jantar e o Vitelo à Romana, o que mais saiu no almoço durante essa primeira semana.

Vale destacar o grande interesse dos clientes pela opção de prato sem glúten, o Sorrentini de Quinoacom berinjela e tomate secocriado por Di Fonzo especialmente para o Restaurant Week. “Muitos clientes nos procuraram em busca dessa alternativa e elogiaram a nossa iniciativa”, revela Di Fonzo que, a partir dessa experiência, decidiu manter esse prato no La Marie e introduzir mais duas opções sem glúten no cardápio. Outro bom destaque foi a massa como opção para os vegetarianos: Agnelotti de abóbora com ricota defumada.
  
Confira o cardápio completo e os horários do La Marie nesta última semana da Restaurant Week:


Almoço
Entrada: Fundo de alcachofras ao molho Roquefort ou Vinagrete Trufado
Principal: Vitelo à Romana ou Saint Peter ao vinho branco
Sobremesa: Tiramissu


  





Jantar
Entrada: Ostras Naturais ou Gratinadas e salada verde
Principal: Lagosta Toscana
Sobremesa: Profiterolles



  
*Opção Vegetariana: Agnelotti de abóbora com ricota defumada

*Opção sem Glúten: Sorrentini de Quinoa com berinjela e tomate seco

* podem ser pedidos em substituição aos pratos principais propostos, no almoço e no jantar.


 La Marie Restaurante
Rua Francisco Leitão, 16 - F. (11) 3086-2800 - São Paulo - SP
Estacionamento: R$ 10,00 (manobrista); Cartões de crédito: todos. Aceita cheque.
Aceita reservas para o Restaurant Week.
Horários de funcionamento no Restaurant Week (até 3 de abril):
Seg a sexta: das 12:00h às 15:00h  e das 19:00h à 00:30h
Sábado e domingo: das 12:00h às 16:00h e das 19:00h à 00:30h

Funcionamento normal (a partir de 4 de abril, após Restaurant Week) : mesmos horários exceto domingo, que voltará a abrir apenas para almoço.

Mais informações à imprensa e fotos em alta resolução :

ECO de Informação - assessoria e projetos em comunicação
Débora Ribeiro - jornalista responsável - debora.eco@uol.com.br
Norma Ramos - atendimento e produção - norma.eco@uol.com.br
Fernanda Barros - secretaria geral - eco.informação@uol.com.br
F: (11) 3083-2907 / 2628-0907
 







'A degustação está em mudança constante' (Jancis Robinson)


Luiz Horta - O Estado de S.Paulo

Jancis Robinson, crítica britânica

Jancis Robinson é autora da cabeceira dos enófilos, do Atlas até o Oxford Companion to Wine. Agora publica em português seu manual de degustação, do qual falou por e-mail ao Paladar.
Desde a última versão do livro, mais de 25 anos atrás, o mundo dos vinhos finos mudou bastante. O básico do ato de degustar continua o mesmo?
Que ótima questão! Eu afirmo que desde um período horrível com dois meses de duração em 2008 quando, devido a um vírus, fiquei sem sentir nenhum cheiro (a história conto no meu site em www.jancisrobinson.com/articles/a20081023.html), percebi que era possível degustar e entender os vinhos sem o sentido do olfato - possivelmente, somente no caso de alguém com amplo treinamento anterior, não estou certa. E a ciência da degustação está em permanente mudança, o tempo todo. Uma compreensão maior de como reconhecemos aromas é algo bem recente. Assim, concordo, as bases permanecem as mesmas, mas o entendimento dos processos existentes em nossa classificação e reconhecimento dos cheiros está em mutação permanente.
Eu ia perguntar exatamente sobre seu grande problema olfativo recente. É possível degustar mesmo sem cheirar?
Ah! Peguei você, antecipando-me a sua pergunta. Claro que é possível. Numa grande prova na África do Sul, deu para julgar de modo muito correto os vinhos sem o sentido do olfato, sem ter uma única pista de como cheiravam.
Quantos vinhos você degusta num dia de trabalho? Quanto acha razoável para um iniciante?
Em geral provo entre 30 e 80 vinhos numa jornada. Não acho que eu seria justa ou acurada provando mais de cem num único dia. Mas chego bem perto disso. Quando comecei, era bem complicado degustar e entender mais que três ou quatro vinhos diferentes.
No livro, já se discutia a polêmica sobre a "morte do decantador". Mas isso foi bem antes dos vinhos naturais e biodinâmicos, que tendem a ser mais cheios de odores. Esses vinhos precisam de mais decantação?
Não tenho certeza se precisam. Muitos deles são bem frágeis por seu baixo conteúdo de enxofre. Acho que vinhos feitos de modo mais redutivo precisam de uma aeração maior, mais exposição ao ar, antes de serem servidos. E alguns Borgonhas brancos também - talvez pelos altos índices de dióxido de enxofre que contêm.
Que novas regiões emergiram nas décadas posteriores à primeira edição do livro que julga que mereceriam ser citadas? Também algumas uvas não mencionadas poderiam entrar?
Revisei o livro bem detalhadamente três vezes desde que foi escrito, em 1983. Assim, acrescentei em cada revisão, montes de vinhos aparecidos nos últimos 20 anos (veja por exemplo o que falo sobre a Syrah). Penso que a Pinot Gris/Grigio tem menos espaço no livro que nas prateleiras e cardápios de hoje, mas é bem difícil fazer generalizações sobre uma casta tão maleável e, muitas vezes, sem personalidade. A próxima edição tem que incluir a espanhola Mencía e alguns dos tesouros achados no rico repertório de castas de Portugal.
 COMO DEGUSTAR VINHOS
 Autora: Jancis Robinson
 Editora: Globo
 (208 págs., R$ 49,90, na Livraria Cultura) 


