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sexta-feira, 31 de dezembro de 2010
Vinícola Perini fornece suco de uva para crianças da Fundação Thiago Gonzaga
A Vinícola Perini é a fornecedora oficial do suco de uva 100% natural para as crianças atendidas pelo Projeto Vida, da Fundação Thiago Gonzaga. O projeto tem o objetivo de mobilizar a sociedade por meio de ações educativas, produzindo mudanças de comportamento, cultura e humanização do trânsito. Umas das iniciativas é o espetáculo teatral “Contador de Histórias”, que ensina aproximadamente 150 crianças por dia, de 2 a 7 anos, a se comportarem com mais segurança no trânsito, como por exemplo, andar de mãos dadas com um adulto quando estiver na rua, a andar no banco de trás do carro, entre outras dicas. “Essa colaboração tem um valor inestimável para nós, pois recebemos diversas crianças e seria inviável comprar os produtos, já que a instituição não tem fins lucrativos”, reconhece Diza Gonzaga. “Além de ser saudável e nutritivo, as crianças adoram tomar suco de uva”, diz ela.
Crédito das fotos em anexo: Texto Sul / Divulgação
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terça-feira, 21 de dezembro de 2010
Ibravin anuncia vinícolas destaques de 2010
Projetos Wines of Brasil e Vinhos do Brasil fizeram balanço do ano premiando com o troféu Saca-rolhas as empresas de maior destaque no ano
O Instituto Brasileiro do Vinho (Ibravin) divulgou as vinícolas destaques 2010, escolhidas por meio de votação das empresas participantes dos projetos de promoção no mercado interno (Vinhos do Brasil) e por desempenho no mercado externo (Wines of Brasil, realizado em parceria com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos). A entrega do troféu Saca-rolhas foi feita nesta terça-feira (7) à noite, na vinícola Lovara, em Bento Gonçalves (RS).
O presidente do Conselho Deliberativo do Ibravin, Júlio Fante, comentou que o ano foi de muito trabalho para as vinícolas brasileiras. “Apesar das dificuldades, encerramos o ano alegres por ter a certeza do dever cumprido: construímos a imagem e a confiança dos produtos derivados da uva elaborados no Brasil junto aos consumidores e aos formadores de opinião”, afirmou. “Este resultado amplamente positivo, que se reflete nas vendas de vinhos, espumantes e suco de uva, é fruto do empenho de todas as empresas”, reconheceu. “O melhor do ano é chegarmos ao seu encerramento convictos de que o setor vitivinícola está mais forte e unido”.
Os gerentes dos projetos Wines of Brasil, Andreia Gentilini Milan, e do Vinhos do Brasil, Diego Bertolini, anunciaram juntos os resultados do ano. “Estamos cada vez mais caminhando lado a lado. Este foi um ano fundamental para a comunicação da imagem do vinho brasileiro, a começar pela definição do nosso posicionamento de marca para o consumidor, que culminou na integração das logomarcas usadas para os mercados externo e interno”, comentou Andreia. Bertolini, por sua vez, ressaltou o sucesso alcançado pelo Ibravin no aumento da percepção de qualidade sobre a categoria de vinhos brasileiros.
Entre os números anunciados estão a participação de 60 vinícolas em nove feiras no Brasil e no mundo, com a prospeção de quase R$ 12 milhões em negócios. Ainda foram realizados 65 eventos em três estados do Brasil e em nove países pelo mundo. Durante o ano, foram trazidos pelo Projeto Imagem Nacional e Internacional 86 jornalistas de 10 países e cinco estados brasileiros.
Wines of Brasil
Miolo, Salton, Pizzato e Lidio Carraro foram os grandes destaques do ano, por desempenho, do Wines of Brasil. A Miolo ganhou em duas categorias: venda para o maior número de países (18) e o maior valor exportado entre as 37 vinícolas participantes do projeto de exportação do Ibravin e da Apex-Brasil.
O maior crescimento nas vendas ao exterior foi obtido pela Pizzato, com acréscimo de 2.751% nos seus resultados de 2010, na comparação com 2009. A Lidio Carraro foi a vinícola que mais participou das ações realizadas pelo Wines of Brasil em 2010, estando presente em 17 eventos no exterior. O maior valor em contrapartida ao projeto foi da Salton.
