O cultivo de ostras no litoral Norte de Maceió é fonte de renda para diversas famílias, inclusive para a de dona Benedita Antônia dos Santos, que mora em Ipioca e é esposa e filha de pescador. Ela e outras mulheres da comunidade fazem parte de uma associação de maricultoras.
“A gente vende pra hotéis, pra os turistas que vão lá”, disse dona Benedita. Segundo ela, quem vai a Ipioca e procura uma das maricultoras da associação pode comprar uma dúzia de ostras por R$ 8.
A associação recebe o acompanhamento da engenheira de pesca Erleide Mendes, extensionista da Secretaria de Estado da Agricultura (Seagri). “Elas conseguem produzir ostras o ano todo, só precisam ter acesso a novos mercados”, disse a engenheira.
De acordo com Erleide Mendes, periodicamente uma amostra da água do estuário onde as ostras são cultivadas é analisada em laboratório para garantir a qualidade do produto. Mas, segundo a técnica, a depuradora de ostras que está em fase de conclusão no município de Coruripe vai garantir ainda mais qualidade ao produto e infraestrutura a todos os produtores do Estado.
Erleide Mendes deixa uma dica de segurança aos apreciadores de ostras: “Ao ser retirada da água, ela deve ser consumida em até 24h ou então congelada imediatamente”.
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