sexta-feira, 25 de março de 2011

Pernil ao whisky


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Rendimento
1
porções
Preparo
elaborado
Ingredientes
-1 pedaço de pernil, já previamente temperado (cerca de 600 gramas) 
-1 cebola picada em cubinhos minúsculos (brunoise) 
-150 ml de whisky 
-10 tomates sem pele e sem sementes, cortados às metades 
-1 pimentão verde cortado em cubinhos 
-2 colheres (sopa) de azeite 
-1 ramo de alecrim 
-Sal e pimenta do reino a gosto.
Modo de preparo
- Em uma panela de pressão, comece selando o pedaço de carne, por todos os lados. Em fogo alto, ele deve ficar bem dourado, de uma cor que já dará vontade de comer. 

- Acrecente o azeite e a cebola, deixando-a dourar junto com a carne. Não se preocupe com a carne, deixe-a de ladinho, enquanto a cebola doura. 

- Assim que a cebola dourar, coloque o whisky sobre a carne. Junte os tomates e o pimentão, por cima da carne mesmo, e por cima de tudo o alecrim, um pouco de sal e de pimenta. 

- Feche a panela e, depois de pegar pressão, baixe o fogo e deixe cozinhar por 30 minutos.

quinta-feira, 24 de março de 2011

Guia completo Restaurant Week 2011

Vinhos Aurora Millésime e Pequenas Partilhas,prontos para brilhar em Dusseldorf na Alemnha,confira!!!



A Aurora  vai participar da ProWein,
 a grande feira internacional de vinhos que se realiza na Alemanha,
em Dusseldorf, de 27 a 29 de março



                         

                                                                                   
Os vinhos Aurora Millésime Cabernet Sauvignon e Pequenas Partilhas Cabernet Franc, da Vinícola Aurora - maior e mais premiada vinícola do Brasil - foram as estrelas do dia em evento de negócios realizado na Holanda com os maiores importadores daquele país. Entre os presentes, o ministro da embaixada do Brasil na Holanda, Carlos Alberto Asfora, o cônsul do Brasil em Amsterdã, Reinier W. L. Russell, e Ivens Signorini, representante do Brazilian Trade and Tourism Bureau da Embaixada do Brasil na Holanda (na foto abaixo, da esq. para a direita, com Rosana Pasini, gerente de exportações da Aurora), queelegeram o vinho Aurora Millésime Cabernet Sauvignon como “o melhor vinho brasileiro” degustado no evento. O professor e jornalista holandês Chris Ablas, que esteve no Brasil no ano passado, proferiu uma palestra sobre os vinhos brasileiros e, após, uma degustação aberta a 70 pessoas, entre importadores, jornalistas e formadores de opinião escolhidos pela Embaixada do Brasil nos Países Baixos. O mais importante jornal holandês, "The Telegraaf", foi representado pela renomada jornalista Wil van Barneveld, que também provou e aprovou o Aurora Millésime Cabernet Sauvignon como um grande vinho.