Vinhos do Brasil
Pelo projeto Vinhos do Brasil, as empresas destaques do ano foram Dal Pizzol (pela recepção aos jornalistas do Projeto Imagem do 5º Concurso Internacional de Vinhos do Brasil), Salton (também pela recepção aos jornalistas desta vez do Projeto Imagem da 18ª Avaliação Nacional de Vinhos), Pizzato (pela recepção aos profisisonais do Projeto Imagem do Senac), Miolo (empresa destaque no mercado interno 2010).
Os votos foram dados por jornalistas e sommeliers presentes nos Projetos Imagens realizado pelo Ibravin durante o ano. Patrícia Carraro, da Lidio Carraro, foi eleita pelos representantes das vinícolas como a profissional destaque do ano no mercado interno.
Veja os vencedores:
Wines of Brasil
1) Maior valor exportado: Miolo
2) Maior crescimento em exportação: Pizzato
3) Maior número de países: Miolo
4) Maior Participação em ações do projeto: Lidio Carraro
5) Maior valor em contrapartida ao projeto: Salton
Vinhos do Brasil
1) Desatque do Projeto Imagem do 5º Concurso Internacional de Vinhos do Brasil: Dal Piazzol
2) Destaque do Projeto Imagem da 18ª Avaliação Nacional de Vinhos: Salton
3) Destaque Projeto Imagem do Senac: Pizzato
4) Empresa destaque no mercado interno 2010: Miolo
5) Profissional destaque de 2010: Patrícia Carraro
Crédito das fotos em anexo: Gabriela Kleinowski
Legenda: Representantes das vinícolas destaque 2010 exibindo o troféu Saca-rolhas
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O Instituto Brasileiro do Vinho (Ibravin) divulgou as vinícolas destaques 2010, escolhidas por meio de votação das empresas participantes dos projetos de promoção no mercado interno (Vinhos do Brasil) e por desempenho no mercado externo (Wines of Brasil, realizado em parceria com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos). A entrega do troféu Saca-rolhas foi feita nesta terça-feira (7) à noite, na vinícola Lovara, em Bento Gonçalves (RS).
O presidente do Conselho Deliberativo do Ibravin, Júlio Fante, comentou que o ano foi de muito trabalho para as vinícolas brasileiras. “Apesar das dificuldades, encerramos o ano alegres por ter a certeza do dever cumprido: construímos a imagem e a confiança dos produtos derivados da uva elaborados no Brasil junto aos consumidores e aos formadores de opinião”, afirmou. “Este resultado amplamente positivo, que se reflete nas vendas de vinhos, espumantes e suco de uva, é fruto do empenho de todas as empresas”, reconheceu. “O melhor do ano é chegarmos ao seu encerramento convictos de que o setor vitivinícola está mais forte e unido”.
Os gerentes dos projetos Wines of Brasil, Andreia Gentilini Milan, e do Vinhos do Brasil, Diego Bertolini, anunciaram juntos os resultados do ano. “Estamos cada vez mais caminhando lado a lado. Este foi um ano fundamental para a comunicação da imagem do vinho brasileiro, a começar pela definição do nosso posicionamento de marca para o consumidor, que culminou na integração das logomarcas usadas para os mercados externo e interno”, comentou Andreia. Bertolini, por sua vez, ressaltou o sucesso alcançado pelo Ibravin no aumento da percepção de qualidade sobre a categoria de vinhos brasileiros.
Entre os números anunciados estão a participação de 60 vinícolas em nove feiras no Brasil e no mundo, com a prospeção de quase R$ 12 milhões em negócios. Ainda foram realizados 65 eventos em três estados do Brasil e em nove países pelo mundo. Durante o ano, foram trazidos pelo Projeto Imagem Nacional e Internacional 86 jornalistas de 10 países e cinco estados brasileiros.
Wines of Brasil
Miolo, Salton, Pizzato e Lidio Carraro foram os grandes destaques do ano, por desempenho, do Wines of Brasil. A Miolo ganhou em duas categorias: venda para o maior número de países (18) e o maior valor exportado entre as 37 vinícolas participantes do projeto de exportação do Ibravin e da Apex-Brasil.