Presente na Alemanha e na Polônia
A  Aurora estará na Alemanha participando mais uma vez da ProWein, Feira Internacional de Vinhos, que acontecerá de 27 a 29 de março, em Dusseldorf. A Alemanha já é o 2º maior mercado importador de vinhos do mundo e o 4º país em consumo do produto. A Aurora já comercializa na Alemanha itens de suas linhas de vinhos finos Reserva e Varietal.
A vinícola participará também de eventos de negócios na Polônia, em Varsórvia, país no qual a Aurora já comercializa vinhos finos desde o ano passado. Em 2010, além de conquistar o mercado polonês, a Aurora acrescentou à sua lista de países compradores também a Irlanda e o Sirilanka. A Vinícola Aurora está presente em mais de 20 países, entre eles França, Estados Unidos, Japão, Suíça, Rússia e Vietnan. No ano em que completa 80 anos de fundação, a Vinícola Aurora celebra o aumento de 60% das exportações em 2010 (em relação a 2009).

Cooperativa Vinícola Aurora
Visite o sitewww.vinicolaaurora.com.br  
SAC:  0800 701 4555
Matriz Bento Gonçalves (RS): (54) 3455-2000
Filial São Paulo: (11) 3051-6124
Escritórios e representantes em todo o território nacional




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Bodega Ostatu Vinhos degustados e um pouco de sua História.


Degustamos estes belos vinhos provenientes de terras Espanholas no restaurante onde trabalho (CHAKRAS) com o pessoal da SBAV,com o enólogo  da Ostatu e a turma da cult vinhos, com muito caráter e sofisticação,o Ostatus blanco uma mescla de viura e malvasia apresenta notas de maça verde,pera,leve lácteo,na boca bela acidez e fim de leve doçura(abocado) ja o ostatu jovem no nariz e boca calda de morangos é de impressionar com leve cassís e acidez justa,o Ostatu  Crianza é equilibrado boa madeira,toques de amêndoas,café e frutas negras e vermelhas,agora impressionante foi o reserva no nariz toque de chocotone,papel carbono e frutas negras passas,na boca saboroso opulento e cheio de vida pela frente,mas como em toda orquestra tem um regente de ponta,esse com certeza foi o Laderas del portillo a estrela o top da linha Ostatu,degustamos o 2007 que ja impressiona com sua estrutura e seu corte diferenciado de viura e tempranillo,um vinho para mais de 10 anos de evolução,com notas de boca de frutas vermelhas ( morango e melancia) madeira elegante e de boca com uma persistência infinita,muito bons vinhos e de muita criatividade os cortes,vinhos modernos sem perder o carater de Andaluzia.
Ostatu é o resultado da mescla que fizemos da familia Sáenz de Samaniego, com a experiência, com os multiplos fatores externos e internos, mais o fruto da influência do microclima e das características de solo que estão nossos vinhedos.
O terroir é uma peça chave no trabalho da familia. A maior parte é de solo argilo calcareo, cor ocre, que dá o nutriente fundamental para o desenvolvimento das variedades de uva que empregamos na elaboração de nossos vinhos, é a base em que se rende o culto dos principios básicos de uma elaboração, que persegue  e consegue vinhos com estilo. Nesta tarefa, e dia após dia, colocamos em pratica nossa filosofia , de entender o vinho e a vida centrada na busca da excelência, atravez do equilibrio entre o ontem e o hoje, sem estar pendente da moda.
Vinhos com conceito de “casa” “assinatura” e “propriedade” adquirem este conteúdo, jogam sempre  com estas sensações tão distintas que são o gosto e o sabor, tratando de estimular nossos sentido e, mais buscando o prazer de disfrutar do vinho.