O maior crescimento nas vendas ao exterior foi obtido pela Pizzato, com acréscimo de 2.751% nos seus resultados de 2010, na comparação com 2009. A Lidio Carraro foi a vinícola que mais participou das ações realizadas pelo Wines of Brasil em 2010, estando presente em 17 eventos no exterior. O maior valor em contrapartida ao projeto foi da Salton.
Vinhos do Brasil
Pelo projeto Vinhos do Brasil, as empresas destaques do ano foram Dal Pizzol (pela recepção aos jornalistas do Projeto Imagem do 5º Concurso Internacional de Vinhos do Brasil), Salton (também pela recepção aos jornalistas desta vez do Projeto Imagem da 18ª Avaliação Nacional de Vinhos), Pizzato (pela recepção aos profisisonais do Projeto Imagem do Senac), Miolo (empresa destaque no mercado interno 2010).
Os votos foram dados por jornalistas e sommeliers presentes nos Projetos Imagens realizado pelo Ibravin durante o ano. Patrícia Carraro, da Lidio Carraro, foi eleita pelos representantes das vinícolas como a profissional destaque do ano no mercado interno.
Veja os vencedores:
Wines of Brasil
1) Maior valor exportado: Miolo
2) Maior crescimento em exportação: Pizzato
3) Maior número de países: Miolo
4) Maior Participação em ações do projeto: Lidio Carraro
5) Maior valor em contrapartida ao projeto: Salton
Vinhos do Brasil
1) Desatque do Projeto Imagem do 5º Concurso Internacional de Vinhos do Brasil: Dal Piazzol
2) Destaque do Projeto Imagem da 18ª Avaliação Nacional de Vinhos: Salton
3) Destaque Projeto Imagem do Senac: Pizzato
4) Empresa destaque no mercado interno 2010: Miolo
5) Profissional destaque de 2010: Patrícia Carraro
Crédito das fotos em anexo: Gabriela Kleinowski
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segunda-feira, 20 de dezembro de 2010
Mario Geisse o Enólogo !!!
Mario Geisse “O enólogo que transformou o espumante brasileiro em atração global" Seu projeto de trabalho vem sendo baseado na escolha criteriosa do melhor terroir específico para cada uva, em diferentes partes do mundo. É assim, com seus consagrados espumantes elaborados no sul do Brasil, bem como com seus premiados Carmeneres e Cabernets do Chile. Um sonhador, inquieto e perfeccionista, que ama o que faz, e que hoje é reconhecido por toda a dedicação ao mundo do vinho e seu grande aporte ao Brasil. Ao lado, a matéria na integra. |
Visite o site: www.vinicolageisse.com.br
Mais informações à imprensa:
sábado, 18 de dezembro de 2010
Críticos ingleses destacam que espumante brasileiro precisa de um nome
Após visitarem vinícolas na Serra Gaúcha, Jonathan Ray e Charles Metcalfe chegaram a uma conclusão – os espumantes são um símbolo do Brasil e devem se tornar uma categoria única.
Charles Metcalfe e Marcelo Copello na sede do Ibravin degustando 30 espumantes |
Dois conhecidos jornalistas e escritores ingleses especialistas em vinhos – Jonathan Ray e Charles Metcalfe – são unânimes em apontar a necessidade de se encontrar um nome para o espumante brasileiro. A conclusão de ambos os críticos veio depois de eles visitaram, separadamente, algumas vinícolas da Serra Gaúcha, onde puderam experimentar a diversidade e a qualidade do espumante elaborado no Brasil. Eles foram trazidos à principal região produtora de vinhos e derivados do País pelo projeto Wines of Brasil(Wof), realizado pelo Ibravin (Instituto Brasileiro do Vinho) e pela Apex-Brasil (Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos).