Bodegas Ostatu conta com 34 ha. de vinhedos próprios e 15ha gestionadas, propriedades de outros familiares. As cepas mais antigas se localizam em pequenas parcelas nos municipios de Samaniego, Leza e Laguardia, plantadas em ladeiras orientadas  ao sul e protegidas pela Sierra de Cantabria, dos ventos frios do norte, gozando de um microclima otimo.
O solo, a orientação de parcelas, o clima e as viniferas são os fatores que vão determinar a qualidade dos vinhos. Nos vinhedos de Ostatu concorrem todos estes aspectos já que se apoia, sobres solos unicos e execepcionais, drenados naturalmente devido a sua composição de cálcario e argila que permite uma alimentação regular de agua e minerais.
Por último, a tudo isto a temos que acrescentar as pessoas e o amor por este trabalho e esta terra, que são fatores fundamentais para qualidade dos vinhos da OSTATU.
Assim diante de tudo e sobre tudo, estes são fatores é que dão a sabedoria, e confere nossa tipicidade aos nossos vinhos.
Neste momento elaboramos a totalidade da produção de nossos vinhedos e engarrafamos os melhores vinhos com as maiores garantias de qualidade.

segunda-feira, 21 de março de 2011

A Fermentação Malolática




O que é e qual sua importância no sabor do vinho?

por Hugo César Stéfano da Silva


laimagendelvino.comVinhos tintos encorpados com aroma e sabores de frutas, especiarias e paladar amanteigado, são certamente exigências do negociante de vinhos, objetivo de qualquer enólogo e desejo de qualquer enófilo. Porém, os vinhos, geralmente tintos e ricos em taninos, quando jovens, logo ao acabarem a fermentação alcoólica, apresentam-se bem diferentes do desejado, por proporcionar elevada sensação de calor proveniente do álcool; aromas, acidez e adstringência fortes o bastante para não serem atrativos para a degustação. Os vinhos nesse estágio, obviamente, não estão prontos para o consumo, mas em fase de elaboração, exigindo um aprimoramento sensorial para torná-los palatáveis. Nesse sentido, a fermentação malolática contribui significantemente nas qualidades sensoriais que ocorrem naturalmente devido à presença ou adição de bactérias lácticas ao vinho.

Bactérias lácticas são microrganismos muito diferentes das leveduras, são procariontes: não contêm membrana nuclear e nem algumas organelas celulares encontradas em eucariontes como as leveduras. O principal gênero de bactérias lácticas encontradas no vinho é o Leuconostoc. Há uma única espécie de Leuconostoc encontrada em vinho: a Leuconostoc oenos, uma espécie bastante diferente das demais encontradas em outras bebidas e alimentos. Assim, em 1995, taxonomistas propuseram nomear um novo gênero e espécie denominada: Oenococcus oeni. Porém, atualmente é possível encontrar na literatura as denominações Leuconostoc oenos ou Oenococcus oeni que se referem ao mesmo microrganismo.
Esses microrganismos têm a função de realizar a conversão do ácido málico em ácido láctico, liberando energia na forma de ATP e gás carbônico. Simplificada, essa reação é uma descarboxilação, pois transforma uma molécula de um ácido dicarboxílico (málico) em um ácido monocarboxílico (láctico), com liberação de uma molécula de gás carbônico para cada molécula formada de ácido láctico. Para complementar essa desacidificação, as bactérias lácticas também consomem os ácidos pirúvico, cítrico e oxoglutárico, além de alguns açúcares residuais da fermentação alcoólica, contribuindo de forma muito importante na estabilidade microbiológica do vinho, pois, caso presentes esses elementos após o vinho ser engarrafado, este pode ser atacado por bactérias deteriorantes causando alterações como turbidez, aroma acético e desprendimento de gás carbônico.
Na prática, a fermentação malolática reduz consideravelmente a acidez total de vinhos e, conseqüentemente, aumenta o pH dos mesmos. Em termos analíticos, pesquisas afirmam que há um decréscimo de 1,0 até 3,0 g/l de acidez total equivalente em ácido tartárico e, acréscimo de 0,1 até 0,3 unidades de pH, tornando-se um fator fundamental em regiões onde há uvas com alto grau de acidez. Esta desacidificação ocorre devido à fixação do hidrogênio em um carbono terminal do lactato, ou seja, ácidos dicarboxílicos têm dois grupos ácidos que podem liberar prótons enquanto o ácido láctico contém só um próton que pode ser liberado. Um de seus carbonos terminais é estável, pois um hidrogênio foi fixado nesse carbono, deixando este ligado a três íons de hidrogênio.
Quanto ao impacto sensorial, o vinho torna-se menos agressivo e com sabores especiais, apresenta formação e intensificação de aromas devido à síntese de compostos amanteigados e outras substâncias com estrutura similar. O fator fundamental para tornar o paladar do vinho mais agradável é a redução da acidez total. A diminuição da acidez em vinhos com alto índice de polifenóis totais significa menor amargor e menor adstringência, ou seja, não há uma intensa agressão dos taninos nas papilas gustativas o que é uma enorme vantagem para retardar o tempo nos lançamentos de vinhos tintos no mercado.
Há ainda, várias mudanças nos aromas e sabores que acontecem no vinho durante esta fermentação. A mais importante é a formação do diacetil, uma nota manteigosa característica, que pode ser tão forte quanto pipoca com manteiga. O diacetil é formado a partir da presença do piruvato que, por sua vez, foi sintetizado a partir do catabolismo ácido. O piruvato reage com o acetaldeído produzindo moléculas de acetolactato que são convertidas à moléculas de diacetil mais gás carbônico. O diacetil também reage com outros componentes dicarbonilados e com o enxofre de certos aminoácidos para a formação de aromas de avelã, chocolate, queijo, pipoca e noz-moscada.
As bactérias lácticas também podem produzir alguns ésteres que contribuem positivamente no aroma do vinho. O lactato de etila, por exemplo, é descrito como aroma de frutas frescas, sendo formado a partir da reação do ácido láctico com o álcool etanol aumentando o caráter frutado. Outro éster importante é o succinato de dietila, o qual influencia muito o vinho, pois tem aroma adocicado. Sua formação é a partir da reação do ácido succínico com moléculas de etanol.