“Os espumantes são o futuro do Brasil. Ele poderão ser para o Brasil o que a Carménère é para o Chile, a Malbec para Argentina e a Tannat para o Uruguai”, disse Jonathan Ray, reconhecido escritor de vinhos e jornalista colaborador de diversas publicações no Reino Unido. “Acredito que os espumantes poderiam ser uma categoria especial – algo como Brut de Brazil – do mesmo modo que a África do Sul, por exemplo tem o cap classique”, observou, acrescentando que os consumidores brasileiros e os visitantes estrangeiros, especialmente atraídos pela Copa do Mundo de Futebol e pelas Olimpíadas, poderiam se acostumar a reconhecer esta nova categoria de bebidas genuinamente brasileira. “Ele poderiam pedir, posso ter uma taça de Brut de Brazil, por favor?”, exemplificou.
Jonhatan Ray e Flávio Piazzato |
Após degustar 30 espumantes brasileiros, ao lado do jornalista brasileiro Marcelo Copello, na sede do Ibravin, em Bento Gonçalves, Charles Metcalfe foi enfático: “vocês precisam encontrar um nome para o espumante brasileiro, a exemplo da Cava”. Copello concordou, dizendo que as borbulhas verde-amarelas são um diferencial do Brasil no mundo do vinho, pela variedade de estilos e aromas.
“Vocês têm a vantagem que o Brasil tem uma imagem muito positiva no mundo inteiro. A maior parte das pessoas enxerga o Brasil como um país amável e divertido”, disse Metcalfe, jornalista independente que escreve para Decanter (Reino Unido), Meininger Wine Business International (Alemanha), World of Fine Wine (Reino Unido) e Wine, a essência do Vinho (Portugal), entre outras publicações.
Dos 30 espumantes degustados por Metcalfe e Copello, 13 receberam nota acima de 88. “Foi um resultado excelente”, comenta a gerente de Promoção Comercial do Wines of Brasil, Andreia Gentilini Milan.
As fotos são da Bárbara Ruppel / Wines of Brasil.
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Justiça nega liminar que pedia cancelamento do Selo Fiscal nos vinhos
Obrigatoriedade para implantação do selo nos produtos nacionais e importados, nas vinícolas, engarrafadoras e importadoras, começa dia 1º de janeiro de 2011.
A 8ª Vara da Justiça Federal do Distrito Federal negou um pedido de liminar impetrado pela Abrade (Associação Brasileira de Bebidas) contra a aplicação do Selo de Controle Fiscal, determinado pelo secretário da Receita Federal, por meio da Instrução Normativa RFB nº 1.026, publicada dia 16 de abril deste ano no Diário Oficial da União. O juiz Márcio de França Moreira indeferiu o mandado de segurança coletivo da Abrade que solicitava o direito dos seus associados (um em Pernambuco e todos os demais no Rio Grande do Sul) de proceder a produção e a importação de vinhos sem a necessidade de implantar a “selagem especial”.
O processo foi julgado extinto, sem resolução do mérito, portanto, sem possibilidade de recurso. “A competência para expedir atos administrativos de caráter normativo sobre matéria tributária federal é exclusiva do secretário da Receita Federal, ao passo que aplicar concretamente as normas gerais é privativa dos delegados e inspetores da Receita Federal do Brasil”, justificou o magistrado.
Dessa forma, a implantação do Selo de Controle Fiscal para os produtores nacionais e importadores começa no dia 1º de janeiro de 2011. A medida determinada pela Receita Federal atende a um pedido das principais entidades representativas do setor vitivinícola brasileiro. Os selos a serem utilizados nos vinhos importados serão da cor vermelha combinada com marrom. Os selos dos vinhos brasileiros serão verdes com marrom.
Esta semana, várias vinícolas já começaram a selar seus vinhos e espumantes que chegarão ao mercado em janeiro. A Cooperativa Vinícola Garibaldi já prepara um lote novo de espumantes todo selado. “Inicialmente, estamos colocando o selo manualmente. Mas nos próximos dias vamos colocá-lo junto com a rotulagem automática”, afirma o presidente Oscar Ló. “O selo não atrapalha em nada o visual dos produtos, será sim uma forma de combater o comércio irregular de vinhos e derivados”, destaca.