Todas essas reações e efeitos positivos durante a fermentação malolática, só ocorrerão caso houver cuidados. É aconselhável, para a realização de uma completa malolática, a adição de bactérias selecionadas em dosagens aproximadamente de 1 grama por 100 litros de vinho, além do controle dos seguintes fatores:
a) Adição de dióxido de enxofre – as dosagens devem ser pequenas, pois as bactérias lácticas são sensíveis a esse produto.
b) Presença de nutrientes – as bactérias necessitam nutrientes para colaborarem nas conversões.
c) Oxigênio - A ausência estimula a fermentação malolática.
d) Temperatura – A temperatura ótima é de 20 a 37ºC, já que em temperaturas abaixo dos 15ºC o crescimento é inibido.
Para finalizar, é necessário um acompanhamento muito intenso durante a fermentação malolática. Análises de cromatografia geralmente colaboram para determinação da eficiência na conversão do ácido málico em ácido lático, da mesma forma, análises sensoriais com painéis treinados podem detectar os diferentes aromas e sabores formados durante este processo bioquímico e que irão, futuramente, repercutir de forma positiva no mercado consumidor.
Hugo César Stéfano da Silva é enólogo e
graduado em engenharia de alimentos

sábado, 19 de março de 2011

Restaurante Chakras arrepiando no festival restaurant week,acompanhe as novidades do festival deste ano!!!


Como não poderia deixar de ser,todo ano o chakras onde sou Sommelier esta à participar do sp restaurant week,então não deixem de nos prestigiar,afinal temos belos pratos lhe esperando como estes abaixo,conto com vcs leitores do enoblog!!!


MEDALHÃO DE GALINHA CAIPIRA COM COUSCOUZ DE FRUTAS CRISTALIZADAS E MOLHO DE GENGIBRE.( NO CHAKRAS RESTAURANTE).


Edição de verão 2011 do evento acontece entre os dias 21 de março e 3 de abril em cerca de 300 restaurantes de 8 cidades do Estado
Em sua 8ª edição, a São Paulo Restaurant Week aumenta sua abrangência e inclui, pela primeira vez, restaurantes de todo o Estado de São Paulo. O evento, que ocorre entre os dias 21 de março e 3 de abril, contará com cerca de 300 restaurantes das cidades de São Paulo, Cotia, Campinas, Santo André, Ribeirão Preto, São José dos Campos, Santos e Barueri, reunidos em um esforço de democratização da gastronomia paulista.
Os cardápios especiais com entrada, prato principal e sobremesa serão oferecidos a R$ 29,90 no almoço e a R$ 39,90, no jantar (bebidas, serviço e couvert não inclusos). Como na versão anterior, os menus organizam-se ao redor de um tema sustentável proposto: os pratos vegetarianos da 7ª edição agora dão lugar a preparos que privilegiam o uso de ingredientes da estação. Além de divulgar e promover o trabalho de chefs e restaurateurs, a SPRW cumpre um importante papel social, sugerindo aos clientes dos restaurantes participantes uma contribuição de R$ 1 em cada refeição destinada a instituições beneficentes de cada cidade. Em Ribeirão Preto, a entidade a ser beneficiada é o Hospital do Câncer – Fundação SOBECCan.
CREME DE TOMATE COM SORVETE DE MANJERICÃO E AZEITE EXTRA VIRGEN ( NO RESTAURANTE CHAKRAS)
Com expectativa de público na casa dos 750 mil, a edição do verão 2011 consagra a São Paulo Restaurant Week como a segunda maior do mundo em número de restaurantes participantes, atrás apenas da semana novaiorquina.
A produção e organização do evento, como nas edições anteriores, fica sob responsabilidade da Brasil Restaurant Week, dos empresários Emerson Silveira e Fernando Reis Jr., que trabalham criteriosamente desde a seleção dos restaurantes participantes até a orientação em relação aos cardápios e aos serviços oferecidos durante o festival.
Histórico – A primeira São Paulo Restaurant Week ocorreu em 2007, graças aos esforços de Silveira para promover a versão brasileira do evento, inspirado nas semanas que acontecem em Nova York desde 1992 e que se espalharam por mais de 100 cidades em todo o mundo e, agora, pelo Brasil.
A SPRW conta com patrocínio Mastercard, co-patrocínio Sodexo, apoio Nespresso e Programa Minha Escolha e realizará harmonizações com Azeite Gallo. Clientes Mastercard Black e Platinum terão a oportunidade de aproveitar exclusivamente o evento com uma semana de antecedência, entre os dias 14 e 20 de março.
MOUSSELINE DE CHOCOLATE COM CHOCOLATE TORRADO,CROSTA DE AÇÚCAR MASKAVO E LASCAS DE FRUTAS VERMELHAS( NO RESTAURANTE CHAKRAS) 
Outras 16 edições do Restaurant Week ocorrem ainda em todo o Brasil durante o decorrer do ano, em cidades como Rio de Janeiro, Brasília, Recife, Belo Horizonte e Curitiba. As informações sobre a São Paulo Restaurant Week e as demais edições brasileiras do evento, bem como o cardápio e o serviço de todos os restaurantes participantes, poderão ser encontrados no site www.restaurantweek.com.br.
Serviço:
São Paulo Restaurant Week
21 de março a 3 de abril

Profissão Barista,beber com os olhos!!!



Barista  – que vem do italiano ‘baristi’ e tem o sentido de ‘atendente de bar’ – é o especialista em transformar cafés de qualidade excelente, de safra especial, em bebidas singulares, mesclando-os com frutas ou outros drinks. Ele extrai o café expresso do equipamento no qual está reservado e, através de combinações inusitadas, procura atingir o que se chama de ‘a xícara perfeita’.

Este profissional cria novas bebidas baseadas em licores, cremes e outros drinks alcoólicos; geralmente trabalha em restaurantes e outros locais exclusivos. Como principal requisito este especialista deve ter um domínio completo de seu principal ingrediente, o café. Assim, ele deve saber distinguir entre os vários grãos e compreender integralmente o mecanismo da torragem, além de ter a capacidade de acionar a máquina,  modelando-a para o uso deste produto.
Como se não bastasse todo esse processo, é essencial que o barista saiba aliar as propriedades do café ao seu consumidor e ao contexto no qual ele está sendo preparado. Há várias condições básicas para a elaboração desta bebida. O grão precisa ser triturado instantaneamente ou pelo menos 30 minutos antes da confecção do drink.