Conforme a Receita Federal, os vinhos só poderão sair das vinícolas, engarrafadoras e importadoras com o Selo de Controle a partir de 1º de janeiro de 2011. Os atacadistas e varejistas deverão comercializar vinhos com o selo depois de 1º de janeiro de 2012. O objetivo do selo é aumentar o controle no comércio de vinhos brasileiros e importados, beneficiando quem trabalha dentro das obrigações legais e de mercado.
Confira os prazos de implantação do Selo de Controle Fiscal nos vinhos
1) As empresas que produzem, engarrafam e importam vinho tiveram até o dia 29 de outubro para pedir o Registro Especial, informando à Receita Federal a previsão de consumo de Selos de Controle para 2011.
2) A partir do dia 1º de janeiro de 2011, os vinhos só poderão sair das vinícolas e engarrafadoras com o Selo de Controle. O mesmo vale para os vinhos importados. A medida não vale para as safras mais antigas mantidas nos restaurantes.
3) A partir do dia 1º de janeiro de 2012, os atacadistas e varejistas só poderão comercializar os vinhos com selo de controle. Se a fiscalização da Receita encontrar nos estabelecimentos comerciais os vinhos sem o selo, apreenderá a mercadoria.
Crédito das fotos em anexo: Orestes de Andrade Jr. / Ibravin
A 8ª Vara da Justiça Federal do Distrito Federal negou um pedido de liminar impetrado pela Abrade (Associação Brasileira de Bebidas) contra a aplicação do Selo de Controle Fiscal, determinado pelo secretário da Receita Federal, por meio da Instrução Normativa RFB nº 1.026, publicada dia 16 de abril deste ano no Diário Oficial da União. O juiz Márcio de França Moreira indeferiu o mandado de segurança coletivo da Abrade que solicitava o direito dos seus associados (um em Pernambuco e todos os demais no Rio Grande do Sul) de proceder a produção e a importação de vinhos sem a necessidade de implantar a “selagem especial”.
O processo foi julgado extinto, sem resolução do mérito, portanto, sem possibilidade de recurso. “A competência para expedir atos administrativos de caráter normativo sobre matéria tributária federal é exclusiva do secretário da Receita Federal, ao passo que aplicar concretamente as normas gerais é privativa dos delegados e inspetores da Receita Federal do Brasil”, justificou o magistrado.
Dessa forma, a implantação do Selo de Controle Fiscal para os produtores nacionais e importadores começa no dia 1º de janeiro de 2011. A medida determinada pela Receita Federal atende a um pedido das principais entidades representativas do setor vitivinícola brasileiro. Os selos a serem utilizados nos vinhos importados serão da cor vermelha combinada com marrom. Os selos dos vinhos brasileiros serão verdes com marrom.
Esta semana, várias vinícolas já começaram a selar seus vinhos e espumantes que chegarão ao mercado em janeiro. A Cooperativa Vinícola Garibaldi já prepara um lote novo de espumantes todo selado. “Inicialmente, estamos colocando o selo manualmente. Mas nos próximos dias vamos colocá-lo junto com a rotulagem automática”, afirma o presidente Oscar Ló. “O selo não atrapalha em nada o visual dos produtos, será sim uma forma de combater o comércio irregular de vinhos e derivados”, destaca.
Conforme a Receita Federal, os vinhos só poderão sair das vinícolas, engarrafadoras e importadoras com o Selo de Controle a partir de 1º de janeiro de 2011. Os atacadistas e varejistas deverão comercializar vinhos com o selo depois de 1º de janeiro de 2012. O objetivo do selo é aumentar o controle no comércio de vinhos brasileiros e importados, beneficiando quem trabalha dentro das obrigações legais e de mercado.
Confira os prazos de implantação do Selo de Controle Fiscal nos vinhos
1) As empresas que produzem, engarrafam e importam vinho tiveram até o dia 29 de outubro para pedir o Registro Especial, informando à Receita Federal a previsão de consumo de Selos de Controle para 2011.
2) A partir do dia 1º de janeiro de 2011, os vinhos só poderão sair das vinícolas e engarrafadoras com o Selo de Controle. O mesmo vale para os vinhos importados. A medida não vale para as safras mais antigas mantidas nos restaurantes.
3) A partir do dia 1º de janeiro de 2012, os atacadistas e varejistas só poderão comercializar os vinhos com selo de controle. Se a fiscalização da Receita encontrar nos estabelecimentos comerciais os vinhos sem o selo, apreenderá a mercadoria.
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Vinho ajuda no combate a diabetes, hipertensão e excesso de colesterol
Nas visitas aos vinhedos, descobrimos pequenos truques para proteger as plantas e os cachos de uva. Saquinhos plásticos evitam que as folhas se queimem na aplicação de fertilizantes e herbicidas. A companhia das oliveiras faz muito bem às parreiras. É que as plantas que dão azeitona crescem muito, e os vinhedos entram na competição e crescem também.
Como há rosas perto das parreiras, e não é só pela beleza das flores. É uma forma de saber se há pragas por perto. As rosas são mais sensíveis e são atacadas, primeiro. Assim, fica fácil o agricultor identificar a doença e evitar que ela se espalhe.
Esses tipos de associação são muito comuns na agricultura e também na ciência. Muitas vezes, é assim que se encontra a luz no fim do túnel.
Por exemplo, o vinho contribui para a longevidade na Serra Gaúcha? O povo da região acredita que sim, e fica fácil entender vendo a disposição da produtora de vinhos Maria Carrer, de 79 anos. Ela fica o dia inteiro na lida. Os filhos e netos se preocupam. “Ultimamente, eles não querem mais que eu trabalhe. Mas eu não consigo, eu gosto da roça”, diz. E a explicação que ela nos dá é muito simples: “eu me sinto feliz”.
O vinho está todos os dias na mesa da produtora de vinhos Maria Carrer, do enólogo Idalêncio Angheben, do enólogo Angel Antonio Mendoza e do engenheiro Ivan Carlos Regina. Não é à toa que os cientistas estão de olho no que guarda cada taça.
O pesquisador Guido Lenz, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), procurou respostas a respeito do câncer. Nos testes de laboratório, o resveratrol foi capaz de matar as células de câncer no cérebro e, ao contrário do que acontece na quimioterapia, ainda protegeu as células saudáveis. “Foi uma surpresa muito grande um composto que é tão bom com células boas ser tão mau com as células ruins”, aponta.
Em outro laboratório, agora da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, o professor Roberto Soares de Moura retirou o álcool do vinho. O líquido, transformado em pó, foi dado a ratinhos com pressão alta. Os animais tiveram a pressão normalizada. O resultado foi além do esperado. “Essas substâncias químicas extraídas do vinho ou da casca da uva têm efeito antihipertensivo, antidiabético e redução de colesterol, que seria benéfico no tratamento da chamada síndrome metabólica. É tudo em um pacote só”, afirma.
quinta-feira, 2 de dezembro de 2010
Coppola diz que financia filmes com produção de vinho
AE - Agência Estado
Aos 71 anos, Francis Ford Coppola considera-se, enfim, um homem livre. O diretor da saga do Chefão e de filmes como "A Conversação" e "Apocalypse Now" usa o dinheiro que ganha na produção de vinhos para financiar a atividade cinematográfica. Não depende mais de produtores nem estúdios. Enfim, livre - foi o que Coppola veio dizer à imprensa do País, reunida ontem no Centro de Convenções da Fundação Armando Alvares Penteado (Faap). O assunto predominante foi a estreia, dia 10, de "Tetro".
O novo Coppola trata de um tema recorrente na obra do diretor - a relação pai/filho. Ela está no centro de alguns de seus clássicos, inclusive nos filmes que compõem a trilogia do Chefão. Há uma revelação que é melhor não antecipar para não tirar a graça de "Tetro". O filme trata da admiração de um jovem pelo irmão mais velho, a quem reencontra após muito tempo. O próprio Coppola escreveu o roteiro.
"Essa parte é autobiográfica", esclarece o autor. "Quando garoto, venerava meu irmão, que era cinco anos mais velho. Ele me parecia o mais inteligente, o mais brilhante. Queria ser como ele. Achava que seria um sucesso. O acaso da vida quis que ficasse mais famoso que ele, o que foi sempre um motivo de espanto para mim."