 O creme que se revela na superfície deve igualmente demonstrar seus predicados; o ideal é que ele apresente a coloração da avelã e seja denso e regular; sua função principal é preservar o grau de calor do café. A xícara também é importante, pois ela deve ter o formato oval na parte inferior e a temperatura por volta de 40º C. O volume dela está sujeito à dose do café.
O barista não pode se resumir ao café expresso puro, é necessário saber mesclá-lo da maneira certa com outras bebidas dotadas de álcool. É importante também saber dosar o leite em estado vaporoso no equipamento. Na densidade certa ele constitui o ingrediente por excelência de bebidas que se consagraram entre os consumidores, como o capuccino, o mocaccino e o caffè latte.
O café sempre foi muito popular, consumido em qualquer bar ou confeitaria, mas foi na sua modalidade expresso – café feito em máquina de pressão e servido geralmente em xícara pequena – que ele realmente se consagrou no paladar de um consumidor mais requintado. Seu preparo exige um ingrediente de maior excelência; assim, foi este elemento que abriu novas perspectivas para esta bebida.
Diversos bares específicos e cafeterias charmosas abriram e conquistaram o gosto dos clientes, transformando o barista em um profissional cada vez mais requisitado pelo mercado. Na cidade de São Paulo há agora, inclusive, o Dia do Barista, comemorado na mesma data em que se festeja o Dia Nacional do Café, em 24 de Maio.

Fontes:
http://super.abril.com.br/superarquivo/2004/conteudo_124286.shtml
http://pt.wikipedia.org/wiki/Barista
http://dillanos.blogspot.com/2009/08/10-traits-of-highly-successful-baristas.html
http://www.holbrooksonline.co.uk/page8.htm

Nova variedade de café descoberta!

As novas linhagens são o resultado de quase meio século de pesquisa, em instituições como Universidade Federal de Viçosa (UFV) e Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais – EPAMIG, com a colaboração do Pesquisador Antônio Alves Pereira. As sementes dos materiais avançados chegaram à Universidade Federal de Uberlândia (UFU) há 13 anos, e a partir daí o trabalho de pesquisa foi intensificado por pesquisadores da Instituição que, só agora, começam, literalmente, a “colher os frutos”.

As Progênies, filhos dos cruzamentos, foram submetidas às condições de sequeiro (sem irrigação suplementar por seis meses, durante 12 anos), com “stress” hídrico e ficaram 12 anos sem irrigação. “Apenas com a chuva que Deus manda”, explica o professor Fernando Cezar Juliatti, do Instituto de Ciências Agrárias da UFU. A partir deste experimento, só sobreviveram as linhagens resistentes à ferrugem e com ótima qualidade de frutos, e tolerantes à seca. “Com esta variedade, o agricultor vai reduzir a aplicação de fungicida para controle da ferrugem e não vai precisar se preocupar tanto com a irrigação. A economia gerada é mais uma vantagem”, ressalta o professor. Estas variedades poderão ser utilizadas também no sistema de café adensado (5.000, 8.000 e até 10.000 plantas por hectare).



As linhagens reúnem qualidades de sobra: a qualidade da bebida e o sabor agradável do café Arábica e a resistência do Robusta e pode, segundo o professor Juliatti, revolucionar o mercado. “É um avanço na pesquisa da cafeicultura mundial”, comemora. 

As sementes da nova variedade serão destinadas aos Centros de Pesquisas das Cooperativas de Cafeicultores, selecionados pelos pesquisadores. “Queremos que conheçam melhor o material”, ressalta Juliatti.

A variedade ainda não foi batizada, mas segundo o professor deverá ter um nome que contemple a UFU e a EPAMIG, as duas Instituições envolvidas atualmente nesta pesquisa. Como são da base genética do grupo Catuai, o provável nome dos novos genótipos serão Catufu - Epa 1, 2 e 3, respectivamente. 

Os trabalhos de pesquisa foram desenvolvidos durante sete anos na Fazenda do Glória, nos quatro anos seguintes foram desenvolvidos na Fazenda Capim Branco, ambas da UFU e há três anos estão concentrados na Fazenda Experimental Agroteste, localizada na Região de Olhos d`água.