No filme, os irmãos têm um pai que é músico - outro elemento autobiográfico. O pai de Coppola, Carmine, era compositor. A autobiografia termina aí. "É um filme muito pessoal, como eu acredito que deva ser." Por conta disso, ele revela uma admiração sem limites pela filha diretora, Sofia. "Quando jovem, ela foi modelo. Estava na capa de revistas, queria ser pintora. Um dia, Sofia me perguntou se não estava sendo diletante, se não deveria tomar um rumo na vida, focar num objetivo. Disse-lhe que o benefício da juventude é não ter de focar em nada, que aproveitasse aquela fase."
Coppola termina atualmente um filme de terror que terá duas cenas em 3D. O formato não lhe interessa particularmente. Ele prefere falar do preto e branco e da cor, que utiliza em "Tetro". "O preto e branco, ao contrário do que muita gente pensa, não é ausência de cor. Exige sensibilidade para transmitir as diferenças de cores por meio de gradações de luminosidade e claro/escuro." Ele fez filmes de grande sucesso e sabe que o cinema tem um lado industrial muito forte. Milhões de pessoas dependem economicamente da atividade. Filmes devem dar dinheiro. Isso não é incompatível com a pesquisa. O cinema que lhe interessa é aberto à invenção, como "Tetro". E o que mais lhe atrai num filme? "O roteiro e a interpretação." A alma do cinema, se o cinema tem alma, passa por aí. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
quarta-feira, 1 de dezembro de 2010
Wine Tag lança carta de vinhos integrada a redes sociais no iPad,sou um wine tager e vc ?
post via mundo do marketing
"A Wine Tag lançou uma carta de vinhos no iPad integrada a redes sociais que pretende mudar a relação entre apreciadores, sommeliers, produtores e comerciantes. A rede funciona de maneira semelhante as já existentes e tem o objetivo de levar maior conhecimento sobre o universo dos vinhos. O usuário cria um perfil e interage com outras pessoas interessadas nas avaliações dos produtos.
Outra inovação fica por conta das etiquetas QR Code, que permitem que as informações compartilhadas na rede sobre aquele vinho estejam disponíveis em qualquer lugar. É possível acessá-las através das câmeras dos smartphones ou monitores de lojas. Além desta, há também os monitores Tag Screen que levam diretamente para o ponto de venda a leitura das garrafas e as avaliações feitas pelos usuários na rede.
O primeiro modelo da carta de vinhos pode ser encontrado na Grand Cru em Ipanema. A rede lançou também um software para iphones, oferece compra coletiva de vinhos, promove enquetes e votações para saber os interesses dos usuários."
Outra inovação fica por conta das etiquetas QR Code, que permitem que as informações compartilhadas na rede sobre aquele vinho estejam disponíveis em qualquer lugar. É possível acessá-las através das câmeras dos smartphones ou monitores de lojas. Além desta, há também os monitores Tag Screen que levam diretamente para o ponto de venda a leitura das garrafas e as avaliações feitas pelos usuários na rede.
O primeiro modelo da carta de vinhos pode ser encontrado na Grand Cru em Ipanema. A rede lançou também um software para iphones, oferece compra coletiva de vinhos, promove enquetes e votações para saber os interesses dos usuários."
www.winetag.com.br
eu sou um wine tager e você ? acesse e se expresse!
Jean Pierre Amoreau do Chateau Le Puy vira Mangá e Sucesso na Ásia.
O mangá japonês Kami No Shizuki ou 'As Gotas de Deus' é uma febre na Ásia. Os protagonistas da história rodam o mundo procurando os melhores vinhos e todos os rótulos apresentados nas revistas são reais.
A série transformou um pequeno produtor francês, Jean Pierre Amoreau, em uma espécie de celebridade relutante.
Há décadas ele fabrica o Château Le Puy, um vinho considerado honesto por especialistas.
Mas, desde março, quando Amoreau apareceu no mangá, as encomendas vindas do outro lado do mundo explodiram.
O francês diz que ficou assustado com o súbito interesse asiático e que sua prioridade é fornecer vinho para seus clientes regulares.
Para mais notícias, visite o site da BBC Brasil
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